O SHOW DOS "REIS" DA LOGĂSTICA XCII...
LOGISTICA DONATIVA (SANTA FUN RUN 2009)
English/more photos:
http://www.daylife.com/search?q=Santa+Fun+Run+2009
Santa Fun Run:
http://www.santasfunrun.org.uk/
Dezenas de pessoas vestidas com roupas de papai-noel correm pelas ruas do centro de Londres, na Inglaterra. A ação faz parte do Santa Fun Run, uma corrida beneficente de arrecadação de donativos para a Instituição de Combate ao CĂąncer Infantil do paĂs.
Fonte: Portal Terra - 06/10/09.
Mais fotos:
http://www.daylife.com/search?q=Santa+Fun+Run+2009
Santa Fun Run:
http://www.santasfunrun.org.uk/
VOCĂ Ă UM LĂDER?
Este exercĂcio irĂĄ ajudĂĄ-lo a verificar o quanto os grupos que vocĂȘ freqĂŒenta o percebem exercendo uma liderança e se vocĂȘ faz isso de modo natural.
Faça o teste: http://vocesa.abril.com.br/testes/carreira/Voce-e-um-lider.shtml.
Fonte: Portal VocĂȘ S/A.
IBGE PRORROGA INSCRIĂĂES
O IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e EstatĂstica) prorrogou as inscriçÔes para 33 mil vagas, em todos os Estados, para o Censo DemogrĂĄfico 2010. Os postos, de agente censitĂĄrio, sĂŁo temporĂĄrios -de atĂ© 12 meses. As taxas vĂŁo de R$ 18 a R$ 30. InscriçÔes: http://www.cesgranrio.org.br/inicial.html, atĂ© 18/10.
Fonte: Folha de S.Paulo - 11/10/09.
BLOCKPOSTERS
http://www.blockposters.com/
Ă bem fĂĄcil montar um pĂŽster gigante usando este site, que permite fazer "upload" da imagem que o internauta quiser. O princĂpio do programa Ă© simples: ele recorta a foto em pedaços (de quatro a cem) para impressĂŁo em folhas sulfite. Depois, Ă© sĂł montar com bastante cuidado e, se quiser, mandar o trabalho para a galeria do site.
Fonte: Folha de S.Paulo â 05/10/09.
COMO SURGEM INVENTORES. E MILIONĂRIOS
Com o dinheiro que ganhava do estĂĄgio no LaboratĂłrio de Arquitetura e Redes de Computadores (Larc), da Poli, Romero Rodrigues conseguia economizar R$ 100 por mĂȘs, Ă s vezes sĂł dava R$ 50, para investir numa experiĂȘncia em internet.
Com mais trĂȘs colegas -dois da Poli, um da FGV-, aplicava R$ 300 mensais. Na semana passada, o que sobrou desse passado foram sĂł os trĂȘs primeiros dĂgitos. Uma parte da empresa foi vendida a um grupo estrangeiro por US$ 342 milhĂ”es.
A ideia surgiu quando eles, em 1999, perceberam que não havia na internet um jeito de comparar preços de produtos vendidos nas lojas. Nascia, assim, o Buscapé.
Perguntei a Romero sobre seu prazer de descobrir coisas. No relato sobre sua vida, dĂĄ para perceber o modelo que o ajudou a fazer tanto sucesso em tĂŁo pouco tempo -hĂĄ anos registro casos de inovadores e, quase sempre, noto um padrĂŁo que se repete.
Antes que me confundam com escritor de autoajuda, vou logo avisando. NĂŁo vou dar uma receita, mas apenas mostrar que os inovadores de destaque tĂȘm pontos em comum.
Comecei perguntando sobre a infĂąncia. Romero lembrou-se da paixĂŁo que tinha por um brinquedo chamado "O Alquimista", que misturava produtos quĂmicos. "Gostava tanto, mas tanto, que economizava cada gota dos vidrinhos. Foi, durante muito tempo, meu maior tesouro."
Puxando pela memória, ele se lembrou de que tinha mania de desmontar os aparelhos que encontrava pela frente e, depois, remontå-los -o que fazia de seu quarto uma espécie de laboratório. "Nada me seduziu tanto quanto o computador."
Aos 12, montou, sozinho, em casa, seu primeiro jogo no computador, em que bichos passavam por tĂșneis.
Como se vĂȘ, Romero era um menino curioso e, desde cedo, desenvolveu o encanto pela experiĂȘncia, encontrando uma vocação.
Aparece aĂ mais uma caracterĂstica. O prazer nĂŁo estava em ganhar dinheiro, mas em produzir novidades. "O dinheiro foi consequĂȘncia." Na frente, estava um sonho que, ao contrĂĄrio das empresas, tem uma contabilidade imaterial guiada apenas pela emoção.
Dificilmente, ele não iria muito longe se fosse apenas um curioso. Ser criança, afinal, é ser curioso.
Romero frequentou uma das melhores escolas da cidade de São Paulo (Visconde de Porto Seguro), onde teve as primeiras aulas de computação e a chance de mergulhar nos laboratórios. Sem isso, teria dificuldade de entrar na USP e obter uma base teórica sólida para fazer programação na internet.
Sabia, porém, transformar informação que vinha da sala de aula em conhecimento, ou seja, algo pråtico.
Notam-se curiosidade natural, inteligĂȘncia acima da mĂ©dia para pelo menos uma ĂĄrea (no caso, a computação), boa formação escolar, apoio familiar. Mas falta algo -e, na minha visĂŁo, decisivo. Falta o mestre, aquela figura indispensĂĄvel que ajuda a canalizar a curiosidade.
Quando lhe perguntei sobre os mestres que o estimularam mais, a resposta veio rapidamente: o pai, tambĂ©m chamado Romero. E tambĂ©m engenheiro. NĂŁo se incomodava com os aparelhos desconstruĂdos, espalhados pela casa. Pelo contrĂĄrio, mostrava-se orgulhoso. "Via o esforço do meu pai em pagar a mensalidade."
Muitos dos colegas de Romero ganharam um carro quando entraram na faculdade. Com ele, foi diferente. O pai raspou as economias para dar-lhe um moderno computador.
Justamente com esse computador que, aos poucos, foi ficando velho, Romero montou o programa de buscas na internet, agora com 50 milhÔes de usuårios -e, com isso, os R$ 300 mensais viraram, na semana passada, US$ 342 milhÔes.
Ă mais um exemplo a mostrar que nada pode ser mais importante num paĂs do que o estĂmulo Ă inovação -Ă© por esse Ăąngulo que se pode medir a tragĂ©dia que significa a falta de professores em ciĂȘncias e a incapacidade de mostrar como a teoria se aplica ao cotidiano.
PS- Coloquei em meu site uma parte da minha coleção de entrevistados que se destacaram, alguns deles vivendo duras adversidades -todos sempre tĂȘm a histĂłria de um mestre para contar.
Alguns exemplos: Gilberto Gil, Fernanda Montenegro, Ziraldo, MaurĂcio de Souza, Miguel Nicolelis, Ruy Ohtake, JoĂŁo Carlos Martins, Fernando Meirelles.
Gilberto Dimenstein (http://www.dimenstein.com.br) - Fonte: Folha de S.Paulo - 04/10/09.
Ouça as entrevistas: http://www1.folha.uol.com.br/folha/dimenstein/noticias/gd021009.htm
PROFESSORES DE FINANĂAS LANĂAM MANIFESTO A FAVOR DO JURO COMPOSTO
Um grupo de 32 respeitados especialistas em matemĂĄtica financeira e acadĂȘmicos brasileiros estĂĄ lançando um manifesto em defesa dos juros compostos, que sĂŁo empregados nas operaçÔes de crĂ©dito. Eles se dizem "preocupados com a restrição legal de se capitalizar juros" e "apelam para que os representantes dos poderes Legislativo e JudiciĂĄrio" reexaminem tal proibição, contida na sĂșmula nĂșmero 121 do STF (Supremo Tribunal Federal).
"Ă contrĂĄria a tudo que se faz no mundo real e ao que se ensina nas universidades e nos livros", diz o documento. Os juros compostos sĂŁo utilizados nos cĂĄlculos das parcelas de um emprĂ©stimo. Por essa modalidade, os juros de uma dĂvida sĂŁo incorporados ao valor principal e passam a render juros tambĂ©m. O mĂ©todo mais comum Ă© o chamado "tabela Price", que prevĂȘ valores fixos de parcelas.
De acordo com estimativas de juristas, hå milhÔes de processos na Justiça questionando esse regime quando aplicado a financiamentos habitacionais, por exemplo. Na maioria dos casos, ganham os mutuårios que processaram bancos ou construtoras.
Para os signatĂĄrios do manifesto, entretanto, as decisĂ”es sĂŁo "fundamentadas em argumentos equivocados, que contrariam a lĂłgica e o bom-senso". "Os juĂzes recomendam a troca para o sistema de juros simples, mas isso Ă© matematicamente impossĂvel. NĂŁo existe uma maneira de corrigir uma operação de crĂ©dito usando juros simples", frisa JosĂ© Dutra Vieira Sobrinho, professor do Insper. "Ă uma questĂŁo cientĂfica e nĂŁo jurĂdica, portanto."
Segundo ele, nĂŁo existe um paĂs que nĂŁo use a "tabela Price" como regra para os cĂĄlculos dos financiamentos.
DECLARAĂĂO EM DEFESA DAS CIĂNCIAS ECONĂMICA, FINANCEIRA E JURĂDICA
Os professores abaixo identificados, que ministram cursos nas ĂĄreas de finanças das principais universidades brasileiras, autores de livros e de outros trabalhos sobre essa importante ciĂȘncia, preocupados com a restrição legal de se capitalizar juros, apelam para os representantes dos poderes legislativo e judiciĂĄrio que reexaminem as razĂ”es que levaram Ă referida restrição, e ponderem sobre a validade atual dos argumentos utilizados no passado. A restrição legal mencionada, no Ăąmbito do STF, estĂĄ sintetizada no texto da SĂșmula nÂș 121, cuja redação Ă© a seguinte: "Ă vedada a capitalização de juros, ainda que expressamente convencionada".
Essa proibição Ă© contrĂĄria a tudo que se faz no mundo real, nĂŁo sĂł no que se refere Ă s prĂĄticas internacionais no mercado financeiro e de capitais, como tambĂ©m em tudo o que se ensina nas universidades e nos textos dos livros de finanças dos autores mais conceituados. Pode-se assegurar que a quase totalidade das operaçÔes financeiras realizadas no mundo, bem como todos os estudos de viabilidade econĂŽmico-financeira, sĂŁo efetivados com base no critĂ©rio de juros compostos, ou capitalização composta. Proibir a capitalização dos juros implica em colocar na marginalidade os fundamentos de uma ciĂȘncia matemĂĄtica respeitada, aplicada e reconhecida no mundo inteiro. Apenas para ilustrar, seguem algumas operaçÔes realizadas no nosso mercado, calculadas com base nesse critĂ©rio, começando pelas aplicaçÔes financeiras: cadernetas de poupança, fundos de investimento em renda fixa, fundos de previdĂȘncia, fundos de pensĂŁo, fundo de garantia por tempo de serviço (FGTS), tĂtulos de capitalização, tĂtulos de renda fixa privados e todos os tĂtulos da dĂvida pĂșblica federal, estadual e municipal, sejam eles com rendimentos prĂ© ou pĂłs-fixados; do lado dos emprĂ©stimos e financiamentos tem-se o crĂ©dito pessoal parcelado, financiamento de veĂculos, todas as formas de crediĂĄrio de lojas, emprĂ©stimos para aposentados, financiamentos e repasses de recursos feitos pelo BNDES, todas as modalidades de financiamentos habitacionais realizados dentro e fora do SFH e muitos outros. Em contrapartida, o nĂșmero de operaçÔes calculadas com base em juros simples Ă© insignificante; entre as mais conhecidas estĂŁo as de juros de mora, adiantamento sobre contratos de cambio (ACC) e as de cĂĄlculo de juros sobre saldos devedores dos cartĂ”es de crĂ©dito.
Do ponto de vista matemĂĄtico, operacional e contĂĄbil, o critĂ©rio de juros compostos Ă© coerente e consistente, quaisquer que sejam os valores, taxas e prazos envolvidos, e quaisquer que sejam as formas de pagamentos. O mesmo nĂŁo ocorre com o critĂ©rio de juros simples que, se utilizado, provoca distorçÔes irreversĂveis, principalmente nas operaçÔes de emprĂ©stimos ou de aplicaçÔes financeiras envolvendo dois ou mais pagamentos.
A preocupação sobre o tema aumenta na medida em que se toma conhecimento de pronunciamentos e decisĂ”es judiciais fundamentadas em argumentos equivocados, que contrariam a lĂłgica e o bom senso, afetando negativamente o ensino da ciĂȘncia financeira e da prĂłpria ciĂȘncia jurĂdica. Membros dos poderes Legislativo e JudiciĂĄrio tĂȘm enorme responsabilidade perante a sociedade brasileira no que diz respeito Ă elaboração e aplicação das leis; os professores universitĂĄrios tambĂ©m se sentem responsĂĄveis perante essa mesma sociedade no que se refere Ă formação tĂ©cnica e cientĂfica dos estudantes e dos profissionais que atuam no mercado financeiro e de capitais. E Ă© em nome da responsabilidade perante o ensino que se propĂ”e uma revisĂŁo das regras que ainda restringem a capitalização de juros.
Mercado Aberto â Maria Cristina Frias - Fonte: Folha de S.Paulo â 08/10/09.
NĂŁo deixem de enviar suas mensagens atravĂ©s do âFale Conoscoâ do site.
http://www.faculdademental.com.br/fale.php