O SHOW DOS "REIS" DA LOGĂSTICA CONTINUA XIV...
LOGĂSTICA VOADORA
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Reino Unido - Homem pula com "veĂculo voador" durante competição organizada pela Red Bull, em Londres. VĂĄrios participantes saltaram de uma rampa em um lago no Hyde Park com veĂculos personalizados. Eles sĂŁo julgados por critĂ©rios como distĂąncia de vĂŽo, criatividade e performance pessoal.
Fonte: Terra - 07/06/08.
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PALAVRA DA SEMANA: SARCASMO
Aquele tipo de humor mal resolvido, mais impertinente e incÎmodo qie divertido e compartilhado, tem sua origem na palavra grega sarx, "carne". O verbo sarkazein significava "retalhar a carne" e foi dele que derivou a palavra sarkasmos. Enquanto o bom humor pode ajudar a cicatrizar uma desavença, o sarcasmo faz o contrårio: machuca ainda mais.
Max Gehringer - Fonte: Ăpoca - NĂșmero 526.
DICAS PARA MONTAR CURRĂCULOS
Poder de concisĂŁo
Os currĂculos que vĂŁo direto ao ponto tĂȘm maior Ăndice de leitura, garantem os especialistas. A seguir, eles dĂŁo sugestĂ”es para poupar linhas em trĂȘs diferentes situaçÔes:
Primeiro emprego
Para economizar linhas: banir do currĂculo o item "experiĂȘncia profissional". Muita gente nessa fase acha que deve incluĂ-lo â e, com isso, sĂł chama atenção para uma lacuna
ExperiĂȘncia mediana
Para economizar linhas: fugir de chavÔes do tipo "Quero aprender a...". Nessa etapa profissional, espera-se alguém mais propenso a ensinar do que propriamente a aprender
Topo da hierarquia
Para economizar linhas: deixar de fora as primeiras experiĂȘncias profissionais, como estĂĄgios e empregos remotos
Erros fatais
Especialistas contam o que mais os faz jogar um currĂculo na lata de lixo
Erros de portuguĂȘs
"Revelam ignorĂąncia sobre a lĂngua materna e descuido"
Texto prolixo
"TĂpico de candidatos que querem compensar no texto lacunas profissionais. A capacidade de sĂntese Ă© tambĂ©m essencial"
Item "pretensĂŁo salarial"
"Då a entender que o candidato pÔe o salårio acima de qualquer desafio profissional"
Letra rebuscada
"Soa imaturo e Ă© difĂcil de ler"
Marcos Todeschini/Milena Emilião - Fonte: Veja - Edição 2065.
FESTA JUNINA
Neste mĂȘs acontecem as tradicionais festas juninas por todo o vasto interiorzĂŁo brasileiro. Em torno de uma fogueira acesa em uma pilha de grossos troncos de ĂĄrvores secas, recolhidos das beiras das matas, as famĂlias se juntam para celebrar sĂŁo Pedro, sĂŁo JoĂŁo e santo Antonio. E apĂłs a procissĂŁo, que Ă© o começo de tudo, erguem os mastros com as efĂgies dos santos homenageados, aos quais oram pedindo por safras mais fartas.
Mas alĂ©m do forte fundo religioso, divertem-se a valer: com o pau de sebo, fino tronco ensebado que as crianças lutam para escalar em busca de um envelope com uma nota de R$ 10 na ponta; com a caça ao leitĂŁo todo untado com Ăłleo queimado, impossĂvel de agarrar; com o quentĂŁo, a pipoca, o milho e a batata-doce assados na brasa, o algodĂŁo-doce, as broas, as pamonhas e o curau; e sobretudo com a sanfona que toca sem parar, preparando o povo para o clĂmax da festa, que Ă© a dança da quadrilha, para comemorar o casamento na roça, com noivinha tĂmida jĂĄ barrigudinha, noivo assustado com o sogrĂŁo zangado e o padre embasbacado.
A quadrilha tem origem francesa, veio para o Brasil durante a RegĂȘncia e ganhou o interior, usando as expressĂ”es abrasileiradas do "balancĂȘ", "changĂȘ" de damas, "anarriĂȘ" ("en arriĂ©re", para trĂĄs). Com um ritmo bem marcado e melodia que nĂŁo muda, os pares vĂŁo evoluindo, formando o carrossel, a grande roda, a coroa de rosas, e terminando com a saudação geral. Quem nĂŁo viveu uma autĂȘntica festa junina perdeu um pedaço da pureza da alma do povo brasileiro.
E não viveu as emoçÔes do correio elegante, coração disparando com as primeiras mensagens da suposta paixão definitiva: a rapaziada se exibindo nos torneios e as meninas, enfeitadas com seus vestidinhos de chita, fofocando em rodinhas, na evolução dos romances que nasciam e cresciam, ao som das bombinhas, dos rojÔes, de gente fugindo dos busca-pés, pulando a fogueira no final da noite, e, é claro, beijos roubados antes da alvorada.
Beleza pura!
Hoje isso estĂĄ um pouco estilizado, a tradição se cultiva em festas armadas na cidade grande, longe das raĂzes, perdidas no tempo, a começar pelos convites escritos num dialeto que jĂĄ nem se fala mais.
O caipira jĂĄ nĂŁo existe, nĂŁo daquele jeito. O Jeca Tatu jĂĄ era. O caboclinho reservado de outrora foi substituĂdo por um empresĂĄrio rural moderno, ligado no computador para saber o que acontece na BM&F ou nas Bolsas de Chicago e de TĂłquio. Usa a tecnologia tropical mais moderna do planeta para manter competitivo o agronegĂłcio brasileiro, ganhando mercados e criando empregos e renda em todos os setores da economia; estĂĄ preocupado com os altos custos de produção e a falta de recursos para o crĂ©dito rural neste ano em que temos uma chance rara de crescer num mercado mundial carente de alimentos.
Esse produtor rural moderno e eficiente, construtor da riqueza interior do Brasil, todavia, ainda tem seu bucolismo, e sua alma segue generosa e aberta. Ainda sonha com seu paĂs melhor e vida digna para todos, especialmente para os trabalhadores que labutam no campo, de sol a sol. E ainda se emociona com os cĂąnticos da procissĂŁo de sĂŁo Pedro, e, com a famĂlia arrumada, leva as filhas, os netos, todo mundo, para se divertir com a vizinhança, embalados todos pela sanfona que toca noite adentro, varando as frias noites de junho na esperança de um verĂŁo prĂłdigo.
Roberto Rodrigues, 65, coordenador do Centro de Agronegócio da Fundação Getulio Vargas, presidente do Conselho Superior do Agronegócio da Fiesp e professor do Departamento de Economia Rural da Unesp - Jaboticabal, foi ministro da Agricultura (governo Lula). Fonte: Folha de S.Paulo - 21/06/08.
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