VIOLĂNCIA
IDĂIAS VIOLENTAS
Para se pensar e nĂŁo repetir os "herros" do passado.
MillÎr - Fonte: Veja - Edição 2066.
STOP PUPPY MILLS
http://www.stoppuppymills.org/video.html
(Colaboração: Wayne Pacelle - President & CEO - The Humane Society of the United States)
MEIO AMBIENTE Ă CARETICE
Meio ambiente Ă© um tema cada dia mais careta. Ganhou contornos de trabalho, fim do mĂȘs, fim do mundo, um assunto, e nĂŁo mais um hobby para iluminados. Na histĂłria do mundo, outros temas, tambĂ©m aparentemente nĂŁo elegĂveis Ă categoria de assunto, tiveram a mesma sorte.
Drogas, por exemplo. O que era uma escolha pessoal de nossos antepassados - "viajar" quando e onde bem entendessem (um hobby)-, passa a ser regulado e reprimido quando o custo social da soma de milhares dessas escolhas passou a ser insuportĂĄvel. Motoristas bĂȘbados, mĂ©dicos "chapados", juĂzes "fissurados", e por aĂ vai. O valor do sacrifĂcio da abstinĂȘncia Ă© bastante razoĂĄvel. Trazer para a legalidade algumas delas (ĂĄlcool e tabaco, por exemplo) talvez crie uma vĂĄlvula de escape para essa aparente necessidade humana de "transcendĂȘncia quĂmica". Certo ou nĂŁo, Ă© o que temos por ora. Mudanças, sempre bem-vindas, dentro do processo legal.
A questĂŁo ambiental vai (foi) na mesma toada. Suas escolhas pessoais, como consumo e reciclagem (seu lixo), uso de recursos naturais, como ĂĄgua, energia e matĂ©rias-primas (suas contas), seu carro, sua casa e suas decisĂ”es de investimento (seu patrimĂŽnio), atĂ© muito pouco tempo atrĂĄs, sĂł diziam respeito a vocĂȘ. O mundo era grande, a natureza infinita e os outros moravam longe. Comprar 50 litros de gasolina por semana (e gerar a poluição decorrente) era assunto seu. Extrair 85 milhĂ”es de barris de petrĂłleo por dia (e gerar a poluição decorrente) Ă© assunto de quem? Tomar seu chope no fim de semana Ă© assunto seu. Dirigir embriagado ou chapado na cidade onde nossas famĂlias moram Ă© assunto de quem? Meio ambiente nĂŁo Ă© futebol, religiĂŁo ou polĂtica. Meio ambiente Ă© um tema cada vez mais careta.
Edoardo Rivetti Ă© advogado, diretor-geral da Editora VirtĂș e membro do Conselho da Fundação EcolĂłgica Cristalino.
Fonte: TAM Nas Nuvens - Junho 2008.
Fundação Ecológica Cristalino - http://www.fundacaocristalino.org.br/
POLITICAMENTE INCORRETO
Bebida e direção nĂŁo combinam, correto? Quem hĂĄ de discordar? EstatĂsticas em que cada vez mais vidas, principalmente jovens, sĂŁo abreviadas nĂŁo cessam de nos chocar. Mas por que, entĂŁo, dĂĄ um certo mal-estar nĂŁo poder mais tomar duas taças de vinho no jantar e dirigir de volta para casa? Ă Ăłbvio que, a partir de agora, esse tipo de motorista serĂĄ alvo de achaques, sob ameaça de multa e prisĂŁo com seus polĂȘmicos mais de 2 decigramas de ĂĄlcool no sangue.
Um efeito colateral previsĂvel da nova lei. Tremenda ressaca.
Ainda no trĂąnsito: quantas vidas seriam salvas se as vĂtimas de acidentes usassem cintos de segurança? Redundante desfiar nĂșmeros. Mas nĂŁo Ă© esquisito ficar amarrado de forma compulsĂłria ao banco do carro num congestionamento por horas a fio? Se a fila andar, a gente aperta o cinto. Precisa mesmo multar quem estĂĄ parado, seu guarda?
Fumar Ă© uma droga, certo? CertĂssimo. Faz mal, incomoda quem nĂŁo tem o vĂcio, mata. Mas, entĂŁo, por que soa estranha essa proibição indiscriminada do cigarro em fumĂłdromos de bares e empresas?
Para um nĂŁo-fumante, piloto habitual de carrinho de bebĂȘ, depois da lei ficou impossĂvel andar na rua sem ter que driblar muitas baforadas e brasas perdidas. Tabagistas invadiram as calçadas brandindo seus cilindros incandescentes. Estavam melhores confinados.
SĂŁo questĂ”es irresponsĂĄveis e politicamente incorretas. Mas que tĂȘm lĂĄ suas ponderaçÔes. Se sobram interrogaçÔes, tambĂ©m falta bom senso por todo lado. Embica-se na perigosa tentação de achar que tudo sĂł se resolve com polĂticas de tolerĂąncia zero -sempre de viĂ©s autoritĂĄrio, avalizadas pela mĂŁo pesada do Estado e com aceitação testada em pontos de consenso. Ao menos ainda nos deixam apreciar a morena do lado sem risco de prisĂŁo.
SĂ©rgio Costa - Fonte: Folha de S.Paulo - 25/06.08.
E NĂIS QUE PENSAVA QUE NUNCA ERRAVA!
CONTINUAMOS ERRANDO PROPOSITALMENTE...! HERRAR Ă UMANO!
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