O SHOW DOS "REIS" DA LOGĂSTICA XCIX...
LOGISTICA PLANETĂRIA (LIGHTSAIL-I)
English:
http://www.planetary.org/programs/projects/solar_sailing/lightsail1.html
http://www.nytimes.com/2009/11/10/science/space/10solar.html?pagewanted=all
CIĂNCIA & TECNOLOGIA - Sol impulsiona nave que pode velejar no espaço.
Dentro de um ano, se tudo correr bem, uma caixa mais ou menos do tamanho de um pĂŁo de forma vai sair de um foguete a cerca de 800 km acima da Terra. Ali, no vĂĄcuo, vai desenrolar quatro velas triangulares tĂŁo brilhantes quanto o luar e apenas um pouco mais substanciais que este. EntĂŁo, lentamente, vai se elevar sobre um raio de sol e deslocar-se pelas estrelas.
O LightSail-1, como Ă© chamado, vai, na melhor das hipĂłteses, velejar por algumas horas e ganhar alguns quilĂŽmetros a mais de altitude. Mas essas horas serĂŁo um marco histĂłrico para um sonho que Ă© quase tĂŁo antigo quanto a prĂłpria era dos foguetes: navegar pelo cosmos impelido pelos ventos da luz estelar, do mesmo modo como velejadores navegam pelo oceano impelidos pelos ventos.
"Velejar com a propulsĂŁo da luz Ă© a Ășnica tecnologia que algum dia poderĂĄ nos levar Ă s estrelas", disse Louis Friedman, diretor da Sociedade PlanetĂĄria, organização mundial de entusiastas do espaço. Friedman anunciou neste mĂȘs que, com a ajuda de um doador anĂŽnimo, a Sociedade PlanetĂĄria darĂĄ passos pequenos em direção a um futuro digno de ficção cientĂfica. Nos prĂłximos trĂȘs anos, a sociedade vai construir e colocar em voo uma sĂ©rie de naves espaciais batizadas de LightSails, movidas por velas solares, primeiro orbitando a Terra e, mais tarde, aventurando-se mais longe no espaço.
As viagens sĂŁo frutos de uma colaboração entre a sociedade e a Cosmos Studios, de Nova York, da produtora de cinema Ann Druyan, viĂșva de Carl Sagan, astrĂŽnomo e escritor. Sagan foi um dos fundadores da Sociedade PlanetĂĄria, em 1980, juntamente com Friedman e Bruce Murray, entĂŁo diretor do LaboratĂłrio de PropulsĂŁo a Jato.
Uma longa lista de visionårios jå apoiou a proposta das velas solares, começando pelos russos Konstantin Tsiolkovsky e Fridrich Tsander, pioneiros dos foguetes, e pelo escritor Arthur C. Clarke. "As velas são uma maneira maravilhosa de deslocar-se pelo universo", disse Freeman Dyson, do Instituto de Estudos Avançados, de Princeton, Nova Jersey. "Mas serå preciso muito tempo para imaginå-las virando uma proposta concreta."
A vela solar recebe sua força motriz do simples fato de que a luz carrega nĂŁo sĂł energia, mas tambĂ©m Ămpeto. A força que se faz sentir sobre uma vela solar Ă© suave, ou mesmo fraca, mas, diferentemente de um foguete, que dispara por no mĂĄximo alguns minutos, Ă© constante. Ao longo de dias e anos, uma vela que seja suficientemente grande (possivelmente 1,5 km de largura) poderia alcançar velocidades de centenas de milhares de quilĂŽmetros por hora, o suficiente para atravessar o sistema solar em cinco anos.
Impelida pelo raio de um laser poderoso, uma vela poderia até mesmo ir até outro sistema solar em cem anos.
Mas Friedman disse que humanos nĂŁo poderiam velejar para lugares como Marte, porque isso levaria tempo demais e envolveria exposição demais a radiaçÔes. Ele disse que -devido Ă necessidade de manter a nave leve, como uma pipa cĂłsmica- os Ășnicos passageiros de uma viagem interestelar, mesmo apĂłs 200 anos de desenvolvimento tecnolĂłgico adicional, provavelmente serĂŁo robĂŽs ou nossos genomas codificados em um chip.
Em princĂpio, uma vela solar pode fazer qualquer coisa que faz uma vela comum, como bordejar.
Diferentemente de outras naves espaciais, ela pode usar a pressĂŁo solar para contrabalançar a gravidade do Sol e, com isso, flutuar suspensa no espaço. E, Ă© claro, ela nĂŁo precisa carregar combustĂvel para foguetes.
SĂŁo visĂ”es de longo prazo. "Pense em sĂ©culos ou milĂȘnios, nĂŁo em dĂ©cadas", disse Dyson, que aprovou o projeto da Sociedade PlanetĂĄria. "Devemos fazer coisas que sĂŁo romĂąnticas", agregou, dizendo que atĂ© agora ninguĂ©m sabe como fabricar velas suficientemente grandes e finas para permitir viagens longas no espaço.
A vela do LightSail Ă© feita de Mylar aluminizado com a espessura equivalente a mais ou menos 25% da de um saco de lixo. O corpo da nave vai consistir em trĂȘs satĂ©lites em miniatura conhecidos como CubeSats, com 10 cm. Um dos cubos vai transportar equipamentos eletrĂŽnicos, e os outros dois carregarĂŁo velas dobradas.
Montado como blocos, o aparelho inteiro pesa menos que 5 kg. "O hardware Ă© a parte menor", disse Friedman. "NĂŁo dĂĄ para gastar muito com um sistema que pesa apenas 5 kg."
As missÔes LightSail serão lançadas com intervalos aproximados de um ano, começando no final de 2010. A ideia é aproveitar a carona do lançamento de um satélite regular. Friedman disse que o primeiro voo, LightSail-1, terå sucesso se a vela puder ser controlada mesmo que só por uma pequena parte de uma órbita e se mostrar qualquer sinal de ter sido acelerada pela luz solar. "No primeiro voo, qualquer coisa mensuråvel serå fantåstica."
Por Dennis Overbye - Fonte: Folha de S.Paulo â 23/11/09.
MatĂ©ria original em inglĂȘs:
http://www.nytimes.com/2009/11/10/science/space/10solar.html?pagewanted=all
Sociedade PlanetĂĄria:
http://www.planetary.org/programs/projects/solar_sailing/lightsail1.html
TWITTER LOGĂSTICO
O Twitter provou que Ă© uma plataforma dinĂąmica para notĂcias, principalmente nas eleiçÔes iranianas, e se tornou Ăștil durante o Ășltimo apagĂŁo elĂ©trico no PaĂs. UsuĂĄrios venezuelanos tĂȘm feito uso curioso do serviço, e o principal objetivo deles Ă© escapar do trĂąnsito de Caracas.
Quase 10 mil motoristas da capital venezuelana enviam dicas sobre problemas no trĂąnsito para o usuĂĄrio @Trafico www.twitter.com/trafico, que as dissemina em sua pĂĄgina. A situação no Ășltimo dia 18 parecia complicada. âAo deixar El Tambor rumo a Los Teques a fila estava espantosa! Que a Virgem de ChiquinquirĂĄ os abençoe!â, escrevia a usuĂĄria @maritzaqm. Numa cidade com somente um helicĂłptero autorizado a dar as informaçÔes do trĂąnsito para as rĂĄdios a cada meia hora, o Twitter e o @Trafico acabam por fazer a diferença no cotidiano de muita gente.
Felipe Marra Mendonça - Fonte: Carta Capital â Edição 573
TESTES DE CARREIRA - TESTE-SE COMO CHEFE
Muito lĂder enxerga no espelho uma imagem diferente daquela projetada para os subordinados. Ă seu caso?
Faça o teste: http://vocesa.abril.com.br/testes/carreira/Teste-se-como-chefe.shtml.
HSM GLOBAL
Este portal tem como principal objetivo divulgar a revista HSM Management â importante publicação do paĂs sobre as tendĂȘncias mundiais e os principais conceitos em gestĂŁo empresarial. AlĂ©m disso, o site brinda o leitor com artigos interessantes sobre marketing, recursos humanos, gestĂŁo, negĂłcios, entrevistas, entre outros.
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Fonte: Revista Brasileira de Administração - Ano XIX - NĂșmero 72.
FACULDADE NO EXTERIOR
Conheça os principais requisitos para entrar em cursos de graduação de 5 paĂses. Estudante deve ter muita determinação e se preparar com antecedĂȘncia de atĂ© um ano para que a experiĂȘncia de estudar fora dĂȘ certo.
VocĂȘ conhece alguĂ©m que tenha feito faculdade no exterior? Agora pense em gente que fez o ensino mĂ©dio ("high school") ou uma pĂłs fora do Brasil. Mais fĂĄcil lembrar, nĂŁo?
Os cursos de graduação no exterior nĂŁo sĂŁo tĂŁo populares entre os brasileiros, porque sĂŁo caros e a validação do diploma no Brasil Ă© complicada. Mesmo assim, quem faz essa opção traz na mala fluĂȘncia em uma ou mais lĂnguas, independĂȘncia, experiĂȘncia e conhecimento de novas culturas -tudo o que o mercado de trabalho procura.
As opçÔes de boas universidades sĂŁo muitas. Uma dica Ă© consultar rankings como o britĂąnico Times Higher Education ou o chinĂȘs Academic Ranking of World Universities. Mas, se vocĂȘ nĂŁo foi um aluno brilhante no ensino mĂ©dio, nĂŁo escolha apenas as tops, abra seu leque.
Além disso, não vale muito a pena cursar fora carreiras como medicina, engenharia ou direito. Como elas requerem registro profissional brasileiro para trabalhar aqui, vale mais optar por uma pós no exterior.
JĂĄ as ĂĄreas ligadas a administração, por exemplo, costumam trazer muitas vantagens se cursadas em outro paĂs. Por isso, estĂŁo entre as mais procuradas por brasileiros.
Para baratear os custos, muitos brasileiros aproveitam uma chance oferecida nos EUA e no Reino Unido, os "community colleges", que sĂŁo equivalentes aos cursos tecnolĂłgicos e custam mais barato que as universidades. ApĂłs dois anos, o aluno se forma e pode continuar os estudos na universidade.
Independentemente da opção feita, o principal requisito para estudar fora Ă© a determinação. O motivo Ă© que Ă© preciso ter notas boas, fluĂȘncia em lĂngua estrangeira, preencher uma enorme papelada e aguardar meses pelas respostas das universidades.
Para ajudar os estudantes, a Folha reuniu informaçÔes sobre a graduação de cinco paĂses.
Saiba mais sobre graduação no exterior:
REINO UNIDO
Pré-requisitos båsicos
>> HistĂłrico escolar
>> ProficiĂȘncia no inglĂȘs (Ielts)
>> Carta de recomendação
>> Dissertação
Quando se inscrever
>> 11 meses antes do inĂcio do ano letivo (setembro)
Custo médio do ano
>> 8.000 libras (R$ 23 mil)
Duração média
>> 3 anos*
InformaçÔes sobre bolsas
>> www.educationuk.org.br
Mais informaçÔes
>> www.ucas.com
Universidades bem avaliadas
University of Cambridge
University College London
Imperial College London
University of Oxford
University of Edinburgh
*Antes de iniciar a graduação, brasileiros fazem um ano båsico, chamado "foundation year"
EUA
Pré-requisitos båsicos
>> Prestaro SAT,espécie de vestibular
>> ProficiĂȘncia no inglĂȘs (Toefl)
>> HistĂłrico escolar
>> 2 a 3 cartas de recomendação (de professores e coordenador da escola)
>> Dissertação
Quando se inscrever
>> Um ano ano antes do inĂcio do ano letivo (setembro)
Custo médio do ano
>> De US$ 18 mil a US$ 45 mil, com moradia (de R$ 31 mil a R$ 78 mil)
Duração média
>> 4 anos
InformaçÔes sobre bolsas
>> www.estudar.org.br
>> www.ibeu.org.br
Mais informaçÔes
>> www.educationusa.state.gov
Universidades bem avaliadas
Harvard University
Yale University
University of Chicago
Princeton University
Massachusetts Institute of Technology
CANADĂ*
Pré-requisitos båsicos
>> Diploma de ensino médio
>> HistĂłrico escolar
>> ProficiĂȘncia no inglĂȘs (Toefl, Ielts ou Cael) ou no francĂȘs
Quando se inscrever
>> 8 meses antes do inĂcio do semestre (setembro ou janeiro)
Custo médio do ano
>> 15 mil dĂłlares canadenses (R$ 24 mil)
Duração média
>> 4 anos
InformaçÔes sobre bolsas
>> www.scholarships.gc.ca
Mais informaçÔes
>> www.educationau-incanada.ca
Universidades bem avaliadas
McGill University
University of Toronto
University of British Columbia
University of Alberta
Université de Montréal
*As informaçÔes variam conforme a provĂncia
AUSTRĂLIA
Pré-requisitos båsicos
>> Diploma do ensino médio
>> HistĂłrico escolar
>> ProficiĂȘncia no inglĂȘs (Toefl ou Ielts)
>> Algumas universidades pedem uma carta de recomendação
Quando se inscrever
>> 6 meses antes do inĂcio do semestre (fevereiro ou março)
Custo médio do ano
>> 18 mil dĂłlares australianos (R$ 29 mil)
Duração média
>> De 3 a 6 anos*
InformaçÔes sobre bolsas
>> Pedir Ă prĂłpria universidade
Mais informaçÔes
>> www.studyinaustralia.gov.au
Universidades bem avaliadas
Australian National University
University of Melbourne
University of Sydney
University of Queensland
Monash University
*Antes de iniciar a graduação, brasileiros fazem um ano båsico, chamado "foundation year"
ESPANHA
Pré-requisitos båsicos
>> Ser aprovado na prova de acesso chamada Selectividad
>> Ter 18 anos
>> Documentação de conclusão do ensino médio reconhecida pelo Ministério da Educação espanhol
Quando se inscrever
>> Cerca de 6 meses antes da data de inĂcio do semestre (setembro)
Custo médio do ano
>> NĂŁo informado, mas, para se ter uma ideia, a Nebrija Universidad cobra 3.300 euros (R$ 8.500) por semestre
Duração média
>> De 4 a 6 anos
InformaçÔes sobre bolsas
>> www.fundacioncarolina.es
Mais informaçÔes
>> www.uned.es
Universidades bem avaliadas
Universitat de Barcelona
Fontes: Consulados e embaixadas dos paĂses; British Council; Education USA;Andrea Tissenbaum,coordenadora de relaçÔes internacionais do Insper; Lourdes Zilberberg, coordenadora da assessoria de relaçÔes internacionais da Faap; Ana Beatriz Faulhaber, diretora da CP4 - Cursos no Exterior; PatrĂcia Lumy, gerente de graduação e pĂłs da STB; Ingrid de Freitas, orientadora educacional da Chapel.
Fabiana Rewald - Fonte: Folha de S.Paulo â 23/11/09.
Consultoria Educacional CP4 - http://www.cp4.com.br/website/paginasphp/ctl.php?mdl=Home&cmd=TelaHome
Times Higher Education - http://www.timeshighereducation.co.uk/
Academic Ranking of World Universities - http://www.arwu.org/
NĂŁo deixem de enviar suas mensagens atravĂ©s do âFale Conoscoâ do site.
http://www.faculdademental.com.br/fale.php