"HERROS" TROCADOS
SEXO SEGURO
Placa da Prefeitura de São Paulo em Marsilac, na zona sul da cidade, em que a palavra "transitar" virou "transar" depois de alguém mudar de lugar as letras, que são adesivas.
Entre o canto de påssaros, muito verde e ninguém mais por perto, uma placa fincada ao lado dos trilhos da ferrovia de Engenheiro Evangelista de Souza, no extremo sul da cidade de São Paulo, anuncia: "à proibido transar sobre a linha férrea". Logo abaixo, outro aviso. A "pena" é de "reclusão de dois a cinco anos e multa", conforme o artigo 260 do Código Penal.
O aviso estĂĄ errado, segundo a Secretaria Municipal de Verde e Meio Ambiente e a concessionĂĄria ALL, que tĂȘm logotipos na placa. Segundo elas, foi efeito de vandalismo.
A secretaria explica: o autor da gracinha descolou as quatro Ășltimas letras (adesivadas) da palavra "transitar" e colou de volta as duas Ășltimas, chegando a "transar". De fato, as letras "a" e "r" estĂŁo desalinhadas na comparação com as restantes.
As secretaria jå pediu alteraçÔes à concessionåria.
O "vùndalo", porém, tem sua razão ao avisar que sexo nos trilhos não estå liberado.
O artigo 233 do CĂłdigo Penal proĂbe "ato obsceno em lugar pĂșblico e prevĂȘ "detenção de trĂȘs meses a um ano, ou multa". JĂĄ o 260 prevĂȘ prisĂŁo ou multa a quem "impedir ou perturbar serviço de estrada de ferro".
Daniel Bergamasco - Fonte: Folha de S.Paulo - 18/11/09.
ESTADO QUEBRADO
Ou o dia em que uma organização criminosa, o PCC, sitiou São Paulo.
Em 12 de maio de 2006, o Brasil presenciou um dos maiores atentados contra forças de segurança pĂșblica (no caso, de SĂŁo Paulo). Durante 24 horas, delegacias, carros e bases da polĂcia militar foram atacados, e nem mesmo bombeiros foram poupados. Aconteceram tambĂ©m rebeliĂ”es em presĂdios; escolas, hospitais e transportes pĂșblicos foram obrigados a suspender suas atividades. Os ataques foram uma represĂĄlia da organização criminosa PCC contra a transferĂȘncia de 765 presos para a penitenciĂĄria de segurança mĂĄxima de Presidente Bernardes. "SĂŁo Paulo sob Ataque" narra os fatos que antecederam a todo esse terror.
Dia 29, 20h, Discovery Cannel.
Fonte: Monet - NĂșmero 80.
Mais detalhes: http://www.vcfaz.net/viewtopic.php?p=884289
Discovery: http://www.discoverybrasil.com/
IMPRENSA - FAUNA PERIGOSA
A Secretaria de Segurança de SĂŁo Paulo produziu um "Manual de Imprensa". Obra de gĂȘnio. Ă pĂĄgina 9, por exemplo, o texto alerta que "as muitas horas de trabalho contribuem para que os jornalistas fiquem mal-humorados". Recomenda aos servidores do ĂłrgĂŁo: "verifique se eles tĂȘm acesso a comida e bebida".
Ricardo Boechat - Fonte: Isto à - Edição 2088.
SSP - http://www.ssp.sp.gov.br/home/
FALSO E-MAIL
O TSE divulgou um novo alerta sobre o envio de falsos e-mails. Circula na internet mensagens com supostas orientaçÔes sobre o recadastramento biomĂ©trico. O tribunal esclarece que jamais envia e-mails aos eleitores e alerta para a existĂȘncia de vĂrus eletrĂŽnicos nessas falsas mensagens.
Aparte - Fonte: O Tempo - 18/11/09.
ENCONTRO DE FAMĂLIAS
Coreanos reveem parentes depois de 50 anos.
Com a Guerra da Coreia, em 1950, milhares de famĂlias foram separadas pela divisĂŁo polĂtica entre o norte e o sul. Depois de quase meio sĂ©culo sem comunicação telefĂŽnica, postal ou online, um sorteio selecionou 200 famĂlias para um encontro. Localizado prĂłximo Ă fronteira entre os paĂses, um resort serviu de abrigo para o encontro.
Fonte: Aventuras na História - Edição 76.
A PROVA VIROU PANFLETO
Era sĂł o que faltava: o exame aplicado pelo MEC nas universidades faz propaganda descarada do governo e ataca a imprensa.
A pergunta:
Quando o presidente Luiz InĂĄcio Lula da Silva afirmou que a crise financeira mundial era um tsunami no exterior, mas, no Brasil, seria uma ââmarolinhaââ, vĂĄrios veĂculos da mĂdia criticaram a fala presidencial. Agora Ă© a imprensa internacional que lembra e confirma a previsĂŁo de Lula.
Considerando a realidade atual da economia, no exterior e no Brasil, Ă© correto afirmar que houve, por parte dos crĂticos:
A) atitude preconceituosa
B) irresponsabilidade
C) livre exercĂcio da crĂtica
D) manipulação polĂtica da mĂdia
E) prejulgamento
Resposta: A
Ă consenso que uma boa prova Ă© aquela capaz de aferir â com isenção e objetividade â o nĂvel de conhecimento do aluno. Por isso mesmo, o Exame Nacional de Desempenho de Estudantes (Enade), aplicado na semana passada a 1 milhĂŁo de universitĂĄrios no paĂs, Ă© um exemplo de prova ruim. Das dez questĂ”es de conhecimentos gerais, comuns a todos os alunos das 23 ĂĄreas testadas pelo MinistĂ©rio da Educação (MEC), quatro sĂŁo propaganda escancarada do governo federal. A primeira, em seu enunciado, fala sobre o suposto sucesso de uma campanha do MinistĂ©rio do Meio Ambiente para reduzir o uso de sacolas plĂĄsticas. A resposta considerada certa pressupĂ”e que o aluno acredite que o programa estĂĄ funcionando a pleno vapor. A segunda pergunta o que seria fatal Ă formação de novos leitores no paĂs. Acertou, de novo, quem marcou a opção favorĂĄvel ao governo: "A desaceleração da distribuição de livros didĂĄticos pelo MEC".
Para completar o absurdo, nas demais questĂ”es impertinentes, a propaganda e a ideologia se aliaram para atacar a imprensa, uma constante no governo Lula. Numa, o aluno Ă© induzido a pensar que o presidente foi alvo de preconceito e crĂticas injustas ao dizer que a crise internacional nĂŁo passava de uma "marolinha". Na outra, com base num texto estapafĂșrdio que desqualifica o trabalho dos jornalistas que cobrem a FĂłrmula 1, o estudante Ă© levado a assinalar que a imprensa Ă© negligente e omissa em relação Ă s "artimanhas" que caracterizariam o esporte. Resume o historiador Marco Antonio Villa: "Trata-se de uma prova obtusa e autoritĂĄria. A resposta certa Ă© determinada Ă revelia da ciĂȘncia e do bom senso".
Criado pelo atual governo em 2004, para substituir o antigo ProvĂŁo, o Enade tem o propĂłsito de medir a qualidade dos cursos superiores no paĂs. Como no ano passado, a prova foi concebida numa parceria entre comissĂ”es formadas por professores de cada ĂĄrea testada â a quem o MEC delega a elaboração das diretrizes gerais â e a empresa mineira Consulplan, especializada em concursos pĂșblicos, que se encarregou da confecção do exame propriamente dito. A VEJA, um funcionĂĄrio da Consulplan, que acompanhou de perto o processo, disse, sem meias palavras: "Decidimos incluir questĂ”es sobre as açÔes do governo porque recebemos instruçÔes claras dos profissionais que trabalharam para o MEC". NĂŁo Ă© o que afirmam tais profissionais. "Nas diretrizes que traçamos, nĂŁo hĂĄ nenhuma menção Ă inclusĂŁo de perguntas com viĂ©s ideolĂłgico", afirma o professor Luis Carlos Bittencourt, do grupo dedicado Ă ĂĄrea de comunicação social.
Os valentes que usaram o exame para fazer propaganda e disseminar sua ideologia nefasta de Ăłdio Ă liberdade de informação e opiniĂŁo agora se escondem no anonimato. Nada mais tĂpico. "Talvez seja preciso repensar o sistema de concepção da prova para o ano que vem", limita-se a dizer Reynaldo Fernandes, presidente do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais AnĂsio Teixeira, ĂłrgĂŁo vinculado ao MEC. Uma sugestĂŁo para o Enade de 2010 Ă© incluir a seguinte questĂŁo:
Defina o exame de 2009:
a) Peça de propaganda do governo federal;
b) Panfleto anti-imprensa;
c) Teste de pĂ©ssima qualidade acadĂȘmica;
d) Todas as respostas anteriores.
AlguĂ©m tem dĂșvida sobre a alternativa correta?
Bruno Meier - Fonte: Veja - Edição 2139.
E NĂIS QUE PENSAVA QUE NUNCA ERRAVA!
CONTINUAMOS ERRANDO PROPOSITALMENTE...! HERRAR Ă UMANO!
Se vocĂȘ vir alguma coisa errada, mande um e-mail pelo FALE CONOSCO que "a ajente correge". Clique aqui e envie: http://www.faculdademental.com.br/fale.php