PROTESTO DA ANIMA NATURALIS
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México - Ativistas da ONG AnimaNaturalis ficam seminuas em gaiola durante manifestação em frente um shopping da Cidade do México. As manifestantes estimulam a adoção de animais de estimação em oposição à compra dos mascotes.
Fonte: Terra - 03/01/09.
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LULA: "JORNAIS ESTĂO OBSOLETOS"
Mais do que "sentir azia" quando exposto diretamente ao noticiĂĄrio, o presidente Lula acha tambĂ©m que os jornais estĂŁo "obsoletos" e diz confiar mais nas informaçÔes de assessores do que naquilo que sai publicado. As declaraçÔes fazem parte de trechos inĂ©ditos da entrevista Ă revista "PiauĂ" deste mĂȘs. A PresidĂȘncia divulgou o que diz ser a Ăntegra da conversa.
"à muito melhor ficar na mão de um assessor em quem eu confio do que na mão de um artigo. (...) Prefiro alguém que eu recruto, da maior seriedade, e que me då as informaçÔes corretas", afirma Lula, que ressalta o papel da internet: "Alguns companheiros da imprensa não descobriram isso porque continuam agindo como se estivessem 40 anos atrås".
Em off. Em outro trecho, Lula afirma considerar "promĂscua" a relação entre polĂticos e jornalistas baseada no anonimato da fonte. "VocĂȘ passa a ser uma espĂ©cie de informante privilegiado. (...) O cara [a fonte] planta laranja para colher manga."
Fonte: Folha de S.Paulo - 09/01/09.
EXERCĂCIO DE HUMOR NEGRO - POBRES SĂO DISPENSĂVEIS, NĂO FAZEM FALTA NENHUMA
Quando era criança e lanchava no McDonaldâs, ficava extremamente sentida se, ao sair da loja,me deparasse com algum pedinte, principalmente se este tivesse mais ou menos a minha idade. NĂŁo foi fĂĄcil, mas sĂł agora percebo que o que me afeta nĂŁo Ă© a pessoa nĂŁo ter dinheiro ou passar fome, mas o fato dela estar ali, na minha frente. NĂŁo Ă© a pobreza que me incomoda, Ă© o pobre. Existe coisa mais triste do que parar em um sinal e assistir Ă queles malabaristas? E aquelas mĂŁes que fazem cartazes com fotos de um filho doente? NinguĂ©m merece ver uma coisa dessas depois do almoço. Por que nĂŁo atropelamos todos eles? Mas jĂĄ perceberam como pobre nĂŁo morre? Crianças levam balas perdidas, Ăndios sĂŁo queimados e, entra ano, sai ano, barracos caem por causa das chuvas, mas o pobre sobrevive e, pior, agora desabrigado.
Por que nĂŁo se afogam de uma vez? O jeito seria matĂĄ-los. Façamos o serviço completo. TambĂ©m matarĂamos os garis, as empregadas domĂ©sticas, os ascensoristas, os pedreiros e os professores. Afinal, para que toda essa gente serve? Ah, junto deles irĂŁo seus filhos. Perco horas pensando em como seria o mundo sem os pobres. Imaginem ligarmos a televisĂŁo e sĂł assistirmos a futebol e novelas com o Cristo Redentor ao fundo! NĂŁo precisarĂamos nos preocupar em discutir formas de vencer a pobreza e a desigualdade social. GastarĂamos nosso tempo com coisas mais importantes, como decidir para qual participante do BBB daremos R$ 1 milhĂŁo.
Grazielle Ferreira - Professora - Fonte: O Tempo - 08/01/09.
ECOLOGIA - AS MUDANĂAS QUE REALMENTE COMPENSAM
No Brasil, nĂŁo faltam boas intençÔes em relação Ă natureza. Segundo uma pesquisa da ONG World Wildlife Fund (WWF), uma em cada trĂȘs pessoas tomou alguma atitude para tornar sua rotina mais ecologicamente correta neste ano.
Mas mudar os håbitos nem sempre significa uma troca mais vantajosa. Algumas atitudes, embora pareçam corretas, podem causar mais estrago ao ambiente do que os velhos costumes. Desde a ågua gasta para reciclar uma garrafa até a energia desperdiçada por um aparelho no modo stand by, cada mudança de comportamento provoca um novo impacto na natureza. Especialistas consultados por VEJA listaram algumas das trocas mais comuns e fizeram os cålculos para saber se elas realmente valem a pena. Eis os comentårios.
Atitude: aposentar as sacolas de plĂĄstico e usar as de papel
ComentĂĄrio dos especialistas: embora pareça uma troca aconselhĂĄvel porque o papel demora menos tempo para se decompor na natureza, as sacolas de papel sĂŁo mais poluentes. Seu ciclo de produção emite 80% mais gases de efeito estufa, consome trĂȘs vezes mais ĂĄgua e produz duas vezes mais dejetos sĂłlidos do que a sacola de plĂĄstico
Vale a pena? NĂO. O jeito mais ecologicamente correto de ir Ă s compras Ă© usar as ECOBAGS â sacolas feitas de plĂĄstico mais resistente que podem ser reutilizadas em todas as idas ao supermercado. Elas duram cerca de cinco anos e, a partir de sete utilizaçÔes, jĂĄ anulam o impacto que as outras sacolas deixariam na natureza
Atitude: substituir o barbeador elétrico pelo descartåvel
ComentĂĄrio dos especialistas: apesar de nĂŁo consumir energia elĂ©trica, o barbeador descartĂĄvel demanda algo como dez litros de ĂĄgua em cada uso. AlĂ©m disso, seu material nĂŁo Ă© biodegradĂĄvel: uma vez descartado, vira lixo. O barbeador elĂ©trico, por sua vez, exige menos troca de lĂąminas (duas em dez anos) e gasta pouca energia. Em uma dĂ©cada, ele consome o equivalente a um refrigerador ligado durante um mĂȘs
Vale a pena? NĂO. Apesar de fazer uso da eletricidade, o barbeador elĂ©trico provoca menor impacto ambiental do que o descartĂĄvel
Atitude: deixar os aparelhos eletrĂŽnicos em stand by quando nĂŁo estĂŁo sendo usados
Comentårio dos especialistas: a economia é pouca. Um aparelho no modo de espera chega a gastar 70% da eletricidade consumida durante o seu tempo em uso. Calcula-se que a energia desperdiçada com aparelhos deixados em stand by nos lares brasileiros seja o equivalente à produzida por dez usinas elétricas durante um dia. Por outro lado, ligar e desligar aparelhos em um espaço curto de tempo aumenta em cerca de 5% o consumo de eletricidade em uma hora
Vale a pena? NĂO. Se o aparelho nĂŁo for usado novamente em dez minutos, Ă© melhor desligĂĄ-lo
Atitude: adotar o hĂĄbito de reciclar garrafas de plĂĄstico
ComentĂĄrio dos especialistas: para reciclar uma garrafa PET Ă© preciso lavĂĄ-la e destinĂĄ-la a um reciclador. Segundo o levantamento feito pelos especialistas, lavar trĂȘs recipientes de maneira ideal para reciclagem gasta cerca de 1% do consumo de ĂĄgua de uma famĂlia em um dia. Mas a contrapartida compensa. Os processos de tratamento da ĂĄgua utilizada na lavagem e reciclagem da garrafa emitem, juntos, apenas 0,5% da quantidade de gĂĄs carbĂŽnico lançada na atmosfera durante a fabricação de uma nova garrafa
Vale a pena? SIM. O custo ecolĂłgico de todo o processo de reaproveitamento acrescenta muito pouco ao gasto normal de energia e ĂĄgua por pessoa â e ainda evita o desperdĂcio com a fabricação de um novo produto
Atitude: fechar a torneira durante o banho
Comentårio dos especialistas: o impacto do banho no meio ambiente ocorre por duas razÔes: o uso de ågua e o consumo de energia elétrica. Cada minuto extra de banho resulta, ao fim de um ano, em 30 quilos a mais de gås carbÎnico lançados na atmosfera
Vale a pena? DEPENDE. No caso de chuveiros elétricos, que esquentam a ågua rapidamente, compensa desligå-los para lavar os cabelos, porque se economiza energia. Com chuveiros a gås, é melhor tomar um banho mais råpido e sem pausas
Especialistas consultados: Guilherme de Castilho Queiroz (do Centro de Tecnologia de Embalagem), Gustavo Ribeiro e JosĂąnia Abreu (da Unicamp), e LuĂs MĂĄrcio Arnaut de Toledo (da USP)
Monica Weinberg - Fonte: Veja - Edição 2094.
E NĂIS QUE PENSAVA QUE NUNCA ERRAVA!
CONTINUAMOS ERRANDO PROPOSITALMENTE...! HERRAR Ă UMANO!
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