âHERROSâ IMAGINĂRIOS...
ADMIRĂVEL MUNDO NOVOâŠ
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Fonte: Humor Inteligente.
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O FUTURO DO SAPO...
Um sapo estĂĄ com muita depressĂŁo e resolve ligar para um desses videntes que atende por telefone, para ver se levanta a moral. O vidente, depois de ter anotado o nĂșmero do cartĂŁo de crĂ©dito, responde:
- VocĂȘ conhecerĂĄ uma moça linda que vai querer saber tudo sobre vocĂȘ.
O sapo jå se alegra um pouco e pergunta: - Legal! E onde é que eu vou encontrar esta moça? Numa festa na lagoa?
O vidente hesita e responde:
- VocĂȘ vai encontrĂĄ-la no prĂłximo trimestre, na aula de Biologia...
(Colaboração: Shirley)
O FUTURO DA NAĂĂO...
O filho fala para o pai:
- Pai, eu preciso fazer um trabalho para a escola, posso te fazer uma pergunta?
- Claro meu filho. Qual Ă© a pergunta?
- O que Ă© PolĂtica, pai?
- Bem, vou usar a nossa casa como exemplo. Sou eu quem traz dinheiro para casa, entĂŁo sou o "Capitalismo". Sua mĂŁe administra (gasta!) o dinheiro, entĂŁo ela Ă© o "Governo". Como nĂłs cuidamos das suas necessidades, entĂŁo vocĂȘ Ă© o "Povo". A empregada Ă© a "Classe trabalhadora", e seu irmĂŁo nenĂȘ Ă© "O Futuro". Entendeu, meu filho"?
- Mais ou menos, pai. Vou pensar...
- Naquela noite, acordado pelo choro do irmĂŁo nenĂȘ, o menino foi ver o que tinha de errado. Descobriu que o nenĂȘ tinha sujado a fralda e estava todo emporcalhado. Foi ao quarto dos pais e a sua mĂŁe estava num sono muito pesado. EntĂŁo, foi ao quarto da empregada e viu, atravĂ©s da fechadura, o pai na cama com a empregada. Como os dois nem percebiam as batidas que o menino dava na porta, ele voltou pro quarto e dormiu.
Na manhã seguinte, na hora do café, ele falou pro pai:
- Pai, agora acho que entendi o que Ă© PolĂtica!
- Ătimo, filho! EntĂŁo me explica nas suas palavras...
- Bom, pai, enquanto o Capitalismo fode a Classe Trabalhadora, o Governo dorme profundamente. O povo Ă© totalmente ignorado e o Futuro estĂĄ todo cagado!!!
(Colaboração: Luisinho)
O RABO ESTĂ ABANANDO O CACHORRO
Autoria: Diversos Colunistas (apĂłs procurar na Internet...)
âą JosĂ© foi assaltado. Levaram o carro dele. Ao chegar em casa de tĂĄxi, ele imediatamente assumiu a culpa pelo roubo: âeu dei bobeira, nĂŁo deveria ter parado naquele semĂĄforoâ.
âą Maria foi estuprada, e quase morreu. Ao prestar depoimento, ela deixou bem clara sua responsabilidade pelo episĂłdio: âeu vacilei, nĂŁo deveria ter ido comprar pĂŁo sozinhaâ.
âą Um ladrĂŁo arrancou o telefone celular das mĂŁos de JoĂŁo enquanto ele atendia uma ligação. Ele â o JoĂŁo, e nĂŁo o ladrĂŁo â assumiu total culpa pelo crime: âeu nĂŁo sei onde estava com a cabeça quando fui atender uma ligação no meio da ruaâ.
âą Maria foi morta durante um assalto. Ela gritou e acabou levando um tiro. Por ocasiĂŁo de seu enterro, Maria foi condenada por todos os presentes: âque estupidez dela ter gritado, todo mundo sabe que durante um assalto o melhor Ă© ficar em silĂȘncioâ.
âą MĂĄrio, um dedicado Policial Militar, foi morto a tiros por traficantes do morro no qual morava. Seus familiares, entrevistados por um jornalista, o recriminaram duramente: âele sempre foi cabeça-dura, nunca quis esconder a farda quando voltava para casaâ.
âą No mesmo morro Paulo, um lĂder comunitĂĄrio, foi esfaqueado atĂ© a morte pelos mesmos traficantes. Seus amigos o criticaram ferozmente: âque falta de juĂzo, procurar a PolĂcia para denunciar que o crime estava dominando o morroâ.
âą Marcos teve sua loja assaltada, e quase levou um tiro. Seus empregados reclamaram dele: âque estupidez, deixar aquele monte de mercadoria exposta na vitrinaâ. Marcos passou a deixar tudo trancado em um cofre. Mas a loja foi assaltada de novo, e um de seus funcionĂĄrios, apĂłs quase levar um tiro por ter demorado a abrir o cofre, agrediu-o violentamente: âseu miserĂĄvel, fica trancando tudo, mais preocupado com as mercadorias do que com a gente, e quase levamos um tiro por sua causaâ.
âą Carlos estava jantando com sua namorada em um movimentado restaurante quando uma quadrilha armada saqueou todos os clientes. Seu futuro sogro nĂŁo gostou: âeste rapaz Ă© um irresponsĂĄvel, ele sabe muito bem que nĂŁo estamos em Ă©poca de ficar bestando por aĂ, jantando fora, e acabou passando por um assalto e traumatizando minha filhaâ.
âą Joel entrou em um subĂșrbio com o caminhĂŁo da empresa para entregar pacotes de biscoito nos bares de lĂĄ. ApĂłs ter tido os produtos e o caminhĂŁo roubados, e quase ter sido morto, foi despedido por seu chefe: âque sujeito burro, ir com o caminhĂŁo lĂĄ naquele bairro sem pedir licença para o lĂder do trĂĄfico localâ.
âą PatrĂcia viajou a negĂłcios. Desembarcou no aeroporto com seu ânotebookâ e tomou um tĂĄxi. NĂŁo conseguiu andar dois quarteirĂ”es â foi assaltada em um semĂĄforo. Na empresa, foi imediatamente repreendida: âvocĂȘ nĂŁo poderia ter desembarcado sem antes esconder o ânotebookâ, deste jeito vocĂȘ pediu para ser assaltadaâ.
CONCLUSĂO
E Ă© assim... De exemplo em exemplo, todos - jĂĄ partes do nosso cotidiano - vamos chegando a uma verdadeira ârotina do absurdoâ. Aqui no Brasil, tudo Ă© normal um cidadĂŁo ter medo de andar pelas ruas; Ă© comum um policial nĂŁo revelar a sua profissĂŁo, para nĂŁo morrer; Ă© usual pessoas terem que pedir permissĂŁo a traficantes, para subirem em morros; e Ă© super normal e rotineiro, abrir-se mĂŁo da cidadania mais bĂĄsica... Tudo Ă© tĂŁo normal, que jĂĄ nĂŁo causa surpresa as vĂtimas estarem se transformando em culpadas pelos crimes.
Diante desta tenebrosa realidade, patrocinada, talvez, pela fraqueza e falta de firmeza das nossas instituiçÔes, que jĂĄ nĂŁo nos cause surpresa ver um rabo abanando um cachorroâŠ
(Colaboração: Emerson Campos Barreira)
E NĂIS QUE PENSAVA QUE NUNCA ERRAVA!
CONTINUAMOS ERRANDO PROPOSITALMENTE...! HERRAR Ă UMANO!
Se vocĂȘ vir alguma coisa errada, mande um e-mail pelo FALE CONOSCO que "a ajente correge". Clique aqui e envie: http://www.faculdademental.com.br/fale.php