"HERROS" CORRUPTOS
I PAID A BRIBE
English:
http://www.janaagraha.org/content/program/i-paid-bribe
http://www.washingtonpost.com/world/asia-pacific/indias-anti-corruption-movement-aims-to-re-energize-democracy/2011/08/09/gIQAWMVWAJ_story_1.html
The site: http://www.ipaidabribe.com/
Uma organização sem fins lucrativos da Ăndia decidiu apelar Ă internet -e Ă sinceridade dos cidadĂŁos- para combater a corrupção endĂȘmica no paĂs.
O site "I paid a bribe" (www.ipaidabribe.com), ou "eu paguei propina", foi criado em 2010 e oferece um espaço para os indianos relatarem os momentos em que foram extorquidos para conseguir algum serviço pĂșblico.
A ONG participa da campanha anticorrupção que tem como maior expoente o ativista Anna Hazare, cuja prisão na terça-feira levou a uma onda de protestos.
Acessando janelas, o site permite que o usuĂĄrio diga a cidade em que pagou a propina, o departamento beneficiado e o valor. O resultado Ă© uma espĂ©cie de mapa da corrupção no paĂs.
"Vamos usar os dados para tentar melhorar os sistemas de governança e procedimentos, reforçar a aplicação da lei e reduzir o espaço para corrupção na obtenção de serviços do governo", diz o site, criado pelo Centro pela Cidadania e Democracia Janaagraha, ONG sediada em Bangalore.
O relato da propina pode ser de qualquer época e não é necessårio colocar nome. Até ontem, haviam sido publicadas 12.329 histórias em 430 cidades.
O site faz ainda as contas da corrupção, que causou aos bolsos indianos um prejuĂzo de 312.271.021 rupias indianas (R$ 10,9 milhĂ”es).
"Uma pessoa que vivencia corrupção em pequena escala tem seu espĂrito corrompido", disse um dos fundadores do site T. R. Raghunandan, ao jornal "Washington Post". "Quando seu espĂrito estĂĄ corrompido, vocĂȘ tende a aceitar outras formas de mĂĄ governança tambĂ©m."
Fonte: Folha de S.Paulo - 19/08/11.
Mais detalhes:
http://www.janaagraha.org/content/program/i-paid-bribe
http://www.washingtonpost.com/world/asia-pacific/indias-anti-corruption-movement-aims-to-re-energize-democracy/2011/08/09/gIQAWMVWAJ_story_1.html
ESCĂNDALOS E CORRUPĂĂO
Os escĂąndalos em sĂ©rie jĂĄ sĂŁo a marca do primeiro ano de mandato da presidente Dilma Roussef. Em pouco mais de sete mesess, foram cinco os ministros atingidos por denĂșncias e suspeitas. TrĂȘs caĂram: Antonio Palocci (Casa Civil), Alfredo Nascimento (Transportes) e Wagner Rossi (Agricultura). O site de Veja criou a pĂĄgina "Que escĂąndalo Ă© esse?" para que vocĂȘ possa acompanhar diariamente o desdobramento desses casos.
Confira: http://veja.abril.com.br/tema/que-escandalo-e-esse.
Kåtia Perin - Fonte: Veja - Edição 2231.
CORRUPĂĂO: PROTESTO VIA INTERNET
O ato contra a corrupção que serå realizado na Cinelùndia, em 20 de setembro, ganhou mais adeptos no Facebook. Na esteira da série de escùndalos que jå derrubou o quarto ministro do governo Dilma em dois meses e meio, um grupo de cariocas estå usando a internet para organizar uma manifestação. No primeiro dia de convocação, aproximadamente 400 pessoas confirmaram presença, mas, no segundo, chegou a mais 1.500 - um crescimento de quase 400%. Voluntårios de outros Estados jå pensam em acompanhar a iniciativa e realizar protestos no mesmo dia.
Aparte - Fonte: O Tempo - 22/08/11.
A RECEITA BLINDOU A TURMA DO ANDAR DE CIMA
Um velho bordĂŁo nordestino diz que nesta vida hĂĄ os Cavalcantis e os Cavalgados. Parecia piada. No Ășltimo dia 10 a Secretaria da Receita Federal baixou a portaria 3.230, blindando sua Delegacia dos Grandes Contribuintes e impedindo que os auditores encarregados de fiscalizar os Cavalgados se metam com as sonegaçÔes dos Cavalcantis. Esse regime cuidarĂĄ dos "contribuintes sujeitos a acompanhamento econĂŽmico-tributĂĄrio diferenciado".
Em 2009 a Receita criou delegacias especiais de grandes contribuintes. AtĂ© aĂ, tudo bem, porque os endinheirados podem pagar grandes escritĂłrios de consultoria (onde aninham-se ex-hierarcas da Receita) e, para fiscalizĂĄ-los, a ViĂșva precisa de mĂŁo de obra capacitada. Em tese, essas delegacias fortaleceriam a infantaria dos auditores.
Agora, o artigo 11 da Portaria 3.230 determina que "a abertura de processo de fiscalização" de um grande contribuinte de seja lĂĄ onde for "dependerĂĄ da prĂ©via anuĂȘncia da Delegacia Especial". Na prĂĄtica, o sistema passou a impedir que a infantaria fiscalize os Cavalcanti.
A providĂȘncia impediria que um auditor achacasse um Cavalcanti. A prĂĄtica mostra o contrĂĄrio: os grandes trambiques de funcionĂĄrios da Receita nĂŁo nascem na infantaria, mas no Estado-Maior.
Fica assim a coisa: a patuleia de 25 milhĂ”es de contribuintes Ă© vigiada por 10 mil auditores. Os 20 mil "diferenciados" e as "pessoas fĂsicas de relevante interesse" ficarĂŁo num cercadinho VIP, fiscalizados por 60 servidores, mas sĂł por eles.
Elio Gaspari - Fonte: Folha de S.Paulo - 21/08/11.
E NĂIS QUE PENSAVA QUE NUNCA ERRAVA!
CONTINUAMOS ERRANDO PROPOSITALMENTE...! HERRAR Ă UMANO!
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