âHERROSâ RETRATADOS
FRAUDE EM PESQUISAS AUMENTA DEZ VEZES
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Misconduct, Not Mistakes, Causes Most ... - News - Science
Misconduct accounts for the majority of retracted scientific publications
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NĂșmero se refere Ă proporção de estudos que tiveram de ser "despublicados" por causa de problemas com dados. Crescimento de fraudes ocorre desde os anos 1970; mĂĄ conduta Ă© a principal causa para a invalidação de artigos.
Poucas palavras sĂŁo mais temidas pelos cientistas do que o termo inglĂȘs "retracted". Ele designa artigos que, por erro ou desvio Ă©tico nas pesquisas, foram eliminados da literatura cientĂfica.
Um trio de pesquisadores liderado por Arturo Casadevall, da Faculdade de Medicina Albert Einstein (EUA), acaba de mostrar que a proporção desses artigos "despublicados" por fraude cresceu dez vezes de 1975 para cĂĄ. O estudo estĂĄ na revista cientĂfica americana "PNAS".
Analisando publicaçÔes de ciĂȘncias biomĂ©dicas na base PubMed, eles viram que quase metade dos 2.047 artigos que sofreram "retratação" desde 1975 envolviam fraude ou suspeita de fraude -coisas como inventar dados e manipular experimentos.
As outras formas de conduta antiética, plågio e dupla publicação, correspondem a quase um quarto dos artigos.
Ou seja, apenas um quarto dos artigos foram "retratados" devido a simples erros.
SĂł 0,01% dos artigos cientĂficos sĂŁo "despublicados" por fraude. "Mas o problema Ă© que muitas vezes o impacto de dados invalidados para uma determinada ĂĄrea de pesquisa pode ser grande", explica Sonia Vasconcelos, professora do Instituto de BioquĂmica MĂ©dica da UFRJ.
HĂĄ duas classes bem distintas de mĂĄ conduta cientĂfica. De um lado, artigos fraudulentos tĂȘm origem em paĂses com tradição de pesquisa, como EUA, Alemanha e JapĂŁo, e estĂŁo associados a periĂłdicos de mais prestĂgio. No caso dos artigos "retratados" por plĂĄgio ou dupla publicação, China e Ăndia aparecem com destaque, e tais artigos costumam estar em revistas de baixo impacto.
Para os autores da pesquisa, a correlação entre artigos fraudulentos e revistas de alto impacto sugere que os louros de publicar em tais revistas são um grande incentivo a atitudes antiéticas.
"Para entendermos esse aumento, Ă© importante considerar que, nos Ășltimos dez anos, os mecanismos para identificar inconsistĂȘncias nos artigos cientĂficos aumentaram bastante, e a disponibilização das publicaçÔes na internet tambĂ©m ajuda", afirma Sonia.
"AlĂ©m disso, as polĂticas editoriais sobre Ă©tica em publicaçÔes, incluindo as especĂficas para 'retratação', tambĂ©m avançaram", diz ela.
Neste ano, o CNPq, principal ĂłrgĂŁo federal de apoio Ă pesquisa no paĂs, criou a ComissĂŁo da Integridade na Atividade de Pesquisa, responsĂĄvel por receber denĂșncias e conduzir investigaçÔes sobre casos de mĂĄ conduta.
Segundo o coordenador da comissĂŁo, Paulo BeirĂŁo, jĂĄ foram analisados sete casos de plĂĄgio (trĂȘs ainda estĂŁo em andamento).
"O CNPQ nĂŁo tem papel de polĂcia. Mas, se detectarmos um problema, podemos cancelar bolsas e projetos do pesquisador", diz BeirĂŁo.
Fernando Moraes â Fonte: Folha de S.Paulo â 02/10/12.
Mais detalhes:
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Instituto de BioquĂmica MĂ©dica da UFRJ â
http://www2.bioqmed.ufrj.br/
CNPq â
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E NĂIS QUE PENSAVA QUE NUNCA ERRAVA!
CONTINUAMOS ERRANDO PROPOSITALMENTE...! HERRAR Ă UMANO!
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