O SHOW DOS "REIS" DA LOGĂSTICA CII...
LOGISTICA NATALINA (THE GREAT SCOTTISH SANTA RUN)
English:
http://www.edinburghschristmas.com/content/thegreatscottishsantarun!/2487/
http://www.edinburghspotlight.com/2009/12/article-the-great-scottish-santa-run/
Corredores fantasiados participam de prova natalina tradicional (Great Scottish Santa Run) em Edinburgo. O percurso de 1,5 Km é feito por papais noéis de todo o mundo.
O lucro obtido com a prova serå doado para uma instituição de caridade.
Fonte: Folha de S.Paulo - 14/12/09.
Veja mais fotos:
http://www.edinburghspotlight.com/2009/12/article-the-great-scottish-santa-run/
BERARDINELLI NA ABL
A professora Cleonice Berardinelli, de 93 anos, foi eleita para a Academia Brasileira de Letras. A nova imortal vai ocupar a cadeira nĂșmero 8, em substituição ao escritor Antonio Olinto, morto em setembro. Dona Cleo, como Ă© chamada, Ă© considerada a maior especialista em literatura portuguesa do Brasil, uma estudiosa profunda de CamĂ”es, Eça de Queiroz, Fernando Pessoa e JosĂ© Saramago.
Lupa - Fonte: O Tempo - 18/12/09.
Cleonice Berardinelli - http://pt.wikipedia.org/wiki/Cleonice_Berardinelli
ABL - http://www.academia.org.br/
AS AVENTURAS DE DOKI
Roteiros educativos. Doki mostra que viajar pode se transformar em aprendizado. Pronto para viajar? O cachorrinho-detetive Doki e sua amiga Mundi, uma vaga-lume, sempre estĂŁo. Em âAs Aventuras de Dokiâ, a dupla de exploradores visita desde a Floresta AmazĂŽnica e o fundo do mar atĂ© o espaço, a bordo de um foguete. Durante suas jornadas, Doki e Mundi encontram vĂĄrios amigos e descobrem a importĂąncia do trabalho em equipe, o cuidado com o meio ambiente e, Ă© claro, o valor da amizade.
Dia 23 de dezembro. 18h, Discovery Kids.
Fonte: Monet â NĂșmero 81.
Detalhes: http://www.discoverykidsbrasil.com/
O QUE FAZ UM PSICOPEDAGOGO
Alguns casos em que o psicopedagogo pode ajudar o estudante:
ATENDIMENTO CLĂNICO
>>baixo rendimento escolar;
>>falta de organização e de independĂȘncia para estudar;
>>aluno nĂŁo entende o que o professor diz ou o que Ă© pedido nas provas;
>>criança fica extremamente desconfortåvel ao assistir às aulas e não consegue prestar atenção;
>>bom aluno com problemas de relacionamento com colegas ou que agride os outros verbalmente;
EM ESCOLAS OU UNIVERSIDADES
Redes pĂșblicas de ensino e instituiçÔes particulares tambĂ©m podem contratar psicopedagogos para que eles ajudem na formação dos professores ou atendam aos alunos.
Fique atento
>>o psicopedagogo nĂŁo deve receitar medicamentos; isso pode ser feito por neurologista ou psiquiatra;
>>antes de encaminhar o aluno para um profissional, a escola deve esgotar as tentativas de ajudar o estudante, com aulas de reforço, por exemplo; o psicopedagogo é um custo extra para os pais;
>>quando hĂĄ dĂșvidas pontuais na matĂ©ria, e nĂŁo problema de aprendizado, o professor particular pode ajudar;
>>nem sempre a bagunça é sinÎnimo de hiperatividade;
>>nem toda dificuldade de aprendizado Ă© sintoma de distĂșrbio, como dislexia;
>>o psicopedagogo deve atuar em parceria com a escola e com a famĂlia.
Fonte: Folha de S.Paulo â 14/12/09.
Mais detalhes: http://guiadoestudante.abril.uol.com.br/profissoes/profissoes_280027.shtml
O DESAFIO DA EXPATRIAĂĂO
No Brasil, hoje, trabalhar no exterior Ă© uma perspectiva atraente para muita gente. Comparando com os Estados Unidos e com paĂses da Europa, que exportam profissionais hĂĄ mais de um sĂ©culo, aqui essa Ă© uma possibilidade muito recente.
NĂŁo me refiro a pessoas que emigram para tentar uma vida melhor fora do paĂs. Trato aqui de quem, integrado a uma empresa que opera internacionalmente, tem a oportunidade de se transferir para o exterior.
Esse movimento Ă© um dos frutos do processo de globalização, que incrementou a expatriação de trabalhadores dos mais diversos nĂveis.
Grandes obras de engenharia sĂŁo espaços privilegiados para observĂĄ-lo. Conheço algumas em que convivem pessoas de dezenas de nacionalidades, falando mais de 20 lĂnguas diferentes. Ă uma experiĂȘncia singular e enriquecedora para quem a vive.
Mas Ă© desafiadora tambĂ©m. E o principal desafio do indivĂduo deve ser sair sem ter o projeto de voltar. Trabalhar no exterior pode significar um grande salto de desenvolvimento para si e para toda a sua famĂlia. Por isso, nĂŁo deve ir com a mala, mas ir de mudança.
Entretanto, a decisĂŁo pela permanĂȘncia onde quer que se vĂĄ depende da sensação de segurança que a empresa que expatria consegue transmitir e da percepção das oportunidades que a mudança proporciona.
Entre as oportunidades estĂĄ a do crescimento profissional acelerado pelo enfrentamento de ambientes mais complexos, nos aspectos culturais e no campo dos negĂłcios. Paradoxalmente, essa circunstĂąncia pode apressar o retorno dos que se capacitaram, para que compartilhem no paĂs de origem as novas competĂȘncias adquiridas lĂĄ fora.
A mobilidade e o domĂnio de lĂnguas estrangeiras sĂŁo, cada vez mais, prĂ©-requisitos indispensĂĄveis em empresas de vĂĄrios setores econĂŽmicos, e essa condição deve se estender a toda a famĂlia do expatriado. Nesse sentido, Ă© fundamental que o momento da decisĂŁo de mudar seja marcado pela predisposição dos familiares de se adaptarem Ă nova realidade, visando minimizar os efeitos dos inevitĂĄveis ajustes e gasto desnecessĂĄrio de energia -porque, se haverĂĄ perdas, os ganhos podem ser compensadores tambĂ©m para os acompanhantes.
Esposa, marido e/ou filhos tĂȘm a chance de estudar e de conviver em ambientes de rica diversidade cultural, aprendem a falar outros idiomas, a valorizar o novo e a conviver com hĂĄbitos que desconheciam e adquirem capacidade de se integrar e modo de pensar que ultrapassa fronteiras -qualidades hoje altamente valorizadas em todos os campos da atividade humana.
EmĂlio Odebrecht - Fonte: Folha de S.Paulo - 13/12/09.
A INVENĂĂO DO CARRO PUXADO A CAVALO
Imagine um carro puxado a cavalo, como se fosse uma charrete. Se vocĂȘ visse essa cena na rua, logo pensaria que se trata de uma brincadeira, ainda mais se o inventor se apresentasse como um inovador. Mas Ă© o que vem sendo feito com o dinheiro pĂșblico, quando se investiga como sĂŁo usados os computadores, revelando mais um daqueles tĂpicos desperdĂcios nacionais -graves nas escolas privadas, mais trĂĄgicos nas redes pĂșblicas.
Todas as escolas pĂșblicas (para ser preciso, 98%) das principais capitais brasileiras tĂȘm computadores, quase todos conectados Ă internet. A imensa maioria dos professores (74%) usa o computador para apenas digitar e editar um texto. NĂŁo faria muita diferença se ainda tivessem apenas uma mĂĄquina de escrever, desaparecida hĂĄ muito tempo das lojas, hoje disponĂvel apenas nos antiquĂĄrios.
Realizada pela Fundação Victor Civita, em parceria com Ibope e USP, essa pesquisa, divulgada na semana passada, Ă© especialmente grave em comparação com os dados divulgados, na Ășltima sexta-feira, sobre os hĂĄbitos dos brasileiros diante da internet. Cada vez mais rapidamente, a escola vai ficando atrasada, correndo o risco de ser vista como uma peça de museu -assim como uma mĂĄquina de escrever.
JĂĄ escrevi aqui que o Brasil nĂŁo estĂĄ atento ao imenso potencial das lan houses, onde, de fato, o pobre tem acesso Ă internet. Um pequeno investimento poderia transformar esses locais em centros culturais e tecnolĂłgicos, com um custo muitĂssimo menor do que colocar banda larga em cada casa.
O IBGE divulgou, na sexta-feira, que o brasileiro entra na internet dos seguintes locais: em casa (57%); nas lan houses (35%); e, em terceiro lugar, no trabalho (31%). Se formos contar apenas os jovens, a lan house estĂĄ, em disparada, no primeiro lugar; e ainda mais em disparada se consideramos os jovens mais pobres.
DaĂ se pode estimar o que sente um jovem que, sabendo lidar com a internet, mergulhado nos sedutores jogos e fazendo contatos virtuais, chega Ă escola e se depara com um professor que usa (quando usa) o computador como uma mĂĄquina de escrever e mal consegue descobrir conteĂșdos na rede -e, portanto, nĂŁo sabe como aplicĂĄ-los em sala de aula.
Por causa das redes de contatos, o jovem desenvolve não só a habilidade de comunicação virtual, mas a noção de construção de conhecimentos em colaboração -83% das pessoas, em 2008, usaram a internet para entrar em contato com outras pessoas. Em 2005, de novo segundo o IBGE, o principal motivo era aprender. Não havia ainda a pråtica do Orkut e MSN, até porque quase não havia banda larga.
Para quem acredita que os melhores lugares para aprender nĂŁo sĂŁo necessariamente apenas os que tĂȘm as melhores escolas, mas tambĂ©m aqueles onde se tem a chance de entrar em comunidades de aprendizagem, transformar espaços como lan houses significa tambĂ©m escolarizar a sociedade.
DaĂ se entende o extraordinĂĄrio sucesso de uma experiĂȘncia, nascida nos Estados Unidos, que se espalha pelo mundo e, agora, pelo Brasil: TED (Tecnologia, Entretenimento, Design). SĂŁo encontros informais, nada a ver com a pompa acadĂȘmica, em que gente inovadora, cada qual com direito a falar por apenas 15 minutos, Ă© chamada para compartilhar suas ideias, com transmissĂŁo em tempo real.
O fundamento bĂĄsico Ă© o de que, na era da informação, Ă© assim que se constrĂłi conhecimento -Ă© como se houvesse, em todos os lugares, uma sala de aula. Um projeto inovador no interior da Ăndia consegue, assim, chegar a todos os cantos. Um encontro desse projeto ocorreu, na quinta-feira passada, num pequeno teatro em SĂŁo Paulo e buscava discutir capital humano e redes sociais estava lotado e silencioso.
Desprezar as possibilidades desses espaços, a começar de uma lan house, é tentar inventar um carro movido a cavalo e se sentir inovador. Não é à toa que, segundo dados oficiais, o computador em sala de aula não estå relacionado à melhoria do desempenho dos alunos.
PS - A pesquisa da Fundação Victor Civita revela, entretanto, que nas escolas pĂșblicas em que o professor sabe usar as redes de comunicação, produzindo aulas mais interessantes, os resultados aparecem.
Gilberto Dimenstein (http://www.dimenstein.com.br/) - Fonte: Folha de S.Paulo - 13/12/09.
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