"HERRANDO" ATĂ NO CARTĂO DE NATAL
PAPAI NOEL ARMADO E FARDADO!!!
O coronel Marcus Jardim, do 1Âș Comando de Policiamento da Ărea (CPA), distribuiu a deputados e oficiais cartĂ”es de Natal que mostram um Papai Noel de farda e empunhando um fuzil ao lado de um veĂculo blindado conhecido como caveirĂŁo. O fato ocorreu durante a solenidade de inauguração do Posto de Policiamento ComunitĂĄrio do Morro Dona Marta, na zona sul do Rio de Janeiro. O secretĂĄrio de estadual de Segurança, JosĂ© Mariano Beltrame, criticou o cartĂŁo. "Completamente desnecessĂĄrio. O coronel Ă© um excelente policial, mas um pĂ©ssimo artista", disse.
O governador do Rio de Janeiro, SĂ©rgio Cabral, tambĂ©m desaprovou o ato do militar. "A PolĂcia Militar nĂŁo entende nada de comunicação. Ă boa para prender bandido", afirmou.
Christina Nascimento - Fonte: Terra - 20/12/08.
DIA DA HIPOCRISIA
"Um dia desses fui criticado porque disse que deveria ser criado o Dia da Hipocrisia."
O presidente Lula, legislando em causa própria - Fonte: Veja - Edição 2092.
ECONOMIA - CENĂRIOS FURADOS
Chega a ser tragicamente divertido reler hoje previsĂ”es feitas no inĂcio do ano por reputados analistas financeiros sobre o desempenho da Bovespa em 2008. Os orĂĄculos dos cinco maiores bancos brasileiros cravavam algo entre 72 000 pontos (no caso do Unibanco, o mais "pessimista") e 84 000 pontos (no caso da Caixa, a mais animada com o mercado). Agora, neste mundo pĂłs-quebra do Lehman Brothers, se o Ăndice Bovespa fechar 2008 em 40 000 pontos, jĂĄ serĂĄ caso de comemoração.
Fonte: Veja - Edição 2092.
SOLIDARIEDADE TEM DE SER PERMANENTE, NĂO SAZONAL
O cristianismo prega a fraternidade, caridade e humildade em carĂĄter permanente, mas grande parte dos fiĂ©is cultiva esses princĂpios apenas no Natal, reunindo a famĂlia para a ceia, gratificando os auxiliares e fazendo doaçÔes a instituiçÔes humanitĂĄrias. Procuram ritualizar suas oferendas para registrar o espĂrito natalino e afirmar propĂłsitos de que a solidariedade vai prevalecer no ano seguinte. HĂĄ, entretanto, logo depois, um refluxo dessa bondade, como se a fome, a doença e a moradia insegura estivessem definitivamente superadas por uma celebração que prima pelo consumismo das classes privilegiadas. Na verdade, muitas famĂlias nĂŁo tĂȘm nem mesmo acesso Ă quela onda de benesses natalinas, pois estĂŁo fora dos circuitos mais visados pelos que se sensibilizam com a misĂ©ria alheia. NĂŁo podemos, portanto, afirmar que os nobres gestos do final de ano sejam solução para os despossuĂdos, pois as doaçÔes vĂȘm apenas minorar o sofrimento de algumas pessoas por pouco tempo. Precisamos, entĂŁo, abrir oportunidades para que elas superem sua penĂșria e a frustração gerada pelas mensagens quanto Ă capacidade de uma figura mĂtica para transformar o cotidiano dos infelizes e realizar os sonhos de todas as crianças. Afinal, o Papai Noel materializa-se apenas com intervenção humana direta para presentear alimentos, roupas e brinquedos percebidos como valiosos tesouros nos lares carentes de recursos mĂnimos para viver com dignidade.
O projeto Papai Noel dos Correios tem contribuĂdo para minorar o sofrimento de muitas crianças, mas nĂŁo abrange toda a população infantil, pois os mais pobres nĂŁo o conhecem ou nĂŁo sabem usar adequadamente a escrita para expressar seus desejos. De qualquer forma, constitui um louvĂĄvel esforço de quem se sensibiliza com as cartas de crianças enviadas, hĂĄ muito tempo, ao "bom velhinho" sem endereço definido. Inspiradas no sonho infantil, elas pedem algo que a famĂlia nĂŁo pode oferecer-lhes e sĂŁo coisas muito simples, como uma boneca ou um carrinho.
Alguns funcionĂĄrios da empresa em Minas Gerais decidiram, entĂŁo, hĂĄ 19 anos, viabilizar alguns presentes e conseguiram, depois, a adesĂŁo de voluntĂĄrios. Como o volume de correspondĂȘncia foi crescente e outros Estados seguiram o exemplo, a instituição formalizou o programa em 1997, obtendo apoio da mĂdia e cumprindo parte da sua responsabilidade social.
Somente em Minas Gerais, houve, neste ano, 190 mil cartas e elas registram a diferença abissal entre as classes sociais no Brasil, pois grande parte das crianças nĂŁo se prende aos brinquedos, um acessĂłrio indispensĂĄvel ao universo infantil. Premidos pela fome, muitos meninos solicitam cesta bĂĄsica para a famĂlia ou um simples pacote de biscoito de chocolate. Preocupam-se tambĂ©m com os poucos recursos para o estudo, pois querem receber material escolar. Indicam ainda que se inquietam com seu desconforto, pois um garoto queria uma toalha, argumentando que, sendo o caçula de cinco filhos, tomava banho por Ășltimo e usava a Ășnica existente em casa que estava sempre molhada.
O programa da empresa pĂșblica brasileira Ă© louvĂĄvel, mas insuficiente para cobrir todas as carĂȘncias de parcela considerĂĄvel da população. A sociedade brasileira precisa gerar, entĂŁo, açÔes efetivas que venham integrar os chefes de famĂlia ao mercado de trabalho e conscientizar-se de que a solidariedade nĂŁo pode ser sazonal, pois a fome, a doença, a solidĂŁo e a desesperança perduram por todo o ano, afetando, principalmente, as crianças, as gestantes e os idosos.
Gilda de Castro - AntropĂłloga - Fonte: O Tempo - 27/12/08.
O EXAME DO IPEA REPROVA SEU COMISSARIADO
Os doutores que zelam pela doutrina da fĂ© econĂŽmica do governo fazem inveja aos bons tempos do cardeal Ratzinger. Em 2000, o Banco Central armou um concurso para 300 analistas e, na prova de tĂtulos, desqualificou a Unicamp, considerada um ninho de pensamento crĂtico da ekipekonĂŽmica tucana. Felizmente a armação foi desfeita. Agora o comissariado do Ipea foi por um caminho parecido e piorado. Abriu um concurso para 62 vagas de tĂ©cnico de planejamento (R$ 11 mil mensais) e submeteu os candidatos a uma prova que ofendeu o idioma, banalizou a qualificação dos candidatos e beneficiou conhecimentos de almanaque.
Exemplificando, primeiro pela agressão ao idioma, numa pérola pinçada por Madame Natasha: "Considerando aspectos da configuração das redes urbanas regionais no Brasil e do imbricamento dessa morfologia com a economia produtivista nacional, julgue os itens que se seguem (...)".
A prova agrediu a complexidade do pensamento do sociólogo Francisco de Oliveira ao atribuir-lhe a afirmação de "não haver capitalismo monopolista sem o Estado". Tudo bem, mas Dadå Maravilha poderia ter dito a mesma coisa. (Nunca é demais lembrar que em 2003 Nosso Guia mandou tirar um texto de Oliveira de um livro publicado pelo Instituto da Cidadania.)
Uma questĂŁo mostra a opção por conhecimentos inĂșteis: "Uma polĂtica de conservação dos cavalos-marinhos deve ser voltada para o Gerenciamento Costeiro e Marinho e a Fiscalização Contra o ComĂ©rcio Ilegal, dispensando uma articulação com a PolĂtica Nacional de Recursos HĂdricos e as prĂĄticas agrĂcolas no Continente". Certo ou errado?
Esse concurso atraiu 8.000 jovens que estudaram a sĂ©rio e querem servir ao Estado. NĂŁo deveriam ser testados por examinadores rudimentares, atĂ© mesmo desleixados. Acusar os comissĂĄrios de terem produzido um teste de conhecimento esquerdista Ă© elogio impossĂvel. A prova Ă© apenas burra. Durante a ditadura, foi o rigor acadĂȘmico do Ipea, associado a uma certa tolerĂąncia com o pensamento dissidente, que preservou o acervo intelectual de uma geração de economistas como Pedro Malan.
Elio Gaspari - Fonte: Folha de S.Paulo - 21/12/08.
VENEZA INUNDADA - "VENICE UNDER WATER"
http://www.slidespost.com/media/1229237351[www.slidespost.com].pps
(Colaboração: Tadeu - Curitiba)
11 EFEITOS MAIS INUSITADOS DA CRISE
Confira alguns dos problemas mais estranhos que a atual crise econĂŽmica causou pelo mundo:
Quando a crise financeira mundial ficou mais aguda e grandes empresas como bancos de investimentos e seguradoras começaram a falir, ou contar com ajuda bilionĂĄria dos governos para sobreviver, muitos economistas alertavam que, em breve, a crise iria se expandir. AlĂ©m de afetar o mercado, a recessĂŁo mundial poderia ter efeito devastador na chamada economia real, prejudicando pequenas empresas e o orçamento das famĂlias.
Muitos foram afetados de fato e a crise produziu alguns efeitos inusitados e inesperados atĂ© para economistas experientes. Abaixo estĂŁo alguns deles, separados por ĂPOCA.
Papai Noel em perigo
Os tempos complicados da economia mundial afetam atĂ© o Natal. A cada dia mais cidades e empresas cancelam festas comemorativas e jornais de vĂĄrias cidades do mundo reportam que as vagas para os "papais noĂ©is" em shoppings e lojas tĂȘm ficado cada vez mais raras. Mais tristes sĂŁo os relatos de crianças que sofrem com a crise, como uma nos EUA que escreveu ao Papai Noel agradecendo por sua famĂlia ainda ter uma cama, mas pedindo comida, pois suas duas irmĂŁs vĂŁo dormir chorando de fome. Segundo a NBC, o serviço postal dos EUA pediu a ajuda de voluntĂĄrios para responder a cartas desse tipo, que chegam aos montes a cada dia.
Artigos de luxo sĂŁo afetados
Quem oferece serviço aos milionĂĄrios tambĂ©m estĂĄ tendo problemas com a clientela dos produtos de luxo, que nĂŁo ficou imune Ă crise. A Daslu, que reĂșne grifes de luxo em SĂŁo Paulo, jĂĄ começou a sentir que seus clientes estĂŁo menos dispostos a arriscar, enquanto o restaurante Fasano, um dos mais caros de SĂŁo Paulo, teve uma queda de 10% no movimento. Nem para os ricos a crise Ă© uma marolinha.
Doação de óvulos vira complemento de renda
Para pagar a hipoteca e nĂŁo perder a casa, os americanos estĂŁo buscando novas formas de conseguir renda e apelando atĂ© para estratĂ©gias pouco convencionais, como a doação de Ăłvulos. Uma reportagem do Wall Street Journal mostrou que as filas de espera de casais com problemas de infertilidade tĂȘm diminuĂdo rapidamente pois o nĂșmero de doadoras cresceu de repente. Cada uma pode receber entre US$ 3 mil e US$ 8 mil. O programa de barrigas de aluguel, mais radical e tambĂ©m mais lucrativo, Ă© outro que estĂĄ crescendo. Quem aceita carregar o filho de outro casal pode receber US$ 25 mil.
Knut Ă© vĂtima da crise
A recessĂŁo na Alemanha atrapalha os polĂticos, a indĂșstria, comerciantes a população e atĂ© Knut, o ursinho polar fofinho que causou comoção ao ser rejeitado pela mĂŁe. Sem dinheiro para investir nos cuidados ao animal, cujos custos estĂŁo orçados em ⏠9 milhĂ”es, o zoolĂłgico de Berlim anunciou que deve transferir Knut para outro paĂs. Os berlinenses nĂŁo gostaram e protestam por meio de um abaixo-assinado.
ProstĂbulos sentem falta de clientes
Quando o cenĂĄrio econĂŽmico se torna instĂĄvel e incerto, as pessoas tendem a cortar despesas supĂ©rfluas e gastos feitos por impulso. Com isso, atĂ© as prostitutas estĂŁo tendo problemas, como mostrou o International Herald Tribune. Em paĂses da Europa Oriental, a queda no nĂșmero de clientes Ă© sentida porque boa parte deles vem de paĂses como Alemanha e Reino Unido, que sentem duramente os efeitos da crise.
Sem dinheiro, GP da França deixa a F1
Com um melancĂłlico recado em sua pĂĄgina oficial, o GP da França de FĂłrmula 1 foi cancelado. Ausente em apenas um ano do calendĂĄrio da categoria mais importante do automobilismo desde 1950, a prova nĂŁo serĂĄ realizada por conta da falta de patrocĂnios da Federação Francesa de Automobilismo.
DoaçÔes para a caridade começam a minguar
Alguns estudos jå mostraram que são os mais humildes que doam porcentagens maiores de seus ganhos para a caridade. Em tempos de crise, isso se torna um problema. Uma reportagem do Miami Herald mostrou que o Exército da Salvação vem tendo problemas de arrecadação, e que pessoas que costumavam ajudar passaram a pedir ajuda para pagar despesas.
Premiação do Nobel pode ser reduzida
A crise estĂĄ ameaçando atĂ© a premiação mais cobiçada do mundo entre pesquisadores de diversas ĂĄreas: o Nobel. Segundo a imprensa sueca, a Fundação Alfred Nobel pode nĂŁo ter condiçÔes de garantir, nos prĂłximos anos, o prĂȘmio de 10 milhĂ”es de coroas suecas (cerca de 1 milhĂŁo de euros) aos vencedores de cada categoria. Isso porque parte da fortuna deixada por Alfred Nobel apĂłs sua morte foi investida pela fundação em açÔes de risco, cujos resultados tĂȘm sido muito negativos desde o inĂcio da crise. Os organizadores do prĂȘmio, porĂ©m, nĂŁo comentam a possibilidade de reduzir o valor da premiação.
Jornal Ă© colocado Ă venda
A queda no nĂșmero de anunciantes desde o inĂcio da crise acertou em cheio o prestigiado jornal Miami Herald, vencedor de 19 prĂȘmios Pulitzer. Por conta disso, a McClatchy Co., terceira maior rede de jornais dos EUA, começou a procurar compradores para o jornal, que adquiriu em 2006, junto com outras 19 publicaçÔes, por US$ 4,5 bilhĂ”es.
Honda abandona a FĂłrmula 1
Com um semblante triste e decepcionado, Takeo Fukui, presidente da Honda, anunciou que a empresa não participarå mais da Fórmula 1. O problema, segundo ele, é a forte queda na venda de carros em todo o mundo, que minou a capacidade da montadora japonesa de investir os 500 milhÔes anuais na categoria. De quebra, o fim da equipe deve adiantar o fim da carreira do brasileiro Rubens Barrichello, que disputou o mundial deste ano pela escuderia.
Itålia lança pacote para salvar queijo parmesão
O governo italiano vai gastar US$ 66 milhĂ”es para socorrer os produtores de um dos queijos mais tradicionais do mundo. O apreciado queijo parmigiano reggiano corria um sĂ©rio risco de derreter em meio Ă crise mundial, que colocou os produtores em uma situação insustentĂĄvel por causa do encarecimento do leite. O custo de produção do queijo ultrapassou o valor de sua venda. Para salvar os produtores, o MinistĂ©rio da Agricultura decidiu comprar 100 mil peças de parmigiano e outras 100 mil de grana padano, um similar mais barato fabricado sem o selo de qualidade do primeiro. As cerca de 6 milhĂ”es de toneladas serĂŁo distribuĂdas gratuitamente para combater a fome entre o nĂșmero cada vez maior de necessitados italianos â atingidos pela mesma crise econĂŽmica que quebrou os produtores.
Fonte: Ăpoca.com - 11/12/08.
E NĂIS QUE PENSAVA QUE NUNCA ERRAVA!
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