âHERROSâ FILANTRĂPICOS
O BRASIL NĂO Ă UM PAĂS GENEROSO
English:
https://www.cafonline.org/publications/2012-publications/world-giving-index-2012.aspx
The Report:
Cafonline.org/PDF/WorldGivingIndex2012
The Map:
Cafonline.org/WorldGivingIndexpdf
The site:
https://www.cafonline.org/
Facebook:
Facebook.com/CharitiesAidFoundation
Brasil estĂĄ atrĂĄs de Qatar e LibĂ©ria em "ranking da generosidade". Brasil ocupa 83ÂȘ posição, segundo pesquisa com 155 mil pessoas.
LibĂ©ria, IrĂŁ e TurcomenistĂŁo. Esses sĂŁo alguns dos paĂses que estĂŁo Ă frente do Brasil em matĂ©ria de filantropia, segundo uma pesquisa feita em 146 naçÔes pela CAF (Charities Aid Foundation), fundação britĂąnica que administra ativos voltados Ă caridade. No ranking, o Brasil estĂĄ na 83ÂȘ posição.
A pesquisa, feita por intermĂ©dio do instituto Gallup, fez trĂȘs perguntas a 155 mil entrevistados: se, no mĂȘs passado, eles doaram dinheiro Ă caridade, fizeram trabalho voluntĂĄrio em alguma organização ou ajudaram algum estranho em necessidade.
A partir das respostas, foi projetada a porcentagem da população do paĂs que teria o mesmo comportamento.
Os resultados mostram que, apesar de as primeiras colocaçÔes serem de paĂses com alto IDH (Ăndice de Desenvolvimento Humano), essa correlação nĂŁo se mostra verdadeira em muitos casos.
A LibĂ©ria, por exemplo, apesar de estar na 182ÂȘ colocação no IDH, Ă© o 11Âș paĂs mais solidĂĄrio, segundo a pesquisa, e o primeiro colocado entre os paĂses que mais ajudaram desconhecidos em 2011 (81% da população).
Ă no TurcomenistĂŁo, (13Âș no ranking CAF e 102Âș no IDH) onde mais acontece o trabalho voluntĂĄrio.
A pesquisa concluiu que a filantropia vem diminuindo desde 2007, quando foi feita a primeira pesquisa, provavelmente, segundo o relatĂłrio, devido Ă crise financeira.
O nĂșmero de pessoas que doam dinheiro caiu de 29,8%, em 2007, para 28%, em 2011. O mesmo aconteceu com o trabalho voluntĂĄrio (de 21,4% para 18,4%) e com a ajuda a estranhos (47% a 45,1%).
Para Marcos Kisil, presidente do Idis (Instituto para o Desenvolvimento do Investimento SustentĂĄvel), que representa a CAF no Brasil, a posição brasileira deve-se tanto ao baixo IDH do paĂs quanto a uma polĂtica governamental que nĂŁo incentiva doaçÔes de pessoas fĂsicas.
"A melhora da distribuição de renda aumenta o nĂșmero de pessoas com condiçÔes de doar seus excedentes. Mas no Brasil a pessoa fĂsica nĂŁo ganha isenção fiscal caso faça doaçÔes financeiras."
Ele explica que o perfil da filantropia Ă© diferente a depender do paĂs. Em lugares menos desenvolvidos, sĂŁo comuns doaçÔes voltadas a provisĂ”es bĂĄsicas, como comida.
JĂĄ em paĂses onde os governos proveem o bĂĄsico, a filantropia se volta mais para o desenvolvimento de açÔes que possam mais tarde inspirar polĂticas pĂșblicas, como iniciativas de capacitação.
Luisa Pessoa - Fonte: Folha de S.Paulo â 18/01/13.
Mais detalhes:
https://www.cafonline.org/publications/2012-publications/world-giving-index-2012.aspx
O RelatĂłrio:
Cafonline.org/PDF/WorldGivingIndex2012
O Mapa:
Cafonline.org/WorldGivingIndexpdf
O site:
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O FUTURO JOGADO ĂS TRAĂAS
Em meio a tantas discussĂ”es econĂŽmicas e Ă enxurrada de mortes que assola o paĂs, passou quase em branco uma das imagens mais chocantes da semana passada: ĂŽnibus escolares novos em folha, 300 mil livros didĂĄticos, uniformes, tĂȘnis, material e pilhas impressionantes de cadeiras apodrecendo num depĂłsito ou debaixo de sol e chuva hĂĄ pelo menos dois anos.
Tudo isso foi mostrado pelo repĂłrter Alex Barbosa no "Jornal Hoje", da Rede Globo, justamente em SĂŁo LuĂs, no MaranhĂŁo, Estado com o pior IDH (Ăndice de Desenvolvimento Humano), lanterninha em portuguĂȘs e matemĂĄtica e candidato ao "Guinness" no Ășltimo Enem: 5 das 10 piores escolas do paĂs sĂŁo maranhenses.
Logo, tudo o que estĂĄ jogado ali jĂĄ seria importante em qualquer cidade, de qualquer Estado, mas teria de ser tratado como tesouro no MaranhĂŁo. Os responsĂĄveis pelo descalabro deveriam responder por crime de lesa-pĂĄtria -senĂŁo hediondo.
O prefeito de SĂŁo LuĂs era o tucano JoĂŁo Castelo, que perdeu a reeleição (imagine-se por que...). E, alĂ©m dele, nĂŁo havia secretĂĄrios? Fiscalização externa? Diretores de escolas? Professores? Pais de alunos? NĂŁo Ă© possĂvel que ninguĂ©m tenha visto, ouvido e gritado por socorro.
E esse é só um caso entre centenas, até milhares, que ocorrem por toda a parte, mas não vão parar na TV e ninguém fica sabendo.
Dilma, que dĂĄ prioridade Ă educação (aumento diferenciado para professores, investimentos muito acima da inflação, o CiĂȘncia sem Fronteiras), deve ficar enlouquecida.
Assim como a SaĂșde tenta reaver 300 ambulĂąncias abandonadas em todo o paĂs, o MEC vai passar um pente-fino nos convĂȘnios e programas com recursos federais em SĂŁo LuĂs e denunciar ao MinistĂ©rio PĂșblico.
AtĂ© lĂĄ, os cinco ĂŽnibus escolares, os 300 mil livros e todo o resto ficam jogados Ă s baratas, Ă s traças e aos bodes que devoram o futuro das crianças do MaranhĂŁo e de tantos outros brasileirinhos por aĂ.
Eliane CantanhĂȘde â Fonte: Folha de S.Paulo â 20/01/13.
E NĂIS QUE PENSAVA QUE NUNCA ERRAVA!
CONTINUAMOS ERRANDO PROPOSITALMENTE...! HERRAR Ă UMANO!
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