"HERROS GRIPAIS"
GRIPE SUÍNA
English:
http://www.chinadaily.com.cn/cndy/2009-04/28/index1.html
http://www.guardian.co.uk/world/2009/apr/28/swine-flu-who-pandemic-usa-mexico
http://www.ft.com/cms/s/0/8a7b1294-341c-11de-9eea-00144feabdc0.html?nclick_check=1
http://www.earthtimes.org/articles/show/266209,brazil-blames-mexico-for-delay-in-information-on-swine-flu.html
http://www.chinadaily.com.cn/cndy/2009-04/28/content_7722078.htm
http://www.chinadaily.com.cn/world/2009-04/28/content_7725796.htm
http://www.nytimes.com/2009/04/28/opinion/28brooks.html?_r=2
"Preparem-se para a pandemia, alerta a Organização Mundial de Saúde." Era a manchete do "Guardian" em 28 de abril no final da tarde (http://www.guardian.co.uk/world/2009/apr/28/swine-flu-who-pandemic-usa-mexico). Foi o enunciado ao redor do mundo (http://www1.folha.uol.com.br/folha/mundo/ult94u557639.shtml), por vezes com atenuantes como "mas prevê que será leve" (http://www.elpais.com/articulo/sociedad/OMS/insta/paises/prepararse/pandemia/cree/seria/leve/elpepusoc/20090428elpepusoc_9/Tes).
Relatos do México já diziam também que "baixa o ritmo de contágio" (http://www.elpais.com/articulo/sociedad/autoridades/mexicanas/observan/disminucion/contagios/elpepusoc/20090428elpepusoc_7/Tes).
Ao fundo, "Escalada de tensões internacionais", na home do "Financial Times" (http://www.ft.com/cms/s/0/8a7b1294-341c-11de-9eea-00144feabdc0.html?nclick_check=1). São conflitos "entre governos nacionais e com organizações internacionais". Na manchete do UOL (http://www1.folha.uol.com.br/folha/cotidiano/ult95u557508.shtml), "Anvisa critica alerta tardio", em referência à OMS, mas também, em despacho de agência (http://www.earthtimes.org/articles/show/266209,brazil-blames-mexico-for-delay-in-information-on-swine-flu.html), "Brasil culpa México por atraso em informação sobre gripe suína".
Em alerta nacional desde o fim de semana, o estatal "China Daily" (http://www.chinadaily.com.cn/cndy/2009-04/28/index1.html) se voltou inteiramente à "Precaução", manchete, e não parece atentar para culpados, por ora. Na submanchete, "Enviado diz que vírus não se originou no México" (http://www.chinadaily.com.cn/cndy/2009-04/28/content_7722078.htm), mas na Eurásia. Na manchete on-line, "Gripe suína se espalha pela região da Ásia-Pacífico" (http://www.chinadaily.com.cn/world/2009-04/28/content_7725796.htm).
Toda Mídia - Nelson de Sá - Fonte: Folha de S.Paulo.
INFLUENZA SUÍNA - DEFINIÇÃO DE CASO SUSPEITO
- Apresentar febre alta de maneira repentina, superior a 39ºC, acompanhada de um ou mais dos seguintes sintomas: tosse, dor de cabeça, dores musculares e nas articulações;
- Ter como procedência o México (qualquer Estado) ou os Estados Unidos da América (Estados da Califórnia e Texas), ou qualquer outro país com casos confirmados, nos últimos 10 dias.
Informações:
Ministério da Saúde - http://portal.saude.gov.br/portal/saude/profissional/area.cfm?id_area=1534
Organização Mundial de Saúde - http://www.who.int/csr/disease/swineflu/en/index.html
Organização PanAmericana de Saúde - http://new.paho.org/hq/index.php?lang=es
Centers for Disease Control and Prevention - CDC-EUA - http://www.cdc.gov/swineflu/
Equipe Riscobiologico.org - http://www.riscobiologico.org.
(Colaboração: Dra. Shirley - Caraguatatuba)
GLOBALIZAÇÃO VIRAL
O colunista conservador David Brooks (http://www.nytimes.com/2009/04/28/opinion/28brooks.html?_r=2) escreveu no "New York Times" que, da crise financeira à gripe suína, "a comunicação global instantânea e as viagens internacionais rápidas levam a choques universais, sistêmicos".
Aconselha evitar, em reação, "erguer instituições globais". Justifica que a estrutura "descentralizada tem funcionado razoavelmente bem" e é mais rápida.
Toda Mídia (http://todamidia.folha.blog.uol.com.br/) - Nelson de Sá - Fonte: Folha de S.Paulo - 29/04/09.
A UM PASSO DA PANDEMIA
Está na manchete de quase todos os jornais do mundo. A OMS elevou o nível de alerta da gripe suína para 5, que significa “pandemia iminente”, e disse que é possível chegar ao grau 6, o último, que corresponde a uma declaração de estado pandêmico. De acordo com o portal G1, mais três países confirmaram casos da doença: Holanda, Suíça e Peru, configurando a chegada efetiva do vírus à América do Sul (http://g1.globo.com/Sites/Especiais/Noticias/0,,MUL1103806-16726,00-PERU+CONFIRMA+CASO+DE+GRIPE+SUINA+NA+AMERICA+DO+SUL+DOENCA+ATINGE+PAISES.html). Com isso, já são 14 os países com casos confirmados de gripe suína. No Brasil, o Ministério da Saúde admite a suspeita em dois casos, um em Belo Horizonte e outro em São Paulo.
Fonte: http://www.ofiltro.com.br - 30/04/09.
MÁSCARAS PODEM NÃO SER TÃO EFICAZES CONTRA A GRIPE
A BBC Brasil ouviu de alguns especialistas em infectologia que as máscaras, quase disputadas a tapa nos países mais afetados pela gripe suína, podem passar uma falsa sensação de segurança. “Há muito poucas provas de que elas dão proteção real contra a gripe. Eu acho que dá-las ao público como aconteceu no México apenas destrói a confiança”, diz o virologista inglês John Oxford. As máscaras são mais úteis para evitar que o vírus saia do corpo, mas não impede de forma integral que microrganismos as atravessem. Outra preocupação é que a maioria das pessoas costuma retirar a máscara por alguns instantes quando espirra (http://www.bbc.co.uk/portuguese/ciencia/2009/04/090429_gripemascaras_ji.shtml), o que já é suficiente para o alastramento do vírus.
Fonte: http://www.ofiltro.com.br - 30/04/09.
ENDEMIA, EPIDEMIA, PANDEMINA, PANDEMÔNIO...
Parece que a humanidade está longe de ter alguns momentos de sossego. Livramo-nos do "vírus" Bush (mas não de suas funestas consequências), mas já fomos assolados por outro, o da gripe suína. E a OMS (Organização Mundial da Saúde) vai mudando o "nível de pandemia". Enquanto escrevo, o UOL informa que a OMS já fala em "nível 5 de pandemia". A manchete do site dizia isto: "Doença alcança nível pré-pandêmico, diz OMS".
E o leigo fica duplamente atordoado -com a coisa em si e com a nomenclatura técnica empregada por jornalistas e estudiosos do tema. O que distingue endemia da epidemia? E a epidemia da pandemia?
Vamos ao desmonte das palavras. Em todas elas, temos o elemento grego "-demos" ("povo", "região"). A "endemia" é definida pelo "Aurélio" como "doença que existe constantemente em determinado lugar e ataca número maior ou menor de indivíduos". O "Houaiss" diz que a malária, por exemplo, é uma endemia em determinadas regiões do planeta. O mesmo dicionário "Houaiss" define "epidemia" como "doença geralmente infecciosa, de caráter transitório, que ataca simultaneamente grande número de indivíduos em uma determinada localidade". Da epidemia para a pandemia...
Pois bem. Em "pandemia" encontra-se o elemento grego "pan-", que significa "todos", "tudo", "cada um", "a totalidade". No caso da gripe suína, que já se alastra por algumas regiões, não é difícil entender por que a OMS já fala em "pandemia". A esta altura, alguém talvez já esteja pensando se há relação entre "pandemia" e "pandemônio". Será que há?
Não há, ou melhor, há, se pararmos no "pan-", que é o mesmo que se vê em "pan-americano", "panteão", "panfobia" etc. Em "pan-americano", por exemplo, temos a ideia de união das Américas (não é por acaso que os Jogos Pan-Americanos têm o nome que têm). Em "panfobia" (ou "pantofobia"), temos a ideia de "medo de tudo" (como se sabe, o elemento grego "-fobia" significa "medo", "horror").
E "pandemônio"? Temos aí mais um termo criado por um escritor inglês. Assim como fez Thomas Morus (1480-1535), que deu o nome "Utopia" a um país imaginário (que tinha um sistema sociopolítico ideal), o poeta inglês Milton criou a palavra "Pandemonium", resultante de "pan-" e "daimon" ("demônio"). Em sua obra "Paraíso Perdido", Milton deu ao Palácio de Satã o nome de "Pandemonium", também definido como capital imaginária do inferno.
Pois uma pandemia como a da gripe suína (caso se confirme) certamente não se afasta muito do próprio inferno, não? Que o panteão nos livre! Bem, o panteão (palavra grega em que se encontram os elementos "pan-" e "theos") é o templo que, na Roma e na Grécia antigas, eram dedicados a todos os deuses. Por extensão, "panteão" é "o conjunto das divindades de uma religião politeísta" ("Aurélio"). O elemento grego "theos" ("Deus") é o mesmo que se encontra em "teologia".
Bem, e a utopia (de Thomas Morus)? Morus juntou dois elementos gregos: "ou-", advérbio de negação, e "topos" ("lugar"). Como se vê, ao pé da letra "utopia" significa "nenhum lugar". O que Morus imaginou para a sua utopia era justamente algo que não havia em nenhum lugar. Será utópico pensar que não haverá pandemia da bendita gripe? É isso.
Pasquale Cipro Neto (http://www.professorpasquale.com.br/site/home/index.php) - Fonte: Folha de S.Paulo - 29/04/09.
PORCOS NO ESPAÇO, GENTE LUNÁTICA
Há gente à procura de pacotes de remédios para gripe em São Paulo. Ainda não começou a temporada de gripe paulista, coisa muito comum nos invernos desta cidade de ar sujo, de gente estressada, estafada e espremida em ônibus e metrôs hiperlotados.
Mas basta um passeio por 14 farmácias da zona oeste e do centro da cidade para ouvir relatos de atendentes e farmacêuticos sobre o aumento maluco do número de pessoas a pedir antivirais, gel para limpar mãos, sabonetes antissépticos, remédios para sintomas de gripe e máscaras para proteger o rosto. Isso em lugares como a avenida Paulista, no Pacaembu e em Higienópolis (onde mora gente rica e, supunha-se, mais informada), em Santa Cecília, Campos Elíseos e no Centro Velho. Numa farmácia da avenida Angélica, no centro de Higienópolis, um homem de máscara comprou três caixas de antiviral, gastando o equivalente a um salário mínimo. Tomar antiviral sem estrita recomendação médica é um estrita idiotice. As pessoas estão doidas.
O México, epicentro da doença, rebaixou ontem de 22 para 7 o número de pessoas que, segundo exames, foram mortas pelo vírus dito "suíno", que por ora parece ser "agressivo" apenas no México, se tanto. Nos EUA, mais da metade dos casos ocorreu entre colegiais que viajaram pelo México.
Em 2008, 585.769 pessoas tiveram dengue no Brasil. Nesse ano, apenas a dengue hemorrágica matou 223 pessoas no país. Quase tantas quanto as mortas por outra sensação gripal que não decolou, a aviária (desde 2003, no mundo inteiro).
A cidade de São Paulo não é das mais afetadas pela dengue. Nuns anos têm 500 casos, noutros 800. Noutros anos, uma dúzia. Mas já houve microssurtos até no rico Pacaembu e na região da rua Oscar Freire, onde uma bolsa pode custar o preço de um carro e as pessoas andam em carros que custam um apartamento. Porém não houve comandos de erradicação de potinhos de água parada nem um surto de vendas de raquetes elétricas para matar mosquitos. Lembram-se das raquetes elétricas? Viraram moda no verão de 2008, quando o Rio teve uma epidemia violenta, os hospitais desceram a um nível ainda pior de colapso e as Forças Armadas armaram barracas na rua para atender doentes.
Parece, pois, que estamos dispostos a morrer de doenças conhecidas e razoavelmente evitáveis, desde que enraizadas nas nossas miséria e ignorância. Dengue, malária, disenterias que matam milhares devido a condições sanitárias indecentes, atropelamento, facada, tiro -morrer disso, tudo bem. É coisa nossa. Mas um vírus por ora apenas midiático leva multidões às farmácias.
Será mais um caso de doença como metáfora? O mundo quer se distrair dos perigos mais evidentes e imediatos que produziu, como crises financeiras e fome?
Cientistas dizem que, a cada 30 ou 40 anos, há um surto global de gripe. Os últimos ocorreram nos anos 50 e 60. Segundo essa teoria, digamos, do ciclo gripal, estaríamos perto de ter uma irrupção da doença. Mas, segundo os cientistas da área, ainda não sabemos nada sobre a letalidade do vírus, sua origem, velocidade de espraiamento do mal etc. O vírus é por ora apenas "informacional".
Vinícius Torres Freire - Fonte: Folha de S.Paulo - 29/04/09.
"HERROS" BÁSICOS
Slogan do vídeo preparado pelo Ministério da Educação para marcar a inauguração de quatro escolas técnicas em Goiás, na sexta-feira: "Ganha os alunos e ganha os empresários". O autor faltou à aula de concordância entre sujeito e verbo.
Painel - Renata Lo Prete - Fonte: Folha de S.Paulo - 26/04/09.
NÃO HÁ VAGA - Principais golpes contra os trabalhadores
A. Falsa vaga
1. A empresa entra em contato, garantindo ter uma vaga "perfeita". São oferecidos benefícios e salário atraentes
2. O nome da contratante raramente é revelado
3. Para ser efetivado, é preciso pagar por curso ou avaliação psicológica, feita na própria agência
4. O trabalhador assina um contrato no qual nenhuma das promessas está explicitada e paga a avaliação ou o curso
5. A agência desaparece
O que está errado
Nenhuma agência pode garantir a vaga
A garantia verbal -quando provada por profissionais que passaram pela mesma situação ou por testemunhas- pode gerar processo por dano moral
A cobrança de parte do salário após a efetivação, quando acordada entre as partes, é legal
B. Cartão fidelidade
1. A empresa oferece vagas em seu quadro pessoal em anúncios
2. Para ser efetivado, o profissional passa por um curso e deve vender cartões de desconto
3. Após cumprir a meta de vendas, o trabalhador é informado de que tem de passar por um teste
4. Reprovado na avaliação, tem de vender outros cartões
O que está errado
Não se pode condicionar a vaga à venda de produtos
O trabalhador deve ser contratado já durante o curso
Fontes: advogada trabalhista Sônia Mascaro Nascimento, MPE (Ministério Público Estadual) e SSP-SP (Secretaria de Segurança Pública de São Paulo).
Fonte: Folha de S.Paulo - 26/04/09.
PARA DENUNCIAR - O que fazer caso o golpe tenha sido aplicado
Prestar queixa contra a empresa em um distrito policial -vale fazer um boletim de ocorrência no local de origem do trabalhador
Entrar com uma ação no Ministério Público Estadual
Mover um processo no Juizado de Pequenas Causas
Fontes: MPE e SSP-SP
Fonte: Folha de S.Paulo - 26/04/09.
E NÓIS QUE PENSAVA QUE NUNCA ERRAVA!
CONTINUAMOS ERRANDO PROPOSITALMENTE...! HERRAR É UMANO!
Se você vir alguma coisa errada, mande um e-mail pelo FALE CONOSCO que "a ajente correge". Clique aqui e envie: http://www.faculdademental.com.br/fale.php