"HERROS" GELADOS
AQUECIMENTO GLOBAL - DEGELO ESTĂ ACELERANDO
English:
http://www.reuters.com/article/environmentNews/idUSTRE58M5LM20090923
http://planetearth.nerc.ac.uk/news/story.aspx?id=541
http://esciencenews.com/articles/2009/09/23/lasers.space.show.thinning.greenland.and.antarctic.ice.sheets
Pesquisa do British Antarctic Survey (BAS) e da Universidade de Bristol aponta uma aceleração da perda de gelo via glaciares da Antårtida e da Groenlùndia. Os cientistas analisaram 43 milhÔes de dados colhidos por satélites da Nasa e chegaram a concluÔes nada animadoras: a "dinùmica de afinamento" atinge, agora, todas as latitudes da Groenlùndia e se intensificou em åreas costeiras da Antårtida. Para piorar, estå também penetrando profundamente o interior dos mantos e o degelo é mais råpido do que a queda de neve. A perda de gelo ocorre a um ritmo de 9 m por ano.
Interessa - Etc - Fonte: O Tempo - 24/09/09.
Leia mais:
http://g1.globo.com/Noticias/Ciencia/0,,MUL1315324-5603,00-DERRETIMENTO+DE+GELO+NA+ANTARTIDA+E+NA+GROENLANDIA+ESTA+MAIS+RAPIDO.html
Imagem: Em vermelho, as ĂĄreas de afinamento (Mapa: British Antarctic Survey).
British Antarctic Survey (BAS) - http://www.antarctica.ac.uk/
Universidade de Bristol - http://www.bristol.ac.uk/
RIO 40°
Em 23 de setembro de 1955, o chefe da polĂcia carioca proibiu o filme "Rio 40°", de Nelson Pereira dos Santos. Justificativa: "Ă uma mentira. No Rio nunca fez 40°".
Fonte: Primeira Chamada - 23/09/09.
A FALTA DE PACIĂNCIA
Ah! Se vendessem paciĂȘncia nas farmĂĄcias e supermercados... Muita gente iria gastar boa parte do salĂĄrio nessa mercadoria tĂŁo rara hoje em dia. Por muito pouco a madame que parece uma âladyâ solta palavrĂ”es e berros que lembram as antigas âtrabalhadoras do caisâ, e o bem comportado executivo... â O cavalheiroâ se transforma numa âbesta selvagemâ no trĂąnsito que ele mesmo ajuda a tumultuar! Os filhos atrapalham, os idosos incomodam, a voz da vizinha Ă© um tormento, o jeito do chefe Ă© demais para sua cabeça, a esposa virou uma chata, o marido uma âmala sem alçaâ. Aquela velha amiga uma âalça sem malaâ, o emprego uma tortura, a escola uma chatice. O cinema se arrasta, o teatro nem pensar, atĂ© o passeio virou novela. Outro dia, vi um jovem reclamando que o banco dele pela internet estava demorando para dar o saldo, eu me lembrei da fila dos bancos e balancei a cabeça inconformado. Vi uma moça abrindo um e-mail com um texto maravilhoso do Jabor e ela deletou sem sequer ler o tĂtulo, dizendo que era longo demais. Pobres de nĂłs, meninos e meninas sem paciĂȘncia, sem tempo para a vida, sem tempo para Deus. A paciĂȘncia estĂĄ em falta no mercado, e pelo jeito, a paciĂȘncia sintĂ©tica dos calmantes estĂĄ cada vez mais em alta. Pergunte para alguĂ©m que vocĂȘ saiba que Ă© âansioso demaisâ, onde ele quer chegar? Qual Ă© a finalidade de sua vida? Surpreenda-se com a falta de metas, com o vago de sua resposta. E vocĂȘ? Onde vocĂȘ quer chegar? EstĂĄ correndo tanto para que? Por quem? Seu coração vai agĂŒentar? Se vocĂȘ morrer hoje de infarto agudo do miocĂĄrdio o mundo vai parar? A empresa que vocĂȘ trabalha vai acabar? As pessoas que vocĂȘ ama vĂŁo parar? SerĂĄ que vocĂȘ conseguiu ler atĂ© aqui? Respire... Acalme-se... O mundo estĂĄ apenas na sua primeira volta e, com certeza, no final do dia vai completar o seu giro ao redor do sol, com ou sem a sua paciĂȘncia. âNĂO SOMOS SERES HUMANOS PASSANDO POR UMA EXPERIĂNCIA ESPIRITUAL... SOMOS SERES ESPIRITUAIS PASSANDO POR UMA EXPERIĂNCIA HUMANA... (Theilard Chardin)
(Colaboração: Markão)
MENTIRA: POR QUE NĂO VIVEMOS SEM ELA
Estudo americano revela que em apenas dez minutos as pessoas mentem trĂȘs vezes. Saiba como isso pode prejudicar a sua vida.
"Detesto mentira!" Qual foi a Ășltima vez que vocĂȘ disse essa frase ou ouviu alguĂ©m dizer? Seja como for, quem disse... mentiu. Podemos atĂ© falar que odiamos a mentira, mas lançamos mĂŁo desse recurso quase sem perceber.
O professor de psicologia Robert Feldman, da Universidade de Massachusetts, nos Estados Unidos, filmou a interação entre mais de 50 pares de pessoas que acabavam de se conhecer e constatou que elas mentiam em mĂ©dia trĂȘs vezes numa conversa de dez minutos.
Feldman, uma autoridade mundial sobre o tema e autor do livro recĂ©m-lançado no Brasil "Quem Ă O Mentiroso da Sua Vida? Por Que As Pessoas Mentem e Como Isso Reflete no Nosso Dia a Dia", constata que recorrer a desvios da verdade, alĂ©m de ser quase uma questĂŁo cultural, Ă© um recurso de sobrevivĂȘncia social inescapĂĄvel. "Em geral, mentimos para tornar as interaçÔes sociais mais fĂĄceis e agradĂĄveis, dizendo o que os outros querem ouvir, ou para parecermos melhores do que realmente somos", disse Ă ISTOĂ.
O problema, ressalta, Ă© que meros desvios dos fatos podem crescer e virar uma bola de neve, gerando relacionamentos baseados no engano. "Devemos ser mais verdadeiros e demandar a honestidade", conclama Feldman. Na maioria das vezes, a realidade Ă© deturpada sem malĂcia. SĂŁo as mentiras brancas, que funcionam, nas palavras do especialista, como "lubrificantes sociais". Isso nĂŁo acontece apenas nas conversas entre estranhos, permeia tambĂ©m os relacionamentos mais Ăntimos.
A dermatologista carioca Jocilene Oliveira, 55 anos, admite praticar um clåssico feminino: "Se comprei um vestido e meu marido me pergunta quanto custou, digo que foi uma bagatela, mesmo que não tenha sido", conta ela, para quem essa mentirinha de vez em quando serve para "evitar stress" no casamento. Hå poucas chances de o marido de Jocilene descobrir a verdade. Segundo a psicóloga carioca MÎnica Portella, é como se jogåssemos uma moeda para cima cada vez que tentåssemos descobrir se alguém estå falando a verdade.
Ela estudou sinais nĂŁo verbais da comunicação, como movimentos dos olhos e gestos das mĂŁos, para ver se Ă© possĂvel detectar os momentos em que uma pessoa diz inverdades. "A taxa de acerto de um leigo Ă© de 50%", revela. Outro artifĂcio muito usado Ă© mascarar os fatos para fazer o interlocutor sentir-se bem, como dizer que um corte de cabelo duvidoso ficou "diferente" e nĂŁo horrĂvel. A lista de situaçÔes em que exageramos ou modificamos a realidade nĂŁo tem fim.
Quem nunca inventou uma desculpa esfarrapada para justificar um atraso? Segundo especialistas, as tĂ©cnicas de dissimulação sĂŁo aprendidas pelas crianças desde cedo - e nĂŁo por meio de colegas malandros, mas com os prĂłprios pais. "O processo educacional inibe a franqueza", aponta Teresa Creusa Negreiros, professora de psicologia social da PontifĂcia Universidade CatĂłlica (PUC) do Rio de Janeiro.
Uma menina que ganha uma roupa serå vista como mal-educada se disser, de cara, que achou o modelo feio. O paradoxo é que, embora a sociedade condene a mentira, quem falar a verdade nua e crua o tempo todo serå considerado grosseiro e desagradåvel. "Mentir por educação é diferente de ter um mau caråter", pondera Teresa. Mas, para Feldman, mesmo as mentiras inofensivas devem ser evitadas, com jeitinho. "Nossos filhos não precisam ser rudes e dizer que detestaram um presente", afirma. "Mas podemos ensinå-los a ressaltar algum aspecto positivo dele, em vez de dizer que gostaram."
As inverdades repetidas no cotidiano mascaram os parùmetros que temos para avaliar nossas atitudes e a dos companheiros, gerando todo tipo de desentendimento. Quando estamos diante de alguém que fala muita lorota, não sabemos com quem estamos lidando.
"Ă muito difĂcil categorizar mentiras e dizer que umas sĂŁo aceitĂĄveis e outras nĂŁo", afirma Feldman. Em alguns casos, os efeitos sĂŁo irreversĂveis. Preocupado em saber se a ex-namorada gostava realmente dele, o estudante paulistano RogĂ©rio Yamada, 22 anos, decidiu testar o ciĂșme dela inventando que a havia traĂdo.
"Ela acabou terminando comigo", lembra. "Hoje me arrependo." Quem é enganado também sofre, com mågoa e desconfiança - segundo especialistas, a dor é mais forte quando afeta os sentimentos ou o bolso.
A psicanalista Ruth Helena Cohen, professora da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), oferece um consolo a quem se sentiu ludibriado: a mentira tem muito mais a ver com a psicologia de quem a conta do que com seu alvo - como no caso de Rogério, que no fundo queria saber se era amado. "à uma forma de defesa, que revela uma verdade sobre quem a diz", afirma Ruth.
à claro que, além das mentirinhas brancas, hå aquelas contadas com dolo: são trapaças e traiçÔes para beneficiar quem conta ou prejudicar o outro, como ganhar uma confiança não merecida ou cometer uma fraude financeira. Em casos mais raros, a mania de inventar e alterar os acontecimentos pode revelar uma patologia.
Ă a chamada "mitomania", ou compulsĂŁo por mentir, que demanda tratamento psicolĂłgico. Uma das razĂ”es pelas quais contamos tanta mentira Ă© que raramente nos damos mal por isso. O mentiroso tem duas vantagens: a maioria das conversas estĂĄ baseada na presunção da verdade e Ă© praticamente impossĂvel identificar uma inverdade no ato.
MaĂra Magro - Fonte: Isto Ă - Edição 2080.
Universidade de Massachusetts -
http://www.umass.edu/
Quem Ă O Mentiroso da Sua Vida? -
http://www.elsevier.com.br/site/produtos/Detalhe-produto.aspx?tid=3820&seg=5&isbn=9788535235272&cat=152&origem=
UNIVERSIDADE DO PRAZER
Diante da frase "baladas e jogos me motivam mais do que as aulas", apenas 16,1% dos estudantes das universidades da capital e regiĂŁo metropolitana de SĂŁo Paulo disseram discordar totalmente. Uma expressiva parcela (52,3%) admitiu que fumou maconha; muitos certamente preferiam nĂŁo revelar nada. Beijar na boca vĂĄrias pessoas numa Ășnica noite Ă© rotina. O resultado Ă© que muitos enxergam no ensino superior um espaço de prazer, onde se misturam baladas, drogas e sexo.
Estamos falando aqui de 15 universidades, entre as quais USP, PUC, Unifesp, Mackenzie, FGV, FMU, Unip, Anhembi Morumbi -ou seja, locais que produzem a futura elite polĂtica, empresarial, cultural e social do paĂs. Valorizar mais as baladas -a disseminação da maconha pelos campi ou as festas universitĂĄrias- do que as aulas seria apenas uma fase passageira, tĂpica da liberdade e transgressĂŁo juvenis? Em parte sim, claro.
"Minha suspeita é que existe um jeito de encarar o mundo que vai além de uma atitude juvenil", comenta Marcos Calliari, responsåvel pela pesquisa.
O levantamento entre universitĂĄrios foi feito pela Namosca, agĂȘncia de marketing focada em entender o que passa pela cabeça dos jovens -e, para isso, montou uma rede de entrevistadores e contatos entre os prĂłprios estudantes para facilitar a obtenção das informaçÔes.
A suspeita de Calliari, a partir desse levantamento, é como um imediatismo exacerbado marca uma geração. O levantamento indicou que 77% dos entrevistados jå beijaram na boca mais de uma pessoa num dia; 89% disseram que beijaram logo no primeiro encontro. "à um pouco como se não houvesse um dia depois de hoje", analisa.
Isso pode significar tambĂ©m que o consumidor vai mudar cada vez mais rapidamente de marcas. Ou que nĂŁo terĂĄ paciĂȘncia para abrir a conta num banco se tiver de assinar muitos papĂ©is ou formulĂĄrios na internet. Nem entrar num site que exija cadastramento.
Talvez explique a prosperidade da indĂșstria de venda de trabalhos escolares (atĂ© dissertaçÔes). Ou por que muitas pessoas mudam tanto de curso no ensino superior, criando uma alta taxa de evasĂŁo.
O desinteresse pela polĂtica nĂŁo se deve sĂł Ă ojeriza aos polĂticos, mas porque os debates implicam pensar e planejar o futuro -a chance de conseguir um emprego estaria condicionada mais ao desempenho individual do que ao coletivo. A frase "meu sucesso depende apenas de mim mesmo" Ă© discordada totalmente por apenas 3,4%.
Se Lula esbanja popularidade no paĂs, falta-lhe identificação nesse grupo. Apenas 19% disseram que "gostariam de tomar uma cerveja com ele". Ă, aliĂĄs, a mesma percentagem dedicada a Fernando Gabeira, que tem entre suas propostas a descriminalização da maconha e a defesa ambiental. Cerca de 40% gostariam de tomar uma cerveja com o ator Selton Mello; 33% com o apresentador Luciano Huck, empatado com Wagner Moura. Para 45%, SĂ©rgio Groismann entende da juventude; 25% tomariam a cerveja com ele.
NĂŁo vou empunhar discurso moralista nem saudosista; o passado nĂŁo foi melhor do que o presente. Muito menos deixar de entender que a juventude Ă© um perĂodo, Ă s vezes arriscado, de testes de limites e experimentaçÔes. Mas a pesquisa sugere um problema: a dificuldade de focar e desenvolver um projeto, o que exige necessariamente postergar prazer. Mas esse culto excessivo da celebridade, da pressa e do prazer nĂŁo vai acabar bem.
NĂŁo Ă© por outro motivo que, apesar do desemprego, grandes empresas tĂȘm uma crescente dificuldade de recrutar trainees -isso apesar de que, em alguns casos, hĂĄ mais de 3.000 candidatos por vaga. O que pode estar acontecendo Ă© atĂ© mesmo uma mudança na paisagem das elites. Os jovens de periferia, mais focados e com mais garra (afinal, sobreviveram ao massacre educacional), que começam a chegar Ă s faculdades pĂșblicas, ganharĂŁo cada vez mais espaço. Estudaram de noite e nos finais de semana para alcançar, para ter o prazer de entrar na faculdade e garantir um bom emprego.
PS - Entre os vĂĄrios dados que me chamaram a atenção, um deles se destacou. Indagados sobre o estilo musical preferido, nĂŁo houve pontuação, nem apareceu na lista, mĂșsica erudita. SerĂĄ que Ă© consequĂȘncia do imediatismo e a dificuldade de lidar com obras mais complexas? Fico imaginando se, num futuro breve, as salas de concertos nĂŁo estarĂŁo vazias. A Ăntegra da pesquisa estĂĄ no http://www.dimenstein.com.br (http://p.download.uol.com.br/gd/jovem.pdf).
Gilberto Dimenstein - Fonte: Folha de S.Paulo - 20/09/09.
Namosca - http://www.agencianamosca.com.br/
E NĂIS QUE PENSAVA QUE NUNCA ERRAVA!
CONTINUAMOS ERRANDO PROPOSITALMENTE...! HERRAR Ă UMANO!
Se vocĂȘ vir alguma coisa errada, mande um e-mail pelo FALE CONOSCO que "a ajente correge". Clique aqui e envie: http://www.faculdademental.com.br/fale.php