"HERROS" MODERNOS
VERDADE INCONVENIENTE
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http://www.genocide-museum.am/eng/online_exhibition_5.php
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O primeiro genocídio moderno: Turcos negam até hoje ações que dizimaram 1,5 milhão de armênios.
Tudo começou com os Três Paxás, os ministros do Exército, Marinha e Interior, que pertenciam aos quadros do grupo Jovens Turcos e ascenderam ao poder no Império Otomano depois de um golpe de estado em 1913. A bandeira deles era simples: a criação de um estado "panturco". Para isso, era preciso tirar da frente qualquer um que não fosse muçulmano. Nos confins do império, existia uma pequena região chamada Armênia. O fundador da nacionalidade armênia, o arqueiro Hayk, é tratado no país como trineto de Noé - o monte Ararat, onde a arca teria estacionado depois do dilúvio, fica por ali. A data que os armênios dão à fundação do país é 11 de agosto de 2492 a.C. Pois eles foram, ao lado dos gregos e assírios, eleitos como bodes expiatórios e condenados à extinção pelos nacionalistas, uma espécie de limpeza étnica. Em 24 de abril de 1915, intelectuais e líderes armênios foram presos em Istambul - a senha para o início do massacre.
As cifras variam entre 1 milhão e 1,5 milhão de mortos. Muitos foram obrigados a marchas forçadas até a atual região da Síria - as mortes por fome e cansaço se contavam aos milhares. Há relatos de assassinatos de crianças por overdose de heroína, uso de gases tóxicos e até ordens para inoculação de bacilo de tifo na população. Os sobreviventes tiveram seus bens tomados pelo governo. O objetivo era fazer uma limpeza étnica e garantir a hegemonia muçulmana.
"Afinal, quem fala hoje do extermínio dos armênios?", teria dito Hitler, antes da invasão da Polônia, em 1939. A Alemanha reconheceu o genocídio dos judeus depois da 2ª Guerra, mas nunca houve uma retratação turca pelos atos de 1915. Até hoje, o governo afirma que as ações eram parte dos combates da 1ª Guerra. Os armênios conseguiram sua independência em 1918. Hoje, o país tem pouco mais de 3 milhões de habitantes - e descendentes de uma diáspora espalhados pelo mundo, inclusive no Brasil. Em janeiro, o Senado francês aprovou uma lei pela qual a negação do Holocausto armênio pode render cadeia e multa em dinheiro. O governo turco reagiu e acusou a França de fazer o mesmo na Argélia, sua ex-colônia africana.
Débora de Paula Souza - Fonte: Aventuras na História - Edição 104.
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MADAME NATASHA
Madame Natasha não gosta da livre importação de palavras estrangeiras, mas não é doida a ponto de defender um protecionismo que impusesse palavras como "ludopédio". Algumas expressões prevalecem, como "gol", enquanto outras somem, como "off side", o popular impedimento. Ela concedeu uma de sua bolsas de estudo às pessoas que importam a palavra "letramento", uma tradução de "literacy". "Letramento" seria o processo de aprendizado da língua. "Aprendizado de um idioma" é apenas um aprendizado. "Letramento" não é nada. Pode-se avaliar o nível de aprendizado de uma pessoa, assim como pode-se avaliar a consistência de um molho de tomate. Dizer que falta "letramento" a alguém é como dizer que falta "tomateamento" ao molho.
Elio Gaspari - Fonte: Folha de S.Paulo - 25/03/12.
MANUAL DE CALOUROS DITA "OBRIGAÇÃO SEXUAL" DE ALUNA
Texto foi feito por estudantes de direito da Universidade Federal do Paraná. Material diz que mulher 'tem a obrigação de dar' e que não pode ser parcelado; peça foi considerada machista.
Um "manual de sobrevivência" que afirma que garotas têm a obrigação de "dar" causou indignação ao ser distribuído por um grupo de alunos de direito da UFPR (Universidade Federal do Paraná) para calouros do curso.
O livreto "Como cagar na cabeça de humanos", cujo título faz referência aos pombos que vivem no teto da sede da faculdade de direito, tem oito páginas.
Nele, entre dicas sobre os melhores lugares para beber na região, há um tópico que promete mostrar ao calouro como "se dar bem na vida amorosa utilizando a legislação brasileira".
Segundo o manual, se uma garota prometer "mundos e fundos (principalmente fundos)" e der apenas um beijo, o calouro deve citar o artigo 233 do Código Civil para conseguir fazer sexo.
"Obrigação de dar: 'a obrigação de dar coisa certa abrange os acessórios dela embora não mencionados'", segundo o artigo.
Afirma ainda que, se uma garota disser "vamos com calma", o aluno deve dizer "não pode o devedor obrigar o credor a receber parte em uma prestação e parte em outra", segundo um trecho do artigo 252. E conclui: "Ela vai ter que dar tudo de uma vez".
CENTRO ACADÊMICO
O material foi produzido pelo PDU (Partido Democrático Universitário), grupo que até 2011 comandava o centro acadêmico local, e começou a ser distribuído neste mês.
Ele acabou despertando a ira de grupos feministas e de esquerda da UFPR, que o acusaram de ser "machista" e de incitar a prática de estupro. O curso tem 1.100 alunos.
Uma nota de repúdio foi publicada anteontem na internet pelo PAR (Partido Acadêmico Renovador), que comanda atualmente o centro acadêmico, e outros quatro grupos da universidade.
Para a aluna Maine Tokarski, 20, o manual dá a entender que as mulheres são um objeto que pode ser "usado". "Ninguém aceita uma piada racista, então por que aceitar uma contra as mulheres?"
Os alunos que se sentiram ofendidos iriam decidir ontem à noite se fariam uma queixa contra os autores à direção da faculdade.
A reportagem não conseguiu localizar os diretores da faculdade para comentar o caso. Os autores do manual foram procurados, mas não responderam ontem aos recados deixados pela Folha.
Jean-Philip Struck - Fonte: Folha de S.Paulo - 29/03/12.
UFPR - http://www.ufpr.br/portalufpr/
'ERA PIADA', DIZEM AUTORES DE MANUAL COM OBRIGAÇÃO SEXUAL
O grupo de alunos da UFPR (Federal do Paraná) que distribuiu "manual de sobrevivência" com dicas para calouros conseguirem sexo "usando artigos da legislação" disse que não teve a intenção de ofender mulheres.
Em nota, o Partido Democrático Universitário, responsável pelo texto, disse que "nada visava além de propiciar algumas risadas em nossos novos colegas, com brincadeiras a respeito da vida na universidade". Diz ainda que o manual é, "de cabo a rabo, uma piada".
André Arnt Ramos, 19, presidente do PDU, disse que pede desculpas se o conteúdo pareceu ofensivo, mas que a reação foi "exagerada".
"Afirmar que incentivamos estupro ou coisas assim é ridículo. Essas acusações acontecem por rivalidade acadêmica. Falta humor na política acadêmica", afirma André.
Fonte: Folha de S.Paulo - 30/03/12.
E NÓIS QUE PENSAVA QUE NUNCA ERRAVA!
CONTINUAMOS ERRANDO PROPOSITALMENTE...! HERRAR É UMANO!
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