"HERROS" POLUĂDOS
RIO CITARUM - INDONĂSIA
English (including video):
http://edition.cnn.com/2010/TECH/03/18/eco.citarum.indonesia/index.html
More photos:
http://www.faculdademental.com.br/fotosEventos3.php?fea_id=105
Ă triste ver, Ă© preocupante antever o que nos espera.
O que fazer de fato? Esperar polĂticas governamentais?
Pense nisso!
(Colaboração: A.M.B.)
Mais detalhes e vĂdeo:
http://edition.cnn.com/2010/TECH/03/18/eco.citarum.indonesia/index.html
Mais fotos:
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VIOLĂNCIA - TRAGĂDIA NA JUVENTUDE
De acordo com o ObservatĂłrio Interamericano de Segurança da OEA, atĂ© o fim do mĂȘs 100 mil pessoas terĂŁo morrido, este ano, nos paĂses das AmĂ©ricas vĂtimas de homicĂdio doloso â quando hĂĄ intenção de matar. O termĂŽmetro da organização que mede a violĂȘncia traz ainda outro dado devastador: a grande maioria das vĂtimas tem de 15 a 24 anos.
Ricardo Boechat - Fonte: Isto à - Edição 2127.
Observatório Interamericano de Segurança da OEA -
http://www.oas.org/dsp/espanol/cpo_observatorio.asp
NĂO Ă PIADA
No alto das buscas de Brasil pelo Google News, despacho da Associated Press trazia o enunciado "Sem piada: Brasil proĂbe a parĂłdia eleitoral". Informa que os comediantes brasileiros planejaram atĂ© protesto "pelo direito de ridicularizar". Ecoou por sites mundo afora, com a home da "Foreign Policy" chamando para texto em que, com foto de Dilma, pede piadas.
Nelson de SĂĄ - Toda MĂdia (www.todamidia.folha.blog.uol.com.br) - Fonte: Folha de S.Paulo - 18/08/10.
DEPENDENTES DE INTERNET
O Hospital das ClĂnicas de SĂŁo Paulo abriu hoje mais 15 vagas para tratamento para pacientes adolescentes dependentes de Internet. O tratamento inclui terapia de grupo por 1h30min realizada todas as quartas-feiras ao longo de 18 semanas. Para receber tratamento os pacientes precisam antes passar por uma triagem para verificar seu nĂvel de vĂcio. O tratamento tambĂ©m vale para quem Ă© dependente de video-games. Interessados podem entrar em contato com a Silmara no telefone 3069-7805 ou pelo site do Hospital (http://www.dependenciadeinternet.com.br/). | Dica: @NortonBrasil.
(Colaboração: A.M.B.)
JUSTIĂA CENSURA JORNAIS NA VENEZUELA
Um tribunal de Caracas proibiu todos os jornais da Venezuela de publicar, por um mĂȘs, imagens "violentas, sangrentas e grotescas" para proteger crianças e adolescentes. Jornais locais e associaçÔes internacionais de imprensa classificaram a sentença de censura prĂ©via.
A decisĂŁo foi tomada em resposta a um processo aberto a pedido do MinistĂ©rio PĂșblico e da Defensoria do Povo, equivalente Ă Ouvidoria PĂșblica, para investigar a publicação de uma foto do necrotĂ©rio de Caracas na edição de sexta-feira do jornal "El Nacional".
A fotografia, que o jornal de oposição ao governo diz ser de dezembro de 2009, mostra cadĂĄveres em macas e no chĂŁo, sugerindo o colapso operacional do necrotĂ©rio de Bello Monte, o Ășnico da cidade. Na segunda, o tambĂ©m oposicionista "Tal Cual" reproduziu a foto.
AlĂ©m da proibição geral, o "El Nacional" tambĂ©m nĂŁo poderĂĄ publicar "informaçÔes" de conteĂșdo grotesco e violento atĂ© a decisĂŁo final sobre a ação contra o jornal.
Por isso, o "El Nacional" trouxe a capa com espaços para fotos com a tarja "censurado". Duas påginas internas dedicadas a crimes e notas policiais também apareceram com a tarja.
A Sociedade Inter-Americana de Imprensa (SIP) lançou nota chamando a medida de "torpe polĂtica de Estado a favor da censura prĂ©via", "mais um elemento" para tentar controlar informação Ă s vĂ©speras do pleito legislativo de setembro.
JĂĄ a ONG RepĂłrteres Sem Fronteiras afirmou que a decisĂŁo peca "pela amplitude e imprecisĂŁo". Ressalvou, porĂ©m, que a publicação da foto "violenta" levanta questĂ”es sobre a responsabilidade dos meios de comunicação quanto a esse tipo de conteĂșdo.
Ă Folha o presidente e diretor do "El Nacional", Miguel Enrique Otero, disse que se trata de uma censura polĂtica e defendeu a publicação da foto.
Ă noite, investigadores do MinistĂ©rio PĂșblico foram Ă Redação do jornal buscar a cĂąmera e cartĂ”es de memĂłria com a foto do necrotĂ©rio. Desistiram, porĂ©m, da inspeção, disse o "El Nacional".
"PORNOGRAFIA"
A medida da Justiça provocou crĂticas atĂ© do jornal "Ăltimas NotĂcias", prĂłximo do chavismo. "Toda a sentença Ă© absurda e, pela primeira vez, desde 1999, o Estado venezuelano dĂĄ motivos a que digam que restringe a liberdade de informar", escreveu o diretor do jornal, Eleazar DĂaz Rangel.
Em reuniĂŁo ministerial transmitida pela TV, o presidente da Venezuela, Hugo ChĂĄvez, disse que a publicação da foto Ă© um ato de "pornografia" jornalĂstica do "El Nacional", ante a perspectiva da oposição ser derrotada nas eleiçÔes para a Assembleia Nacional.
A insegurança Ă© a preocupação nĂșmero um dos venezuelanos, segundo pesquisas. NĂŁo hĂĄ cifras oficiais desde 2006, mas dados extraoficiais falam que Caracas registrou em 2009 a marca de 140 assassinatos por 100 mil habitantes.
A publicação da foto de fato acendeu o debate sobre a questĂŁo na Venezuela. Nesta semana, ChĂĄvez foi todos os dias Ă TV defender suas polĂticas de segurança. Disse que "assume" a responsabilidade pelo problema, mas tambĂ©m cobrou açÔes de governadores da oposição.
O venezuelano disse ainda que os delinquentes de hoje foram as crianças de rua dos governos anteriores.
FlĂĄvia Marreiro - Fonte: Folha de S.Paulo - 19/08/10.
Veja Ă esquerda, a capa da edição de 13 de agosto, com a foto do necrotĂ©rio. Ă direita, a da Ășltima quarta-feira, com o protesto Ă medida chavista (AFP):
Confira - http://www.faculdademental.com.br/fotosEventos3.php?fea_id=106
APRESENTADOR MOSTRA DEDO MĂDIO EM TRANSMISSĂO
A rede britùnica BBC se desculpou após um apresentador mostrar o dedo médio ao vivo, durante a transmissão da previsão do tempo. O gesto foi ao ar ontem de manhã no canal BBC News 24, transmitido no Reino Unido.
Sem saber que estava no ar, Tomasz Schafernaker mostrou o dedo médio para a cùmera após o ùncora Simon McCoy dizer, com ironia, que a previsão do tempo seria "100% precisa".
Ao perceber que o gesto fora transmitido, Schafernaker tentou disfarçar, coçando o queixo. A imagem foi imediatamente cortada para o estĂșdio, e o Ăąncora afirmou, constrangido: "HĂĄ sempre um erro, aĂ estĂĄ..." Um porta-voz da BBC disse que o gesto Ă© inaceitĂĄvel.
Schafernaker tambĂ©m se desculpou em seu site. "Antes de um boletim do tempo ao vivo, fiz um gesto brincando com meus colegas apresentadores e, sem aviso, a cĂąmera me mostrou ao vivo no estĂșdio do tempo."
Fonte: Folha de S.Paulo - 19/08/10.
Confira - http://www.faculdademental.com.br/fotosEventos3.php?fea_id=107
VĂdeo:
http://www.youtube.com/watch?v=SoAFEok_GCY&feature=channel
BOLSA DITADURA
O Tribunal de Contas da UniĂŁo resolveu rever a farra do Bolsa Ditadura, que jĂĄ comprometeu R$ 4 bilhĂ”es do cofre da ViĂșva. Uma dessas bolsas rende cerca de R$ 5.000 mensais para Nosso Guia. VirĂĄ o dia em que alguĂ©m compararĂĄ a maneira como o Estado mimou um lote de aproveitadores do andar de cima com o tratamento recebido por vĂtimas da ditadura que estavam (e estĂŁo) no andar de baixo.
Entre 1972 e 1974 o Exército humilhou, prendeu e espancou centenas de lavradores miseråveis da região do Araguaia. Ao contrårio do que sucedeu nas cidades, destruiu-lhes o patrimÎnio de casebres, roças e animais. Perderam tudo.
Enquanto as famĂlias dos guerrilheiros assassinados foram indenizadas, 44 camponeses enfeitaram um evento do ministro Tarso Genro, mas atĂ© hoje nĂŁo receberam coisa alguma, pois o pagamento foi bloqueado na Justiça. De lĂĄ para cĂĄ, cinco jĂĄ morreram.
Elio Gaspari - Fonte: Folha de S.Paulo - 15/08/10.
Tribunal de Contas da UniĂŁo -
http://portal2.tcu.gov.br/TCU
BAIXAS SILENCIOSAS
Produzem-se em silĂȘncio e segredo entre os efetivos estadunidenses que combatem ou combateram nas guerras que W. Bush lançou e Barack Obama continua. Junho foi o mĂȘs mais cruel: suicidaram-se 32 soldados, um nĂșmero superior ao de qualquer mĂȘs da guerra do VietnĂŁ. Onze nĂŁo estavam em atividade e sete dos restantes cumpriam serviço militar no Iraque e/ou AfeganistĂŁo. SĂŁo cifras oficiais (www.defense.gov, em 15/07/2010). Em 2009 245 efetivos ceifaram suas prĂłprias vidas e a cifra este ano pode ser superada: 145 se suicidaram no primeiro semestre e 1713 tentaram-no, sem ĂȘxito. A taxa Ă© mais alta que a da correspondente [aos suicĂdios] na população civil dos EUA.
O militar Tim Embree testemunhou em 25 de fevereiro, ante a ComissĂŁo de Assuntos relativos aos Veteranos da CĂąmara de Representantes. Declarou em nome dos 180 000 associados de Veteranos Estadunidenses do Iraque e do AfeganistĂŁo (IAVA, em sua sigla em inglĂȘs), paĂses aos quais foi enviado para combater duas vezes:
âNo ano passado mais efetivos tiraram suas prĂłprias vidas do que morreram em combate no AfeganistĂŁo â assinalou. A maioria de nĂłs conhece um companheiro que o fez ao regressar para casa e os nĂșmeros nĂŁo incluem sequer a quem se suicida quando termina seu serviço: estes estĂŁo fora do sistema e suas mortes podem ser ignoradasâ (www.iava.org, 15-7-10).
Talvez nĂŁo fossem seres humanos,mas apenas material descartĂĄvel.
Embree recordou as cifras publicadas pelo semanĂĄrio Army Times, que divulga notĂcias do exĂ©rcito e possibilidades de carreira na instituição:
â18 veteranos se suicidam a cada dia e se registra uma mĂ©dia mensal de 950 tentativas de suicĂdio entre veteranos que recebem do departamento federal correspondente algum tripo de tratamento (www.armytimes.com, 24/04/2010)â.
Trata-se de veteranos de todas as guerras que os EUA desencadeou em terras estrangeiras e padecem, em geral, de PTSD [Post-Traumatic Stress Disorder]. Antes se chamava de neurose de guerra ou fatiga de combate ou choque e ainda outros nomes. O PTSD reĂșne todos esses sintomas.
A publicação mensal Archives of General Psychiatry divulgou uma pesquisa independente sobre 18 300 soldados examinados depois de terem voltado do Iraque hĂĄ trĂȘs meses ou hĂĄ um ano: de 20 a 30% sofriam de PTSD e uma depressĂŁo profunda abatia a 16% (http://archpsyc.ama-assn.org/, junho de 2010). A dificuldade dos veteranos em se reintegrarem Ă vida civil, a violĂȘncia domĂ©stica que protagonizam, os casamentos desfeitos, a drogadicção e os suicĂdios se explicam. Em fins de 2009, segundo dados do Departamento de Veteranos do governo, mais de 537 mil dos 2,04 milhĂ”es que serviram no Iraque e no AfeganistĂŁo solicitaram atendimento mĂ©dico (www.ptsd.va.gov, fevereiro 2010).
A dificuldade se agrava porque regressam a um paĂs com um desemprego cada vez maior. Segundo uma investigação da IAVA, 14,7% dos veteranos sĂŁo desocupados, Ăndice 5% superior Ă media nacional (www.iava.org, 2/4/2010). Assim, o nĂșmero dos que perderam suas casas aumenta. Um informe da CoalizĂŁo Nacional dos Sem-Teto [National Coalition for the Homeless] indica que 33% vive nas ruas e que um milhĂŁo e meio corre o risco de ficar sem teto devido Ă pobreza e Ă falta de amparo do estado (www.nchv.org, setembro de 2009). EstĂŁo ausentes dessas cifras os veteranos fisicamente incapacitados de buscar e manter um trabalho.
Kevin e George Lucey, pais de um soldado que tirou a prĂłpria vida contaram uma das tantas histĂłrias que os nĂșmeros escondem. Em 22 de junho de 2004 seu filho, Jeff, de 23 anos se jogou do sĂłtĂŁo da casa (www.democracynow.org, 8/9/2010). Era cabo do corpo de fuzileiros [mariners] e tinha regressado do Iraque em julho do ano anterior. A mĂŁe relatou que um mĂȘs depois de ter começado a participar da invasĂŁo enviava cartas para a sua noiva, nas quais dizia das âcoisas imoraisâ que ele estava fazendo. Uma vez em casa, Jeff começou a falar frases desconexas sobre Nasiriya, a cidade a sudeste de BagdĂĄ em que teve lugar a primeira grande batalha dos invasores contra o exĂ©rcito regular iraquiano. Um dia recebeu sua irmĂŁ Amy com lĂĄgrimas nos olhos, dizendo-lhe que era um assassino. Antes de se suicidar, deixou sobre sua cama as chapas de identificação dos efetivos iraquianos que havia matado, ainda que eles estivessem sem armas. Jeff costumava observĂĄ-las com frequĂȘncia.
Os psiquiatras e psicólogos militares carecem de conhecimentos para enfrentar essas enfermidades. Mark Russel, comandante da Marinha especializado em enfermidades mentais descobriu que 90% do pessoal que cumpre essas funçÔes não tem a formação necessåria para atender aos casos de PTSD. Limitam-se a prescrever drogas como Paroxetina, Prozac ou Gabapentina [Neurontin], que acentuam e até produzem os sintomas, e a devolverem os soldados a suas unidades (www.usatoday.com, em 17/1/2007).
No dia 9 de agosto o presidente Obama disse ante uma convenção de veteranos incapacitados em Atlanta que seu governo estava tomando os mĂĄximos esforços para prevenir o suicĂdio e outras consequĂȘncias do PTSD. Para o pai de Jeff, isso Ă© pura hipocrisia.
Tradução: Katarina Peixoto - Fonte: Carta Maior (http://www.cartamaior.com.br/). Fonte: Portal Plano Brasil (http://pbrasil.wordpress.com/).
(Colaboração: A.M.B.)
E NĂIS QUE PENSAVA QUE NUNCA ERRAVA!
CONTINUAMOS ERRANDO PROPOSITALMENTE...! HERRAR Ă UMANO!
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