"HERROS" DEMOCRĂTICOS
DEMOCRACY INDEX 2010
English:
http://www.huffingtonpost.com/2010/12/14/worlds-top-democratic-gov_n_796107.html#s206314
http://en.wikipedia.org/wiki/Democracy_Index
The site:
http://www.eiu.com/public/democracy_index.aspx
O Brasil caiu seis posiçÔes e ocupa a 47ÂȘ posição no ranking das democracias do mundo, elaborado pela Economist Intelligence Unit (EIU), braço da revista britĂąnica "The Economist". Na edição de 2008 da lista, o Brasil estava em 41Âș lugar. Agora, estĂĄ atrĂĄs de paĂses como Timor Leste (42Âș). Esse Ă© o terceiro Ăndice elaborado pela EIU. Os paĂses sĂŁo ranqueados a cada dois anos. Nessa edição, a tabela reflete a situação mundial em novembro de 2010. SĂŁo levados em conta cinco tĂłpicos para se elaborar a lista: processo eleitoral e pluralismo; liberdades civis; o funcionamento do governo; participação polĂtica, e cultura polĂtica.
O Brasil ficou com uma nota geral de 7,12, enquanto em 2008 havia ficado com 7,38. O paĂs recebeu notas elevadas em processo eleitoral e pluralismo (9,58), liberdades civis (9,12) e funcionamento do governo (7,50), mas se saiu mal em participação polĂtica (5,0) e cultura polĂtica (4,38).
O ranking Ă© liderado pela Noruega, com nota 9,80, seguida por IslĂąndia, Dinamarca, SuĂ©cia e Nova ZelĂąndia. Os EUA aparecem na 17ÂȘ posição. O primeiro paĂs das AmĂ©ricas Ă© o CanadĂĄ, em 9Âș, e, na AmĂ©rica Latina, Ă© o Uruguai, em 21Âș.
Entre os piores do mundo na relação estĂŁo a Coreia do Norte (167Âș), em Ășltimo, seguida por Chade, TurcomenistĂŁo, UsbequistĂŁo e Mianmar. Sofrendo com uma guerra desde o fim de 2001, o AfeganistĂŁo estĂĄ em 150Âș, enquanto a China aparece em 136Âș. A ilha comunista de Cuba ficou em 121Âș.
Fonte: O Tempo - 18/12/10.
O site:
http://www.eiu.com/public/democracy_index.aspx
Mais detalhes:
http://en.wikipedia.org/wiki/Democracy_Index
http://www1.folha.uol.com.br/poder/847163-brasil-e-47-em-ranking-mundial-de-democracia.shtml
A ESCOLHA
"Cheguei com sorte" (Tiririca, o deputado, feliz por chegar à Cùmara durante a votação do aumento dos parlamentares).
Julio Cesar de Barros - Panorama - Veja Essa - Fonte: Veja - Edição 2196.
O MEDO
Os brasileiros vivem cercados de grades e com medo de sair de casa. Os dados sĂŁo do Instituto Brasileiro de Geografia e EstatĂstica: no Brasil, 127,9 milhĂ”es de pessoas ficam dentro de casa e 60% dos domicĂlios possuem algum dispositivo de segurança nos apartamentos (90,3%), casas (55,9%), ĂĄrea urbana (64,9%) e rural (28,5%). Grade na janela/porta Ă© o dispositivo mais usado em 35,7% dos domicĂlios.
Raquel Faria - Fonte: O Tempo - 18/12/10.
IBGE - http://www.ibge.gov.br/home/
EMIRADOS ĂRABES LEGALIZAM VIOLĂNCIA CONTRA A MULHER
A Suprema Corte do paĂs decidiu que os maridos tĂȘm o direito de "disciplinar" as esposas via força fĂsica. O espancamento nĂŁo pode deixar marcas, e sĂł pode ser usado depois que o homem tiver recorrido a duas medidas - advertir a mulher e se recusar a dormir com ela.
Super Novas - Fonte: Super Interessante - Edição 285.
SĂO TODOS "TIRIRICAS"
O levantamento dessa excelente repĂłrter que Ă© Ărica Fraga destroça o Ășnico suposto argumento para justificar o obsceno aumento para congressistas aprovado nesta semana. Ganhavam pouco, diziam.
Talvez atĂ© ganhassem, mas o aumento aprovado Ă© tĂŁo desproporcional que passaram a ganhar mais do que congressistas de todos os paĂses relevantes. Quinze por cento mais, por exemplo, do que nos Estados Unidos, que tĂȘm uma economia 12 vezes maior.
O "argumento" de que ganham pouco vem acompanhado de um raciocĂnio estapafĂșrdio, o de que, ganhando bem, nĂŁo precisariam roubar. Se fosse verdade, o escroque-financista norte-americano Bernard Madoff nĂŁo estaria preso.
A obscenidade fica ainda mais revoltante porque revela caracterĂsticas indelĂ©veis do ser brasileiro. NĂŁo por acaso, Ă© no Brasil que se dĂĄ a maior diferença entre o salĂĄrio do congressista e a renda mĂ©dia da população (20 vezes praticamente, contra 4,4 vezes na Argentina, para ficar apenas na vizinhança).
Ou seja, suas excelĂȘncias fazem questĂŁo de reproduzir entre eles e os que deveriam representar a mesma distĂąncia que existe no conjunto do paĂs, obscenamente desigual, por mais que o lulo-petismo se esforce para vender uma lenda, a da queda da desigualdade.
A velocidade supersĂŽnica com que aprovaram o autoaumento de cerca de R$ 10 mil contrasta brutalmente com as letĂĄrgicas discussĂ”es em torno de um reajuste de R$ 10 (e nĂŁo de R$ 10 mil) para o salĂĄrio mĂnimo.
Ainda bem que o Tiririca foi eleito. Ele nĂŁo tem pudor em festejar a feliz coincidĂȘncia entre sua primeira visita Ă CĂąmara dos Deputados e a aprovação do aumento. Pior: nem para dizer que nĂłs Ă© que somos os palhaços. NinguĂ©m que aprovou o aumento usurpou o cargo. Foram todos eleitos pelos "tiriricas" cĂĄ de baixo. Bem feito.
ClĂłvis Rossi - Fonte: Folha de S.Paulo - 19/12/10.
QUEM Ă O PALHAĂO?
Para os cĂ©ticos e mal humorados de sempre, aqui vai uma excelente notĂcia: o Brasil estĂĄ tĂŁo poderoso, mas tĂŁo poderoso, que nĂŁo apenas vai solucionar o conflito do Oriente MĂ©dio como jĂĄ começa a humilhar os paĂses ricos. O resto do mundo que se cuide!
A jornalista Ărica Fraga mostrou que, com o aumento de 62% nos salĂĄrios de deputados e senadores, o Brasil vai gastar mais com seus congressistas do que Estados Unidos, JapĂŁo e UniĂŁo Europeia!
A remuneração anual vai a US$ 204 mil, mas nĂŁo fica "sĂł" nisso. O paĂs Ă© tĂŁo prĂłdigo que lhes dĂĄ tambĂ©m auxĂlio moradia, passagens a rodo, correspondĂȘncia grĂĄtis, carros com motoristas para uns, polpudos planos de saĂșde para todos. E, assim, os US$ 204 mil pulam para US$ 896 mil por ano.
Que nĂŁo venha essa imprensazinha brasileira, tĂŁo sem controle (por enquanto...), fazer comparaçÔes desagradĂĄveis de mĂ©rito: o que os nossos parlamentares fazem aqui, o que os outros fazem por lĂĄ e o que os paĂses e seus povos lucram -ou perdem- com isso.
E o melhor da histĂłria Ă© o efeito cascata: aumenta o salĂĄrio dos parlamentares em BrasĂlia, aumentam os salĂĄrios dos parlamentares no paĂs inteiro. Uma verdadeira festa Ă s vĂ©speras do Natal nesse Brasil tĂŁo varonil, cheio de encantos mis.
O Tiririca nĂŁo tem nenhum motivo para estar tiririca e estĂĄ rindo de orelha a orelha desde que pisou no Congresso, confirmando que, ao contrĂĄrio do que ele dizia, pior do que estĂĄ sempre pode ficar.
Os tiriricas de SĂŁo Paulo e do resto do paĂs estĂŁo de parabĂ©ns porque sĂŁo mais espertos do que todo o mundo desenvolvido. Besta mesmo Ă© quem paga conta, alĂ©m, Ă© claro, dos 14 milhĂ”es de miserĂĄveis que continuam vivendo em condiçÔes medievais, Ă espera de um "futuro" que insiste em chegar antes para uns do que para outros.
Pensando bem, o Tiririca não tem nada de palhaço. Os verdadeiros palhaços somos nós.
Eliane CantanhĂȘde - Fonte: Folha de S.Paulo - 19/12/10.
O ABORTO VIROU UM ENCOSTO PARA CABRAL
O tema do aborto tornou-se um encosto na vida do governador Sérgio Cabral. Durante sua campanha pela Prefeitura do Rio, em 1996, ele chamou de "leviano" seu adversårio porque propusera a legalização do aborto.
Em 2007 mudou de opiniĂŁo, com o pior argumento possĂvel: "VocĂȘ pega o nĂșmero de filhos por mĂŁe na Lagoa, Tijuca, Meier e Copacabana, Ă© padrĂŁo sueco. Agora, pega na Rocinha. Ă padrĂŁo ZĂąmbia, GabĂŁo. Isso Ă© uma fĂĄbrica de produzir marginal." O nĂșmero mĂ©dio de filhos nas favelas (2,6) estava no padrĂŁo Brasil, 2,1.
Ele voltou ao tema: "Quem aqui nĂŁo teve uma namoradinha que teve que abortar?" Como se a gravidez da "namoradinha" fosse um problema sĂł dela, produzido pelo seu organismo, semelhante a espinhas no rosto.
A Corte da Comunidade Europeia acabou de decidir que a Irlanda violou os direitos humanos de uma mulher que queria interromper a gravidez porque estava se recuperando de um cùncer e poderia estimular uma recidiva da doença.
Pela lei brasileira, ela dificilmente poderia abortar por conta da perspectiva de risco. Num debate alimentado com argumentos semelhantes aos de Cabral (ou dos tucanos da campanha eleitoral), Pindorama arrisca um tricampeonato: tendo sido um dos Ășltimos paĂses a abolir a escravidĂŁo e a instituir o divĂłrcio, serĂĄ tambĂ©m um dos Ășltimos a tratar o aborto como um direito da mulher livre das normas impostas por opçÔes religiosas.
Elio Gaspari - Fonte: Folha de S.Paulo - 19/12/10.
E NĂIS QUE PENSAVA QUE NUNCA ERRAVA!
CONTINUAMOS ERRANDO PROPOSITALMENTE...! HERRAR Ă UMANO!
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