FM - Faculdade Mental

A JENTE HERRAMOS - 03/07/2009

"HERROS" AFIXADOS...

O CARTAZ

"Cartaz afixado no gabinete do deputado federal Jair Bolsonaro (PP-RJ) desde 2005, segundo sua assessoria, provocou a reaÃ§Ã£o de parlamentares do PC do B. JÃ´ Moraes (PC do B-MG) promete entrar com um processo no Conselho de Ã‰tica contra o deputado por falta de decoro. A imagem ironiza a defesa da busca dos desaparecidos durante a guerrilha do Araguaia, organizada nos anos 70 pelo PC do B e reprimida violentamente pela ditadura militar."
(UOL, 28/5/2009). Fonte: Folha de S.Paulo - 30/06/09.

EREMILDO, O IDIOTA
Eremildo Ã© um idiota comum e apiedou-se do doutor Agaciel Maia, que pediu licenÃ§a remunerada para cuidar do "desgaste emocional". O que o cretino nÃ£o entende Ã© porque Agaciel mandou tocar a mÃºsica do filme "O Poderoso ChefÃ£o" no casamento de sua filha, hÃ¡ poucas semanas. Certa vez, enquanto esperava um bonde na Lapa, Eremildo ouviu um comentÃ¡rio de Madame SatÃ£: "O Rei dos Malandros Ã© um otÃ¡rio", mas como Ã© um idiota, achou que fosse bobagem.
Elio Gaspari - Fonte: Folha de S.Paulo - 28/06/09.

PARECE MENTIRA... E Ã‰!
LAPTOP NA ÃGUA
Jamie Hince, da dupla The Kills, perdeu seis faixas inÃ©ditas de gravaÃ§Ã£o da banda porque sua namorada, a modelo britÃ¢nica Kate Moss, jogou seu laptop na piscina durante uma briga entre eles. Hince nÃ£o conseguiu recuperar os dados gravados no computador portÃ¡til e ainda perdeu seu aparelho de telefone celular.
CONTRAPESO
Passageiros de um voo entre a Espanha e a GrÃ£-Bretanha desistiram da viagem apÃ³s o comandante pedir que eles trocassem de lugar e se concentrassem no fundo para contrabalancear o excesso de peso das bagagens na parte da frente. Porta emperrada no compartimento de malas impediu que a parte de trÃ¡s fosse usada.
MENINA NA MALA
Grande operaÃ§Ã£o policial envolvendo vÃ¡rios carros, um helicÃ³ptero e atÃ© policiais que estavam de folga foi montada para encontrar uma menina de trÃªs anos que estava desaparecida em Leicester, na GrÃ£-Bretanha. Ela acabou sendo encontrada em seu prÃ³prio quarto, dormindo dentro de uma mala grande.
PEDIDO ATENDIDO
Menina belga confessou que mentiu quando acusou um tatuador de fazer 56 imagens de estrelas em seu rosto sem o seu conhecimento. Ela havia dito que pediu apenas trÃªs estrelas, mas que dormiu durante a sessÃ£o de confecÃ§Ã£o da tatuagem. A jovem afirmou que inventou a histÃ³ria com medo da reaÃ§Ã£o do seu pai.
Fonte: Folha de S.Paulo - 28/06/09.

RUÃDOS DIPLOMÃTICOS
Lula condena golpe em Honduras, mas cala sobre repressÃ£o no IrÃ£, faz coro com autocrata e deixa de reprovar ditador sudanÃªs.
Quem procurar coerÃªncia absoluta nas atitudes diplomÃ¡ticas de uma naÃ§Ã£o importante nÃ£o vai encontrÃ¡-la. Ã‰ comum que a costura entre princÃpios, de um lado, e pragmatismo, do outro -mediada por interesses comerciais e geopolÃticos- produza resultados desarmÃ´nicos. Mesmo assim, o nÃvel de desafinaÃ§Ã£o da polÃtica externa do presidente Lula nos Ãºltimos meses inspira cuidados e explicaÃ§Ãµes.
O Brasil se apega corretamente a princÃpios ao defender a democracia e o retorno ao "status quo" em Honduras, apÃ³s o golpe militar que defenestrou o presidente eleito, Manuel Zelaya. Quando estÃ¡ em tela a repressÃ£o brutal a manifestaÃ§Ãµes no IrÃ£, no entanto, o presidente Lula se transforma numa espÃ©cie de cabo eleitoral de Mahmoud Ahmadinejad.
Em nota, o Itamaraty condenou "de forma veemente" o golpe hondurenho e pontificou que as divergÃªncias internas "devem ser resolvidas de forma pacÃfica". Nenhuma nota publicou sobre o conflito no IrÃ£, onde as divergÃªncias estÃ£o sendo tratadas com derramamento de sangue e expurgos. Restaram intervenÃ§Ãµes infelizes de Lula, que fez coro com a propaganda de Ahmadinejad e do aiatolÃ¡ Ali Khamenei.
Com tais serviÃ§os prestados a autocratas, nÃ£o admira a expectativa, quanto ao lÃder brasileiro, demonstrada pelo ditador genocida do SudÃ£o, cuja prisÃ£o foi decretada pelo Tribunal Penal Internacional. "Conto com o apoio do presidente Lula", afirmou Omar al Bashir no encontro de cÃºpula da UniÃ£o Africana ocorrido anteontem na LÃbia, do qual Lula foi convidado de honra.
Bashir sabe do que fala. O Brasil eximiu-se de condenar, no Conselho de Direitos Humanos da ONU, o governo sudanÃªs por sua responsabilidade na campanha de "limpeza Ã©tnica" que jÃ¡ custou a vida de 300 mil pessoas no paÃs do nordeste da Ãfrica.
O ministro das RelaÃ§Ãµes Exteriores tenta explicar os surtos de pragmatismo desenfreado da representaÃ§Ã£o brasileira. Em vez de condenar governos que massacram, Celso Amorim prefere dialogar com os ditadores e buscar soluÃ§Ãµes para "efetivamente melhorar a situaÃ§Ã£o" das regiÃµes em conflito. Os militares golpistas de Honduras decerto gostariam de receber o mesmo tratamento do Itamaraty.
Entre o caso de Honduras, de um lado, e os de IrÃ£ e SudÃ£o, do outro, o gradiente de interesse e de influÃªncia da diplomacia brasileira decresce quase verticalmente. No continente americano, manter a paz e a estabilidade democrÃ¡tica entre vizinhos Ã© de nosso interesse direto e imediato. A Carta DemocrÃ¡tica da OEA permite pressÃ£o incisiva da comunidade regional na hipÃ³tese de ruptura de regime -e se espera que nÃ£o seja esquecida pelo Itamaraty no caso cubano.
O interesse na relaÃ§Ã£o com paÃses mais distantes, como o IrÃ£, Ã© bem menor e se restringe aos negÃ³cios. Se nÃ£o hÃ¡ razÃ£o para BrasÃlia rivalizar com regimes autocrÃ¡ticos nesse caso, tampouco se justificam a passividade e as atitudes adulatÃ³rias observadas.
HÃ¡ momentos e locais em que o Brasil precisa expressar, nos termos adequados, seu ponto de vista, como sociedade democrÃ¡tica, pacifista e tolerante. O Conselho de Direitos Humanos da ONU Ã© um desses locais. A violenta repressÃ£o a dissidentes no IrÃ£ Ã© um desses momentos.
Editoriais - Fonte: Folha de S.Paulo - 03/07/09.

DA IGNORÃ‚NCIA AO ERRO, OS POLÃTICOS VÃƒO SE MANTENDO NO PODER
Depois do inesquecÃvel "eu nÃ£o sabia" do presidente Lula na Ã©poca do escÃ¢ndalo do mensalÃ£o, agora Ã© a vez dos inesgotÃ¡veis "erros" de digitaÃ§Ã£o, de contabilidade e do que mais servir para justificar o injustificÃ¡vel.
Deu certo para o presidente Lula quando ele conseguiu se desvencilhar do maior escÃ¢ndalo dos Ãºltimos tempos envolvendo tanto o Executivo quanto o Legislativo. Com a desculpa de que foi pego de surpresa, ele saiu praticamente ileso da denÃºncia de que seu governo comprava o apoio do Congresso e pouco tempo depois jÃ¡ assistia aos seus nÃveis de popularidade crescendo novamente nas pesquisas.
Agora, em meio Ã maior crise do Senado dos Ãºltimos tempos, Ã© a vez de os parlamentares usarem da mesma artimanha. Foi assim com os atos secretos, quando em vez de admitir que os boletins eram sigilosos para beneficiar polÃticos e seus apadrinhados, os senadores resolveram encampar a bandeira de que o que houve nÃ£o foi mais nada do que um "erro de digitaÃ§Ã£o".
O escÃ¢ndalo da vez Ã© a mansÃ£o avaliada em R$ 4 milhÃµes que o presidente do Congresso, JosÃ© Sarney, omitiu de sua declaraÃ§Ã£o de bens nas duas eleiÃ§Ãµes disputadas por ele, depois da compra: em 1998 e 2006. A casa foi comprada em 1997.
Como nÃ£o surpreende ninguÃ©m, o senador peemedebista recorreu ao artifÃcio do erro. Segundo Sarney, o imÃ³vel nÃ£o foi incluÃdo em sua declaraÃ§Ã£o de bens e, como consequÃªncia, em sua declaraÃ§Ã£o Ã JustiÃ§a eleitoral. Culpa de quem? Do contador, que cometeu um erro.
O absurdo da justificativa Ã© tÃ£o grande que o prÃ³prio senador foi obrigado a ratificar a informaÃ§Ã£o e dizer, mais tarde, que foi um problema de "esquecimento". Bom serÃ¡ se a populaÃ§Ã£o brasileira nÃ£o se "esquecer" desse episÃ³dio.
Aparte - Fonte: O Tempo - 04/07/09.

E NÃ“IS QUE PENSAVA QUE NUNCA ERRAVA!
CONTINUAMOS ERRANDO PROPOSITALMENTE...! HERRAR Ã‰ UMANO!

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