âHERROSâ NA REDE
A FAZENDA DE CLIQUES
English / Video:
Theguardian.com/click-farms
The Guardian:
Theguardian.com/uk
Facebook.com/Guardian
Curtir abobrinhas no Facebook pode ser trabalho em Bangladesh. Serviço vende "curtidas" e é desafio para empresas e consumidores.
O "curtir" no Facebook, no YouTube e em outras redes sociais pode nĂŁo ser tĂŁo sincero como se espera e coloca em dĂșvida como muitas empresas modernas medem seu sucesso no mundo digital.
Um exemplo Ă© uma pĂĄgina do Facebook dedicada a abobrinhas (sim, o legume) que recebeu centenas de curtidas, enquanto outras dezenas de pĂĄginas similares sobre a cucurbitĂĄcea nĂŁo tĂȘm o mesmo sucesso.
Poderia ser um caso de sucesso nĂŁo fosse um problema: as curtidas eram falsas, feitas por uma equipe de trabalhadores em Bangladesh, cujo chefe exige US$ 15 (cerca de R$ 34) por mil curtidas da sua "fazenda de cliques".
Em troca, muitos desses funcionĂĄrios trabalham em um sistema de jornada tripla e chegam a ganhar por ano US$ 120 (cerca de R$ 275).
Para as companhias, esse tipo de serviço seria um atrativo, jĂĄ que aumentar a sua exposição nas mĂdias sociais pode ser um bom caminho para atrair clientes.
Segundo pesquisas, 31% dos consumidores levam em conta as notas e as crĂticas sobre um produto (incluindo as curtidas) antes de comprĂĄ-lo.
Isso significa que as "fazendas de cliques" podem ter um papel importante em enganar os consumidores.
E para as empresas que sĂŁo dependentes de pesquisas sobre popularidade nas redes sociais, essas "fazendas de cliques" sĂŁo um desafio para saber qual Ă© realmente a popularidade de um produto.
Mas as condiçÔes de trabalho ali são degradantes.
Os funcionårios ficam em salas sem nada além de paredes e mesas de trabalho, e com janelas com grades, chegam a varar a noite para ganhar muitas vezes US$ 1 em troca de mil curtidas no Facebook ou de mil pessoas que passa a seguir no Twitter.
Fonte: Folha de S.Paulo â 04/08/13.
Reportagem original e vĂdeo em inglĂȘs do âThe Guardianâ:
Theguardian.com/click-farms
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Theguardian.com/uk
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Fonte: Folha de S.Paulo â 12/08/13.
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