FM - Faculdade Mental

A JENTE HERRAMOS - 08/04/2010

"HERROS" AQUÃTICOS

ÃGUA DOENTE
English:
http://www.unep.org/Documents.Multilingual/Default.asp?DocumentID=617&ArticleID=6504&l=en
http://www.un.org/apps/news/story.asp?NewsID=34150&Cr=water&Cr1
http://www.cbsnews.com/stories/2010/03/22/health/main6323068.shtml
O relatÃ³rio "Ãgua Doente", do Programa de Meio Ambiente da ONU, informou que 3,7% de todas as mortes do mundo e mais da metade da ocupaÃ§Ã£o dos leitos hospitalares do mundo estÃ£o relacionados Ã Ã¡gua. O documento registrou que sÃ£o necessÃ¡rios trÃªs litros de Ã¡gua para produzir um litro de Ã¡gua potÃ¡vel e que a Ã¡gua potÃ¡vel nos Estados Unidos requer o consumo de cerca de 17 milhÃµes de barris de petrÃ³leo diariamente.
Fonte: Correio Semanal - Ano 2 - NÃºmero 66.
Mais detalhes:
http://www.cbsnews.com/stories/2010/03/22/health/main6323068.shtml
Leia mais:
http://www.ecodebate.com.br/2010/03/23/relatorio-da-onu-alerta-que-agua-poluida-mata-mais-do-que-todos-os-tipos-de-violencia/

MEGALOLULISMO
Nosso Guia disse outro dia que "eu fiquei 27 anos dentro de uma fÃ¡brica". Lula teve seu primeiro emprego industrial em 1959 e em 1977 trocou o torno da Villares por uma mesa no Sindicato dos MetalÃºrgicos de SÃ£o Bernardo. Faltam nove anos para fechar a conta.
Elio Gaspari (http://www.submarino.com.br/portal/Artista/80141/+elio+gaspari) - Fonte: Folha de S.Paulo â€“ 04/04/10.

FAZ DE CONTA
A reaÃ§Ã£o dos deputados contra o projeto de iniciativa popular que exige "ficha limpa" dos candidatos, da maneira como estÃ¡ redigido atualmente, fez surgir na CÃ¢mara uma articulaÃ§Ã£o para postergar a votaÃ§Ã£o.
Segundo script desenhado pelo presidente da CÃ¢mara colocarÃ¡ o projeto em pauta, de modo a evitar desgaste com a opiniÃ£o pÃºblica. Mas, por questÃ£o regimental, os deputados podem devolvÃª-lo Ã CCJ, o que protelaria a votaÃ§Ã£o. Isso porque sÃ£o esperadas vÃ¡rias emendas ao texto original. Para que elas pudessem ser apreciadas diretamente em plenÃ¡rio, seria necessÃ¡rio colocar o projeto em regime de urgÃªncia. E nÃ£o hÃ¡ a menor disposiÃ§Ã£o para isso.
Painel - Renata Lo Prete - Fonte: Folha de S.Paulo - 07/04/10.

A LISTA INFAME
RelatÃ³rio da Anistia Internacional mostra presenÃ§a da pena de morte nos regimes mais autoritÃ¡rios do planeta.
"Assim como ocorreu com a escravidÃ£o e o apartheid", diz o secretÃ¡rio-geral interino da Anistia Internacional, Claudio Cordone, "o mundo estÃ¡ rejeitando essa ofensa Ã humanidade".
Referia-se Ã pena de morte. Os dados do Ãºltimo relatÃ³rio da entidade, divulgados nesta semana, autorizam algum otimismo em termos globais, ainda que provoquem sentimentos opostos quando o observador se aproxima da realidade de cada paÃs.
Em 2009, cresceu para 95 o nÃºmero de naÃ§Ãµes em que a pena capital foi completamente abolida da legislaÃ§Ã£o. Em 1986, eram menos de cinquenta. Segundo outros levantamentos, a quantidade de paÃses que a aboliram ou nÃ£o a aplicam Ã© ainda maior, tendo passado de 66, naquele ano, para 117 em 2004.
Ã‰ nesta segunda categoria de paÃses que se pode incluir o Brasil, nÃ£o sem alguma hesitaÃ§Ã£o conceitual. Ao contrÃ¡rio do que se pensa, a ConstituiÃ§Ã£o de 1988 nÃ£o suprime de forma absoluta a pena de morte. EstÃ¡ prevista em situaÃ§Ãµes de guerra, e sua aplicaÃ§Ã£o estÃ¡ regulada em lei de 1969.
Na prÃ¡tica, sÃ£o de meados do sÃ©culo 19 os Ãºltimos casos de execuÃ§Ã£o decidida judicialmente no Brasil, e constam do noticiÃ¡rio cotidiano, como Ã© notÃ³rio, os exemplos extrajudiciais.
Traduzindo noÃ§Ãµes primitivas e emocionalizadas de JustiÃ§a, a pena de morte nÃ£o Ã© apenas ineficaz no combate Ã criminalidade; trata-se tambÃ©m de uma abjeÃ§Ã£o polÃtica. Significa entregar ao Estado, instituiÃ§Ã£o humana, falÃvel e submissa Ã pressÃ£o dos mais variados interesses, o poder de decidir irreversivelmente sobre a vida de uma pessoa.
O relatÃ³rio da Anistia Internacional demonstra, aliÃ¡s, de que modo interesses de Estado e pena de morte se combinam no mundo contemporÃ¢neo.
Com 388 execuÃ§Ãµes, o IrÃ£ Ã© um dos recordistas internacionais no derramamento de sangue. Ressalte-se que 112 aplicaÃ§Ãµes da pena de morte se deram no perÃodo de dois meses entre as eleiÃ§Ãµes e a posse de Mahmoud Ahmadinejad, o que sem dÃºvida indica o papel de intimidaÃ§Ã£o que se quis associar ao espetÃ¡culo.
Os nÃºmeros do IrÃ£ sÃ³ sÃ£o suplantados, estima-se, pelos da China -mas a Anistia Internacional, que assinalara 1.718 execuÃ§Ãµes em 2008, desta vez nÃ£o divulgou cifras em seu relatÃ³rio. O sigilo de Estado, naquele paÃs, soma-se Ã repressÃ£o.
SÃ£o tambÃ©m representativos do que hÃ¡ de atrasado, fundamentalista e repressivo outros paÃses que se destacaram no relatÃ³rio: SudÃ£o, IÃªmen e ArÃ¡bia Saudita estÃ£o entre os lÃderes em execuÃ§Ãµes humanas.
NÃ£o deixa de ser irÃ´nico, para os adeptos da teoria do "choque das civilizaÃ§Ãµes", que os Estados Unidos tambÃ©m faÃ§am parte dessa lista infame. Nem sempre democracia e civilizaÃ§Ã£o parecem ser antÃpodas, com efeito, de obscurantismo e violÃªncia.
Editoriais - Fonte: Folha de S.Paulo - 04/04/10.

OS MOVIMENTOS NÃƒO SÃƒO MAIS OS MESMOS E AS CAUSAS TAMBÃ‰M NÃƒO
Os movimentos estudantis existentes no paÃs nÃ£o sÃ£o mais sombra do que eram hÃ¡ 30 ou 40 anos. Nada que desmereÃ§a os bravos integrantes das entidades contemporÃ¢neas, mas as causas, definitivamente, nÃ£o sÃ£o mais as mesmas. Assim sendo, a atuaÃ§Ã£o dos movimentos tambÃ©m nÃ£o.
As mobilizaÃ§Ãµes estudantis, apesar de adquirirem roupagem prÃ³pria de movimentos populares, sÃ£o, na verdade, conjunÃ§Ãµes sociais de massa. Diferentemente dos movimentos populares, que tÃªm motivaÃ§Ãµes especÃficas, a causa estudantil acabou por incorporar - sobretudo a partir de 1967 - os anseios ideolÃ³gicos do paÃs.
Durante o regime ditatorial brasileiro, nos anos 60, o movimento estudantil emergia como a Ãºnica mobilizaÃ§Ã£o, desvinculada de instituiÃ§Ãµes pÃºblicas, capaz de empunhar a bandeira da oposiÃ§Ã£o ao governo militar. O movimento estudantil, no Ã¡pice da politizaÃ§Ã£o de seus atores, assumiu papel determinante no processo de redemocratizaÃ§Ã£o, do paÃs ao polarizar as rupturas sociais que surgiam.
Os movimentos tinham como fundamento bÃ¡sico a mudanÃ§a do sistema, com a ideologia de que nÃ£o se pode renovar o governo fazendo parte do governo - em uma espÃ©cie de sistema polÃtico baseado na negaÃ§Ã£o do princÃpio da autoridade e na reafirmarÃ£o dogmÃ¡tica da liberdade.
Hoje, porÃ©m, a maioria dos movimentos possui vÃnculos com os governos. Salvo raras exceÃ§Ãµes, hÃ¡ entidades financiadas pelo poder pÃºblico. Assim, Ã© natural que as mobilizaÃ§Ãµes - que outrora lutavam por causas como a liberdade de expressÃ£o, a redemocratizaÃ§Ã£o do paÃs ou a anistia de perseguidos polÃticos - tenham como pano de fundos questÃµes pontuais, embora nÃ£o menos importantes, como o pagamento de meia-entrada em eventos culturais ou o passe livre no transporte coletivo.
Ã‰ fato que o movimento nÃ£o Ã© mais o mesmo. Ã‰ tambÃ©m verdade que as motivaÃ§Ãµes mudaram. A redemocratizaÃ§Ã£o no Brasil, por exemplo, deixou de ser um ideal para se tornar realidade - conquista que deve ser creditada em grande parte aos movimentos estudantis. Preocupante Ã© perceber que, hoje, cada vez mais - com louvÃ¡veis exceÃ§Ãµes -, a alienaÃ§Ã£o vem tomando um espaÃ§o que, hÃ¡ poucos anos, era ocupado pela politizaÃ§Ã£o. (Anderson Alves)
Fonte: O Tempo - 04/04/10.

E NÃ“IS QUE PENSAVA QUE NUNCA ERRAVA!
CONTINUAMOS ERRANDO PROPOSITALMENTE...! HERRAR Ã‰ UMANO!

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