AQUECIMENTO GLOBAL
GELEIRA VIEDMA - ARGENTINA
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http://foto.rompres.ro/index.php?i=2287482
Argentina - Membros do Greenpeace seguram faixa na frente da geleira Viedma, sul do paĂs. A fotografia mostra a dimensĂŁo do degelo do local em comparação com a situação do bloco de gelo em 1930 (acima). Segundo o grupo, Viedma pode desaparecer nas prĂłximas dĂ©cadas se a temperatura terrestre nĂŁo parar de aumentar.
Leia mais: http://noticias.terra.com.br/ciencia/interna/0,,OI2667831-EI8278,00.html
Fonte: Terra - 10/03/08.
A AUTOCRĂTICA DA METAMOFORSE AMBULANTE
Recentemente, numa conversa com um ministro, Lula fez uma realista e bem-humorada autocrĂtica dos tempos em que era o lĂder da bancada federal do PT em 1987, durante os trabalhos da Constituinte. Lembrou do seu empenho pela aprovação do anteprojeto de Constituição preparado, a pedido do PT, pelo jurista FĂĄbio Konder Comparato. O anteprojeto naufragou. E, hoje, Lula comemora. "Graças a Deus aquilo nĂŁo foi para a frente", confidenciou Lula. "SenĂŁo, o paĂs estaria ingovernĂĄvel." Quem te viu, quem te vĂȘ: a Constituição de 1988, que jĂĄ amarra muito a vida do paĂs, foi rejeitada pelo PT de entĂŁo por ser considerada excessivamente "conservadora".
Fonte: Veja - Edição 2051.
AQUECIMENTO GLOBAL
PaĂses da UE (UniĂŁo EuropĂ©ia) concordaram ontem em determinar o fim deste ano como prazo para lançar seu plano de corte de emissĂ”es de gases do efeito estufa.
Os lĂderes do bloco se comprometeram a limitar os custos para indĂșstrias que manifestaram preocupação, mas avaliaram que Ă© vital manter uma frente unida antes de tentar persuadir grandes emissores de gases estufa, como China e Ăndia, a adotarem mais cortes. Mas ao mesmo tempo em que prometeram combater o aquecimento global, lĂderes europeus se disseram preocupação com o desaquecimento da economia, os preços altos do barril de petrĂłleo, a valorização do euro e a inflação.
"Nos comprometemos a finalizar a negociação deste pacote [de medidas sobre gases-estufa] por volta do fim do ano, e ao fazĂȘ-lo teremos dado um grande passo Ă frente", afirmou o primeiro-ministro esloveno Janez Jansa, que coordenou um encontro de dois dias entre 27 representantes de paĂses da UE.
Pela estimativa dos participantes do encontro, as determinaçÔes do plano europeu contra a crise do clima devem ganhar força de lei no começo do ano que vem. A meta prevista Ă© atingir um corte de 20% das emissĂ”es atĂ© 2020, em comparação com os nĂveis de 1990. A UE promete aumentar a cota para 30% se outros paĂses os acompanharem.
O documento emitido ontem, porĂ©m, carregava uma redação cautelosa com relação ao montante que deve ser investido no plano. O texto fala em "evitar custos excessivos para os paĂses membros [do bloco]".
Fonte: Folha de S.Paulo - 15/03/08.
SP CALCULA EMISSĂO, SEM REVELAR EMISSOR
InventĂĄrio divulgado ontem indica que transporte e indĂșstria paulistas emitiram 81 milhĂ”es de toneladas de CO2 em 2006. SiderĂșrgicas, refinarias e petroquĂmicas lideram lista de poluidores, que deverĂĄ ser divulgada em 30 dias, promete governo estadual.
Era para o pĂșblico ter conhecido ontem os nomes dos maiores contribuidores industriais do efeito estufa no Estado de SĂŁo Paulo. Mas o governo divulgou o inventĂĄrio estadual de emissĂ”es de gĂĄs carbĂŽnico (CO2) sem nomear os emissores. O Estado emitiu, em 2006, 81 milhĂ”es de toneladas do gĂĄs.
Desse total, a indĂșstria contribuiu com 38 milhĂ”es de toneladas e o setor de transportes (aĂ©reo e terrestre) com 43 milhĂ”es de toneladas.
O inventĂĄrio buscou determinar a emissĂŁo total por queima de combustĂveis fĂłsseis (petrĂłleo, carvĂŁo mineral e gĂĄs natural) no setor industrial paulista, o maior do Brasil.
Os dados foram solicitados a 378 empresas e fornecidos por parte significativa delas -329. O governo considera que essa é uma boa aproximação ao total de emissÔes do Estado.
"Das 329 empresas que forneceram de forma voluntĂĄria os dados, uma siderĂșrgica, trĂȘs refinarias e uma petroquĂmica respondem por 60% desse total de emissĂ”es que estamos divulgando hoje [ontem]", disse o secretĂĄrio de Meio Ambiente do Estado de SĂŁo Paulo, Francisco Graziano Neto. "Elas estĂŁo disparadas na frente."
"Consideração": Graziano negou que a divulgação da lista dos maiores emissores do Estado, que havia sido anunciada na vĂ©spera pela prĂłpria secretaria, tenha sido abortada de Ășltima hora.
"O professor [José] Goldemberg não estå no Brasil. Seria uma falta de consideração com ele divulgar essa lista agora", disse Graziano. De acordo com o secretårio, o pesquisador da USP, seu antecessor no cargo, é o pai da idéia. "Ele nos sugeriu fazer esse inventårio". Graziano prometeu que a lista serå divulgada em 30 dias.
O nĂșmero total de emissĂ”es divulgado ontem representa pelo menos 25% do total nacional, que em 2005 chegou a 330 milhĂ”es de toneladas - O PIB (Produto Interno Bruto) de SĂŁo Paulo Ă© 31% do paĂs.
Enquanto as contas nacionais consideram, por exemplo, o setor da construção civil, um grande emissor de gås carbÎnico, o inventårio paulista não computou esse segmento.
De posse dos nĂșmeros das emissĂ”es paulistas, Graziano disse que agora o Estado poderĂĄ pensar em metas de redução das emissĂ”es de carbono. Isso vai na contramĂŁo do que o governo federal defende: a posição oficial do Brasil nas negociaçÔes internacionais de combate ao efeito estufa Ă© que paĂses pobres nĂŁo devem ser obrigados a cortar emissĂ”es.
Siderurgia: Pelos dados divulgados ontem, o setor siderĂșrgico Ă© o grande vilĂŁo das emissĂ”es.
A Folha apurou que o maior emissor do Estado Ă© a Cosipa (Companhia SiderĂșrgica Paulista), instalada em CubatĂŁo. A empresa, por meio de sua assessoria de imprensa, disse que desconhece esse assunto.
Na comparação com o inventĂĄrio de emissĂ”es do Estado publicado em 1997 tambĂ©m pela Secretaria do Meio Ambiente, o setor de aço fez saltar sua parcela de culpa no efeito estufa nesse perĂodo: de 33% para 70,1%, devido basicamente ao aumento da produção
Apesar de o setor de transporte emitir mais que o industrial como um todo, Graziano procurou relativizar esse dado.
Nas contas apresentadas por ele, SĂŁo Paulo deixou de emitir 50 milhĂ”es de toneladas de gĂĄs carbĂŽnico, por causa do uso de combustĂveis nĂŁo-fĂłsseis.
Da queima de combustĂvel computada no inventĂĄrio, 23% veio de matrizes fĂłsseis e 77% de fontes renovĂĄveis.
Apesar de existir um esforço para reduzir as queimadas em todo o Estado, essa prĂĄtica, aliada ao tipo de solo onde ocorre o plantio de cana, segundo estudos da USP, nem sempre faz com que as emissĂ”es de carbono proporcionadas pela queima do ĂĄlcool sejam totalmente reabsorvidas pela fotossĂntese. Por isso, o nĂșmero do governo de 50 milhĂ”es de toneladas de redução pode estar superestimado.
Eduardo Geraque - Fonte: Folha de S.Paulo - 15/03/08.
AR PAULISTANO TEM PADRĂES MEXICANOS
A capital paulista, que exporta poluição para cidades a quase 600 quilĂŽmetros de distĂąncia, jĂĄ tem alguns padrĂ”es mexicanos de poluição do ar. A Cidade do MĂ©xico tem um dos ares mais poluĂdos do mundo.
Quem afirma Ă© Paulo Saldiva, professor da Faculdade de Medicina da USP.
"Em termos de partĂculas finas [grĂŁos de poeira com dimensĂ”es muito pequenas], nĂłs jĂĄ passamos. Em nĂveis de ozĂŽnio [outro poluente], podemos passar em breve."
Segundo Saldiva, hĂĄ uma questĂŁo de desigualdade social mascarada no problema da poluição. "Quem fica quatro horas por dia preso em um corredor de ĂŽnibus, por exemplo, ultrapassa facilmente o padrĂŁo mĂ©dio de exposição a partĂculas estabelecido pela Organização Mundial da SaĂșde", disse. Ele esteve ontem no evento em que o secretĂĄrio Francisco Graziano Neto anunciou o inventĂĄrio de emissĂ”es de gases em SĂŁo Paulo que contribuem para o efeito estufa.
Segundo Graziano, a inspeção veicular em São Paulo -que poderia diminuir em até 20% a poluição na cidade, segundo cålculos da USP- demora a sair porque as vårias esferas de governo que legislam sobre o tema ainda não conseguiram entrar em acordo. (EG)
Fonte: Folha de S.Paulo - 15/03/08.
E NĂIS QUE PENSAVA QUE NUNCA ERRAVA!
CONTINUAMOS ERRANDO PROPOSITALMENTE...! HERRAR Ă UMANO!
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