âHERROSâ INSTITUCIONAIS
POBREZA NO HAITI LEVA Ă LOTAĂĂO DE ORFANATOS
English:
Nytimes.com/campaign-in-haiti-to-close-orphanages
Haiti â
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Orfanatos lotados de crianças pontilham a paisagem, alguns com placas no portĂŁo, outros escondidos em ruas secundĂĄrias. Mas muitas dessas crianças nĂŁo sĂŁo ĂłrfĂŁs. No Haiti, uma campanha estĂĄ em curso para fechar o mĂĄximo possĂvel dessas instituiçÔes.
Numa delas, o missionĂĄrio americano Chris Savini embalava um bebĂȘ de dez meses. A mĂŁe do bebĂȘ morreu, e o pai, Luxe Ătienne, sobrecarregado com oito filhos, entregou seis deles a orfanatos.
"Ele sabia que era a melhor aposta para o seu filho", disse Savini, que conseguiu que um casal dos EUA adotasse o bebĂȘ da Mission Une Seule Famille en JĂ©sus Christ, nos arredores de Porto PrĂncipe.
Esses arranjos são tradicionais no Haiti. Depois do terremoto de 2010, ficou claro que a maioria das crianças nas centenas de orfanatos do Haiti tem pai ou mãe vivos.
Autoridades, ativistas dos direitos infantis, lĂderes religiosos e outros decidiram que era necessĂĄria outra abordagem.
Das quase 30 mil crianças em instituiçÔes haitianas e das centenas que são adotadas por estrangeiros a cada ano, o governo estima que 80% tenham pelo menos um dos pais vivos.
Ă a pobreza que leva os pais a entregarem seus filhos para orfanatos. Muitos acreditam que essas instituiçÔes forneçam escolaridade bĂĄsica e alimentação. Numa visita ao orfanato que cuida de trĂȘs dos seus filhos, Ătienne disse ter dificuldade para ganhar a vida como autĂŽnomo e que mal Ă© capaz de manter os dois filhos que permaneceram em casa. "Se eu tivesse renda suficiente, eu jĂĄ os teria levado de volta para casa", disse ele.
O governo haitiano pretende desempenhar um papel maior nas adoçÔes. Nos casos envolvendo crianças que nĂŁo sĂŁo ĂłrfĂŁs, as autoridades desejam conversar com os pais naturais para obter o consentimento para a adoção e oferecer assistĂȘncia caso eles desejem permanecer com seus filhos. "NĂŁo queremos que a pobreza seja a Ășnica motivação", disse Arielle Jeanty Villedrouin, que assumiu no ano passado a direção nacional de bem-estar infantil.
O governo jå começou a inspecionar as instituiçÔes. A vasta maioria dos orfanatos funciona sem licença. Só 112 estão credenciados.
Com uma equipe de 160 inspetores, o governo jĂĄ avaliou 725 orfanatos e encontrou 72 sem condiçÔes mĂnimas de funcionamento. Desde setembro de 2011, 26 fecharam.
Mas os fechamentos pararam, porque hĂĄ poucos orfanatos credenciados para receber as crianças enquanto o governo localiza suas famĂlias, segundo Villedrouin.
Brad Johnson, diretor do orfanato e da escola da MissĂŁo de Esperança Haiti, aplaudiu a meta governamental de manter as crianças com as famĂlias, mas disse ser improvĂĄvel que isso vire realidade se a economia haitiana nĂŁo melhorar.
"Quando não houver crianças sentadas na rua morrendo, vamos parar de ter um orfanato", disse ele.
"Neste momento, a realidade Ă© que Ă© preciso haver orfanatos no Haiti."
Emily Brennan â Fonte: Folha de S.Paulo â 17/12/12.
Reportagem original em inglĂȘs do âThe New York Timesâ:
Nytimes.com/campaign-in-haiti-to-close-orphanages
Haiti â
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QUEM PODE MANDA
Com a chegada da movimentação das festas, aqui vai um exemplo de que na relação dos passageiros de companhias aéreas hå os cavalcantis e os cavalgados.
Um cavalgado comprou uma passagem de ida e volta entre SĂŁo Paulo e o Rio de Janeiro.
Chegou com 30 minutos de antecedĂȘncia e, de acordo com as normas, foi obrigado a pagar R$ 80 de multa.
Na volta, pela mesma companhia, o voo atrasou 43 minutos. Ele foi ao juizado de pequenas causas e pediu de volta a taxa que lhe cobraram na ida.
Nada feito. Uma juĂza decidiu que "nĂŁo Ă© razoĂĄvel a aplicação dos mesmos critĂ©rios com relação a atrasos para as partes".
Elio Gaspari â Fonte: Folha de S.Paulo â 16/12/12.
E NĂIS QUE PENSAVA QUE NUNCA ERRAVA!
CONTINUAMOS ERRANDO PROPOSITALMENTE...! HERRAR Ă UMANO!
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