"HERROS" EDUCACIONAIS
POBRES ESCOLAS
English:
http://www.economist.com/world/americas/displaystory.cfm?story_id=13782570
Que nossas escolas pĂșblicas sĂŁo, em sua maioria, um desastre, todo mundo por aqui jĂĄ sabe. O problema Ă© quando prestigiadas revistas estrangeiras tomam conhecimento disso e divulgam. Ă o caso da britĂąnica The Economist, que fez uma reportagem sobre nossas instituiçÔes de ensino, consideradas âlamentĂĄveisâ. A revista atĂ© faz algumas concessĂ”es a avanços no governo Lula, como o fato de 97% das crianças entre 7 e 14 anos estarem matriculadas e com boa frequĂȘncia nas aulas, mas nĂŁo deixa de destacar a mĂĄ formação dos professores, os altos Ăndices de repetĂȘncia dos estudantes, entre outras mazelas.
O texto jĂĄ começa ĂĄcido. âDeus pode ser brasileiro, como os cidadĂŁos do maior paĂs da AmĂ©rica do Sul gostam de dizer, mas certamente Ele nĂŁo teve envolvimento no planejamento do sistema educacional.â
Com foto de jovem estudante e tĂtulo para as "Pobres escolas do Brasil", a "Economist" faz um diagnĂłstico das condiçÔes "lamentĂĄveis" da educação -que, "mais do que qualquer outra coisa, Ă© o que segura o Brasil". Escolas âlamentĂĄveisâ emperram o Brasil. Diz que Lula sĂł foi acertar no terceiro ministro, mas concentra o fogo nas escolas paulistas, de "desempenho especialmente ruim para um estado rico". Depois contrasta que "nem todos sĂŁo tĂŁo ruins como SP" e que "mesmo lĂĄ se podem ver sinais de melhoria". A reportagem faz uma conclusĂŁo Ăłbvia, mas que muitas autoridades fazem questĂŁo de nĂŁo querer enxergar: nossas escolas sĂŁo um fator que emperra o crescimento do paĂs.
Confira a matéria original:
http://www.economist.com/world/americas/displaystory.cfm?story_id=13782570
Toda MĂdia (http://todamidia.folha.blog.uol.com.br/) - Nelson de SĂĄ - Fonte: Folha de S.Paulo - 05/06/09 e O Filtro (http://www.ofiltro.com.br) - 05/06/09.
ESCOLAS POBRES
Apenas 5% dos alunos que concluem o ensino mĂ©dio na rede estadual de SĂŁo Paulo dominam adequadamente a leitura e a escrita. Mesmo assim, questionados sobre como vai a educação, 47% dos mais pobres e menos escolarizados estĂŁo plenamente satisfeitos, apontando-a como Ăłtima ou boa. Entre os mais ricos, o nĂvel de Ăłtimo e bom Ă© igual ao de ruim e pĂ©ssimo: 33%.
NĂŁo vai ser fĂĄcil mudar rapidamente a situação se tanta gente mostrar tanta ignorĂąncia sobre o que ocorre nas escolas pĂșblicas, vĂtima de uma tripla aliança: a incompetĂȘncia governamental, a mediocridade sindical e omissĂŁo familiar.
Gilberto Dimenstein (http://www.dimenstein.com.br) - Fonte: Folha de S.Paulo - 07/06/09.
ANĂLISE â COPO DO ENSINO MĂDIO ESTĂ VAZANDO
A explicação para a crise do ensino mĂ©dio, desta vez, nĂŁo poderĂĄ recair sobre os suspeitos habituais: pobres que, uma vez incluĂdos, puxam as mĂ©dias para baixo por causa de seu nĂvel socioeconĂŽmico.
Desde 2003, tanto o censo do MEC quanto a Pesquisa Nacional por Amostra de DomicĂlios, do IBGE, indicam que as matrĂculas neste segmento estĂŁo estĂĄveis -com viĂ©s de baixa- entre 8 e 9 milhĂ”es de alunos.
A estabilidade seria boa notĂcia caso estivĂ©ssemos prĂłximos da universalização do ensino entre jovens. Mas, nos Ășltimos cinco anos com dados disponĂveis, o percentual de brasileiros entre 15 e 17 anos fora da escola estacionou no inaceitĂĄvel patamar de 18%.
Usa-se muito o batido clichĂȘ do copo meio cheio e meio vazio na anĂĄlise de quase todos os indicadores brasileiros.
De fato, ver apenas o copo meio vazio Ă© injusto com um paĂs que, como o Unicef destaca em seu relatĂłrio, tem avanços a mostrar, especialmente no ensino fundamental. Mas olhar sĂł o copo meio cheio seria um exercĂcio tolo de otimismo, pois ainda hĂĄ muito a fazer.
Mais importante, no caso da educação brasileira, é olhar o movimento e sua intensidade.
Ă por isso que o ensino mĂ©dio preocupa. Neste segmento, o Ideb (Ăndice de qualidade do MEC) nĂŁo avançou, paramos de incluir os mais pobres e a reprovação aumentou. Ă como se o copo, em vez de encher, estivesse vazando.
E pioramos justamente num dos mais vergonhosos indicadores educacionais do paĂs: as taxas de reprovação. No caso, nĂŁo cabe perder tempo com o falso dilema entre aprovar automaticamente quem nĂŁo aprendeu ou reprovar como punição.
Em primeiro lugar, hĂĄ farta evidĂȘncia de que a repetĂȘncia nĂŁo melhora o desempenho. AlĂ©m disso, trata-se de uma discussĂŁo restrita ao ensino fundamental, pois sĂŁo poucas as escolas com ciclos no ensino mĂ©dio.
Por Ășltimo, para quem ainda insiste em defender a reprovação como polĂtica educacional, uma visita Ă pĂĄgina de estatĂsticas da Unesco mostrarĂĄ que, de um conjunto de mais de 150 paĂses comparados na educação secundĂĄria, apenas oito apresentam taxas de repetĂȘncia superiores Ă brasileira.
Com todo o respeito a naçÔes como Togo, Congo, Burundi ou NĂger, qualquer indicador educacional que nos aproxime desses paĂses Ă© evidĂȘncia incontestĂĄvel de que algo estĂĄ realmente muito errado.
Copo do ensino médio estå vazando
AntĂŽnio GĂłis â Fonte: Folha de S.Paulo â 10/06/09.
IBGE - http://www.ibge.gov.br/home/
BRASIL PRECISA ACELERAR REDUĂĂO DE DESIGUALDADE
Relatório do Unicef aponta que o Brasil "iniciou um movimento positivo" na educação, mas ainda precisa acelerar a redução de desigualdades.
O documento mostra que crianças negras, indĂgenas, da zona rural e com deficiĂȘncia vivem em um paĂs pior do que aquele mostrado pelos indicadores nacionais.
Representante do Unicef no Brasil, Marie-Pierre Poirier diz que Ă© preciso conhecer melhor as crianças que estĂŁo em risco no paĂs. NĂŁo hĂĄ dados especĂficos referentes Ă s favelas, por exemplo.
Um aspecto comemorado é que o ensino fundamental estå perto da universalização, com 97,6% das crianças de 7 a 14 anos na escola. No entanto, das 680 mil que estão fora, dois terços são negras.
No ensino mĂ©dio, a frequĂȘncia de brancos Ă© 49,2% maior do que a de negros. E, na educação especial, os alunos com deficiĂȘncia tĂȘm dificuldade de permanecer na escola.
Fonte: Folha de S.Paulo â 10/06/09.
Unicef Brasil - http://www.unicef.org.br/
IMPACTO DO HOMEM NA NATUREZA
O site da revista de tecnologia Wired lançou seis vĂdeos que mostram o impacto do homem na natureza. SĂŁo imagens dos satĂ©lites da Nasa, postas em sequĂȘncia cronolĂłgica. Entre os exemplos estĂŁo o desmatamento em RondĂŽnia, o sumiço do Mar de Aral, na Ăsia, e o nascimento da cidade de Dubai, nos Emirados Ărabes Unidos.
Veja os vĂdeos: http://www.wired.com/wiredscience/2009/05/earthobservatoryvideos/.
Rafael Pereira - Bombou na Web - Fonte: Ăpoca - Edição 577.
AGRESSĂO A MONUMENTO
A Fonte Monumental da praça JĂșlio Mesquita, na regiĂŁo central de SĂŁo Paulo, foi alvo de pichadores no Ășltimo final de semana. O monumento de mĂĄrmore feito pela artista Nicolina Vaz tinha passado por uma restauração havia dois meses.
Fonte: Folha de S.Paulo - 10/06/09.
Leia mais e veja a foto:
http://colunas.cbn.globoradio.globo.com/miltonjung/2009/06/09/canto-da-catia-fonte-pichada/
ESTATĂSTICAS EM XEQUE
A Organização das NaçÔes Unidas (ONU) contestou os nĂșmeros apresentados pelo governo brasileiro que indicaram queda de 20% nos Ăndices de homicĂdios no PaĂs, entre 2002 e 2007. âNĂŁo hĂĄ a confirmação de fontes independentes de que de fato essa queda esteja ocorrendoâ, afirmou Phillip Alston, relator da ONU contra assassinatos sumĂĄrios. Segundo ele, as autoridades brasileiras teriam elaborado uma nova classificação para que o total de mortes nĂŁo fosse registrado como homicĂdio. O advogado Ariel de Castro Alves, do Movimento Nacional de Direitos Humanos, apoiou Alston e disse que existem poucas açÔes dos governos estaduais e federal para âreverter o quadro de letalidade e impunidade que envolve a ação das polĂciasâ.
Fonte: Carta Capital - Edição 549.
Movimento Nacional de Direitos Humanos - http://www.mndh.org.br/
INFĂNCIA ABANDONADA
A Unicef acaba de apresentar estatĂsticas sobre a situação da infĂąncia no Brasil que reforçam um quadro alarmante de falta de atenção ao menor. O primeiro desses dados, baseado na Pesquisa Nacional por Amostragem de DomicĂlios (PNAD), do IBGE, mostra que quase 240 mil jovens com menos de 18 anos sĂŁo hoje chefes de famĂlia. Em outras palavras, sĂŁo adolescentes - que pela lei ainda nĂŁo podem ser responsabilizados por seus atos - com atribuiçÔes como sustentar uma casa ou mesmo criar filhos. Essas crianças com papĂ©is de adultos em quase sua totalidade deixaram a escola mais cedo (ou nem chegaram a frequentĂĄ- la), tentaram se colocar no mercado de trabalho antes do tempo, engravidaram sem planejamento, foram abandonadas nas ruas ou assumiram a guarda de irmĂŁos mais novos. Em todas as circunstĂąncias, sĂŁo vĂtimas do descaso, da pobreza e de uma situação de completa falta de assistĂȘncia do Estado. A Unicef avança sobre essa premissa mostrando que no PaĂs o Ăndice de Desenvolvimento Infantil estĂĄ abaixo da mĂ©dia mundial e muito longe daquele verificado em naçÔes desenvolvidas. Esse Ăndice leva em consideração o percentual de crianças com pais e mĂŁes, a quantidade das que estĂŁo com as vacinas em dia, o grau de escolaridade e a taxa de mortalidade infantil. Nesses dois Ășltimos aspectos os nĂșmeros brasileiros revelam um desempenho lamentĂĄvel. Em dez Estados brasileiros, a taxa de mortalidade entre crianças com atĂ© cinco anos supera a faixa de 30 por mil nascidos vivos. No ParĂĄ, a estatĂstica Ă© de absoluto descalabro: 10,4% das mortes de crianças com menos de um ano ocorrem por causas desconhecidas. No Acre e em Alagoas, a mortalidade infantil alcança 41,3 crianças por mil nascidos vivos. No campo da educação, a defasagem entre o Norte e o Sul do PaĂs fica evidente. A Unicef aponta que quase 13% das crianças com 10 anos de idade nĂŁo sabem ler. NĂșmero que cai para 1,2% no Sul do Brasil. No geral, apenas 64% das crianças brasileiras que entram na escola terminam o ensino mĂ©dio. O resto fica pelo caminho. Se faz urgente uma reversĂŁo dessa situação. Afinal, que futuro o Brasil estĂĄ planejando, se nĂŁo cuida daqueles que vĂŁo dirigi- lo lĂĄ na frente?
Carlos José Marques, diretor editorial - Fonte: Isto à - Edição 2066.
OS 10 CARROS QUE AFUNDARAM A GM
O site americano jalopnik.com, baseado em Detroit e feito por fanĂĄticos em automĂłveis, montou uma lista com os dez carros que contribuiram para a decadĂȘncia da General Motors. Ă um festival de soluçÔes equivocadas, desenhos inadequados e miopia de marketing. Confira:
1. Hummer - Esse Ă© um caso de morte anunciada em tempos de crise. CarĂssimo e beberrĂŁo, passou de sucesso de vendas a mico com o caos econĂŽmico americano
2. Chevrolet SSR - O carro Ă© vistoso, uma picape conversĂvel inspirada nos carros dos anos 30. Mas a caçamba era tĂŁo pequena que inviabilizava o transporte de carga. E quem quer pagar caro por uma picape que nĂŁo funciona como picape?
3. Saturn L Series - A ideia até que era boa: criar um carro relativamente pequeno, com padrão europeu. O problema é que a plataforma era de um velho Opel que a GM desenterrou de sua fåbrica na Alemanha e o desenho do carro deixou a desejar
4. GMC Envoy XUV - O Envoy foi projetado para ser um luxuoso SUV equipado com um carĂssimo teto retrĂĄtil que transformava o carro em picape. Coisa para decoradoras transportarem antiguidades. Como decoradoras que transportam antiguidades Ă© um nicho muito pequeno, o carro foi um fiasco
5. EV1 - Criado para atender a exigĂȘncia de um carro de emissĂŁo zero para o mercado californiano, o EV1 significou um caminho diverso em comparação Ă s outras montadoras. Em vez de adaptar um carro que jĂĄ existia, a GM criou um novo e carĂssimo. No meio do caminho decidiu abortar o projeto e foi alvo de protestos de ambientalistas que denunciaram a empresa por boicotar a criação de um carro verde.
6. B Bodies - Na racionalização da produção de seus modelos, a GM criou os chamados B Bodies, carros que dividiam plataforma e partes da carroceria. Nos anos 90, uma fornada de modelos saiu de uma mesma base, entre eles o Oldsmobile Custom Cruiser, Buick Roadmaster, Cadilac Fleetwood Brougham, Chevy Caprice (foto), e Chevy Impala SS. Os carros venderam bem, mas criaram um problema de identidade entre as marcas - e, em vez de resolver um problema, criaram outro
7. Cadilac Escalade EXT - O Escalade foi um sucesso que recuperou a marca Cadilac. DaĂ, a GM achou que poderia criar uma picape (mais uma) derivada dele. SĂł que o minicaminhĂŁo de luxo nĂŁo agradou.
8. Chevrolet Aveo - Desenhado na CorĂ©ia, o carro nĂŁo caiu no gosto dos americanos. Era visto como apertado, desconfortĂĄvel, maldesenhado e feio. NĂŁo bastasse tudo isso, a GM foi alĂ©m e criou uma espĂ©cie de gĂȘmeo batizado como Pontiac G3 Wave. Resultado: dois fracassos de vendas.
9. Pontiac Aztek - Uma ideia boa em péssima embalagem. O Aztek inovou no conceito de crossover, mas o desenho horrendo e agressivo assustou os compradores
10. Saab 9-2X - Os engenheiros da GM pegaram um carro feito pela japonesa Subaru, empresa em que a montadora americana tem participação de 20% e o maquiaram com grade e logotipo da sueca Saab, também pertencente à GM. O resultado foi um Frankenstein apelidado de Saabaru pelos americanos
Leia mais e veja os carros:
http://portalexame.abril.com.br/blogs/4p/20090601_listar_dia.shtml?permalink=171151
http://jalopnik.com/5274023/ten-vehicles-that-bankrupted-gm/gallery?skyline=true&s=x
Daniel Hessel - Fonte: Portal Exame - 01/06/09.
E NĂIS QUE PENSAVA QUE NUNCA ERRAVA!
CONTINUAMOS ERRANDO PROPOSITALMENTE...! HERRAR Ă UMANO!
Se vocĂȘ vir alguma coisa errada, mande um e-mail pelo FALE CONOSCO que "a ajente correge". Clique aqui e envie: http://www.faculdademental.com.br/fale.php