âHERROSâ BILIONĂRIOS
PARAĂSOS FISCAIS
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Brasil Ă© o 4Âș paĂs com mais dinheiro em paraĂsos fiscais, diz organização. RelatĂłrio de entidade britĂąnica afirma que brasileiros tĂȘm US$ 520 bi em contas 'offshores'. Valor sĂł Ă© menor do que teriam chineses, russos e sul-coreanos e representa cerca de um quinto do PIB nacional.
Brasileiros tornaram o paĂs o quarto maior cliente de contas em paraĂsos fiscais, segundo relatĂłrio da Tax Justice Network (rede de justiça fiscal, em livre tradução).
Segundo o relatório, ainda não divulgado, brasileiros tinham depositado de 1970 até 2010 cerca de US$ 520 bilhÔes (ou mais de R$ 1 trilhão) nessas contas, onde se pode guardar dinheiro em razoåvel sigilo, sem ter de responder a muitas perguntas nem pagar imposto.
O valor equivale a pouco mais de um quinto do PIB (Produto Interno Bruto) oficial brasileiro.
De acordo com o estudo, o tamanho da fuga de capitais do paĂs Ă© maior do que a dĂvida externa acumulada no perĂodo, de US$ 324,5 bilhĂ”es.
O documento foi escrito pelo economista James Henry para a Tax Justice Network, organização independente, focada nesse tipo de levantamento, que surgiu em 2003 no Parlamento britùnico.
Henry cruzou dados do Banco de CompensaçÔes Internacionais, do FMI (Fundo Monetårio Internacional), do Banco Mundial e de governos para chegar aos valores, segundo informaçÔes da BBC.
No ranking de paĂses elaborado pela organização, o Brasil perde apenas para a China (US$ 1,2 trilhĂŁo), a RĂșssia (US$ 779 bilhĂ”es) e a Coreia do Sul (US$ 779 bilhĂ”es).
Na AmĂ©rica Latina, alĂ©m do Brasil, o MĂ©xico, a Argentina e a Venezuela estĂŁo entre os 20 que mais enviaram dinheiro a paraĂsos fiscais.
Ao todo, ao menos US$ 21 trilhÔes não contabilizados estão depositados nessas contas, diz o documento.
"A maior parte da renda de investimento perdida pelos paĂses foi recebida por elites privadas de naçÔes em desenvolvimento, que tinham contas em bancos no exterior, mas nunca declaravam em seus paĂses a renda recebida", disse Henry no relatĂłrio.
JERSEY
Nesta semana, teve fim no JudiciĂĄrio da ilha de Jersey as audiĂȘncias de processo que apura suspeita de que o deputado federal Paulo Maluf (PP-SP) tenha desviado para o paraĂso fiscal britĂąnico US$ 22 milhĂ”es de obras da Prefeitura de SĂŁo Paulo durante sua gestĂŁo, de 1993 a 1996.
A decisĂŁo sobre o caso pode sair em atĂ© trĂȘs meses, segundo advogados da prefeitura, que deu inĂcio Ă ação. CaberĂĄ recurso.
A assessoria do deputado nega que ele mantenha contas bancĂĄrias fora do paĂs.
Marcelo Soares - Fonte: Folha de S.Paulo â 23/07/12.
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GERENTONA?
Quem estĂĄ na frigideira com a greve de servidores Ă© a doutora Dilma com seus ministros descoordenados.
NĂŁo deu outra: o governo produziu um surto grevista no serviço pĂșblico federal. EstĂŁo paradas hĂĄ dois meses 56 universidades federais e hĂĄ funcionĂĄrios em greve em pelo menos 15 repartiçÔes de 26 Estados. Chegou-se a essa situação porque a doutora Dilma e seus comissĂĄrios acharam que podiam enfrentar as reivindicaçÔes com onipotĂȘncia e embromatina.
O surto começou em junho com a greve dos professores de universidades federais. Era uma paralisação parcial, e o governo disse que o problema deveria ser negociado no Ministério do Planejamento, onde a comissåria Miriam Belchior informava que não trataria com grevistas. Era o modelo Scania. Em 1978, ele produziu um surto grevista no ABC de São Paulo e dele emergiu um sujeito chamado Lula.
Ao escolher esse caminho, a doutora Dilma cometeu uma imprudĂȘncia semelhante Ă do industrial que, diante de uma greve, manda o assunto para uma discussĂŁo entre o sindicato e a diretoria financeira da empresa. De lĂĄ, sĂł sai uma resposta: nĂŁo hĂĄ dinheiro.
A onipotĂȘncia ruiu numa sexta 13, quando a comissĂĄria Belchior apresentou uma proposta aos grevistas. Em quase todos os casos, alĂ©m de aumentos salariais, os servidores querem planos de carreira prometidos e jamais apresentados.
O comissariado do Planalto quer a coisa (acabar com a greve) e seu contrĂĄrio (preservar a incolumidade polĂtica dos ministros cujas ĂĄreas sĂŁo afetadas pelo movimento).
AĂ entra a embromatina. O ministro da Educação sumiu. O da SaĂșde emudeceu, com servidores da Anvisa parados e com a Funasa parcialmente paralisada. O do Trabalho, nĂŁo se sabe onde estĂĄ. O comissĂĄrio dos movimentos sociais, Gilberto Carvalho, passou por perto, afastou-se e reapareceu, falando em "equacionar as contas", sem que se saiba o que isso quer dizer.
Com as greves espalhadas pelas agĂȘncias reguladoras, pelo Incra, pelo IBGE e em pelo menos seis ministĂ©rios, somando algo entre 150 mil servidores, segundo o governo, e 500 mil, segundo os grevistas, o Planalto soltou o espantalho da crise econĂŽmica refletida no Pibinho.
Ă um truque velho, generaliza o problema com o propĂłsito de nĂŁo discutir a pauta especĂfica. A crise europeia nada teve a ver com o engavetamento dos planos de carreira dos professores universitĂĄrios brasileiros. Se um servidor do JudiciĂĄrio estĂĄ sem aumento hĂĄ trĂȘs anos ou espera pelo plano de carreira hĂĄ outros tantos, essa argumentação chega a ser desrespeitosa. Ele pode atĂ© discordar da extensĂŁo das reivindicaçÔes do sindicato, mas nĂŁo quer ser tratado como bobo.
Foi Miriam Belchior quem travou as negociaçÔes? Mercadante ficou longe? Padilha se manteve calado? Tudo isso é verdade, mas só aconteceu porque a gerentona Dilma Rousseff desenhou uma estratégia cataléptica que estimulou as greves e acrescentou um desnecessårio elemento de tensão. Dificilmente Lula tomaria esse caminho, parecido com o dos generais ou com a severidade de Fernando Henrique Cardoso na greve dos petroleiros de 1995.
Na Ășltima opção preferencial pela embromatina, o Planalto ameaça cortar os salĂĄrios dos grevistas. Nem Ronald Reagan, o exterminador de sindicatos, seria capaz de deixar 55 mil professores sem dois meses de salĂĄrios. Se a ameaça fosse sĂ©ria, teria eficĂĄcia em junho. Ă uma parolagem sempre repetida, jamais cumprida. Exatamente por isso as greves no serviço pĂșblico sĂŁo duradouras e no setor privado sĂŁo breves.
Elio Gaspari (http://www.facebook.com/#!/pages/Elio-Gaspari-/116679115102533) â Fonte: Folha de S.Paulo â 22/07/12.
E NĂIS QUE PENSAVA QUE NUNCA ERRAVA!
CONTINUAMOS ERRANDO PROPOSITALMENTE...! HERRAR Ă UMANO!
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