"HERROS" CULINĂRIOS...
COZINHANDO O MUNDO...
English:
http://www.oxfam.org/en/pressroom/pressrelease/2009-07-10/oxfam-verdict-g8-summit-cooking-books-and-cooking-planet
ItĂĄlia - Ativistas fantasiados como os lĂderes do G8, o grupo dos sete paĂses mais ricos do mundo e a RĂșssia, "cozinham" o mundo em manifestação em frente ao Templo de Vesta, em L'Ăquila. Os manifestantes criticam a ausĂȘncia de polĂticas de combate ao aquecimento global.
Fonte: Terra - 08/07/09.
Leia mais:
http://g1.globo.com/Noticias/Economia_Negocios/0,,MUL1222106-9356,00-CRISE+E+PAISES+EM+DESENVOLVIMENTO+TESTAM+PODER+DO+G+EM+NOVA+REUNIAO.html
FOLIA EM FAMĂLIA
Quando GetĂșlio Vargas foi deposto, em 1945, o cearense JosĂ© Linhares, presidente do Supremo Tribunal Federal, assumiu a PresidĂȘncia da RepĂșblica. Em seu curto mandato, entre outubro de 1945 e janeiro de 1946, nomeou todos os seus parentes para cargos importantes. âPrefiro ser mal falado pelo Brasil durante trĂȘs meses que pelo resto da vida pela famĂliaâ, disse. O nepotismo virou marchinha no Carnaval de 1946: âĂ Linhares, teus parentes sĂŁo milharesâ.
HistĂłria Maluca - Fonte: Aventuras na HistĂłria â Edição 72 â Julho 2009.
EREMILDO, O IDIOTA
Eremildo soube que, sete anos depois de deixar a PresidĂȘncia, JosĂ© Sarney comprou num leilĂŁo pĂșblico uma casa que o banqueiro JosĂ© Safra tinha em BrasĂlia. O idiota teme que, em 2018, Lula se interesse pela mansĂŁo de Safra no Morumbi. Ela pode ser acanhada para o ego de Nosso Guia, mas tem 130 cĂŽmodos e nove elevadores.
Elio Gaspari - Fonte: Folha de S.Paulo - 05/07/09.
O REMĂDIO NĂO Ă MEU
Desembargador mineiro faz interessante comentårio em seu despacho acerca de medicamento. Foi publicado recentemente pelo TJ/MG acórdão que concedeu a segurança e determinou o fornecimento de medicamento ao impetrante.
A Advocacia Geral do Estado aviou recurso especial e ao mesmo tempo peticionou nos autos para informar que, a despeito do deferimento anterior da liminar, a parte nĂŁo buscava o medicamento desde fevereiro de 2009. Por isso, solicitou ao desembargador relator que fosse intimado o impetrante, para dizer se ainda possuĂa interesse no medicamento. Caso contrĂĄrio, a Secretaria de SaĂșde poderia dar a ele outra destinação.
E o desembargador respondeu : "O que eu posso fazer. O remédio não é meu."
Processo: 1.0000.08.484845-6/000 - clique aqui:
http://www.tjmg.gov.br/juridico/sf/proc_movimentacoes2.jsp?listaProcessos=10000084848456000
Essa matéria também foi publicada no Jornal Estado de Minas desta semana.
(Colaboração: A.M.B.)
POR QUE NĂO FALAS?
Ăquila - Se o Brasil quer mesmo assumir um papel mais relevante na governança global, tem uma urgente lição de casa a fazer: reformular totalmente seu sistema de informaçÔes durante eventos internacionais de que participa, em especial quando estĂĄ o presidente da RepĂșblica.
Explico: eu estou muitĂssimo mais bem informado sobre o que fez o vice-presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, no Iraque, a milhas e milhas daqui, do que sobre as atividades de Luiz InĂĄcio Lula da Silva, embora tenhamos passado toda a tarde e uma parte da noite a poucos metros um do outro.
Por quĂȘ? Porque a Casa Branca, especialmente depois da posse de Barack Obama, me abastece com uma tonelada de informaçÔes por e-mail, que vĂŁo desde nomeaçÔes que a administração submete ao Congresso atĂ© os chamados "briefings" (jargĂŁo jornalĂstico para sessĂ”es informativas), nos quais um funcionĂĄrio graduado dĂĄ todos os detalhes sobre, por exemplo, o que rola no G8 ou qualquer outro G.
Com a liberdade que lhe dĂĄ saber que seu nome nĂŁo aparecerĂĄ. Que fique claro: nĂŁo Ă© uma invenção recente nem exclusividade norte-americana. Exemplo: os jornalistas brasileiros ficamos sabendo pela boca de Kazuo Kodama, diretor-geral de Imprensa e RelaçÔes PĂșblicas do governo japonĂȘs, o que se discutiu no almoço de trabalho dos lĂderes do G8. Dos lĂderes do G5, de que faz parte o Brasil, sĂł o comunicado oficial e meia dĂșzia de palavras de cada um dos cinco, Lula inclusive, que pouco acrescentaram ao comunicado.
Cria-se entĂŁo a seguinte insĂłlita situação: os jornalistas brasileiros sabemos o que fez e disse o governo japonĂȘs, mas nĂŁo sabemos (nem os jornalistas japoneses) o que disse e fez o governo brasileiro. Com perdĂŁo pelo Ăłbvio: informação tambĂ©m Ă© poder -e quem nĂŁo se comunica se trumbica, como dizia Chacrinha.
ClĂłvis Rossi - Fonte: Folha de S.Paulo - 09/07/09.
BRASIL NĂO VAI CUMPRIR METAS PARA 2010 DE PRESERVAĂĂO
O Brasil não vai cumprir suas metas de preservação da biodiversidade em 2010, dentro do ùmbito da CDB (Convenção sobre Diversidade Biológica), o mais importante acordo internacional para preservar a fauna e a flora do planeta, em vigor desde dezembro de 1993.
Segundo levantamentos de pesquisadores e dados fornecidos pela UniĂŁo, a convenção entra agora na fase mais crĂtica, sob o risco de ser rasgada pelos paĂses -entre eles, o Brasil.
Um dos indicadores para mostrar se a CDB estå sendo adotada corretamente é o conjunto de metas de cada nação.
O Brasil mostrou suas metas em 2006. Entre elas, zerar o desmatamento da mata atlùntica -de 2000 a 2008, a derrubada foi de 34,1 mil hectares/ano- e reduzir em 75% o desmate amazÎnico -a redução de 2005 a 2008 foi de 37%.
"A internalização da CDB no Brasil foi extremamente mal conduzida pelo governo", afirma à Folha o botùnico Carlos Joly, da Unicamp (Universidade Estadual de Campinas).
No governo federal, dentro do MMA (Ministério do Meio Ambiente), Braulio Dias diz que as metas "devem ser vistas como uma primeira etapa de um longo processo de mudança de paradigmas".
Fonte: Folha de S.Paulo â 06/07/09.
CDB (Convenção sobre Diversidade BiolĂłgica) â http://www.cdb.gov.br/CDB
Unicamp â http://www.unicamp.br/unicamp/
MMA - http://www.mma.gov.br/sitio/
OS JOVENS DO TERCEIRO MILĂNIO E A CRISE DA EDUCAĂĂO BRASILEIRA
Circulam, pela Internet, vĂĄrios arquivos com respostas absurdas em provas no colĂ©gio, no Exame Nacional do Ensino MĂ©dio (Enem) e no vestibular de diferentes universidades, sejam pĂșblicas ou privadas. SĂŁo divulgadas por professores para denunciar a crise da educação brasileira que emergiu de problemas filosĂłficos, polĂticos, administrativos e econĂŽmicos nas Ășltimas dĂ©cadas.
A superação serĂĄ um grande desafio para governantes e docentes, pois houve, no mesmo perĂodo, formidĂĄvel avanço tecnolĂłgico, expansĂŁo da rede escolar e proposiçÔes pedagĂłgicas; e, mesmo assim, os Ăndices de aprendizagem vĂȘm apresentando queda inversamente proporcional aos novos instrumentos.
Percebe-se, por exemplo, que os estudantes nĂŁo conseguem interpretar textos simples nem expor seus conceitos numa redação que indique domĂnio da linguagem e pensamento lĂłgico, fatores indispensĂĄveis para aquisição de conhecimento sistematizado.
Embora haja muitas fraudes em arquivos virtuais, Ă© possĂvel identificar esses problemas numa prova, cuja fotografia indica a veracidade da sandice apresentada por um estudante ao responder sobre a função de um sinal diacrĂtico muito frequente em vĂĄrios tipos de textos: "ApĂłstrofos sĂŁo os amigos de Jesus, que se juntaram naquela jantinha que Michelangelo fotografou".
AlĂ©m da fanfarronice sugerida na depreciação da ceia, o aluno demonstrou que nĂŁo conhecia a palavra, nĂŁo situava corretamente importantes personagens na dimensĂŁo temporal e misturava informaçÔes sobre religiĂŁo, arte e histĂłria dos instrumentos. Sua caligrafia aponta controle motor prĂłprio de quem teve acesso Ă prĂ©-escola, o que ainda Ă© um privilĂ©gio neste paĂs. E nĂŁo hĂĄ erros ortogrĂĄficos numa sentença de 14 palavras, mas o jovem apresentou sĂ©rias distorçÔes na sua formação escolar, oriundas, talvez, das tĂ©cnicas pedagĂłgicas utilizadas pela sua instituição.
Os docentes tĂȘm simulado tambĂ©m provas de matemĂĄtica para explicitar que as exigĂȘncias nessa ĂĄrea diminuĂram bastante, em relação Ă s dĂ©cadas anteriores, embora as transformaçÔes socioeconĂŽmicas sejam muito rĂĄpidas e o mercado de trabalho tenha ficado muito mais complexo. Identificam, entre seus alunos de engenharia, que alguns nĂŁo sabem calcular, por exemplo, "mĂnimo mĂșltiplo comum", uma operação indispensĂĄvel no antigo terceiro ano primĂĄrio.
A crise da educação brasileira Ă© ainda mais severa porque abrange os constantes episĂłdios de violĂȘncia entre os estudantes ou destes em relação aos professores. Impera, entĂŁo, um clima de insegurança, com cenas explĂcitas de insolĂȘncia, comprometimento de hierarquia, avaliação equivocada e desinteresse absoluto pelos estudos.
Talvez isso seja um indicador de que as novas geraçÔes encaram a escola como uma experiĂȘncia menor, ignorando seu papel para transmissĂŁo de conhecimento, descoberta de talentos especiais e construção da cidadania para viabilizar a convivĂȘncia pacĂfica entre habitantes de ĂĄreas densamente ocupadas.
Percebe-se, entĂŁo, um fracasso generalizado da instituição indispensĂĄvel Ă sociedade moderna, pois ela nĂŁo consegue operar diligentemente, neste paĂs, suas funçÔes para conferir erudição, raciocĂnio lĂłgico, desenvolvimento de potencialidades artĂsticas e capacidade para correlacionar situaçÔes diversas, visando Ă superação de dificuldades em qualquer ambiente e em todos os momentos.
Se nĂŁo houver correção de rumos em curto prazo, os brasileiros conhecerĂŁo, brevemente, as nefastas consequĂȘncias desse descaminho.
Gilda de CAstro - AntropĂłloga - Fonte: O Tempo - 11/07/09.
E NĂIS QUE PENSAVA QUE NUNCA ERRAVA!
CONTINUAMOS ERRANDO PROPOSITALMENTE...! HERRAR Ă UMANO!
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