"HERROS" VIOLENTOS
DIA INTERNACIONAL PELA ELIMINAĂĂO DA VIOLĂNCIA CONTRA A MULHER
English:
http://www.unifem.org/news_events/event_detail.php?EventID=261
http://www.hrea.org/index.php?doc_id=926
ONG lança marca que deve ser o sĂmbolo da violĂȘncia contra as mulheres com programação cultural atĂ© dezembro.
Atividade integrante de uma jornada cultural que começou no dia 18 pelo fim da violĂȘncia contra as mulheres, a ONG CatĂłlicas pelo Direito de Decidir lança o logotipo que pretende ser o sĂmbolo desse movimento no Brasil, Ă s vĂ©speras do Dia Internacional pela Eliminação da ViolĂȘncia Contra as Mulheres, 25 de novembro.
Uma marca que reĂșne homens, mulheres e representa a diversidade por meio de suas cores Ă© o que simbolizarĂĄ a partir de hoje esse movimento. Para a coordenadora do Projeto ValĂ©ria Melki Busin, âo logotipo escolhido mostra uma atitude decidida de uma coletividade que Ă© representada por homens e mulheres. A responsabilidade pelo fim da violĂȘncia Ă© de todos, inclusive dos homensâ.
O design do logo Ă© de autoria de Bruno Graell que jĂĄ trabalhou na criação da campanha â16 dias de ativismo pelo fim da violĂȘncia contra as mulheresâ. ValĂ©ria acredita que a sensibilidade contida na marca vencedora pode ter vindo daĂ. âAcho que ele entende a questĂŁo da luta contra a violĂȘnciaâ e lembra que o logo feito por Graell foi inscrito com um pseudĂŽnimo. âNĂŁo sabĂamos que era deleâ, fala.
Semana de atos â Depois da entrega do prĂȘmio ao designer vencedor, terĂĄ inĂcio a jornada cultural que realizarĂĄ atividades em vĂĄrios espaços abertos de SĂŁo Paulo, para refletir o problema da violĂȘncia que afeta a dignidade das mulheres brasileiras. No domingo 21, serĂŁo grafitados um muro prĂłximo Ă estação de trem de Santo AndrĂ© e outro na estação Barra Funda do metrĂŽ. Um show de encerramento estĂĄ marcado para acontecer gratuitamente dia 5 de dezembro no parque do Carmo e terĂĄ presença da sambista Leci BrandĂŁo, Hip Hop Mulher e outros.
Paula Thomaz - Fonte: Carta Capital (http://www.cartacapital.com.br/) - 18/11/2010. Todos os detalhes: http://catolicasonline.org.br/
BUCANEIROS BRASILEIROS
A pirataria de DVDs cresce como capim. Seria um tipo de desobediĂȘncia civil inconsciente contra a ImpostolĂąndia que Ă© o Brasil? Seria apenas um bico a mais do "brazilian way of life"? Um novo jeitinho para sobrevivĂȘncia? Poucas pessoas nĂŁo compram porque, aqui, gente fina Ă© a mesma coisa. Mas, atĂ© neste comĂ©rcio tem humor. Mister M, na Savassi, diz que nĂŁo vende piratas, mas genĂ©ricos. E para os tarados que pedem filmes pornogrĂĄficos ele diz: "hoje nĂŁo tenho os instrutivos".
Paulo Navarro (www.pnc.com.br) - Fonte: O Tempo - 22/11/10.
PIRATARIA - NĂO PARA
Nos dez primeiros meses deste ano foram apreendidos 38 milhĂ”es de CDs e DVDs piratas no PaĂs, em 2.810 blitzes â um milhĂŁo a menos que em 2009. A Associação Antipirataria de Cinema e MĂșsica, braço da indĂșstria fonogrĂĄfica, de cinema e de vĂdeo que com a polĂcia combate a falsificação, agiu nas ruas, em laboratĂłrios, em depĂłsitos, em videolocadoras e em estabelecimentos comerciais.
Ricardo Boechat - Fonte: Isto à - Edição 2141.
Associação Antipirataria de Cinema e MĂșsica -
http://www.apcm.org.br/
SER ELITE Ă...
Cursos preparatĂłrios para concursos pĂșblicos transformaram-se num prĂłspero negĂłcio. Estima-se que, nos Ășltimos 12 meses, a demanda por esse tipo de serviço tenha crescido cerca de 40%, o que representa 3 milhĂ”es de alunos perseguindo o sonho de receber um salĂĄrio maior do que o pago em mĂ©dia no mercado e de obter outras vantagens, como estabilidade e aposentadoria integral.
A prosperidade desses cursinhos, que jĂĄ estĂĄ atraindo a atenção de fundos de investimentos estrangeiros e de grandes grupos educacionais, ajuda a redefinir o que Ă©, de verdade, a elite econĂŽmica brasileira, uma elite geralmente associada aos empresĂĄrios e altos executivos, muitas vezes apresentados em palanques de polĂticos como parte de nossos males por se apropriarem dos recursos dos mais pobres.
A verdade Ă© que uma boa parte da elite brasileira Ă© composta por funcionĂĄrios pĂșblicos, cada vez mais poderosos e articulados. E justamente aĂ Ă© que estarĂŁo as primeiras dores de cabeça de Dilma Rousseff: servidores da Justiça jĂĄ ameaçam fazer a primeira greve da gestĂŁo da presidente eleita, alegando baixos salĂĄrios.
Uma comparação arrasadora pode ser feita com base nos salårios oferecidos pelas 150 empresas consideradas as melhores para trabalhar, segundo o anuårio da revista "Exame". Nessas empresas -consideradas as melhores, é bom lembrar-, o salårio é, em média, de R$ 3.000. Para chegar lå, alguns trainees disputam uma vaga com 4.000 concorrentes. A competição é bem mais dura do que o mais acirrado dos concursos vestibulares. Na Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, por exemplo, existem menos de 50 candidatos por vaga.
No Poder JudiciĂĄrio, os salĂĄrios giram em torno de R$ 12,7 mil. No Poder Legislativo, a mĂ©dia salarial Ă© de R$ 12,2 mil; no Poder Executivo, pagam-se salĂĄrios de aproximadamente R$ 6.500. Como se vĂȘ, nas instituiçÔes pĂșblicas, a renda Ă© bem maior -e, alĂ©m disso, hĂĄ uma sĂ©rie de regalias para os funcionĂĄrios, como, por exemplo, estabilidade e aposentadoria integral.
Com base em dados oficiais, estudos demonstram que a distĂąncia entre os salĂĄrios pagos por ĂłrgĂŁos pĂșblicos e os pagos pelas empresas privadas nĂŁo para de crescer.
Entende-se, assim, por que pouco mais de 945 mil aposentados e pensionistas federais ganham uma mĂ©dia de R$ 4.500, enquanto o cidadĂŁo comum recebe cerca de 20% desse valor. Esses brasileiros produzem 60% do deficit da previdĂȘncia, gerado por 23 milhĂ”es de aposentados do INSS. Isso significa, para este ano, um valor estimado em R$ 22 bilhĂ”es. No prĂłximo ano, o buraco vai crescer, segundo estimativas oficiais, mais R$ 11 bilhĂ”es.
Para dar a devida dimensĂŁo a esse buraco, vale relembrar a projeção da Fundação Getulio Vargas, divulgada na Folha por Fernando Canzian: com R$ 21 bilhĂ”es, alĂ©m dos R$ 13 bilhĂ”es jĂĄ gastos com o programa Bolsa FamĂlia, seria possĂvel acabar com a pobreza no paĂs.
Estamos falando de 2 milhĂ”es de brasileiros, entre ativos e aposentados, que vivem de uma renda mantida pelo governo federal. Boa parte dessas pessoas estĂĄ entre os 10% mais ricos do paĂs, ou seja, recebem uma remuneração de mais de R$ 4.800 mensais.
Não estou aqui entrando em mais detalhes sobre os 8 milhÔes de servidores estaduais e municipais. Podem não ter o mesmo padrão dos funcionårios federais, mas uma parte deles também se situa no topo da pirùmide.
Esses dados servem para mostrar que essa história de tentar caracterizar a elite brasileira apenas como um grupo de malignos empresårios e executivos não passa de uma tentativa grosseira de manipulação, cujo objetivo, na maior parte das vezes, pode ser apenas o de justificar a criação de mais impostos a serem pagos pelos cidadãos.
O fato Ă© que uma parte expressiva da elite econĂŽmica brasileira Ă© bancada pelo dinheiro do prĂłprio contribuinte.
Mas, se a elite nĂŁo Ă© um problema em si, a questĂŁo Ă© saber o retorno desses gastos.
PS- Como o brasileiro nĂŁo se mostra disposto a pagar mais impostos do que jĂĄ paga, parlamentares propunham, na semana passada, para atender Ă s novas demandas salariais do funcionalismo pĂșblico, a legalização do bingo. DaĂ se vĂȘ a que ponto estĂŁo chegando.
Gilberto Dimenstein (www.dimenstein.com.br) - Fonte: Folha de S.Paulo - 21/11/10.
E NĂIS QUE PENSAVA QUE NUNCA ERRAVA!
CONTINUAMOS ERRANDO PROPOSITALMENTE...! HERRAR Ă UMANO!
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