"HERROS" VAZADOS...
O VAZAMENTO DE PETRĂLEO NA WEB
English:
http://www.trendhunter.com/slideshow/responses-to-the-gulf-oil-spill#1
O Blog do Planeta (http://colunas.epoca.globo.com/planeta/) publicou um post com os melhores virais sobre o vazamento do Golfo do MĂ©xico. O site canadense Trend Hunter Magazine, especializado em publicidade, fez uma seleção dos 40 melhores virais em resposta ao vazamento do Golfo do MĂ©xico. A ideia Ă© mostrar como as pessoas lidam âcom a raiva, a mĂĄgoa e a frustração por meio da arteâ.
Acima os 5 melhores virais (selecionados pelo blog Coletivo Verde - http://www.coletivoverde.com.br/).
Fonte: Bombou na Web (www.bombounaweb.com.br) - 02/08/10.
Confira todos:
http://www.trendhunter.com/slideshow/responses-to-the-gulf-oil-spill#1
O MAIOR DESASTRE AMBIENTAL DA TERRA
"VocĂȘ ainda conserva as esperanças, ao passo que as minhas praticamente as estou encaminhando, a passos largos, para o mar morto do esquecimento, mercĂȘ do beco sem saĂda que Ă© a espĂ©cie racional, e os modernos, creio, sequer diferem dos trogloditas. Enfim, Ă© a cultura neandertaloide ainda presente".
Isso foi escrito por Leonardo Ălvares da Silva Campos, autor de "A Inacabada FamĂlia Humana" (ArmazĂ©m de Ideias); em anexo, ele envia horripilantes fotos do desastre da British Petroleum no golfo do MĂ©xico.
No primeiro momento, a impressĂŁo Ă© que esse Ă© o maior desastre ambiental jĂĄ ocorrido na Terra, tamanho o espaço ocupado na mĂdia de todo o mundo. Mereceu atĂ© a ida do presidente Barak Obama, algumas vezes, ao local para crer no desastre.
Realmente, Ă© de partir o coração o que acontece no golfo. Mas esse nĂŁo Ă© o maior desastre ambiental. Ganha disparado em visibilidade. O maior mesmo, chama a atenção Milton Nogueira - secretĂĄrio-executivo do FĂłrum Mineiro de Mudanças ClimĂĄticas, especialista em negociaçÔes internacionais multilaterais, com foco na indĂșstria, recursos naturais e clima, com 20 anos de trabalho na ONU -, "ocorre na costa da NigĂ©ria, onde, hĂĄ mais de 30 anos, essas mesmas empresas despejam petrĂłleo em mangues, rios, pantanais. A costa abastecia com peixe a população costeira, mas tudo acabou".
A população agora importa comida. Protestos do povo nigeriano sĂŁo mostrados pela mesma mĂdia internacional como ativistas, xiitas, rebeldes antidemocrĂĄticos. Portanto, diz ele, "Ă© bom divulgar o insuportĂĄvel impacto ambiental dessa energia suja e, agora, aquecedora da atmosfera".
Para conter o óleo, a BP cerca-o no mar e pÔe fogo. Se o mundo pudesse ir lå veria, em vårios pontos, a fumaça negra, que esquenta ainda mais o clima do planeta.
Como recomendaria o antropĂłlogo Darcy Ribeiro, "Ă© preciso se indignar" e tomar uma atitude contra esse tipo de ocorrĂȘncia, seja nas vizinhanças dos Estados Unidos ou em qualquer parte do mundo.
O que ocorre hĂĄ dĂ©cadas na costa da NigĂ©ria precisa ganhar espaços na mĂdia nacional e internacional. O editor de meio ambiente do jornal inglĂȘs "The Guardian", John Vidal, em artigo intitulado "A agonia da NigĂ©ria", pĂ”e no chinelo o vazamento de Ăłleo no golfo do MĂ©xico. Nem assim os EUA e a Europa se empenham em estancar o que Ă© considerado, esse sim, o maior desastre ambiental da Terra. Verdadeiro crime contra a humanidade.
Dali da regiĂŁo do delta do rio NĂger sai, segundo o jornalista, 40% do petrĂłleo hoje consumido pelos EUA. Os vazamentos de petrĂłleo sĂŁo constantes, causados pela Shell, pela Exxon (Esso) e pela British Petroleum.
Enfim, é a cultura neandertaloide em ação, como explica Leonardo Campos. Igual a muita gente, ele perde as esperanças em relação à possibilidade de a humanidade se redimir.
Alberto Sena - Fonte: O Tempo - 07/08/10.
GUERRA DO AFEGANISTĂO - JULHO MORTAL
Julho foi o mĂȘs o mais letal para as tropas americanas nos quase nove anos de guerra: 66 soldados do paĂs morreram no perĂodo.
Outros 23 soldados de paĂses aliados morreram em julho. O mĂȘs de junho atĂ© entĂŁo havia sido o perĂodo com mais mortes de americanos -60 no total, alĂ©m de 44 soldados de outros paĂses da Otan, Ă medida que vĂȘm se intensificando os combates contra o Taleban no sul afegĂŁo.
Segundo o Icasualties, 1.979 soldados dos EUA e aliados jå morreram na Operação Liberdade Duradoura, que då nome à guerra.
Fonte: Folha de S.Paulo - 31/07/10.
Icasualties - http://icasualties.org/
EREMILDO, O IDIOTA
Eremildo Ă© um idiota e desde o primeiro momento defendeu a invasĂŁo do Iraque. Fez discursos, escreveu artigos e chegou a trabalhar na lanchonete da empreiteira Blackwater na Zona Verde de BagdĂĄ. Moveu-se pela paixĂŁo e pela prĂłpria cretinice.
O paspalho deprimiu-se ao saber que o general americano James Mattis, o conquistador de Faluja, escolhido pelo companheiro Obama para o Comando Central das tropas americanas no mundo, disse que invadir o Iraque "foi a coisa mais idiota que nĂłs fizemos".
(Sua, frase, no contexto, foi a seguinte: "Americanos patriotas, sinceros, intelectualmente vigorosos e honestos acham que irmos para o Iraque foi a coisa mais idiota que nĂłs fizemos. Eu concordo inteiramente. Contudo, os militares americanos devem obediĂȘncia ao seu comandante-em-chefe".)
Eremildo conforta-se lembrando que nĂŁo deve obediĂȘncia ao presidente dos Estados Unidos. Ă apenas um idiota.
Elio Gaspari - Fonte: Folha de S.Paulo - 01/08/10.
DIREITO AO HUMOR
Legislação eleitoral que veta referĂȘncia a candidatos em programas humorĂsticos fere garantia Ă livre expressĂŁo e precisa ser modificada.
Os programas humorĂsticos do rĂĄdio e da TV estĂŁo manietados pela lei eleitoral. Uma resolução aprovada pelo TSE (Tribunal Superior Eleitoral) no final de 2009 estabeleceu que, desde o Ășltimo dia 1Âș de julho, as emissoras estariam proibidas, em sua programação normal, de "usar trucagem, montagem ou outro recurso de ĂĄudio ou vĂdeo que, de qualquer forma, degradem, ridicularizem candidato, partido polĂtico ou coligação, bem como produzir ou veicular programa com esse efeito".
O resultado prĂĄtico mais visĂvel dessa decisĂŁo infeliz foi o sumiço das referĂȘncias a candidatos e Ă prĂłpria campanha em programas como "Casseta & Planeta", da Rede Globo, "PĂąnico na TV", da Rede TV, e "CQC", da Bandeirantes.
Os efeitos indesejĂĄveis da norma vĂŁo muito alĂ©m da mudança compulsĂłria do conteĂșdo de programas jĂĄ incorporados Ă rotina de entretenimento da população brasileira. NĂŁo se trata de defender este ou aquele programa, mas princĂpios. NĂŁo Ă© apenas o humor que estĂĄ sendo mutilado pelo TSE, mas a liberdade de expressĂŁo.
SĂŁo conhecidas as intençÔes dos legisladores. Como outras tantas disposiçÔes, essa visa a assegurar a lisura do processo eleitoral e garantir aos candidatos um tratamento isonĂŽmico. SĂŁo, sem dĂșvida, ideais que devem ser observados. Mas que nĂŁo podem ser obtidos Ă custa de um diploma legal que parece estar em desacordo com os preceitos da Constituição.
Professor de direito constitucional da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Gustavo Binenbojm disse em entrevista ao jornal "O Globo" que "a lei eleitoral brasileira incorre numa inconstitucionalidade, porque a norma atual Ă© incompatĂvel com o regime constitucional que assegura a liberdade de expressĂŁo".
Binenbojm lembra que nos EUA o modelo da lei eleitoral é o mais liberal do mundo, enquanto na Europa existem algumas regras para resguardar a imagem dos candidatos. Mas nada se compara às restriçÔes da legislação brasileira, na qual prevalece "uma cultura oficialista", calcada na ideia de que "o Estado deve proteger o cidadão de si próprio".
Talvez fosse o caso de acrescentar que a legislação eleitoral do paĂs protege muito mais a imagem dos candidatos do que os direitos do eleitor. Impedir que uma figura como o presidente Luiz InĂĄcio Lula da Silva, tĂŁo presente na sucessĂŁo, ou que os principais candidatos Ă PresidĂȘncia sejam parodiados ou abordados sob o prisma do humor Ă© de um obscurantismo atroz. Na pretensĂŁo de conferir mais seriedade, infantiliza-se brutalmente o processo eleitoral. Iniciativas desse tipo, de tutela Ă sociedade, nĂŁo contribuem para o amadurecimento da democracia.
Esta Folha jĂĄ se manifestou, em mais de uma oportunidade, contra as tentativas de se impor um excesso de controle judicial sobre os mecanismos de disputa polĂtica. A atual legislação consegue ser ao mesmo tempo draconiana e ineficaz. SĂŁo vĂĄrios e flagrantes os sinais de que as normas em vigor precisam ser revistas. Se fosse preciso escolher um começo para o debate, poderia ser esse: a população tem o direito sagrado de rir de maneira desimpedida dos seus homens pĂșblicos.
Editoriais - Fonte: Folha de S.Paulo - 01/08/10.
FALAR Ă FĂCIL
Promessas de candidatos a governador sĂŁo caras, vagas ou inviĂĄveis.
No perĂodo eleitoral, tudo parece possĂvel. A Folha levantou as promessas feitas pelos candidatos mais bem colocados na disputa pelo comando de 4 dos 5 maiores colĂ©gios eleitorais do paĂs -em Minas, atĂ© aqui nĂŁo houve promessas concretas. As propostas vĂŁo da implantação de linhas de trens de alta velocidade ao fim das carceragens em delegacias estaduais.
Elas foram submetidas a especialistas, que opinaram sobre sua viabilidade e necessidade. O resultado mostra que serĂĄ difĂcil implementar a maioria delas.
BAHIA
Pacote inclui obras de infraestrutura e mais seis hospitais.
Jaques Wagner, que disputa a reeleição pelo PT, apresenta como proposta um pacote de obras de infraestrutura, mas não detalha de onde virão os recursos.
As promessas do governador vão desde a recuperação de rodovias e hidrovias até a ampliação de aeroportos.
JĂĄ Paulo Souto (DEM) diz que vai construir seis hospitais gerais e um instituto de oncologia sem detalhar onde ou com que dinheiro.
SĂO PAULO
Petista propÔe linhas de trem-bala; tucano aborda segurança.
O candidato que lidera a corrida, Geraldo Alckmin (PSDB), disse que "São Paulo não terå um preso em cadeia. Todos [ficarão] em Centros de Detenção Provisória".
JĂĄ o candidato do PT, Aloizio Mercadante, prega a implantação de trĂȘs linhas de trens de alta velocidade (atĂ© 200 km/h): uma de RibeirĂŁo Preto a Campinas e outras duas ligando Bauru e Sorocaba a SĂŁo Paulo.
RIO DE JANEIRO
Cabral quer ampliar UPPs; Gabeira mira acesso a saĂșde.
No programa de governo, o governador Sérgio Cabral (PMDB), promete ampliar o alcance das UPPs (Unidades de Policiamento Pacificadoras) de 1,2 milhão para 2,1 milhÔes de habitantes, com base em cålculo questionado por especialistas.
JĂĄ o deputado Fernando Gabeira (PV) propĂ”e universalizar o atendimento de saĂșde e parceria com a rede privada para tratamentos de alta e de mĂ©dia complexidade.
MINAS GERAIS
Candidatos fazem promessas vagas para os eleitores.
Os candidatos ao governo de Minas apostaram em propostas genéricas para convencer o eleitorado.
Hélio Costa (PMDB) falou em criar uma força-tarefa para combater o crack, mas disse que sua equipe ainda estå discutindo o problema.
JĂĄ Antonio Anastasia (PSDB) centrou o discurso na continuidade. Candidato do ex-governador AĂ©cio Neves (PSDB), prometeu ampliar programas do antecessor.
RIO GRANDE DO SUL
Proposta de rivais Ă© cumprir meta de recursos para saĂșde.
Os candidatos que encabeçam a disputa no Estado dizem que, se eleitos, vĂŁo garantir a destinação de 12% da receita para a saĂșde.
Tanto Tarso Genro (PT) quanto José Fogaça (PMDB) afirmam que cumprirão o percentual, previsto em lei.
O Conselho Estadual de SaĂșde afirma que o governo do Estado nunca cumpriu a norma, e que o investimento em saĂșde fica restrito a, em mĂ©dia, 5% ao ano.
Daniela Lima e Fernando Gallo - Fonte: Folha de S.Paulo - 02/08/10.
E NĂIS QUE PENSAVA QUE NUNCA ERRAVA!
CONTINUAMOS ERRANDO PROPOSITALMENTE...! HERRAR Ă UMANO!
Se vocĂȘ vir alguma coisa errada, mande um e-mail pelo FALE CONOSCO que "a ajente correge". Clique aqui e envie: http://www.faculdademental.com.br/fale.php