O SHOW DOS "REIS" DA LOGĂSTICA LXXXIV...
LOGISTICA DE RUA (STREET BIKE)
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More about Street Bike - http://www.unionstreetbikes.com/
Enquanto os moradores de Belo Horizonte andam procurando os carros vermelhos do Google Street View, na França o serviço inovou: o Google contratou dois ciclistas para percorrer locais de Paris exclusivos para pedestres em busca de imagens, tanto de locais históricos quanto de ruas "normais". Arthur Poirier (foto) monta no seu triciclo equipado com cùmera e pedala pela Cidade Luz. Belo trabalho, não?
Plug@ ado â Fonte: O Tempo â 08/08/09.
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Bike Zone - http://www.bikezone.com.br/
VOLTA AO MUNDO
Com um capital de 250 dĂłlares, o empresĂĄrio indiano Nandan Nilekani fundou, no inĂcio da dĂ©cada de 80, a Infosys, hoje uma das maiores empresas do mundo em serviços de TI e terceirização, com faturamento anual na casa dos 4 bilhĂ”es de dĂłlares. Hoje, aos 54 anos, ele Ă© um dos homens mais ricos da Ăndia, com um patrimĂŽnio estimado em 1,5 bilhĂŁo de dĂłlares. O sucesso nos negĂłcios serviu de inspiração para sua nova carreira. No inĂcio de julho, Nilekani deixou a presidĂȘncia da Infosys e tornou-se funcionĂĄrio pĂșblico federal. Em troca de um salĂĄrio mensal de 2 000 dĂłlares, ele dĂĄ expediente num escritĂłrio de paredes amareladas, instalado numa repartição batizada de Autoridade de Identificação Ănica. O projeto de Nilekani Ă© trocar o antigo RG da população por uma nova carteira de identidade equipada com um microchip. Com ela, o governo poderia rastrear pessoas que recebem algum tipo de benefĂcio pĂșblico. Calcula-se que bilhĂ”es de dĂłlares sejam desperdiçados todos os anos na Ăndia por falta de controle na entrega desse tipo de ajuda.
Tiago MaranhĂŁo - Fonte: Exame - EDIĂĂO 949
Infosys - http://www.infosys.com/
MASCULINO
SĂŁo homens 96% dos profissionais que participam de programas de expatriação nas empresas, segundo pesquisa do Hay Group com 27 empresas que atuam no Brasil. Entre os profissionais que sĂŁo transferidos para assumir cargos de alto escalĂŁo em outros paĂses, 43% tĂȘm idade superior a 45 anos, 65% sĂŁo casados e 82% deles levam a famĂlia para o exterior. Entres os solteiros, 52% seguem para o exterior para ocupar cargos de nĂveis profissional e tĂ©cnico.
Mercado Aberto - Guilherme Barros - Fonte: Folha de S.Paulo - 09/08/09.
Hay Group - http://www.haygroup.com/br/
A DISTĂNCIA: CURSOS VIRTUAIS NA USP E NA UNESP DEVEM COMEĂAR EM 2010
A Univesp, projeto de educação a distĂąncia do governo do Estado de SĂŁo Paulo, deve começar a funcionar em 2010. A USP deve oferecer vagas para licenciatura em ciĂȘncias; a Unesp, 5.000 para pedagogia. TambĂ©m no ano que vem, o Centro Paula Souza oferecerĂĄ curso de tecnologia em processos gerenciais. A Estacio começa neste mĂȘs as aulas de cinco cursos de graduação a distĂąncia; as mensalidades custam R$ 199.
Fonte: Folha de S.Paulo â 11/08/09.
Univesp - http://www.ensinosuperior.sp.gov.br/portal.php/univesp
Centro Paula Souza â http://www.centropaulasouza.sp.gov.br/posgraduacao/Ensino%20a%20Distancia/Ens_Distancia.html
EstĂĄcio - http://www.estacio.br/ead/
USP ABRE CURSO NOVO DE ENGENHARIA
Graduação em engenharia de materiais e manufatura serå dada no campus de São Carlos.
O vestibular 2010 da USP terå mais uma opção para quem quer ser engenheiro. A universidade estå lançando o curso de graduação de engenharia de materiais e manufatura na Escola de Engenharia de São Carlos (232 km de SP).
SerĂŁo oferecidas 50 vagas em horĂĄrio integral para um perĂodo mĂnimo de cinco anos.
A criação do curso havia sido aprovada ainda em novembro do ano passado. De lĂĄ para cĂĄ, diz Eduardo Belo, vice-diretor da Escola de Engenharia de SĂŁo Carlos, a instituição se preparou montando seus primeiros laboratĂłrios especĂficos.
O curso de São Carlos difere em alguns pontos das outras engenharias de materiais oferecidas pela instituição -na capital e em Lorena- e da tradicional graduação da UFSCar.
O primeiro diferencial estå jå no nome. A palavra "manufatura" revela a preocupação com o processo de fabricação.
Tradicionalmente, explica o professor Waldek Wladimir Bose Filho, coordenador do novo curso, os engenheiros de materiais tĂȘm a preocupação de estudar as propriedades de um material jĂĄ existente, transformĂĄ-las e combinĂĄ-las de forma a tornar os produtos mais eficientes ou criar algo.
O curso recĂ©m-criado, porĂ©m, pensa tambĂ©m na destinação final do material. Assim, o estudante da USP SĂŁo Carlos vai se envolver com o processo inteiro: o projeto, a seleção do material, a escolha da forma como serĂĄ fabricado e seu possĂvel reaproveitamento.
Outro diferencial Ă© seu carĂĄter multidisciplinar. "AlĂ©m das disciplinas de materiais, o aluno terĂĄ tambĂ©m disciplinas dos departamentos de engenharia mecĂąnica e de produção. Ă uma proposta inĂ©dita no Brasil, mas que jĂĄ Ă© explorada em paĂses desenvolvidos", diz Bose Filho.
Um terceiro fator é que, por ter sua formação focada na cadeia produtiva, o engenheiro de materiais da USP São Carlos não terå as especializaçÔes clåssicas -ceramista, metalurgista ou polimérico-, mas sairå da faculdade com uma noção de processo que o engenheiro de materiais tradicional não tem.
Quem comemorou o anĂșncio do curso novo foi Mariana Oliveira, 19, que presta engenharia de materiais pela segunda vez. Desde o ano passado, quando chegou a ficar na lista de espera da UFSCar, ela esperava o curso da USP ser aberto.
"Fiquei sabendo pela internet. Achei até que fosse abrir jå no ano passado", diz.
Neste ano, Mariana estĂĄ confiante no seu desempenho. Para que tudo dĂȘ certo, ela estĂĄ tendo aulas no MaquifĂsica, um cursinho em SĂŁo Carlos especializado em fĂsica e matemĂĄtica, as disciplinas especĂficas que serĂŁo cobradas no vestibular da Fuvest para o curso.
As aulas extras, diz a vestibulanda, ajudam a sanar seus pontos fracos, porque ela gosta mesmo Ă© de quĂmica -afinidade que, segundo ela, foi fundamental na escolha do curso.
E Ă© bom mesmo que ela goste de quĂmica. Na grade curricular do curso novo, as trĂȘs disciplinas mais requisitadas serĂŁo, justamente, quĂmica, fĂsica e matemĂĄtica.
Outro a comemorar foi HoracĂdio Leal, diretor-executivo da ABM (Associação Brasileira de Metalurgia e Materiais).
Para ele, novos cursos na ĂĄrea de materiais sĂŁo sempre bem-vindos, porque vĂŁo formar profissionais para uma ĂĄrea que tem demanda e que estĂĄ vivendo uma oferta crescente de vagas na universidade.
PatrĂcia Gomes - Fonte: Folha de S.Paulo â 11/08/09.
Detalhes - http://www.abmbrasil.com.br/news/noticia_integra.asp?cd=3134
CIĂNCIA â NEM TUDO TEM RESPOSTA
A ciĂȘncia ainda estĂĄ longe de responder a muitas perguntas.
Algumas se referem a coisas que consideramos distantes de nós. Por exemplo: de que é feito o Universo ou de que maneiras as células morrem?
Outras dĂșvidas, entretanto, sĂŁo sobre coisas de nosso cotidiano que, apesar da proximidade aparente, permanecem grandes mistĂ©rios.
O Folhateen selecionou quatro perguntas sem resposta ligadas ao nosso dia a dia para entender porque elas permancem sem solução.
POR QUE GRĂVIDAS NĂO REJEITAM O FETO?
Uma bactĂ©ria entra no seu corpo. Ele percebe que ela nĂŁo faz parte dele, e a ataca. Se tiver sucesso, ela nĂŁo o incomodarĂĄ mais. Por que ele nĂŁo faz o mesmo com um feto, do qual metade dos genes sĂŁo estranhos Ă mĂŁe? Por incrĂvel que pareça, ainda nĂŁo sabemos como o corpo dela sabe que, nesse caso, nĂŁo deve atacar. Mesmo em "barrigas de aluguel" (quando o embriĂŁo Ă© totalmente estranho Ă grĂĄvida), tudo funciona direito. Quem aproveita isso sĂŁo os veterinĂĄrios. "Talvez a resposta venha deles, que tĂȘm interesse nisso. Pegam o espermatozĂłide de um boi campeĂŁo, o Ăłvulo de uma vaca campeĂŁ e colocam numa vaca hospedeira", diz Elisabeth Matheus, mĂ©dica da Escola Paulista de Medicina (EPM).
POR QUE NĂS SONHAMOS?
Todo mundo sonha. Existem duas possĂveis explicaçÔes para isso. Uma ideia Ă© que, se nĂŁo sonhĂĄssemos, morrerĂamos. Quando vocĂȘ dorme, seu corpo entra em "stand-by", seus batimentos cardĂacos vĂŁo a menos de 40 por minuto. O sonho religa o corpo, acelera o metabolismo.
Outra Ă© que ele serve para o aprendizado. Em geral, sonhamos com coisas que aconteceram no dia ou com aquilo que consideramos importante (esqueça sonhos heroicos e pesadelos terrĂveis, eles sĂŁo minoria, vocĂȘ se lembra mais deles porque fazem vocĂȘ acordar). Essa repetição pode ajudar a fixar essas memĂłrias em nosso cĂ©rebro.
Mas ainda nĂŁo encontraram uma resposta definitiva. Nem sabemos muito bem como funciona a transição de consciĂȘncia entre acordado e sonhando. "Se vocĂȘ joga ĂĄgua em alguĂ©m que dorme, a pessoa sonha com chuva, com rio", diz SĂ©rgio Tufik, mĂ©dico da EPM. "VocĂȘ consegue dar uma acordadinha e mudar os rumos de seu sonho, atĂ© fazer coisas que gostaria. Mas, na vida, nĂŁo consegue."
ATĂ ONDE PODE IR A EXPECTATIVA DE VIDA?
NĂŁo Ă© difĂcil ver idosos na rua, mas nem sempre foi assim.
Antigamente se morria mais cedo. Na Idade MĂ©dia, quem vivia mais de 30 anos deveria comemorar. SĂ©culos depois, em 1960, a expectativa de vida no Brasil era de 54,6 anos. Em 2003, ela pulou para 71,3. Alguns paĂses,como o JapĂŁo, jĂĄ passam da marca dos 80. AtĂ© onde isso vai? A expectativa de vida nĂŁo pode continuar aumentando para sempre. Mas qual Ă© o limite?
"Tudo o que temos sĂŁo projeçÔes, em geral imaginando que a evolução cientĂfica continue no ritmo atual, com crescimento da engenharia genĂ©tica. Ainda nĂŁo temos a cura do cĂąncer, por exemplo. Ă um processo lento, mas ele darĂĄ uma ampliação ainda maior do tempo de vida mĂ©dio", diz Renato Veras, mĂ©dico da Universidade do Estado do Rio de Janeiro.
"Por outro lado, a evolução cientĂfica esbarrarĂĄ na constituição genĂ©tica e fisiolĂłgica. AlĂ©m disso, existem mortes devido aos acidentes de trĂąnsito, Ă violĂȘncia na famĂlia, doenças de que morre gente jovem. Talvez apareçam novas doenças tambĂ©m. HĂĄ 30 anos ninguĂ©m conhecia a Aids, por exemplo."
ATĂ ONDE AS MĂQUINAS PODEM IR?
Computadores sĂŁo tĂŁo importantes para nĂłs que Ă© difĂcil pensar que um dia sobrevivemos sem o Google. Eles podem acumular uma quantidade enorme de informação e fazer cĂĄlculos muito rĂĄpido. Mas poderĂŁo um dia imitar o cĂ©rebro humano e, digamos, escrever um romance original ou filosofar sobre o Universo?
Em 1997, pela primeira vez um computador venceu uma partida contra o campeĂŁo mundial de xadrez. "O xadrez Ă© um jogo com um universo limitado de regras. VocĂȘ cria, entĂŁo, uma receita para o computador, e ensina jogadas boas ou ruins. Mas o cĂ©rebro humano Ă© muito mais complexo do que um jogo de xadrez", diz Emilio Hernandez, engenheiro da USP.
SerĂĄ que um dia poderemos reproduzi-lo? Teoricamente, sim. "Mas, para colocar algo no computador vocĂȘ precisar conhecer bem o sistema que estĂĄ querendo imitar. E existe muita coisa em aberto na neurociĂȘncia. Nem sabemos como funciona o cĂ©rebro, que estratĂ©gias ele usa. EntĂŁo, estamos longe disso."
Ricardo Mioto - Fonte: Folha de S.Paulo â 10/08/09.
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