"HERROS" PASSADOS
6 E 9 DE AGOSTO DE 1945 - HIROSHIMA E O ARCO DE NAGASAKI
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http://history1900s.about.com/od/photographs/tp/Hiroshima-Pictures.htm
http://www.project1999.org/forums/showthread.php?t=40797
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http://freemanforwards.blogspot.com/2008/09/hiroshima-and-nagasaki.html
Hiroshima Ă© atingida pela primeira bomba nuclear usada como arma de guerra. TrĂȘs dias depois, foi a vez de a bomba "Fat Man" cair sobre Nagasaki.
A PRIMEIRA FOTO Ă DEPOIS DA SEGUNDA BOMBA ATĂMICA, A SEGUNDA FOTO Ă DEPOIS DO TERREMOTO E DO TSUNAMI.
De que Ă© feito esse arco?
Fonte: Aventuras na História - Edição 97 - (Colaboração: Waldyer Estevão)
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360Âș DE DEVASTAĂĂO NUCLEAR EM HIROSHIMA
O site 360Âș Cities, especializado em fotografias panorĂąmicas de cidades do mundo, publicou em seu blog (http://blog.360cities.net/hiroshima-after-the-atomic-bomb/) uma sequĂȘncia impressionante de imagens da cidade de Hiroshima, no JapĂŁo, cerca de seis meses depois do ataque nuclear americano.
SĂŁo imagens raras atĂ© mesmo para quem vive de recolher registros histĂłricos feitos em 360Âș, como a equipe do site 360Âș Cities. A pedido deles, o acervo foi digitalizado pelo Museu da Paz de Hiroshima, onde estĂŁo as imagens originais.
Rafael Pereira - Fonte: Bombou na Web (www.bombounaweb.com.br) - 10/08/11.
HIROSHIMA, MEU AMOR
A tragédia nuclear do Japão ainda nos assombra...
Outro dia tentei ver o filme "Hiroshima, Meu Amor", de Alain Resnais, e nĂŁo consegui; parei no meio porque as cenas documentais inseridas na histĂłria sĂŁo insuportĂĄveis mesmo para nossos olhos jĂĄ acostumados a horrores.
HĂĄ 66 anos, em 6 e 9 de agosto de 1945, os norte-americanos destruĂram Hiroshima e Nagasaki. Todo ano me repito e escrevo artigos parecidos sobre a bomba nessa data. Mataram 150 mil pessoas em minutos e repetiram o feito trĂȘs dias depois. Escrevo sempre sobre esse fato histĂłrico, sobre essa tragĂ©dia extra depois do Holocausto, nĂŁo para condenar um dos maiores crimes da humanidade, mas para lembrar que o impensĂĄvel pode acontecer a qualquer momento.
A situação no Oriente MĂ©dio, mesmo com a "Primavera Ărabe" ainda meio ilusĂłria, tende a um conflito entre os cada vez mais poderosos IrĂŁ e Israel, com o corrupto PaquistĂŁo atĂŽmico ao lado da Ăndia tambĂ©m atĂŽmica. Sem falar no chiqueiro da Coreia do Norte.
Ou seja, vivemos ainda na era inaugurada por Hiroshima.
LĂĄ e em Nagasaki, inaugurou-se a "guerra preventiva" como chamamos hoje.
Enquanto o Holocausto dos judeus na Segunda Guerra fecha o sĂ©culo XX, o espetĂĄculo luminoso de Hiroshima marca o inĂcio da guerra do sĂ©culo XXI. O horror se moderniza, mas nĂŁo acaba.
Auschwitz e Treblinka ainda eram "fornos" da Revolução Industrial, eram massacres "fordistas", mas Hiroshima inventou a guerra tecnológica, virtual, asséptica. A extinção em massa dos japoneses no furacão de fogo fez em um minuto o trabalho de meses do nazismo.
O que mais impressiona na destruição de Hiroshima Ă© a morte "on delivery", "de pronta entrega", sem trens de gado humano, morte "clean", anglo-saxĂŽnica. A bomba norte-americana foi considerada uma "vitĂłria da ciĂȘncia".
Os nazistas matavam em nome do ideal psicĂłtico e "estĂ©tico" de "reformar" a humanidade para o milĂȘnio ariano. As bombas norte-americanas foram lançadas em nome da "razĂŁo". Na luta pela democracia, rasparam da face da Terra os "japorongas", seres oblĂquos que, como dizia Truman em seu diĂĄrio, "sĂŁo animais cruĂ©is, obstinados, traidores". Seres inferiores de olhinho puxado podiam ser fritos como "shitakes"...
A bomba A agiu como um detergente, um mata-baratas. A guerra como "limpeza", o tĂpico viĂ©s norte-americano de tudo resolver, rĂĄpida e implacavelmente...
A destruição de Hiroshima foi "desnecessåria" militarmente. O Japão estava de joelhos, querendo preservar apenas o imperador e a Monarquia. Diziam que Hitler estava perto de conseguir a bomba - o que é mentira.
Uma das razĂ”es reais era que o presidente e os "falcĂ”es" da Ă©poca queriam testar o brinquedo novo. Truman fala dele como um garoto: "Uau! Ă o mais fantĂĄstico aparelho de destruição jamais inventado! Uau! No teste, fez uma torre de aço de 60 metros virar um sorvete quente!...". O clima era lĂșdico e alucinado... tanto que o aviĂŁo que largou a bomba A em Hiroshima tinha o nome da mĂŁe do piloto na fuselagem - "Enola Gay". Esse gesto de carinho derreteu no fogo 150 mil pessoas. Essa foi a mĂŁe de todas as bombas, parindo um feto do demĂŽnio.
Os norte-americanos queriam vingar Pearl Harbour, pela surpresa de fogo, exatamente como o ataque japonĂȘs trĂȘs anos antes. Queriam tambĂ©m intimidar a UniĂŁo SoviĂ©tica, pois começava a Guerra Fria; alĂ©m, claro, de exibir para o mundo um show "maravilhoso" de som, luz e fĂșria, uma superprodução a cores do novo ImpĂ©rio.
O espantoso tambĂ©m Ă© que o Holocausto sujou o nome da Alemanha (atĂ© hoje), mas Hiroshima soa como uma vitĂłria tecnolĂłgica "inevitĂĄvel". Na Ă©poca, a bomba explodiu como um alĂvio e a opiniĂŁo pĂșblica celebrou tontamente. Nesses dias, longe da Ăsia e da Europa, sĂł havia os papĂ©is brancos caindo como pombas da paz na Quinta Avenida sobre os beijos de amor da vitĂłria.
Naquele contexto, nĂŁo havia conceitos disponĂveis para condenar esse crime hediondo. A Ă©poca estava morta para palavras, na vala comum dos detritos humanistas.
Hoje, a Ă©poca estĂĄ de novo morta para palavras, insuficientes para deter ou mesmo descrever os fatos.
Agora, não temos mais a guerra fria; ficamos com a guerra quente do deserto - a mais perigosa combinação: fanatismo religioso e poder atÎmico. Vivemos dois campos de batalha sem chão; de um lado, a cruzada errada do Ocidente, apesar de Obama, que foi contra e hoje tem de resolver os crimes do Bush.
Do outro lado, temos os homens-bomba multiplicados por mil. E eles amam a morte.
Hoje, jĂĄ hĂĄ uma mĂĄquina de guerra se programando sozinha e nos preparando para um confronto inevitĂĄvel no Oriente MĂ©dio. Estamos num momento histĂłrico onde jĂĄ se ouvem os trovĂ”es de uma tempestade que virĂĄ. Os mecanismos de controle pela "razĂŁo", sensatez, pelas "soft powers" da diplomacia, perdem a eficĂĄcia. Instala-se um progressivo irracionalismo num "choque de civilizaçÔes"; sim, sei do simplismo da anĂĄlise do Huntington em 1993, mas estamos diante do simplismo da realidade, formando uma equação com mil incĂłgnitas impossĂveis de solucionar.
Como dar conta da alucinação islĂąmica religiosa com amor Ă morte do PaquistĂŁo, da Ăndia, de Israel, do IrĂŁ dominado por ratos nucleares em breve, da invencibilidade do AfeganistĂŁo, com a "hiper-direita" de Israel com Bibi, com o Hamas ou o Hezbollah que querem impedir o "perigo da paz"? E agora, com a sĂșbita vitĂłria dos "tea parties" na AmĂ©rica e a porrada que deram no Obama?
"There is a shit-storm coming" - disse Norman Mailer uma vez.
A crença na razão ocidental foi ferida por dois desastres: o 11 de Setembro e a era Bush-Cheney, que pode renascer agora. A caixa de Pandora que Bush abriu nunca mais se fecharå.
Sente-se no ar o desejo inconsciente por tragĂ©dias que pareçam uma "revelação". Historicamente, sempre que uma situação fica insolĂșvel, prosperam as ideias mais irracionais, mais boçais para "resolver" o problema. Mesmo uma catĂĄstrofe sangrenta parecerĂĄ uma "verdade" nova. JĂĄ imaginaram os "tea parties" no Poder?
Arnaldo Jabor - Fonte: O Tempo - 09/08/11.
"DESMATAMENTO NA AMAZĂNIA CRESCE 80%"
Cresceu em 79,4% o desmatamento na AmazĂŽnia no primeiro semestre desse ano, se cotejado com o mesmo perĂodo de 2010 â isso significa que agora a devastação foi de 1.192,8 quilĂŽmetros quadrados.
A informação é do Inpe. Em junho a floresta foi desmatada em 312,7 quilÎmetros quadrados, årea 17% maior que a devastada em maio.
Antonio Carlos Prado e Laura Daudén - Fonte: Isto à - Edição 2178.
Inpe - http://www.inpe.br/
COMPANHIA AĂREA PROĂBE CRIANĂAS NA PRIMEIRA CLASSE
Depois de receber reclamaçÔes de passageiros que nĂŁo conseguiam dormir, a empresa Malaysian Airlines decidiu proibir a presença de bebĂȘs na primeira classe de seus voos. Agora, os recĂ©m-nascidos sĂł poderĂŁo viajar de classe executiva ou econĂŽmica. UnhĂ©Ă©Ă©Ă©!!!
Super Novas - Fonte: Super Interessante - Edição 294.
Malaysian Airlines - http://www.malaysiaairlines.com/splash/index.html
CONTA DA FESTA
Da linha de partida Ă de chegada, os oito dias de Jogos Mundiais Militares custaram Ă ViĂșva R$ 1,8 bilhĂŁo.
O investimento do governo federal para formação de alunos do ensino profissionalizante, incluindo transporte e alimentação, serå de R$ 2 bilhÔes.
Elio Gaspari - Fonte: Folha de S.Paulo â 07/08/11.
REDES MORTAIS
Responda råpido: o que mata mais surfistas no Brasil, tubarÔes ou redes de pesca? Acertou quem cravou a segunda hipótese.
No Recife, onde ocorrem mais ataques a banhistas no PaĂs, foram 20 mortes em duas dĂ©cadas. E apenas no litoral gaĂșcho, desde 1974, a lista chega a 49 vĂtimas. A Ășltima delas foi Thiago Rufatto, 19 anos, que se afogou em CapĂŁo da Canoa, em novembro, enroscado na armadilha dos pescadores. Sua mĂŁe, a educadora Neuza Rufatto, criou a ONG Mar Seguro, hĂĄ um mĂȘs, para lutar por medidas que evitem novas tragĂ©dias.
Ricardo Boechat - Fonte: Isto à - Ediçao 2178.
O site:
http://ong-marseguro.blogspot.com/
E NĂIS QUE PENSAVA QUE NUNCA ERRAVA!
CONTINUAMOS ERRANDO PROPOSITALMENTE...! HERRAR Ă UMANO!
Se vocĂȘ vir alguma coisa errada, mande um e-mail pelo FALE CONOSCO que "a ajente correge". Clique aqui e envie: http://www.faculdademental.com.br/fale.php