FM - Faculdade Mental

A JENTE HERRAMOS - 15/04/2009

VIOLÃŠNCIA E FÃ‰

AS PRISÃ•ES DO BRASIL

English:
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Com entrevista e cinco fotos, o "FT Weekend" mostra "a brutalidade, a superlotaÃ§Ã£o" e o "estranho poder de um pastor" sobre os presos do Rio.
Toda MÃdia (http://todamidia.folha.blog.uol.com.br/) - Nelson de SÃ¡ - Fonte: Folha de S.Paulo - 13/04/09.
Veja mais fotos:
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DITO E FEITO: "OVELHA NEGRA"
Frase tem o mesmo sentido em diversos idiomas. Essa expressÃ£o nÃ£o Ã© brasileira nem restrita Ã lÃngua portuguesa, VÃ¡rios outros idiomas (como o inglÃªs, o alemÃ£o, o francÃªs e o espanhol) tambÃ©m a utilizam para designar alguÃ©m que destoa de um grupo, assim como uma ovelha de cor preta se diferencia em um rebanho de animais brancos.
As origens da frase sÃ£o milenares. Na Antiguidade, os animais pretos eram considerados malÃ©ficos e, por isso, sacrificados em oferenda aos deuses ou para acertar acordos. Por exemplo: em um episÃ³dio da "IlÃada de Homero", escrita provavelmente no sÃ©culo 9 a.C., hÃ¡ o relato do sacrifÃcio de uma ovelha negra como garantia do pacto celebrado entre PÃ¡ris e Menelau, que resultou na Guerra de TrÃ³ia. Surgia assim o hÃ¡bito de chamar de "ovelha negra" aqueles que se diferenciam por desagradar e chocar.
LÃvia Lombardo - Fonte: Aventuras na HistÃ³ria - EdiÃ§Ã£o 69.

BRASÃLIA FASHION
A coleÃ§Ã£o de escÃ¢ndalos do Congresso Nacional na temporada verÃ£o-outono deste ano estÃ¡ mesmo de arrasar. Desafiando a crise mundial, nossos estilistas tropicais se mostram mais do que nunca arrojados ao lanÃ§ar novas tendÃªncias de apropriaÃ§Ã£o do bem comum e outras modas.
O saldÃ£o comeÃ§ou cedo. Servidores que recebem hora extra durante o recesso parlamentar; parlamentares que esquentam despesas inexistentes com notas das prÃ³prias empresas; diretores que procriam como coelhos pelo Senado (sÃ£o 38? 181?); parlamentares "Ã©ticos" que pagam suas domÃ©sticas com verba pÃºblica; contas telefÃ´nicas de R$ 6 mil mensais, em mÃ©dia; um festival de livros autopromocionais impressos com o dinheiro do contribuinte na grÃ¡fica do Senado.
FuncionÃ¡rios fantasmas, nepotismo, compadrios -sÃ£o pequenas peÃ§as a compor o figurino do patrimonialismo e o guarda-roupa da corrupÃ§Ã£o. A coleÃ§Ã£o de abusos tem a grife do PMDB, mas Ã© confeccionada por todos os partidos. O tricÃ´ corporativo dispensa ideologia.
Fernando Collor, um velho estilista da modernidade de antigamente, tido como cafona e ultrapassado, voltou Ã cena fashion de BrasÃlia. Agora divide o palco com o jaquetÃ£o de JosÃ© Sarney e nÃ£o chega a roubar o brilho de estrelas em ascensÃ£o no cerrado, como Gim Argelo. SÃ£o todos gratos pelos serviÃ§os de alfaiataria de Renan Calheiros.
Falta Ã temporada de maracutaias prÃªt-Ã -porter, Ã© verdade, o glamour de outros escÃ¢ndalos, como o do mensalÃ£o, que revelou ao paÃs os segredos da alta costura do PT. Ou o dos sanguessugas, que fez sucesso no varejo do baixo clero, para nÃ£o lembrar dos AnÃµes do OrÃ§amento, roubanÃ§a de corte mais tradicional.
Nossos artistas parecem incomodados com a "perseguiÃ§Ã£o" da imprensa. Ã‰ preciso preservar a instituiÃ§Ã£o, alertam, como se o clichÃª retÃ³rico pudesse legitimar ou redimir a cultura interna do descalabro.
A preocupaÃ§Ã£o que eles revelam com a democracia Ã© menos autÃªntica do que o sorriso da modelo diante dos flashes na passarela.
Fernando de Barros e Silva - Fonte: Folha de S.Paulo - 13/04/09.

EMBROMAÃ‡ÃƒO A DISTÃ‚NCIA?
Novidade incerta? Mais um conto do vigÃ¡rio? Ilustres filÃ³sofos e distinguidos educadores torcem o nariz para o ensino a distÃ¢ncia (EAD).
Logo apÃ³s a criaÃ§Ã£o dos selos de correio, os novidadeiros correram a inventar um ensino por correspondÃªncia. Isso foi na Inglaterra, em meados do sÃ©culo XIX. No limiar do sÃ©culo XX, os Estados Unidos jÃ¡ ofereciam cursos superiores pelo correio. Na dÃ©cada de 30, trÃªs quartos dos engenheiros russos foram formados assim. Ou seja, novo nÃ£o Ã©.
EAD significa que alunos e professores estÃ£o espacialmente separados â€“ pelo menos boa parte do tempo. O modo como vÃ£o se comunicar as duas partes depende da tecnologia existente. No comeÃ§o, era sÃ³ por correio. Depois apareceu o rÃ¡dio â€“ com enorme eficÃ¡cia e baixÃssimo custo. Mais tarde veio a TV, Ã¡rea em que Brasil e MÃ©xico sÃ£o lÃderes mundiais (com o Telecurso e a Telesecundaria). Com a internet, EAD vira e-learning, oferecendo, em tempo real, a possibilidade de ida e volta da comunicaÃ§Ã£o. Na prÃ¡tica, a tecnologia nova se soma Ã velha, nÃ£o a substitui: bons programas usam livros, o venerando correio, TV e internet. Quando possÃveis, os encontros presenciais sÃ£o altamente produtivos, como Ã© o caso do nosso ensino superior que adota centros de recepÃ§Ã£o, com apoio de professores "ao vivo" para os alunos.
HÃ¡ embromaÃ§Ã£o, como seria esperado. HÃ¡ apostilas digitalizadas vendidas como cursos de nomes pomposos. Mas e daÃ? Que Ã¡rea escapa dos vigaristas? Vemos no EAD atÃ© cuidados inexistentes no ensino presencial, como a exigÃªncia de provas presenciais e fiscalizaÃ§Ã£o dos postos de recepÃ§Ã£o organizada (nos cursos superiores).
Nos cursos curtos, nÃ£o hÃ¡ esse problema. Mas, no caso dos longos, o calcanhar de aquiles do EAD Ã© a dificuldade de manter a motivaÃ§Ã£o dos alunos. Evitar o abandono Ã© uma luta ingente. Na prÃ¡tica, exige pessoas mais maduras e mais disciplinadas, pois sÃ£o quatro anos estudando sozinhas. As telessalas, que reÃºnem os alunos com um monitor, tÃªm o papel fundamental de criar um grupo solidÃ¡rio e dar ritmo aos estudos. E, se o patrÃ£o paga a conta, cai a deserÃ§Ã£o, pois abandonar o curso atrapalha a carreira. TambÃ©m estimula a persistÃªncia se o diploma abre portas para empregos e traz benefÃcios tangÃveis â€“ o que explica o sucesso do Telecurso.
Mas falta perguntar: funciona? Prestam os resultados? Felizmente, houve muita avaliaÃ§Ã£o. Vejamos dois exemplos bem diferentes. Na dÃ©cada de 70, com LÃºcia Guaranys, avaliei os tÃpicos cursos de radiotÃ©cnico e outros, anunciados nas mÃdias populares. Para os que conseguiam se graduar, os resultados eram espetaculares. Em mÃ©dia, os alunos levavam menos de um ano para recuperar os gastos com o curso. Em um mestrado de engenharia elÃ©trica de Stanford, foi feito um vÃdeo que era, em seguida, apresentado para engenheiros da HP. Uma pesquisa mostrou que, no final do curso, os engenheiros da HP tiravam notas melhores do que os alunos presenciais. Os efeitos do Telecurso sÃ£o tambÃ©m muito sÃ³lidos.
Para os que se escandalizam com a qualidade do nosso ensino superior, sua versÃ£o EAD Ã© ainda mais nefanda. Contudo, o Enade (o novo ProvÃ£o) trouxe novidades interessantes. Em metade dos cursos avaliados, os programas a distÃ¢ncia mostram resultados melhores do que os presenciais! Por quÃª? Sabe-se que a aprendizagem "ativa" (em que o aluno lÃª, escreve, busca, responde) Ã© superior Ã "passiva" (em que o aluno apenas ouve o professor). Na prÃ¡tica, em boa parte das nossas faculdades, estudar Ã© apenas passar vinte horas por semana ouvindo o professor ou cochilando. Mas isso nÃ£o Ã© possÃvel no EAD. Para preencher o tempo legalmente estipulado, o aluno tem de ler, fazer exercÃcios, buscar informaÃ§Ãµes etc. Portanto, mesmo nos cursos sem maiores distinÃ§Ãµes, o EAD acaba sendo uma aprendizagem interativa, com todas as vantagens que decorrem daÃ.
No seu conjunto, as avaliaÃ§Ãµes nÃ£o deixam dÃºvidas: Ã© possÃvel aprender a distÃ¢ncia. Cada vez mais, o presencial se combina com segmentos a distÃ¢ncia, com o uso da internet, e-learning, vÃdeos do tipo YouTube e atÃ© com o prosaico celular. A educaÃ§Ã£o presencial bolorenta estÃ¡ sendo ameaÃ§ada pelas mÃºltiplas combinaÃ§Ãµes do presencial com tecnologia e distÃ¢ncia.
Claudio de Moura Castro (http://www.claudiomouracastro.com.br/) - Fonte: Veja - EdiÃ§Ã£o 2108.

CIÃŠNCIA PARANORMAL
Leia esta coluna como um desabafo. ApÃ³s quase trÃªs dÃ©cadas de jornalismo cientÃfico, nas quais esse campo deu um salto notÃ¡vel, Ã© desanimador encontrar a imprensa ainda vulnerÃ¡vel ao assÃ©dio de grupos marginais que, na falta de melhor nome, caberia caracterizar como "ciÃªncia paranormal".
NÃ£o se trata bem da pseudociÃªncia tradicional, daquele tipo fraudulento que vende barbatana de tubarÃ£o ou cogumelo solar como a Ãºltima palavra da pesquisa. Refiro-me aos cruzados que se empenham no assalto Ã ciÃªncia natural estabelecida.
Ã€ frente marcham os cÃ©ticos do aquecimento global -mais bem-sucedidos em suas incursÃµes midiÃ¡ticas- e da evoluÃ§Ã£o por seleÃ§Ã£o natural -menos ouvidos por jornalistas, mas com maior inserÃ§Ã£o social por meio de igrejas e seitas. NÃ£o admitem fazÃª-lo por razÃµes ideolÃ³gicas, morais ou dogmÃ¡ticas, como a Igreja CatÃ³lica nas suas campanhas contra a camisinha e as cÃ©lulas-tronco embrionÃ¡rias, mas usam armas similares.
Sua tÃ¡tica tem por alvo a noÃ§Ã£o de "ciÃªncia estabelecida". O nome pode ser ruim, mas designa uma coisa boa: o estado da arte do conhecimento, conjunto variÃ¡vel de explicaÃ§Ãµes sobre o mundo natural apoiado em observaÃ§Ãµes e aceito pela comunidade mundial de pesquisadores. O consenso muda o tempo todo, mas mantÃ©m um nÃºcleo que Thomas Kuhn chamou de "ciÃªncia normal". Esta sobrevive atÃ© que observaÃ§Ãµes discordantes se acumulem a ponto de desencadear a famosa "mudanÃ§a de paradigma". As teorias sÃ£o abandonadas ou radicalmente transformadas, dando origem a outra ciÃªncia normal. Os cruzados do clima e do criacionismo se tomam por cavaleiros do novo paradigma, em investida contra o moinho climÃ¡tico e darwiniano. Promovem qualquer artigo obscuro a resultado discordante que vai derrubar a ciÃªncia normal. Alegam censura e repressÃ£o, quando sua "ciÃªncia" nÃ£o Ã© reconhecida (como a "teoria" do design inteligente).
Outra tÃ¡tica empregada Ã© apresentar como prova de refutaÃ§Ã£o as lacunas e incertezas inerentes ao conhecimento cientÃfico. Os evolucionistas nÃ£o tÃªm uma explicaÃ§Ã£o completa da origem bioquÃmica da vida, portanto estÃ£o errados. Modelos climÃ¡ticos nÃ£o passam de simulaÃ§Ãµes, portanto seus resultados sÃ£o inservÃveis.
O mantra dos cÃ©ticos do aquecimento Ã© acusar o IPCC (Painel Intergovernamental sobre MudanÃ§a do Clima) de ignorar a variabilidade natural do clima. Segundo os cavaleiros do paradigma, o painel da ONU menospreza influÃªncias como as variaÃ§Ãµes na radiaÃ§Ã£o solar resultantes dos ciclos de atividade da estrela, ou como vulcÃµes e raios cÃ³smicos. NÃ£o Ã© verdade. Os aproximadamente 500 autores e 400 revisores do capÃtulo sobre a base de ciÃªncia fÃsica do "Quarto RelatÃ³rio de AvaliaÃ§Ã£o" do IPCC (AR-4, 2007) consideraram a literatura sobre aqueles fatores naturais, sim. ConcluÃram que eles contribuem com cerca de um dÃ©cimo do potencial de aquecimento das atividades humanas, como a emissÃ£o de gÃ¡s carbÃ´nico pela queima de combustÃveis fÃ³sseis e florestas.
Ã‰ uma questÃ£o que admite abordagem empÃrica. Para isso, cientistas que discordam tÃªm de produzir novos dados e submetÃª-los Ã avaliaÃ§Ã£o de seus pares, nÃ£o de jornalistas. O IPCC pode nÃ£o ser santo, mas Ã© honesto e transparente. JÃ¡ os cÃ©ticos e criacionistas nÃ£o param de pÃ© sem uma conspiraÃ§Ã£o repressora de governos, imprensa leiga e periÃ³dicos cientÃficos para calar os que bebem a Verdade de fontes a que sÃ³ eles, os escolhidos, tÃªm acesso.
Marcelo Leite (http://www.submarino.com.br/busca/giro?q=marcelo+leite&dep=+&x=13&y=8) Ã© autor de "Folha Explica Darwin" (Publifolha, 2009) e do livro de ficÃ§Ã£o infanto-juvenil "Fogo Verde" (Editora Ãtica, 2009), sobre biocombustÃveis e florestas. Blog: CiÃªncia em Dia (http://cienciaemdia.folha.blog.uol.com.br/).
Fonte: Folha de S.Paulo - 12/04/09.
Folha Explica Darwin - http://www1.folha.uol.com.br/folha/publifolha/ult10037u530861.shtml
Fogo Verde - http://cienciaemdia.folha.blog.uol.com.br/arch2009-01-25_2009-01-31.html

ESTADO DE CIRCO - DO INCRÃVEL AO ABSURDO, HÃ DE TUDO NA "CASA DOS ARTISTAS" DO CONGRESSO
O Congresso Nacional padece de uma espÃ©cie de "estado de circo". As denÃºncias oscilam entre o absurdo e o inacreditÃ¡vel. Os episÃ³dios transcendem os corredores do poder e vagam por pÃ¡ginas policiais, noticiÃ¡rios esportivos e pelas colunas sociais.
O leitor certamente soube da Ãºltima. O deputado potiguar FÃ¡bio Faria usou verba de gabinete para pagar passagens aÃ©reas a pessoas prÃ³ximas. Entre elas a ex-namorada Adriane Galisteu, a ex-sogra Emma Galisteu, e os atores Kayky Brito, Sthefany Brito e Samara Felippo. Essa legiÃ£o de artistas viajou pelo paÃs e para o exterior Ã s custas da CÃ¢mara.
Depois que o escÃ¢ndalo veio a pÃºblico, o parlamentar devolveu os cerca de R$ 21 mil gastos nos mimos Ã sua namorada e seus amigos. A devoluÃ§Ã£o foi vista como medida moralizadora por outros deputados, que trataram de colocar panos quentes no caso. O prÃ³prio presidente da Casa, Michel Temer, disse que "o procedimento nÃ£o Ã© correto, mas dificilmente haverÃ¡ puniÃ§Ã£o".
Ã‰ como se o paÃs estivesse anestesiado pelo escÃ¢ndalo. Se o deputado descumpriu o regimento no que tange o uso das verbas de gabinete, deveria responder por crime, como improbidade administrativa, por exemplo.
O caso, aliÃ¡s, ilustra muitos outros. Recentemente, o entÃ£o diretor do Senado Agaciel Maia foi afastado por nÃ£o declarar Ã Receita uma mansÃ£o avaliada em R$ 5 milhÃµes. Ora, se houve fraude, Ã© preciso enquadrar o ex-servidor no CÃ³digo Penal e exigir ressarcimento ao fisco. Afinal, o mÃnimo que pode ser feito para enfraquecer a corrupÃ§Ã£o Ã© aplicar exemplares puniÃ§Ãµes.
A puniÃ§Ã£o, porÃ©m, nÃ£o ocorre. E o Congresso mais parece uma "casa dos artistas". NÃ£o dos que fazem viagens pessoais com dinheiro pÃºblico. Mas dos que tiram fraudes da cartola e fazem a Ã©tica desaparecer.
Aparte - Fonte: O Tempo - 16/04/09.

INDIGNAÃ‡ÃƒO - DEPUTADO RECLAMA DE "JOGADA DE MARKETING"
Um deputado federal ficou indignado com a notÃcia de que seu colega FÃ¡bio Faria (PMN-RN) usou verba pÃºblica para pagar passagens aÃ©reas Ã ex-namorada, Adriane Galisteu. â€œO FÃ¡bio Faria Ã© um filho da mÃ£e, isso Ã© marketing. Agora vai chover mulher para ele. AlÃ©m de dar passagem para a namorada, ele ainda leva a sograâ€, protestou, segundo relatos de outros parlamentares.
Aparte - Fonte: O Tempo - 16/04/09.

E NÃ“IS QUE PENSAVA QUE NUNCA ERRAVA!
CONTINUAMOS ERRANDO PROPOSITALMENTE...! HERRAR Ã‰ UMANO!

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