O SHOW DOS "REIS" DA LOGĂSTICA XCIII...
LOGISTICA SUPERSĂNICA (SUPERSONIC BLOODHOUND)
English:
http://www.bloodhoundssc.com/
http://www.guardian.co.uk/science/blog/2009/sep/18/bloodhound-supersonic-car
O supercarro. O que Ă© mais rĂĄpido que uma bala de revĂłlver e nĂŁo Ă© o Super-Homem? Ă o carro supersĂŽnico Bloodhound â ou logo serĂĄ. Em construção na Inglaterra, o veĂculo impulsionado por jato e foguete foi projetado para ultrapassar os 1,6 mil quilĂŽmetros por hora. Se der certo, superarĂĄ o atual recorde de velocidade em terra: 1.228 quilĂŽmetros por hora, estabelecido em 1997 por Andy Green, com o Thrust SSC de propulsĂŁo a jato.
Green, piloto da Força AĂ©rea Real que tambĂ©m conduzirĂĄ o Bloodhound, afirma que o carro de 15 milhĂ”es de dĂłlares nĂŁo serve sĂł para quebrar recordes de velocidade. TambĂ©m quer atrair estudantes. âSe quisermos um mundo com baixas emissĂ”es de carbono, precisaremos de mais engenheirosâ, diz. O governo britĂąnico concorda e destina cerca de 1 milhĂŁo de dĂłlares Ă pesquisa de sistemas para o veĂculo romper a barreira do som.
Enquanto isso, busca-se o local adequado para testar o supercarro em 2011. Green estĂĄ pronto: âSĂł preciso mantĂȘ-lo na posição certa e ir em frenteâ.
- No limite, ele chegaria na frente de uma vala de um revĂłlver .357, que se descola a 1.562 km/k.
- Se alcançar os previstos 1.690 km/h, o Bloodhound serå quatro vezes mais veloz que uma Ferrari.
SEIS ETAPAS SUPERSĂNICAS
1 â Turbina acionada: o carro vai a 560 km/h em 25 segundos;
2 â Com o foguete hĂbrido e seu empuxo, alcança 1,6 mil km/h;
3 â A 1.690 km/h, desliga-se o foguete;
4 â Turbina desligada;
5 â Piloto aciona os freios a ar e, se preciso, paraquedas;
6 â Abaixo de 320 km/h, os freios hidrĂĄulicos sĂŁo acionados.
Fonte: National Geographic - Ano 10 - NĂșmero 115.
Confira mais:
http://www.bloodhoundssc.com/
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QUAL Ă SEU GRAU EMPREENDEDOR?
VocĂȘ Ă© um empreendedor franco, ou possui conduta empreendedora? VocĂȘ aceita os feedbacks ou impĂ”e a sua prĂłpria verdade? Siga as instruçÔes e descubra se vocĂȘ Ă© um empreendedor nato.
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Fonte: Portal VocĂȘ S/A.
BIENAL DE ARQUITETURA
A organização da 8ÂȘ Bienal Internacional de Arquitetura, que começa no dia 31, em SĂŁo Paulo, confirmou alguns convidados internacionais. O mais famoso Ă© o suĂço Jacques Herzog, da dupla Herzog & De Meuron, que faz projeto para teatro de dança e Ăłpera na capital paulista. A palestra do arquiteto acontece no dia 2 de dezembro.
Lupa - Fonte: O Tempo - 17/10/09.
Mais detalhes da Bienal:
http://www.portaldoarquiteto.com/noticias/noticias-do-mundo/8a-bienal-internacional-de-arquitetura.html
MDIC INSCREVE ATĂ O DIA 4/11
O MinistĂ©rio do Desenvolvimento, IndĂșstria e ComĂ©rcio Exterior tem 191 vagas para analistas tĂ©cnico-administrativos e tĂ©cnicos em comunicação social (nĂvel superior) e agentes administrativos (mĂ©dio), com salĂĄrios de R$ 2.067,30 a R$ 2.643,28. InscriçÔes no site http://www.funrio.org.br/.
Fonte: Folha de S.Paulo - 11/10/09.
CONCURSOS - DEFESA TEM 45% DAS VAGAS PROPOSTAS NO ORĂAMENTO
As Forças Armadas detĂȘm uma porção expressiva do nĂșmero de vagas previsto pelo Orçamento da UniĂŁo para 2010: dos 77.782 postos aprovados, 45% sĂŁo para a AeronĂĄutica (13.495) e a Marinha (21.507).
Consideradas só as 57.901 vagas do Poder Executivo, do qual as Forças Armadas fazem parte, a soma equivale a 60%.
Esse nĂșmero de vagas, no entanto, nĂŁo serĂĄ todo preenchido no ano que vem. A abertura dos concursos depende da aprovação de leis, que apresentam uma data-limite para o preenchimento dos postos.
No caso da Marinha, o projeto de lei nÂș 5.916/09 aumenta em 36% seu efetivo. Na AeronĂĄutica, o PL nÂș 4.752/09 faz crescer o nĂșmero de funcionĂĄrios em cerca de 20%.
Aprovados os projetos, a AeronĂĄutica tem 32 anos para preencher seu novo efetivo, sendo 195 vagas em 2010.
A Marinha terĂĄ 20 anos para preencher as vagas. Em 2010, estĂŁo previstos 218 postos para os profissionais com ensino superior e 771 para os de nĂvel mĂ©dio, afirma o capitĂŁo-de-mar-e-guerra Juarez Alves JĂșnior, assistente de planejamento de pessoal da Marinha.
Formação
Segundo Alves JĂșnior, mĂ©dicos e engenheiros sĂŁo os profissionais de nĂvel superior mais requisitados. Entre os de nĂvel mĂ©dio, os mais procurados sĂŁo os de escolas tĂ©cnicas. Os candidatos passam por testes fĂsicos e de saĂșde.
ApĂłs a instrução, o profissional com curso superior vira primeiro-tenente. Os salĂĄrios, comenta Alves JĂșnior, nĂŁo sĂŁo "tĂŁo competitivos". Em julho de 2010, o de primeiro-tenente serĂĄ de R$ 7.343,88. Na visĂŁo dele, hĂĄ outros benefĂcios. "Damos muitos cursos", afirma.
A pedagoga-tenente Ester de Freitas Silva, 32, diz que optou pela Marinha pela "estabilidade e para servir ao meu paĂs". Ela cuida da seleção dos candidatos e afirma que hierarquia, disciplina e gosto pelo estudo sĂŁo caracterĂsticas desejadas.
No caso da formação de nĂvel mĂ©dio, os concursados ingressam em escola para aprendizes ou em centro de instrução e saem suboficiais, com patente de marinheiro ou de cabo.
As 195 vagas previstas para a AeronĂĄutica em 2010 sĂŁo para cabos e soldados. Os concursos seguirĂŁo calendĂĄrio disponĂvel em http://www.fab.mil.br/portal/capa/index.php.
Controladores de voo estão entre as profissÔes que justificam a necessidades de novas vagas, segundo o projeto de lei, e também devem ter concurso.
André Lobato - Fonte: Folha de S.Paulo - 11/10/09.
HĂ VAGAS
Saiba quais sĂŁo os postos de trabalho que as empresas tĂȘm dificuldade em preencher e como se tornar elegĂvel para ocupar um deles.
Especialistas em recrutamento e gestores de recursos humanos dos mais diversos setores sĂŁo praticamente unĂąnimes em afi rmar que o mercado de trabalho brasileiro sofre com a escassez de profissionais qualificados. Levantamento realizado entre os meses de julho e setembro pela empresa de pesquisas H2R, em parceria com a VOCĂ S/A, mostra que, das 130 organizaçÔes ouvidas, todas disseram que tĂȘm dificuldade para preencher pelo menos um cargo. A pesquisa apontou que a falta de habilidade tĂ©cnica Ă©, de longe, o principal entrave para o preenchimento de determinadas posiçÔes. As competĂȘncias emocionais e comportamentais, entretanto, sĂŁo essenciais para a manutenção do emprego. O fator tĂ©cnico foi apontado como problema nĂșmero 1 por 57% dos entrevistados. Formação acadĂȘmica veio em segundo lugar, com 23%. Em seguida, aparece a disputa por talentos versus a oferta de profissionais, com 19%. Idiomas e habilidades comportamentais vieram na sequĂȘncia, com 12% e 11%, respectivamente.
O estudo tambĂ©m aponta alguns cenĂĄrios regionais. Em SĂŁo Paulo, o maior mercado de serviços especializados do paĂs, as empresas sentem falta de tĂ©cnicos qualificados com fluĂȘncia em inglĂȘs ou espanhol, principalmente para preencher cargos de analistas e especialistas. No Rio de Janeiro e em Minas Gerais, no entanto, a dificuldade Ă© preencher cargos executivos. Nas regiĂ”es Norte e Nordeste, hĂĄ dificuldade para preencher cargos em praticamente todos os nĂveis. No Centro-Oeste, Ă© mais difĂcil encontrar pessoas para diretoria. O Sul sofre com o mesmo problema e ainda precisa de tĂ©cnicos. Engenheiros estĂŁo em falta em todas as regiĂ”es. HĂĄ menos profissionais formados em escolas renomadas de engenharia do que o mercado necessita. Segundo Rodrigo Forte, diretor executivo da empresa de recrutamento Michael Page, a escassez de profi ssionais qualificados ocorre porque as empresas estĂŁo cada vez mais exigentes. âCom a crise, elas entraram num movimento de troca da quantidade pela qualidadeâ, diz. Um dado da pesquisa feita pela H2R dĂĄ uma ideia do atual nĂvel de exigĂȘncia. Entre as empresas entrevistadas, 70% requerem que os analistas falem inglĂȘs. Dez por cento exigem fluĂȘncia em espanhol. Os candidatos tambĂ©m devem ter curso de graduação, Ă s vezes atĂ© MBA, e pelo menos dois ou trĂȘs anos de experiĂȘncia no cargo. O salĂĄrio mĂ©dio desses profi ssionais, de acordo com a pesquisa da H2R, nĂŁo chega a 4 000 reais. Buscase uma superqualificação para uma remuneração nem sempre equivalente.
Veja a seguir a descrição de dez ĂĄreas que as empresas tĂȘm dificuldade para preencher as vagas e conheça o perfi l ideal para esses postos.
Advogado Trabalhista
Por muito tempo o advogado trabalhista foi considerado um dos menos sofisticados entre seus pares. Sua remuneração nunca foi equivalente Ă dos societĂĄrios e dos tributaristas, por exemplo. Com a crise e a onda de demissĂ”es e reestruturaçÔes, no entanto, esse cenĂĄrio mudou, principalmente para os trabalhistas que jĂĄ tinham na manga o conhecimento do idioma inglĂȘs. Isso porque o mercado brasileiro passou a exigir profi ssionais que pudessem se reportar Ă matriz das empresas e explicar a elas como andavam as reestruturaçÔes e como funcionam nossos sistemas trabalhista e tributĂĄrio. Segundo Rodrigo Forte, da Michael Page, a busca por profissionais com esse perfil quadruplicou nos Ășltimos 12 meses.
Perfil: tem formação em Direto e trabalha normalmente no RH ou no jurĂdico.
SalĂĄrio: o gerente da ĂĄrea trabalhista ganha entre 9 000 e 12 000 reais*.
Especialista em remuneração e benefĂcios
Geralmente, esse profissional Ă© alguĂ©m que se destaca na ĂĄrea de RH por identifi car formas de gerar economia na folha de pagamento ou por ter uma visĂŁo estratĂ©gica e criar planos de remuneração adequados para o objetivo do negĂłcio. âNo Brasil, hĂĄ poucos profi ssionais qualifi cados para ocupar essa vagaâ, diz Paulo Moraes, gerente da divisĂŁo Legal & Tax da empresa de recrutamento Hays, de SĂŁo Paulo. âQuando o profi ssional tem de falar outro idioma para se reportar Ă matriz, a difi culdade de encontrĂĄ- lo Ă© ainda maiorâ, afirma Rodrigo Forte, da consultoria Michael Page. Para ocupar esse cargo, Ă© preciso mesclar conhecimentos de remuneração fi xa e variĂĄvel, legislação trabalhista e tributos sobre folha de pagamento. âO especialista precisa entender de que forma os benefĂcios oferecidos aos funcionĂĄrios tĂȘm impacto no resultado financeiro e contĂĄbil da empresaâ, diz Paulo Moraes.
Perfil: com formação em administração ou contabilidade, normalmente esse profissional vem do RH das empresas ou das consultorias especializadas no assunto.
SalĂĄrio: de 3 000 a 7 000 reais*. Profissionais com inglĂȘs fluente ganham mais.
Gestor JurĂdico com visĂŁo de negĂłcios
Hoje em dia, grandes empresas procuram gestores jurĂdicos que tomem decisĂ”es, busquem alternativas, entendam do negĂłcio e conheçam os impactos do seu trabalho no resultado da companhia. âEles sĂŁo raros porque Ă© um perfil muito diferente do formado nas universidades de Direitoâ, diz Paulo Moraes, da Hays. Um gestor jurĂdico tem de saber traduzir seus argumentos em nĂșmeros e entender o balanço da empresa, para falar com todos os nĂveis da organização.
Perfil: graduação em Direito e pós-graduação na årea contåbil ou financeira.
SalĂĄrio: entre 9 000 e 15 000 reais*.
Gestor JurĂdico - AtĂ© o jurĂdico vira negĂłcio
Alessandra Schneider, de 38 anos, diretora jurĂdica da Dow Brasil, desde cedo se acostumou a ser a Ășnica advogada a participar de cursos de fi nanças e custos operacionais. âNo começo, eu nĂŁo entendia muito bem qual era a aplicabilidade daquiloâ, diz. âIsso mudou quando comecei a participar das decisĂ”es estratĂ©gicas das empresas pelas quais passei.â Nesses treinamentos, ela aprendeu a avaliar riscos de modo concreto, apresentando nĂșmeros que serviam para apoiar o processo de decisĂŁo. Alessandra, que nasceu no Rio de Janeiro e logo foi morar em Curitiba (ParanĂĄ), onde passou praticamente a vida toda, estudou Direito na Universidade Federal do ParanĂĄ e fez mestrado na Alemanha. A grande virada de sua carreira, diz Alessandra, ocorreu quando ingressou na fabricante de pneus alemĂŁ Continental, em 2000. âEu respondia para o presidente de uma das divisĂ”es da empresa. Ele me dizia que ou eu levava nĂșmeros, ou ele nĂŁo conseguiria avaliar o que eu estava mostrando.â O aprendizado acelerou seu desenvolvimento. Em 2006, quando deixou a companhia, seu cargo jĂĄ era de gerente jurĂdico de todas as unidades na AmĂ©rica do Sul. Desde 2008, ela comanda a ĂĄrea jurĂdica da Dow Brasil. âĂ preciso fazer a gestĂŁo da sua ĂĄrea como um negĂłcioâ, diz.
Analista de planejamento tributĂĄrio
AtĂ© pouco tempo atrĂĄs, o profi ssional da ĂĄrea tributĂĄria tinha um perfi l conservador e nĂŁo precisava ter visĂŁo estratĂ©gica nem proatividade. HĂĄ alguns anos, no entanto, a ĂĄrea fi scal vem ganhando destaque nas empresas por ser fonte de economia e, consequentemente, gerar aumento da margem de lucro do negĂłcio. Como efeito, cresceu a demanda pelos profissionais que tĂȘm visĂŁo estratĂ©gica para detectar possibilidades de reduzir custos. Para isso, eles devem ter conhecimentos tanto de tributos diretos, do governo federal, quanto de tributos indiretos, dos governos estaduais. âIsso tambĂ©m Ă© raro encontrar porque, normalmente, os profissionais se especializam em um ou em outroâ, diz Paulo, da Hays. O processo de recrutamento de um profissional com esse perfi l pode levar atĂ© trĂȘs meses. SĂł para encontrar uma raridade dessas, as empresas especializadas em recrutamento levam atĂ© trĂȘs semanas âA taxa de desemprego para que tem esse perfil Ă© prĂłxima de zeroâ, diz Paulo.
Perfil: formação em ciĂȘncias contĂĄbeis e Direito. âEles tĂȘm tambĂ©m muita visĂŁo financeira, de negĂłcios e de processosâ, diz Rodrigo Forte, da Michael Page. A carreira desse profissional começa normalmente em grandes consultorias.
SalĂĄrio: entre 6 000 e 9 000 reais*.
Analista de desenvolvimento
Entre todos os cargos de analista, o de desenvolvimento de sistemas Ă© o mais difĂcil de ser preenchido, Ă© o que mostra a pesquisa da H2R. Embora haja profissionais qualifi cados tecnicamente, o mercado brasileiro sofre com a escassez de analistas com inglĂȘs fluente. âO Brasil tem fortalecido sua posição m sema- lecido como um polo de desenvolvimento de software, mas nossos profissionais nĂŁo estĂŁo preparados para trabalhar com equipes multinacionaisâ, diz Marcelo Braga, sĂłcio da Search Consultoria em RH com escritĂłrios em Salvador e SĂŁo Paulo. Jovana Serra, gerente de recursos humanos da Dell, concorda. Na equipe de TI da fabricante de computadores, tem mais chances de conquistar uma vaga quem fala inglĂȘs fluentemente do que quem tem conhecimento tĂ©cnico avançado. âComo nossos projetos sĂŁo globais, Ă© preciso interagir com pessoas de todo o mundoâ, diz Jovana.
Perfil: alĂ©m do conhecimento tĂ©cnico em linguagens de programação, ter vivĂȘncia no exterior Ă© um diferencial valorizado. FluĂȘncia em inglĂȘs Ă©, hoje, essencial.
SalĂĄrio: um analista pleno ganha atĂ© 5 000 reais*, em mĂ©dia. O analista sĂȘnior alcança salĂĄrio entre 9 000 e 10 000 reais*.
Analista de TI - InglĂȘs que vale ouro
Rodrigo Cabral, de 29 anos, trabalha com tecnologia da informação desde os 20 anos, mas sĂł viu sua carreira deslanchar depois de passar dois anos estudando inglĂȘs na Inglaterra, de 2005 a 2007. âAntes de viajar, eu trabalhava como desenvolvedor em empresas bem pequenas ou como autĂŽnomoâ, diz. Desde o inĂcio de 2008, com inglĂȘs fluente na ponta da lĂngua, Rodrigo foi contratado pela Dell. Apesar de ainda nĂŁo ter concluĂdo o curso de graduação em ciĂȘncia da computação, que ele faz na PontifĂcia Universidade CatĂłlica de Porto Alegre, Rodrigo jĂĄ viu sua remuneração dobrar. Hoje, ele trabalha como analista no desenvolvimento do Dell Financial System e tem contato diĂĄrio com profi ssionais da Ăsia e dos Estados Unidos. Sem um bom inglĂȘs, esse trabalho remoto em equipe seria impossĂvel. âConhecimento tĂ©cnico Ă© fĂĄcil adquirir. O que fez a diferença na minha carreira foi a fl uĂȘncia em inglĂȘs.â
Controler
A busca por esse profissional vem se intensifi cando apĂłs o surgimento da Lei 11 638, que desde dezembro de 2007 obriga empresas com faturamento superior a 300 milhĂ”es de reais a ter padrĂ”es de contabilidade e de transparĂȘncia nos nĂșmeros semelhantes aos das companhias de capital aberto. âIsso fez com que o mercado buscasse profissionais com formação mais parruda e sofisticada, como o controller, para assumir a responsabilidadeâ, diz Rodrigo, da Michael Page. O contador Ă© um profi ssional mais operacional, jĂĄ o controller ocupa uma posição mais estratĂ©gica, enxergando o negĂłcio como um todo.
Perfil: formação em engenharia, contabilidade ou finanças.
Salårio: varia de 15 000 a 18 000 reais*. A remuneração variåvel em algumas empresas alcança entre 4 e 10 salårios adicionais.
Analista Contabil
Depois do escĂąndalo da Enron (empresa americana de energia que faliu em 2001 em decorrĂȘncia de fraudes financeiras), a atenção para os procedimentos contĂĄbeis vem se intensificando continuamente. O antigo analista contĂĄbil, que tinha um trabalho interno e pouco se relacionava com outras ĂĄreas da empresa, passou a ter mais importĂąncia e teve de começar a se reportar diretamente Ă matriz. A transformação gerou uma corrida por profissionais da ĂĄrea que jĂĄ falassem inglĂȘs fluentemente e tivessem conhecimento das normas internacionais de contabilidade. EncontrĂĄ-los Ă© uma missĂŁo ĂĄrdua para especialistas em recrutamento e para o RH. âEles sĂŁo raros no mercado porque o profissional comum de contabilidade pouco se movimentou para acompanhar toda essa transformação dos Ășltimos anosâ, diz Paulo, da Hays.
Perfil: formação em ciĂȘncias contĂĄbeis, inglĂȘs fluente e conhecimento de IFRS (normas internacionais de contabilidade). InstituiçÔes como Fundação Instituto de Pesquisas ContĂĄbeis, Atuariais e Financeiras e Trevisan Escola de NegĂłcios, ambas de SĂŁo Paulo, oferecem cursos especĂficos sobre o assunto.
SalĂĄrio: entre 6 000 e 7 000 reais*. Dependendo da empresa, tambĂ©m recebe bĂŽnus. Segundo a Hays, esse profissional ganha atĂ© 2 salĂĄrios adicionais na indĂșstria e atĂ© 4 salĂĄrios adicionais no segmento de serviços.
Gestor de Segurança do Trabalho
O profissional que administra e fi scaliza a segurança no meio industrial, organiza programas de prevenção de acidentes, elabora planos de gerenciamento de riscos ambientais, faz inspeçÔes e emite laudos tĂ©cnicos figura entre os mais procurados no levantamento da H2R. âEssa ĂĄrea e esses profissionais eram muito negligenciados pelas empresasâ, diz Rodrigo Forte, diretor da Michael Page.âNa medida em que a legislação foi fi cando mais rĂgida, a necessidade de ter profi ssionais de primeira linha nesses cargos cresceuâ, diz ele. O mercado nĂŁo estava preparado para isso. Resultado: quem jĂĄ tinha experiĂȘncia e formação no assunto acabou sendo mais valorizado.
Perfil: formados em engenharia, arquitetura ou agronomia com especialização em engenharia de segurança. Em alguns casos, ele deve ter também especialização em meio ambiente.
SalĂĄrio: com dois ou trĂȘs anos de experiĂȘncia, ele alcança salĂĄrio de 7 000 reais*. Na alta gerĂȘncia, ele chega a ganhar 15 000 reais*.
Engenheiro de segurança - Engenharia mais segura
Formado em engenharia sanitarista e ambiental pela Universidade Federal de Santa Catarina, Leandro Caldart, de 36 anos, decidiu fazer curso de especialização em engenharia de segurança do trabalho na Universidade do Estado de Santa Catarina, em 2003, quando começou a trabalhar na Amanco, fabricante de tubos e conexĂ”es â na Ă©poca, ele atuava no departamento de meio ambiente. Depois da conclusĂŁo do curso, em 2005, Leandro logo foi promovido a engenheiro de saĂșde, segurança e meio ambiente. NĂŁo demorou nada e outra promoção chegou. Hoje, ele Ă© coordenador da ĂĄrea de meio ambiente da Amanco. O curso de especialização rendeu a ele um aumento de nada menos que 150% na remuneração. NĂŁo sĂŁo raros os assĂ©dios que ele recebe de outras empresas. Cheio de orgulho, ele conta que depois da implementação do sistema de gestĂŁo de saĂșde e segurança, em 2008, os indicadores de segurança da Amanco melhoraram signifi cativamente. âTemos Ăndice zero de acidentesâ, diz Leandro.
GeĂłlogo SĂȘnior
Segundo Marcelo Braga, da Search Consultoria em Recursos Humanos, o Brasil vive uma escassez tremenda de geĂłlogos experientes, principalmente nos mercados de mineração e energia. Isso acontece porque muitos dos profi ssionais mais qualifi cados optam pela segurança da carreira acadĂȘmica. âOs recĂ©m-formados nĂŁo atendem aos prĂ©requisitos exigidos pelas companhiasâ, diz Marcelo. O geĂłlogo Ă© responsĂĄvel por anĂĄlise de solos e terrenos e pela elaboração de laudos que determinam muitas vezes a viabilidade de um projeto. Embora na maior parte dos casos siga carreira de especialista, muitas vezes esse profi ssional alcança remuneração superior Ă de cargos gerenciais. âDifi cilmente vamos encontrar um geĂłlogo com cinco ou sete anos de experiĂȘncia desempregado. O mercado sabe disso e o passe dessas pessoas acaba mais e mais valorizadoâ, diz Marcelo.
Perfil: a formação em geologia Ă© essencial. Como esse profissional costuma estar envolvido em projetos gigantescos, a fluĂȘncia em algum idioma estrangeiro, embora nĂŁo seja obrigatĂłria, pode ser um diferencial e tanto. âHoje em dia, as empresas querem tanto o geĂłlogo sĂȘnior que mal exigem que ele fale bem o portuguĂȘsâ, diz Marcelo, da Search.
Salårio: de até 15 000 reais*.
Engenheiro TĂ©cnologo
De acordo com o levantamento da H2R, 32% dos entrevistados apontaram cargos de engenharia como os mais difĂceis de serem preenchidos. HĂĄ um detalhe, entretanto, que deve ser observado. Quando falamos em escassez de engenheiros, estamos falando especialmente dos engenheiros que tĂȘm atĂ© trĂȘs ou quatro anos de experiĂȘncia, alto grau de conhecimento tĂ©cnico e que se dispĂ”em a acompanhar o dia a dia das obras e dos projetos. Na Alemanha, esses cargos seriam preenchidos por tecnĂłlogos, e nĂŁo por engenheiros com formação superior. âNo Brasil, a formação de tecnĂłlogos nĂŁo se desenvolveu, entĂŁo acabamos desperdiçando mĂŁo de obra muito qualifi cada para fazer esse trabalhoâ, diz Marcelo, da Search. A falta de glamour da função tambĂ©m ajuda a explicar o baixo interesse pela ĂĄrea. Muitos engenheiros nĂŁo querem assumir essa função. âEngenheiros preparados para ocupar cargos gerenciais nĂŁo sĂŁo tĂŁo escassos no mercadoâ, afi rma Marcelo Braga.
Perfil: engenheiros com 3 ou 4 anos de experiĂȘncia com bom conhecimento tĂ©cnico.
Salårio: de até 5 000 reais*, em média.
*Salårios estimados para profissionais de médias
Fernanda Bottoni - Fonte: VocĂȘ S/A - Edição 0136.
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http://www.faculdademental.com.br/fale.php