FM - Faculdade Mental

A JENTE HERRAMOS - 22/04/2009

"HERROS" INGÃŠNUOS

OLHA O PATO...
Por que os professores ficam de cabelos brancos???
(ColaboraÃ§Ã£o: Tadeu - Curitiba - http://www.laifu.org/)

LISTA DE PROIBIÃ‡Ã•ES
"Cassinos, sexo casual, relaÃ§Ãµes questionÃ¡veis com pessoas de reputaÃ§Ã£o notoriamente negativa, como criminosos, beber em serviÃ§o, falar ao celular em Ã´nibus e trens, usar drogas, oferecer e aceitar suborno e fazer piadas grosseiras e comentÃ¡rios irÃ´nicos."
Lista de proibiÃ§Ãµes do novo cÃ³digo de conduta dos policiais da RÃºssia, desafiando a incredulidade mundial
Veja Essa - Fonte: Veja - EdiÃ§Ã£o 2109.

CORAGEM RELATIVA
Em 1991, o ditador iraquiano Saddam Hussein (1937-2006) sofreu um acidente de carro que feriu seu rosto. Para nÃ£o parecer fraco, ele se recusou a aparecer na televisÃ£o local com curativos; preferiu expor os machucados, fazendo pose de que nÃ£o estava sentindo dor. Mas, reservadamente, passou vÃ¡rias semanas reclamando para seu mÃ©dico particular a respeito de um machucado no dedo mindinho.
Fonte: Aventuras na HistÃ³ria - EdiÃ§Ã£o 69.

PARA INGLÃŠS VER
8 Ã© o total de diretores afastados do Senado atÃ© hoje. HÃ¡ um mÃªs, a Casa anunciou que faria a imediata exoneraÃ§Ã£o de pelo menos 50 dos 181 diretores. O primeiro secretÃ¡rio do Senado, HerÃ¡clito Fortes, diz que a "mudanÃ§a Ã© demorada".
Aparte - Fonte: O Tempo â€“ 20/04/09.

O TRABALHO EMPURRA
Quase que no mundo inteiro, o transporte pÃºblico nas grandes cidades Ã© deficitÃ¡rio. No Brasil Ã© absurdo, criminoso, uma velha canÃ§Ã£o em nossos ouvidos. Como o abismo Ã© sem fundo, sempre piora. Foi o que vimos agora, nos trens do subÃºrbio carioca. No inÃcio, para que as portas se fechassem, vimos os agentes ferroviÃ¡rios empurrando os passageiros para dentro dos vagÃµes, ambos mais estressados pela greve que diminuiu o nÃºmero de trens (sic). A cena nos lembrou o metrÃ´ de TÃ³quio.
O TRABALHO LIBERTA
No JapÃ£o, pelo mesmo motivo, agentes com luvas brancas cumprem sua funÃ§Ã£o: empurrar, sem machucar, os passageiros para dentro dos vagÃµes. O problema no Rio de Janeiro foi a sequÃªncia dos fatos. Socos, pontapÃ©s e atÃ© chicotadas - coisas que nÃ£o se usa nem com gado - foram usados para enfiar os cidadÃ£os nos vagÃµes superlotados, onde, nem assim, as portas se fecharam. AÃ nos lembramos de outra cena; nazistas abarrotando trens de carga com judeus, rumo aos campos de concentraÃ§Ã£o.
Paulo Navarro (http://www.pnc.com.br/) - Fonte: O Tempo â€“ 22/04/09.

A FARRA DO BOING
E a farra das passagens aÃ©reas dos deputados? A Farra do Boeing! Programa Pilhagem! O Temer quer transparÃªncia. JÃ¡ sei, vÃ£o criar uma companhia aÃ©rea sÃ³ pra parentes: a TRANSPARENTE! RararÃ¡! E a TV Vale Tudo mostra uma cena do Congresso. Diz que o Temer chega ao microfone: "Qual famÃlia vai pra Disney?". "A minha! A minha!" "Quem vai pra Paris?". "Eu! Eu aqui Ã³!"
E um deputado falando pra mulher: "Querida, Ã© dinheiro do povo, sua mÃ£e vai na prÃ³xima!". A sogra sempre vai por Ãºltimo. A sogra eles mandam pra um cruzeiro na costa da SomÃ¡lia! TambÃ©m quero viajar. Temer! Quero ir pra Disney! Quero ver o Pateta. RararÃ¡! E quem chegar por Ãºltimo Ã© filho do bispo!
E a farra de passagens virou atÃ© cordel de Miguezim da Princesa, "Nas Asas do Congresso"! "Eu jÃ¡ estava acostumado a falar de senadores, com suas diretorias e favores/ mas o meu verso agora estÃ¡ flagrando uma nuvem se formando:/ Deputados Voadores! Leva pai, leva mÃ£e, a sogra e o sogro e a consorte/ sÃ³ eu que nÃ£o tenho sorte/ de levar a Galisteu/ pro Rio Grande do Norte."
JosÃ© SimÃ£o (http://www2.uol.com.br/josesimao/) - Fonte: Folha de S.Paulo - 24/04/09.

O HOMEM "HAZA"
Para quem corta Ã¡rvores, balas de verdade. Para pichadores de casas e monumentos, boa pedida seria uma saraivada de espingarda de sal. Ambos merecem. Num muro de uma avenida de BH, algum idiota pichou esta pÃ©rola: "EstÃ¡ cada vez mais difÃcil distinguir homens de porcos". EstÃ¡ cada vez mais fÃ¡cil. Com o perdÃ£o dos suÃnos, porcos sÃ£o os que picham.
Paulo Navarro (http://www.pnc.com.br/) - Fonte: O Tempo â€“ 25/04/09.

O NOVO CAOS AÃ‰REO
A nova capital da RepÃºblica foi fundada em 1960 e cravou uma necessÃ¡ria bandeira do Brasil no coraÃ§Ã£o de um paÃs voltado para seu extenso litoral e de costas para todo o resto. PolÃticos, funcionÃ¡rios, militares e trabalhadores deixavam famÃlias e histÃ³rias a distÃ¢ncias continentais, quando nÃ£o havia voos e Ã´nibus regulares.
BrasÃlia criou, assim, uma cultura de viagens, em especial para o Rio, antiga capital. Todos viajam muito.
O que nÃ£o se sabia Ã© o quanto o erÃ¡rio paga o pato, quer dizer, a conta. A indÃºstria de passagens Ã© a partir do Congresso, mas nÃ£o sÃ³ ali. Todos viajam com amigos e familiares.
Ministros-parlamentares atravessam a rua levando suas cotas de voos. Senadores-empresÃ¡rios alugam jatinhos com as deles. Membros e atÃ© suplentes do Conselho de Ã‰tica patrocinam viagens ao exterior para a parentada. Um deputado faz gracinha com passagens para a Galisteu e a mÃ£e dela (que nÃ£o eram obrigadas a saber a origem).
As cotas sÃ£o tÃ£o fartas, flexÃveis e sem controle que jÃ¡ se investiga atÃ© se hÃ¡ um cÃ¢mbio negro de passagens. Elas podem estar sendo desviadas para agÃªncias de viagens e vendidas a preÃ§os mÃ³dicos.
Nem o TCU escapa. Gasta R$ 720 mil por ano com passagens, mÃ©dia de R$ 80 mil para cada ministro. Como um deles, Raimundo Carreiro, nÃ£o usou o mimo, a mÃ©dia Ã© maior ainda. NÃ£o estÃ¡ claro para o que eles voaram tanto. Ou estÃ¡?
Ao contrÃ¡rio do que se pensa, o TCU nÃ£o Ã© tribunal superior, como o STJ e o STM, por exemplo. Ã‰ uma corte administrativa, braÃ§o do Legislativo para julgar as contas de todos os responsÃ¡veis por dinheiros, bens e valores federais. Ã‰ quem vigia, ou auxilia o Congresso a vigiar, o uso do dinheiro da UniÃ£o.
Agora Ã© criar o conselho de Ã©tica para o conselho de Ã©tica, comissÃµes de sindicÃ¢ncia para comissÃµes de sindicÃ¢ncia e TCU para o TCU. O cÃ©u nÃ£o Ã© o limite para o caos aÃ©reo e Ã©tico do Congresso. SÃ³ resta fazer como GÃ©rson Camata: chorar.
Eliane CantanhÃªde (http://publifolha.folha.com.br/catalogo/autores/600/) - Fonte: Folha de S.Paulo - 21/04/09.

CÃ‚MARA DE LORDES - A LINHA TÃŠNUE ENTRE O ILEGAL E O IMORAL FAZ CURVAS NO CONGRESSO
Onde foi que a sociedade brasileira errou? Sobre que pilastras histÃ³ricas estÃ¡ sustentada a imoralidade sob a qual estÃ¡ envolto o Congresso Nacional? O Legislativo brasileiro Ã© tudo o que nÃ£o deveria ser. Ã‰ um sistema bicameral, em uma repÃºblica presidencialista, em que os parlamentares tÃªm benesses e luxos dignos de regimes monÃ¡rquicos.
A imoralidade parece tornar-se a regra. O Congresso se transformou um conto de fadas e, ao mesmo tempo, em uma cidadela do Velho Oeste. Ã‰ uma terra sem lei, onde tudo pode. O regulamento vigente Ã© a falta de um regulamento decente.
Um deputado se encontra no direito de viajar pelo exterior, para os grandes centros de lazer - sob a justificativa de tratar-se de uma viagem de trabalho - e ainda acha normal levar a namorada e os amigos. E, quando questionado, diz que Ã© um direito dele ou que nÃ£o sabia da ilegalidade. Como se a imoralidade jÃ¡ nÃ£o fosse motivo suficiente.
Pode o caro leitor imaginar um senador norte-americano, um ministro japonÃªs ou um lorde britÃ¢nico viajando a passeio com tudo pago pelo poder pÃºblico? O Congresso brasileiro deixou, hÃ¡ muito, de exercer sua nobre funÃ§Ã£o de legislar, nessa naÃ§Ã£o tÃ£o carente de um Parlamento eficiente. Hoje um parlamentar tem vida de nobreza, a seu bel-prazer e com todos os luxos pagos pelo Congresso.
A conveniÃªncia de esbanjar-se do berÃ§o esplÃªndido do poder pÃºblico acaba por permitir gigantescas distorÃ§Ãµes sobre o uso das verbas de gabinete, das cotas de passagens aÃ©reas e da destinaÃ§Ã£o do auxÃlio-moradia. AlÃ©m das "mumunhas legais" que a sociedade desconhece.
Enquanto a sociedade se esforÃ§a para cortar gastos e clama por moralidade, a linha tÃªnue entre o ilegal e o imoral faz curvas no Congresso Nacional.
Aparte - Fonte: O Tempo â€“ 20/04/09.

A COMÃ‰DIA DE MAUS COSTUMES EM 594 ATOS NO CIRCO DO CONGRESSO
Ouviu-se esta queixa outro dia pela televisÃ£o: ser comediante no Brasil e concorrer com o Congresso Ã© muito difÃcil. AlguÃ©m duvida de que isso seja verdade? As resenhas noticiadas sobre o Legislativo nacional viraram uma comÃ©dia de maus costumes, em atos diÃ¡rios. Na tribuna das casas, assiste-se a um desafio de "stand up comedy". O palco da democracia virou circo.
E chamar de circo poderia atÃ© ser elogioso, como uma seleÃ§Ã£o diversa de homens e mulheres especiais por suas habilidades, tambÃ©m variadas. Mas nÃ£o Ã© isso: Ã© muito palhaÃ§o para pouco picadeiro. SÃ³ que, seriam realmente eles os palhaÃ§os?
Se hÃ¡ crise de identidade, porÃ©m, nÃ£o hÃ¡ dÃºvida sobre a autoria das palhaÃ§adas. Ou hÃ¡?
NÃ£o vem ao caso relembrar os escÃ¢ndalos que emergiram, sÃ³ este ano, do limbo congressista. Bastam os comentÃ¡rios prÃ© e pÃ³s-denÃºncias para se certificar do talento cÃ´mico daqueles engalanados 594. Esta semana, na tentativa pÃ¡lida de moralizar a farra das passagens aÃ©reas, um deputado reclamou: "querem acabar com o meu casamento". JÃ¡ um senador, iluminado pela espirituosidade do planalto, declarou que, se fosse corrupto, poderia muito bem pedir a empreiteiras que custeassem suas viagens. Da teoria Ã prÃ¡tica, a distÃ¢ncia Ã© a motivaÃ§Ã£o. Quem oferece um fio do bigode pela diferenÃ§a?
Tem ainda o deputado fazendo greve de fome para motivar os colegas a apreciarem um projeto. Sem que muitos deles tomassem sequer conhecimento, o manifestante teve que receber socorro mÃ©dico.
A ficÃ§Ã£o da realidade, alguÃ©m Ã© capaz de distinguir? Em dias absurdos, ideias burlescas podem mesmo ganhar guarida em mentes perturbadas por parlamentaÃ§Ãµes surreais. Disparates como botar fogo na lona ou borrar as maquiagens.
Aparte - Fonte: O Tempo - 24/04/09.

E NÃ“IS QUE PENSAVA QUE NUNCA ERRAVA!
CONTINUAMOS ERRANDO PROPOSITALMENTE...! HERRAR Ã‰ UMANO!

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