CRIANĂAS ALFABETIZADAS???
ESCOLAS X ALFABETIZAĂĂO
2,1 milhĂ”es de brasileiros de 7 a 14 anos, que freqĂŒentam algum tipo de instituição de ensino, sĂŁo considerados analfabetos ou iletrados escolarizados, o que mostra que estar na escola nĂŁo Ă© garantia de aprendizado no Brasil. Esse dado, divulgado em setembro, faz parte da SĂntese dos Indicadores Sociais 2008 realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e EstatĂstica (IBGE). A informação remete Ă situação de 2007, mas nĂŁo esclarece quem sĂŁo esses alunos e nem em que tipo de escola (pĂșblica ou privada) eles estudam. Mas onde estĂĄ a falha e de quem Ă© a culpa pelo insucesso desses alunos? No processo pedagĂłgico, na estrutura da escola, no professor, na famĂlia ou no prĂłprio aluno? A resposta, de acordo com especialistas, engloba todas as opçÔes. Segundo o Programa de Avaliação de Alfabetização (Proalfa), divulgado em setembro, pelo menos 60 mil crianças matriculadas no 3Âș ano do ensino fundamental das escolas pĂșblicas de Minas e com mĂ©dia de idade de 8 anos ainda nĂŁo sabem ler nem escrever de maneira
razoĂĄvel. Esse montante representa 21% dos 276.332 alunos dessa sĂ©rie existentes no Estado. Os demais dominam a leitura e a escrita. O incentivo dos pais na vida estudantil do filho Ă© o fator que mais contribui positivamente para um bom desempenho escolar, na opiniĂŁo dos professores. Essa Ă© uma das conclusĂ”es da pesquisa "A Qualidade da Educação sob o Olhar dos Professores", realizada recentemente pela Fundação SM - instituição que hĂĄ 60 anos trabalha com o desenvolvimento humano por meio da educação - e que entrevistou 8.773 professores de 19 Estados do Brasil. Segundo a pesquisa, 91,7% dos entrevistados afirmaram que a famĂlia delega cada vez mais responsabilidade da educação dos filhos para as escolas e 80.,7% dos professores acham que os pais nĂŁo dĂŁo atenção suficiente para a educação dos filhos. O estudo mostrou tambĂ©m que atĂ© mesmo os professores estĂŁo reprovando a educação. Dos docentes entrevistados, nĂŁo se ajustam Ă s necessidades futuras dos estudantes e que nĂŁo preparam os estudantes para a vida. AlĂ©m disso, 49,4% consideram que a educação piorou nos Ășltimos anos, contra 14% que acham que nada mudou e outros 36,6% que acreditam que ela melhorou. Para 53%, o ensino mĂ©dio Ă© regular ou ruim, enquanto 30,8% pensam que a educação brasileira Ă© pior que no restante da AmĂ©rica Latina. De qualquer forma, mais de 60% acreditam que a educação serĂĄ melhor no futuro.
Carolina Coutinho - Fonte: O Tempo - 05/10/08.
SĂntese de Indicadores Sociais - 2008 - http://www.ibge.gov.br/home/presidencia/noticias/noticia_visualiza.php?id_noticia=1233&id_pagina=1
Proalfa - http://www.simave.ufjf.br/2007/proalfa/#menuClick('principal.htm','topo_oqeproalfa.jpg')
Fundação SM - http://www.edicoessm.com.br/ver_seccion.aspx?id=2926
ZERO
Dezenove candidatos a vereador em Belo Horizonte nĂŁo registraram nenhum voto na listagem oficial do TRE.
Fonte: O Tempo â 07/10/08.
Ă TRISTE...
Além da sujeira nas ruas, com santinhos sendo jogados para o alto em flagrante desrespeito à lei e à educação, o Estado de Minas foi o que mais teve candidatos presos por crime eleitoral no dia da eleição: 33.
Fonte: O Tempo â 07/10/08.
DESSA VEZ, VAMOS
Para ficar nas duas grandes cidades brasileiras, SĂŁo Paulo e Rio, sabemos, com a certeza possĂvel que a histĂłria nos dĂĄ, que ambas sĂŁo quatrocentonas, tĂȘm mais de 400 anos nas costas e nas ruas. A primeira Ă© de 1554. A segunda, de 1565 (se alguĂ©m duvidar dessas datas, faça o que acabei de fazer: consulte o Google).
Tive um bom motivo para acessar a enciclopĂ©dia virtual que nos livra de qualquer dĂșvida inesperada: com o fim da campanha eleitoral para prefeito e vereadores das duas cidades, fiz um balanço do que ouvira e lera e cheguei Ă conclusĂŁo de que, ou o Google estĂĄ errado, ou os candidatos Ă© que estĂŁo por fora.
A impressĂŁo que me ficou Ă© que as duas cidades nĂŁo chegam a existir realmente. Tudo estĂĄ para ser feito: ruas, estradas, hospitais, escolas, parques, delegacias, ĂĄreas de lazer, bicas d'ĂĄgua, creches, coleta de lixo, vigilĂąncia urbana. Somente agora, com os novos vereadores e prefeitos, Ă© que as coisas andarĂŁo e tanto os paulistas como os cariocas desfrutarĂŁo de uma cidade limpa, organizada, segura e digna de nossos filhos e netos.
Um rĂĄpido exame nas propostas apresentadas por todos os partidos, tendĂȘncias e dissidĂȘncias polĂticas, revela a necessidade de fazer tudo de novo, uma vez que nada atĂ© agora foi feito. A promessa de uma idade de ouro foi a constante dos discursos e entrevistas dos candidatos, que deram a impressĂŁo de acreditarem no que estavam prometendo. Se alguma coisa der errado, a culpa serĂĄ dos outros. DaĂ a necessidade de votar bem, com a consciĂȘncia cĂvica de cada um.
Os problemas são recorrentes, desde os tempos de Anchieta e de Eståcio de Så. Apesar de tudo, as cidades cresceram e ganharam a absurda certeza de que, a cada eleição municipal, tudo poderå ficar na mesma.
Carlos Heitor Cony â Fonte: Folha de S.Paulo â 07/10/08.
BIODIVERSIDADE - EXTINĂĂO AMEAĂA UM QUARTO DE TODAS AS ESPĂCIES VIVAS
Um quarto de todas as espécies existentes pode estar em algum grau de risco de extinção. à o que afirma um estudo divulgado ontem no encontro da IUCN (União Internacional para Conservação da Natureza), em Barcelona. Apesar de não avaliar a situação de todos os seres vivos do planeta, a pesquisa analisou grande parte deles.
O autor da estimativa, Jonathan Baillie, da Sociedade ZoolĂłgica de Londres, projetou os nĂșmeros a partir da chamada lista vermelha, o documento anual da IUCN que avalia o estado de alguns grupos especĂficos de seres vivos, como aves, mamĂferos, anfĂbios e algumas plantas.
ApĂłs escolher algumas amostras aleatoriamente e fazer a projeção, o cientista, apresentou seus nĂșmeros. "A idĂ©ia de que uma em cada quatro espĂ©cies do mundo possa estar ameaçada nĂŁo parece disparatada", disse. "NĂŁo sabemos ainda, porque nĂŁo avaliamos grupos de invertebrados e de algumas plantas. Mas jĂĄ começamos."
Um quadro com 25% das espĂ©cies ameaçadas Ă© precisamente aquele que se encaixa nos mamĂferos. O levantamento mais detalhado jĂĄ feito para este grupo vertebrado tambĂ©m foi divulgado ontem. Em estudo a ser publicado na revista "Science" cientistas afirmam que metade das espĂ©cies tem populaçÔes em queda, e um quarto delas jĂĄ estĂŁo sob ameaça.
Segundo a ONG Conservação Internacional, por trĂĄs dessa tendĂȘncia estĂŁo principalmente o desmatamento tropical e a caça.
Fonte: Folha de S.Paulo â 07/10/08.
FACULDADE USA REGRA DO MEC E "ROUBA" TURMA DE CONCORRENTE
Uma mudança do MinistĂ©rio da Educação na regra de transferĂȘncia de alunos acirrou a batalha entre universidades particulares por novas matrĂculas. AtraĂdas por descontos expressivos e mensalidades mais baratas, turmas inteiras chegam a mudar de universidade. Em reação, instituiçÔes que perderam alunos estĂŁo revendo as suas polĂticas de preços na tentativa de evitar mais baixas.
A guerra foi deflagrada a partir da modificação na portaria 230 do MEC, segundo a qual o aluno nĂŁo precisa mais pagar duas matrĂculas -uma na universidade que deixou e outra naquela para a qual irĂĄ se transferir- se quiser mudar de instituição. Agora, basta pagar a matrĂcula na nova instituição.
Desde que a medida entrou em vigor, em março do ano passado, as matrĂculas na Unib (Universidade Ibirapuera) sĂł fazem crescer. Com dois campi e 170 salas na zona sul de SĂŁo Paulo, a universidade recebeu 468 novos alunos no segundo semestre deste ano. No primeiro semestre deste ano, haviam sido 83, contra 65 no segundo perĂodo do ano passado, logo apĂłs a edição da portaria.
"Ă como comprar um carro. VocĂȘ vai Ă concessionĂĄria, vĂȘ o carro, se impressiona e compra. NĂłs mostramos as instalaçÔes, a possibilidade de fazer pesquisa, mostramos que temos mestrado acadĂȘmico agora", diz Sigmar de Mello Rode, coordenador do curso de odontologia.
Neste semestre, o curso abriu uma turma para cerca de 40 alunos de segundo semestre. Quase todos vieram da Uninove, uma das maiores universidades particulares do paĂs, com mais de 70 mil alunos. Alguns deixaram a Unisa (Universidade de Santo Amaro).
Foi o que fez Giselle Dias Marin, 23. Ela estudava na Uninove quando resolveu fazer uma "pesquisa de mercado" em busca de um preço melhor. "Eu queria uma universidade que tivesse uma mensalidade com valor fixo. Na Uninove, a cada semestre o valor aumenta."
Ela foi orientada a conversar com colegas de classe e levå-los até a nova universidade, onde conversaram com o coordenador do curso e conheceram laboratórios. A Unib aceitou as condiçÔes dos alunos e propÎs formar uma turma com 40 pessoas. Conseguiram "cerca de 35" e fecharam acordo.
"O preço que eles fizeram para nós foi bacana", diz o aluno Elias Assad Neto, 26. O valor das mensalidades foi fixado em R$ 767,35. Na Uninove, eles pagavam cerca de R$ 900.
Outra sala foi formada para alunos de sexto semestre, tambĂ©m em odontologia, que recebeu 119 transferĂȘncias neste semestre -mais do que os que entraram pelo vestibular. Administração recebeu 240 alunos, e direito, 59.
Para Fabiola Adami, prĂł-reitora acadĂȘmica da Unib, as transferĂȘncias nĂŁo sĂŁo reflexo da medida do MEC. A Unib teve nota 2 em avaliação do MEC -a pontuação vai de 1 a 5.
Na Unisa, que tambĂ©m tem nota 2 no MEC, quando questionado se Ă© possĂvel ter preço mais baixo para um grupo de transferĂȘncias, um funcionĂĄrio orienta o aluno a falar pessoalmente com o coordenador do curso, porque "geralmente sĂŁo abertas negociaçÔes".
A Unip (Universidade Paulista), nota 3 no MEC, oferece desconto para alunos de outras instituiçÔes. Quem abandona a concorrĂȘncia paga sĂł a mensalidade equivalente ao curso de primeiro semestre, mais barato, durante meio ano.
A UniABC, outra a obter nota 2 no MEC, ainda nĂŁo tem a promoção. Mas a Folha apurou que o desconto de transferĂȘncia passarĂĄ a ser aplicado no prĂłximo ano.
JoĂŁo Cunha - Fonte: Folha de S.Paulo â 07/10/08.
GUERRA DE PREĂO AFETA QUALIDADE DOS CURSOS
Especialistas ouvidos pela Folha dizem que a qualidade fica ameaçada na guerra de preços do ensino superior.
Para Carlos Monteiro, presidente da CM Consultoria, a concorrĂȘncia afeta principalmente as classes C e D, que "tĂȘm um perfil sensĂvel ao preço". "NinguĂ©m estĂĄ trocando em razĂŁo de qualidade."
Segundo João Palma Filho, vice-presidente do Conselho Estadual de Educação de São Paulo, do ponto de vista da legislação, não hå nada que impeça a disputa pela mensalidade mais barata. Mas ele alerta: "Estão tendo que baixar o preço para enfrentar a competição. Com isso, cai a qualidade, reduzem salårio de professor, dispensam doutores", diz.
Marco Aurélio Ribeiro, secretårio da regional São Paulo do Andes (sindicato dos docentes do ensino superior), diz que os preços muito baixos prejudicam os investimentos em laboratórios e em pesquisa.
O MEC fala que nĂŁo tem como controlar a mercantilização do ensino particular e que o objetivo da medida -que barateia e facilita a transferĂȘncia- Ă© permitir o movimento em busca de qualidade, nĂŁo de preço.
A Uninove não comenta a perda de estudantes nem diz quantos deixaram a instituição.
Fonte: Folha de S.Paulo â 07/10/08.
CONCORRĂNCIA
Depois de perder estudantes para a concorrĂȘncia, a Uninove reduziu o preço das mensalidades do curso de odontologia. No primeiro semestre, o valor cobrado dos calouros era de cerca de R$ 900 atĂ© o quinto dia Ăștil de cada mĂȘs -quem deixasse para o final do mĂȘs pagaria cerca de R$ 1.000 a mais. Neste semestre, a mensalidade baixou, passando para R$ 760 -no Ășltimo dia do mĂȘs, o valor ultrapassa R$ 2.000. Em nota, a Uninove ressalta que oferece um ensino de qualidade pautado na Ă©tica. A Unib cobra R$ 767,35 dos alunos que "levou" da Uninove.
Fonte: Folha de S.Paulo â 07/10/08.
E NĂIS QUE PENSAVA QUE NUNCA ERRAVA! CONTINUAMOS ERRANDO PROPOSITALMENTE...! HERRAR Ă UMANO!
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