"HERROS" FRONTEIRIĂOS
FRONTEIRAS PERIGOSAS
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http://www.foreignpolicy.com/articles/2011/06/24/the_worlds_most_dangerous_borders?page=full
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TerritĂłrios.Instabilidade polĂtica, guerrilhas e cartĂ©is de droga contribuem para a violĂȘncia nesses locais. Fronteiras difĂceis de se cruzar. Revista norte-americana "Foreign Policy" aponta quais sĂŁo os 13 limites entre paĂses mais perigosos.
Os conflitos nĂŁo se produzem apenas no interior dos paĂses. Em muitas ocasiĂ”es, eles acontecem nos limites territoriais. Instabilidade polĂtica, guerrilhas, cartĂ©is de droga sĂŁo alguns dos fatores que contribuem para a violĂȘncia nas fronteiras.
De acordo com Rodrigo Correa Teixeira, professor de relaçÔes internacionais da PontifĂcia Universidade CatĂłlica de Minas Gerais (PUC Minas), analistas chegaram a pensar que, com a globalização, os paĂses caminhavam para um mundo sem fronteiras. De acordo com esses estudiosos, o processo de integração econĂŽmica e a formação de blocos econĂŽmicos ajudariam a retirar a importĂąncia do territĂłrio nacional. "No entanto, hĂĄ alguns indĂcios que mostram que vamos pela direção contrĂĄria. O que vemos Ă© uma obsessĂŁo por fronteiras. Nos Ășltimos anos, construĂmos muros, fortalecemos limites territoriais como a fronteira dos EUA e MĂ©xico e a muralha da Palestina", afirma o professor.
O conceito de fronteira, daquela linha, que ao se estabelecer define noçÔes de limites, Ă© amplo. Para Teixeira, ela Ă© o limite de dois mandantes, de duas soberanias, mas ao mesmo tempo que ela une e aproxima, gera contato com diferentes populaçÔes. "Existe um movimento de ideias interessantes nesses locais, elas se complementam, hĂĄ uma zona de trocas", explica. Para Teixeira, boa parte da violĂȘncia das fronteiras estĂĄ relacionada com os recursos naturais dos paĂses. "O SudĂŁo e o SudĂŁo do Sul, por exemplo, dividem jazida de petrĂłleo. Angola e Congo dividem recursos hĂdricos. Dezenas de paĂses possuem bacias hidrogrĂĄficas que atravessam as fronteiras. A disputa por recursos naturais Ă© um elemento importante", conclui.
Venezuela e ColĂŽmbia. Centenas de rebeldes fazem da fronteira uma zona problemĂĄtica. Cerca de 200 guerrilheiros que se escondiam na Venezuela cruzaram a linha divisĂłria para retornar Ă ColĂŽmbia, aumentando a violĂȘncia no local. Em março, a armada colombiana interceptou um caminhĂŁo da Venezuela que supostamente levava 1,5 t de explosivos destinados Ă s Farc.
EUA e MĂ©xico
Compartilham uma fronteira de 3.120 km. A violĂȘncia se instalou especialmente no lado mexicano dos limites, devido aos cartĂ©is de drogas que operam na regiĂŁo. Somente neste ano, 20 mil pessoas morreram na zona. Em junho passado, El Paso (no Texas) foi considerada a cidade fronteiriça mais perigosa dos EUA.
Ăndia e Bangladesh
Cerca de mil pessoas de Bangladesh morreram na regiĂŁo. Essa foi uma das fronteiras mais sangrentas na dĂ©cada passada devido Ă imigração ilegal. Neste ano, o nĂșmero de mortes diminuiu consideravelmente, e a Ăndia anunciou que usarĂĄ armas nĂŁo letais na fronteira.
AfeganistĂŁo e PaquistĂŁo
Segundo a revista, a presença da rede terrorista Al Qaeda, a anarquia e os ataques aĂ©reos sĂŁo razĂ”es pelas quais essa fronteira se encontra na lista. Desde 2007, os conflitos deixaram numerosos mortos em ambos os lados da linha fronteiriça. Cada paĂs culpa o outro pelas permanentes ofensivas dos insurgentes. O governo de Barack Obama incrementou os ataques aĂ©reos para eliminar os grupos vinculados Ă Al Qaeda.
Ăndia e PaquistĂŁo
Com trĂȘs guerras, mais de 115 mil mortos e armas nucleares em desenvolvimento, essa fronteira Ă© uma das mais perigosas. Desde a criação, em 1947, a borda entre Ăndia e PaquistĂŁo foi marcada pela violĂȘncia e pela disputa da conflitiva regiĂŁo da Caxemira.
Camboja e TailĂąndia
Dezenas de mortos e milhares de pessoas desalojadas entre ambos os paĂses por disputas territoriais fazem dessa uma das fronteiras mais perigosas. Por anos, os dois paĂses brigaram pelo Templo Preah Vihear, situado na linha divisĂłria. Depois dos atos de violĂȘncia em abril, no dia 4 de maio deste ano, foi acordado um cessar-fogo.
RepĂșblica DemocrĂĄtica do Congo e Angola
Milhares de congolesas e meninas expulsas da Angola sĂŁo objeto de violaçÔes e de violĂȘncia sexual pelas forças de segurança congolesas e angolanas que ficam situadas na fronteira. O nĂșmero de mulheres que sĂŁo abusadas sexualmente nesse local Ă© alarmante.
Israel e SĂria
A instabilidade na SĂria Ă© tal que muitos temem que a violĂȘncia na fronteira Ă© usada para distrair problemas internos do regime sĂrio. Por 37 anos, o limite entre esses paĂses, que continuam tecnicamente em guerra, esteve tranquilo. Em junho, no dia do aniversĂĄrio de 44 anos da Guerra dos Seis Dias, manifestantes tentaram entrar nos Altos de GolĂŁ. Representantes da SĂria disseram que ao menos 23 pessoas foram assassinadas, enquanto o exĂ©rcito israelita anunciou que apenas dez tinham morrido.
Chade e SudĂŁo
Grupos rebeldes armados possuem presos milhares de refugiados de Darfur, no oeste do SudĂŁo. Apesar da normalização das relaçÔes, acordos de paz com os lĂderes de alguns grupos armados e uma uniĂŁo de forças para monitorar a fronteira, os conflitos inter-raciais e a violação dos direitos humanos continuam.
Coreia do Norte e Coreia do Sul
Calcula-se que cerca de 2 milhĂ”es de soldados estĂŁo nos arredores da fronteira. Mesmo que a zona desmilitarizada tenha se mantido relativamente tranquila nas Ășltimas seis dĂ©cadas, neste Ășltimo ano, foram registradas algumas agressĂ”es por parte de ambos os paĂses.
SudĂŁo e SudĂŁo do Sul
Dezenas de pessoas morreram por consequĂȘncia de bombas e mais de 113 mil foram retiradas e desalojadas da fronteira do SudĂŁo pela toma de KordofĂĄn do Sul.
ArĂĄbia Saudita e IĂȘmen
Ă um local perigoso por causa da presença dos rebeldes Houthi no norte do IĂȘmen, da presença da Al Qaeda na penĂnsula arĂĄbica e do fluxo massivo de imigrantes devido aos distĂșrbios em todo o IĂȘmen.
China e Coreia do Norte
Milhares de refugiados norte-coreanos entram na China de forma ilegal, o que complica a violĂȘncia nessa fronteira. A China tem construĂdo cercas de segurança perto de Dandong, um popular ponto de fuga dos norte-coreanos, que sĂŁo severamente castigados quando capturados pelas autoridades da Coreia.
MĂ©xico e EUA
Disputas de cartéis aumentam criminalidade
O mexicano Felipe Lazcano, 29, vive em Monterrey, a menos de trĂȘs horas da fronteira com os EUA e sofre as consequĂȘncias de estar tĂŁo perto do limite entre os dois paĂses. Ele descreve a cidade de 3,7 milhĂ”es de habitantes como uma das mais perigosas do MĂ©xico.
"Embora nĂŁo haja toque de recolher, hĂĄ momentos que as pessoas nĂŁo querem sair de casa. Os roubos de carros ou os assassinatos sĂŁo crimes diĂĄrios, assim como a notĂcia de que algum conhecido foi raptado. Ă preciso manter um baixo perfil, para nĂŁo chamar a atenção dos criminosos", explica.
Para Felipe, o aumento do narcotrĂĄfico na fronteira contribui para os altos Ăndices de criminalidade. "Toda essa guerra que se formou entre os cartĂ©is e entre o exĂ©rcito nacional acaba prejudicando grande parte dos cidadĂŁos que nĂŁo estĂŁo envolvidos com o trĂĄfico. Monterrey jĂĄ foi um lugar mais tranquilo e com maior qualidade de vida", conclui.
HeloĂsa Mendonça - Fonte: O Tempo - 14/08/11.
Mais detalhes:
http://www.foreignpolicy.com/articles/2011/06/24/the_worlds_most_dangerous_borders?page=0,0
http://www.foreignpolicy.com/articles/2011/06/24/the_worlds_most_dangerous_borders?page=full
PontifĂcia Universidade CatĂłlica de Minas Gerais (PUC Minas) - http://www.pucminas.br/destaques/
EREMILDO, O IDIOTA
Por idiota, Eremildo nĂŁo Ă© convidado para nada, nem para casamento em Capri. O cretino exultou ao saber que o presidente da ComissĂŁo de Ătica da Ordem dos Advogados de SĂŁo Paulo considerou lisa e louvĂĄvel a iniciativa dos escritĂłrios de advocacia que patrocinaram um torneio de golfe do qual participaram juĂzes e promotores.
Elio Gaspari - Fonte: Folha de S.Paulo - 14/08/11.
E NĂIS QUE PENSAVA QUE NUNCA ERRAVA!
CONTINUAMOS ERRANDO PROPOSITALMENTE...! HERRAR Ă UMANO!
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