FM - Faculdade Mental

A JENTE HERRAMOS - 28/08/2008

TEM MOMENTO QUE Ã‰ HACERTAR OU HERRAR...

DÃ PRA ENTENDER...

O fotÃ³grafo pediu para que todos levantassem a mÃ£o direita. AtÃ© a loira entendeu!!! FM: Ãˆ lÃ³gico que os dizeres foram "plantados" na foto, mas Ã© fato que a foto Ã© no mÃnimo curiosa!!!
(ColaboraÃ§Ã£o: Tadeu - Curitiba)
Prosa & PolÃtica, um site interessante: http://www.prosaepolitica.com.br/

METIDO A SABIDO
Era um deputado federal que dava uma entrevista. Ele disse que queria saber "o modis operandis (sic) do grampeamento de telefones". Ele certamente quis usar a expressÃ£o latina, modus operandi. Coitado, pelo visto nunca teve uma aula de latim, nem uma liÃ§Ã£o de modÃ©stia.
Confirmou um provÃ©rbio popular: "A pior coisa Ã© o ignorante metido a sabido".
JosÃ© Henrique Diniz - Fonte: O Tempo - 24/08/08.

SABEDORIA
Uma vez, o pai convida o filho para passeio na roÃ§a e pergunta: "EstÃ¡ ouvindo?" E o filho: "Sim, o barulho de uma carroÃ§a". E o pai: "Ã‰, e vazia!". O filho: "Como pode saber?". E o pai: "FÃ¡cil, quanto mais vazia, mais barulho ela faz". O filho cresceu e confirmou a liÃ§Ã£o. Ao escutar um grosso, falando demais, gritando para intimidar, prepotente, interrompendo conversas, como se fosse dono da razÃ£o e da verdade, ele lembra que, quanto mais vazia a carroÃ§a, mais barulho ela faz.
Paulo Navarro - Fonte: O Tempo - 25/08/08.

AGRONEGÃ“CIO SEM EDUCAÃ‡ÃƒO?
Repetem-se as proezas do agronegÃ³cio brasileiro. O paÃs faz bonito na soja, nos sucos, na carne, no frango e em outros produtos resultantes do feliz encontro entre sol, Ã¡gua, inovaÃ§Ã£o tecnolÃ³gica e capacidade empresarial. A equaÃ§Ã£o contÃ©m os ingredientes do sucesso. Sol e Ã¡gua creditamos Ã generosidade divina. Na tecnologia, bem conhecemos a lideranÃ§a da Embrapa, que traz a reboque muita pesquisa universitÃ¡ria. O empresariado rural foi uma surpresa. Persiste a imagem do coronel do interior, herdeiro de um feudalismo atrasado. Era um empresÃ¡rio ausente do campo e presente nas grandes capitais, onde esbanjava suas riquezas. De onde veio essa nova classe empresarial moderna, arrojada e pragmÃ¡tica?
A histÃ³ria ainda nÃ£o estÃ¡ bem contada. Quem sabe o mapa do Brasil daria algumas respostas? Pedi a um agrÃ´nomo que me marcasse com pontinhos no mapa onde estava situado o agronegÃ³cio. Em seguida, tomei os nÃveis que cada estado obteve no Ideb (um indicador do MEC que combina a velocidade de avanÃ§o dos alunos no sistema com a pontuaÃ§Ã£o obtida na Prova Brasil). Dividi os estados em quatro categorias. Em seguida, superpus um mapa ao outro. Pude ver, simultaneamente, a distribuiÃ§Ã£o do agronegÃ³cio e o nÃvel de avanÃ§o da educaÃ§Ã£o. Surpresa! O agronegÃ³cio sÃ³ viceja nos estados que estÃ£o na metade de cima da qualidade da educaÃ§Ã£o. Seja qual for a razÃ£o, ele nÃ£o gosta de estados com gente pouco educada.
Vamos entender melhor o lado da educaÃ§Ã£o. A lideranÃ§a dos estados do Centro-Sul Ã© centenÃ¡ria. Mas o Centro-Oeste deu um salto enorme, ultrapassando velozmente o Norte e o Nordeste. A razÃ£o Ã© simples: foi colonizado por migrantes do Rio Grande do Sul, ParanÃ¡ e SÃ£o Paulo, tradicionalmente os estados com os melhores nÃveis de escolaridade. Ao migrar para os cerrados do Centro-Oeste, essa gente reproduziu lÃ¡ seu estilo de vida. No interior de GoiÃ¡s deparei com um negro trajando bombachas. Vinha do Rio Grande do Sul, tchÃª! Como levaram as bombachas, os gaÃºchos tambÃ©m carregaram para lÃ¡ as escolas e a infra-estrutura de Ã¡gua e esgoto tratados. O mapa, contudo, mostra algumas bolinhas avanÃ§ando sobre estados educacionalmente mais pobres do Norte e do Nordeste. Mas sÃ£o microrregiÃµes colonizadas pelos fluxos migratÃ³rios sulinos, avanÃ§ando no territÃ³rio do oeste da Bahia, sul do PiauÃ e do ParÃ¡.
As aparentes exceÃ§Ãµes nÃ£o fazem senÃ£o confirmar o que indica o mapa: o agronegÃ³cio nÃ£o se localizou onde a educaÃ§Ã£o Ã© fraca. PoderÃamos pensar que a Embrapa estaria a serviÃ§o de um capitalismo sulino, furtando-se de investir no que precisariam o Norte e o Nordeste para dar igual salto. A teoria parece boa. Mas nÃ£o Ã©. A Embrapa tem enormes investimentos em produtos para toda a geografia nacional. Ainda assim, seus grandes clientes se encontram no agronegÃ³cio. Ao se registrar a forte aderÃªncia do agronegÃ³cio Ã s regiÃµes habitadas por gente mais bem educada, nota-se, tambÃ©m, pistas para o enigma do aparecimento de um empresariado moderno no campo. Ao que tudo indica, seu surgimento estÃ¡ ainda associado aos nÃveis superiores de educaÃ§Ã£o e modernidade do Centro-Sul e Ã s ondas de colonizaÃ§Ã£o vindas de lÃ¡. Por serem mais bem educados e possuÃrem uma cultura empresarial, eles entendem de mercado e apropriam-se das melhores tecnologias. No fim dos anos 70, numa visita a IjuÃ, eu discutia educaÃ§Ã£o rural com as lideranÃ§as de uma cooperativa agrÃcola. Eu falava de escolas com galinhas circulando pelas salas de aula e nÃ£o nos entendÃamos. Finalmente, eu vi que estava fora de seu universo. A preocupaÃ§Ã£o delas era conseguir que as instituiÃ§Ãµes de ensino da regiÃ£o preparassem seus alunos para entender a bolsa de cereais de Chicago, jÃ¡ on-line na cooperativa. SÃ£o esses os responsÃ¡veis pelo crescimento da soja no Centro-Oeste.
O que aprendemos com o mapa citado no presente ensaio? Podemos discutir se as escolas sÃ£o fruto da prosperidade ou se ajudam a trazÃª-la. Podemos entrar no campo pantanoso das relaÃ§Ãµes entre educaÃ§Ã£o e traÃ§os culturais. Mas, no mÃnimo, ficamos sabendo que o agronegÃ³cio sÃ³ vinga onde hÃ¡ ou aparece gente mais bem educada.
Claudio de Moura Castro Ã© economista - Fonte: Veja - EdiÃ§Ã£o 2075.
Ideb - http://ideb.inep.gov.br/Site/
MEC - http://portal.mec.gov.br/index.php
Embrapa - http://www.embrapa.br/

VAZAMENTO DE Ã“LEO EM FLORIANÃ“POLIS
Pelo menos 2.000 pingÃ¼ins foram encontrados mortos desde domingo passado nas praias de Santa Catarina com o corpo coberto de Ã³leo. Segundo o Centro de Triagem de Animais Silvestres (Cetas) de FlorianÃ³polis, onde os animais foram levados para tratamento, nÃ£o se sabe de qual embarcaÃ§Ã£o vem o Ã³leo. A mancha de Ã³leo, segundo o Cetas, que deve estar em alto mar, estÃ¡ se deslocando para o sul do Estado. A Marinha realiza sobrevÃ´os em vÃ¡rias regiÃµes para localizÃ¡-la. O centro, que recebe diariamente nesta Ã©poca do ano entre dois a trÃªs animais, estÃ¡ recebendo agora de 30 a 40 com o corpo cheio de Ã³leo. Quando o pingÃ¼im se suja de Ã³leo, ele perde a impermeabilidade natural das penas e a Ã¡gua gelada entra em contato direto com o corpo, baixando a temperatura e podendo levar Ã morte. O Cetas vai receber o apoio de biÃ³logos e veterinÃ¡rios do Rio Grande do Sul e do Instituto Brasileiro de Meio Ambiente (Ibama) de BrasÃlia.
Fonte: O Tempo - 29/08/08.
Centro de Triagem de Animais Silvestres (Cetas) - http://www.ibama.gov.br/fauna/cetas.php
Instituto Brasileiro de Meio Ambiente - http://www.ibama.gov.br/

E NÃ“IS QUE PENSAVA QUE NUNCA ERRAVA!
CONTINUAMOS ERRANDO PROPOSITALMENTE...! HERRAR Ã‰ UMANO!

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