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â€œHERROSâ€ FINANCEIROS

A COPA DO MUNDO Ã‰ NOSSA...
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Folha.uol.com.br/en/sports/spending-for-the-2014-cup-explode
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Copa Transparente:
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Gastos com a Copa-2014 estouram previsÃ£o e atingem R$ 26,5 bilhÃµes.
O custo para a organizaÃ§Ã£o da Copa de 2014 jÃ¡ atinge R$ 26,5 bilhÃµes. A cifra Ã© R$ 2,7 bilhÃµes maior que o previsto no primeiro balanÃ§o orÃ§amentÃ¡rio da UniÃ£o, de janeiro de 2011, e vai aumentar.
Para o governo federal, essa conta ainda nÃ£o estÃ¡ fechada. Questionado pela Folha, o MinistÃ©rio do Esporte informou que a previsÃ£o Ã© que os investimentos para o Mundial alcancem R$ 33 bilhÃµes.
Considerado o valor atual --R$ 26,5 bilhÃµes--, o paÃs vai custear 85,5% das obras relacionadas ao evento. O dinheiro vem dos governos federal, estaduais e municipais.
O nÃºmero Ã© baseado na Ãºltima versÃ£o da matriz de responsabilidade, consolidada em dezembro de 2012.
O documento cita os gastos com obras de mobilidade urbana, estÃ¡dios, portos, aeroportos, telecomunicaÃ§Ãµes, seguranÃ§a e turismo relacionados ao Mundial. AlÃ©m disso, aponta os responsÃ¡veis por arcar com os custos.
A cifra foi atualizada com o aumento de preÃ§o do MaracanÃ£ e com os valores das instalaÃ§Ãµes temporÃ¡rias no entorno das arenas da Copa das ConfederaÃ§Ãµes e do Mundial. Para atender os dois torneios, essas estruturas custarÃ£o R$ 900 milhÃµes Ã s sedes.
De todo o dinheiro que serÃ¡ desembolsado para realizar a Copa do Mundo, apenas R$ 3,8 bilhÃµes serÃ£o bancados pela iniciativa privada.
Outros R$ 14,9 bilhÃµes serÃ£o financiados pelo governo federal por meio de emprÃ©stimos ou investimento direto nas obras. Os R$ 7,7 bilhÃµes restantes sairÃ£o dos Estados e das cidades-sedes.
A maior parte dos investimentos nÃ£o governamentais serÃ¡ feita em aeroportos --R$ 3,64 bilhÃµes serÃ£o aportados em Guarulhos, Campinas, Natal e BrasÃlia.
Ã€ exceÃ§Ã£o de Natal, esses terminais serÃ£o operados por concessionÃ¡rias. ApÃ³s as obras, os investidores vÃ£o explorÃ¡-los comercialmente.
Na construÃ§Ã£o e reforma de estÃ¡dios, a disparidade Ã© ainda maior. O investimento direto da iniciativa privada Ã© Ãnfimo.
Em 2008, ano seguinte ao anÃºncio de que o Brasil sediaria a Copa-2014, o entÃ£o ministro do Esporte, Orlando Silva Jr., declarou Ã Folha que nÃ£o seria gasto "nenhum centavo de dinheiro pÃºblico" com estÃ¡dios do Mundial.
Questionado sobre os gastos governamentais, o MinistÃ©rio do Esporte argumenta que a Copa Ã© "uma grande oportunidade para o governo acelerar obras de infraestrutura e realizar intervenÃ§Ãµes importantes Ã populaÃ§Ã£o".
A pasta afirma ainda que gastos estruturais e com serviÃ§os nÃ£o podem ser considerados "custo especÃfico de organizaÃ§Ã£o do evento".
O COL (ComitÃª Organizador Local) nÃ£o havia respondido aos questionamentos da reportagem atÃ© a conclusÃ£o desta ediÃ§Ã£o.
BÃ¡rbara Macri / Bernardo Itri â€“ Fonte: Folha de S.Paulo â€“ 06/02/13.
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