FM - Faculdade Mental

A JENTE HERRAMOS - 06/08/2009

"HERROS" DA SEGUNDA GUERRA

A BOMBA
English:
http://www.cbsnews.com/stories/2009/08/05/ap/europe/main5215987.shtml
Alemanha - Autoridades fazem cordÃ£o de isolamento ao redor de bomba da Segunda Guerra Mundial encontrada em um canal de Hamburgo. O artefato pesa 120 kq e nÃ£o havia sido detonado. Cerca de 2 mil pessoas foram evacuadas da zona e o trÃ¡fego fluvial teve que ser suspenso para a remoÃ§Ã£o.
Fonte: Terra - 05/08/09.

HIROSHIMA, 64 ANOS
A cidade japonesa de Hiroshima lembrou na quinta-feira os 64 anos do primeiro bombardeio atÃ´mico do mundo, lanÃ§ado contra a cidade em 6 de agosto de 1945 e que deixou 70 mil mortos. O prefeito de Hiroshima aproveitou a ocasiÃ£o para pedir a aboliÃ§Ã£o por completo das armas nucleares atÃ© 2020.
Cerca de 50 mil pessoas, incluindo sobreviventes da bomba nuclear, participaram na cerimÃ´nia no monumento dedicado aos milhares mortos pelo ataque americano, que acumulou vÃtimas ao longo dos anos como efeito da radiaÃ§Ã£o.
O prefeito, Tadatoshi Akiba, elogiou em seu discurso a posiÃ§Ã£o antinuclear do presidente americano Barack Obama. Ele recordou as palavras de Obama --que afirmou que, como a Ãºnica potÃªncia a ter utilizado a bomba atÃ´mica, os Estados Unidos tÃªm a "responsabilidade moral de atuar para obter um mundo sem armas nucleares". "A aboliÃ§Ã£o das armas nucleares Ã© o desejo nÃ£o apenas dos hibakusha [sobreviventes do bombardeio], como tambÃ©m de uma ampla maioria de pessoas e naÃ§Ãµes neste planeta", indicou.
"NÃ³s nos referimos a nÃ³s mesmos, a grande maioria global, como a 'obamaioria' e pedimos ao resto do mundo que se una a nossa causa para eliminar todas as armas nucleares atÃ© 2020", acrescentou Akiba.
A posiÃ§Ã£o, contudo, parece diferente entre os americanos. Nesta semana, uma pesquisa divulgada pelo instituto Quinnipiac aponta que 61% dos americanos dizem que o ataque realizado no fim da Segunda Guerra (1939-1945) foi correto. Outros 22% reprovaram a escolha dos EUA de realizar o ataque surpresa que deixou milhares de mortos. A enquete aponta ainda que 16% estÃ£o indecisos.
A cerimÃ´nia foi realizada a alguns metros da CÃºpula de Genbaku, um ex-salÃ£o de exposiÃ§Ãµes do qual resta apenas a estrutura calcinada. Este foi o Ãºnico edifÃcio que ficou em pÃ© depois da explosÃ£o da bomba.
O primeiro-ministro japonÃªs, Taro Aso, participou do evento, assim como os representantes de 60 paÃses. "Prometo novamente hoje que o JapÃ£o estarÃ¡ na vanguarda da comunidade internacional pela aboliÃ§Ã£o das armas nucleares e a manutenÃ§Ã£o de uma paz eterna", afirmou Aso ao tÃ©rmino da cerimÃ´nia. Aso admitiu que nÃ£o acredita numa aboliÃ§Ã£o das armas nucleares, pouco depois de ter prometido Ã s vÃtimas de Hiroshima que o JapÃ£o sempre serÃ¡ um dos lÃderes da luta contra a desnuclearizaÃ§Ã£o do planeta.
"Um mundo sem armas nucleares sÃ³ poderÃ¡ existir se todas as bombas nucleares desaparecerem de vez do planeta", estimou Aso durante uma entrevista coletiva depois de pronunciar o discurso de Hiroshima. "Em circunstÃ¢ncias normais, Ã© imaginÃ¡vel e nÃ£o Ã© justo acreditar que, se alguÃ©m a abandonar unilateralmente, os outros tambÃ©m abandonarÃ£o", afirmou ainda.
Ã€s 8h15 (20h15 de quarta-feira no horÃ¡rio de BrasÃlia), a hora exata em que a bomba explodiu em 1945, os participantes se levantaram e rezaram em silÃªncio pela memÃ³ria das milhares de vÃtimas.
Entre 6 de agosto e 31 de dezembro de 1945, 140 mil pessoas morreram por causa da bomba que caiu em Hiroshima. Em 9 de agosto, os Estados Unidos jogaram uma segunda bomba sobre o porto de Nagasaki, que deixou 70 mil mortos.
Em 15 de agosto o JapÃ£o se rendeu, pondo fim Ã Segunda Guerra. Desde entÃ£o, o paÃs Ã© oficialmente pacifista e se converteu em um dos principais aliados dos Estados Unidos. No arquipÃ©lago japonÃªs estÃ£o posicionados 47 mil militares americanos. O governo americano jamais pediu desculpas pelas vÃtimas inocentes do ataque.
Enquanto isso, prossegue o debate entre historiadores e polÃticos para determinar se os dois ataques atÃ´micos eram necessÃ¡rios para pÃ´r fim Ã guerra ou se tratava de testar uma nova arma e estudar os efeitos sobre a populaÃ§Ã£o.
Fonte: Folha Online - http://www.folha.uol.com.br/

MEIO X DESCULPA
Quem quer fazer alguma coisa, procura e encontra um MEIO.
Quem nÃ£o quer fazer nada, procura e encontra uma DESCULPA.
(ColaboraÃ§Ã£o: Waldeyr)

OS REGISTROS SUMIRAM
Um mistÃ©rio na ComissÃ£o de Ã‰tica PÃºblica. Divulgadas na pÃ¡gina da PresidÃªncia da RepÃºblica na internet, as atas das reuniÃµes do colegiado praticamente desapareceram aos olhos dos cidadÃ£os. Este ano, sÃ³ dois relatÃ³rios foram colocados no ar contra 11, em 2008, e 12, em 2007. E as reuniÃµes nÃ£o pararam. Dar transparÃªncia aos registros de controle da moralidade na administraÃ§Ã£o federal Ã© prÃ¡tica saudÃ¡vel.
Ricardo Boechat - Fonte: Isto Ã‰ - EdiÃ§Ã£o 2073.

ROTA ERRADA
Um erro de digitaÃ§Ã£o em um aparelho GPS fez com que um casal de turistas suecos que pretendia dirigir atÃ© a ilha de Capri, que fica no golfo de NÃ¡poles, na ItÃ¡lia, chegasse Ã cidade industrial de Carpi, que fica no norte do paÃs, segundo o jornal "La Repubblica".
Eles inverteram a posiÃ§Ã£o das letras "r" e "p" e pararam a cerca de 650 km de distÃ¢ncia.
tec-tec-tec - Fonte: Folha de S.Paulo - 05/08/09.

MADAME NATASHA E O ENEM
Depois de velha, Madame Natasha resolveu fazer vestibular e inscreveu-se no Enem. Tentou passar pelo teste simulado do Inep e percebeu que os educatecas precisam de uma de suas bolsas de estudo.
HÃ¡ um teste de "linguagens, cÃ³digos e suas tecnologias". Ã‰ aquilo que a patuleia chama de "portuguÃªs". Na primeira questÃ£o, Natasha soube do seguinte: "Em uma sociedade letrada como a nossa, sÃ£o construÃdos textos diversos para dar conta das necessidades cotidianas de comunicaÃ§Ã£o". Madame acredita que quiseram dizer o seguinte: "Na nossa sociedade usa-se a escrita". Por essas e outras apareceu o seguinte pedido num portal que tratava do teste do Enem: "Se for pocivel de me mandar o simulado para que eu possa estar estudando".
Elio Gaspari - Fonte: Folha de S.Paulo - 02/08/09.

SECRETÃRIA ELETRÃ”NICA PARA ESCOLAS...
EXCELENTE SUGESTÃƒO PARA AS ESCOLAS BRASILEIRAS, NÃƒO ACHAM???
Esta Ã© a mensagem que os professores de uma escola da CalifÃ³rnia decidiram gravar na secretÃ¡ria eletrÃ´nica da escola.
A escola adotou que exige dos alunos e dos pais responsabilidade pelas faltas dos estudantes e pelo trabalho de casa.
A escola e os professores estÃ£o sendo processados por pais que querem que seus filhos sejam aprovados mesmo com muitas faltas e sem fazer os trabalhos escolares.
AquÃ a mensagem gravada:
"OlÃ¡! Para podermos ajudÃ¡-lo, por favor ouÃ§a todas as opÃ§Ãµes:
- Para mentir sobre o motivo das faltas do seu filho - tecle 1
- Para dar uma desculpa para seu filho nÃ£o ter feito o trabalho de casa - tecle 2
- Para se queixar sobre o que nÃ³s fazemos - tecle 3
- Para insultar os professores - tecle 4
- Para saber por que nÃ£o foi informado sobre o que consta no boletim do seu filho ou em diversos documentos que lhe enviÃ¡mos - tecle 5
- Se quiser que criemos o seu filho - tecle 6
- Se quiser agarrar, esbofetear ou agredir alguÃ©m - tecle 7
- Para pedir um professor novo, pela terceira vez este ano - tecle 8
- Para se queixar do transporte escolar - tecle 9
- Para se queixar da alimentaÃ§Ã£o fornecida pela escola - tecle 0
Mas, se vocÃª jÃ¡ compreendeu que este Ã© o mundo real e que seu filho deve ser responsabilizado pelo prÃ³prio comportamento, pelo seu trabalho na aula, pelas tarefas de casa, e que a culpa da falta de esforÃ§o do seu filho nÃ£o Ã© culpa do professor, desligue e tenha um bom dia!"
Eu nÃ£o sei se Ã© pra rir ou chorar!!
(ColaboraÃ§Ã£o: Thalita)

UM MUNDO CORRETO, MAS CADA VEZ MAIS CHATO
"Trata-se de um mundo cada vez mais correto, no papel â€“ e cada vez mais chato, na vida real."
O cidadÃ£o que trabalha, paga impostos e trata, basicamente, da sua vida nÃ£o faz ideia da quantidade de leis e regulamentos a que tem de obedecer hoje em dia para viver bem. TambÃ©m nÃ£o sabe a quantidade de coisas que estÃ¡ proibido de ler, ver e ouvir â€“ mais uma vez, para o seu prÃ³prio bem. Ele mesmo, naturalmente, nÃ£o sabe como cuidar de si, nem definir a sua qualidade de vida; Ã© preciso, assim, que o poder pÃºblico pense e decida em seu lugar, escolhendo o que Ã© melhor para todos e para cada um, e isso desde a primeirÃssima infÃ¢ncia. A maior parte dos brasileiros nÃ£o sabe, mas Ã© proibido por lei, por exemplo, fazer publicidade de mamadeiras, chupetas e bicos para mamar, "em qualquer meio de comunicaÃ§Ã£o" â€“ e, para nÃ£o ficar nenhuma dÃºvida, tambÃ©m sÃ£o vetados "promoÃ§Ãµes, cupons de desconto, sorteios e brindes" envolvendo esses produtos. A ideia superior das autoridades, no caso, Ã© promover a amamentaÃ§Ã£o no seio materno. Para sorte dos bebÃªs que nÃ£o gostam de se alimentar assim (e das mÃ£es que nÃ£o tÃªm a quantidade de leite desejada pelo governo), continua permitida a fabricaÃ§Ã£o, venda e uso de mamadeiras â€“ mas Ã© ilegal falar que elas existem. NÃ£o estÃ¡ claro qual o problema que foi resolvido com essa lei, mas se alguÃ©m perguntar a respeito aos peritos em saÃºde pÃºblica infantil provavelmente ouvirÃ¡ que o Brasil tem uma das polÃticas de aleitamento "mais avanÃ§adas" do mundo.
A situaÃ§Ã£o atÃ© que seria razoÃ¡vel se esse tipo de coisa ficasse mais ou menos por aÃ. Mas nÃ£o fica. Rolam no Congresso Nacional, no momento, mais de 200 diferentes projetos de lei destinados, na visÃ£o de seus autores, a fazer o bem; todos eles estabelecem algum tipo de proibiÃ§Ã£o ou de limitaÃ§Ã£o Ã publicidade de produtos ou serviÃ§os. Fora do Congresso, a Ãºnica instÃ¢ncia autorizada pela ConstituiÃ§Ã£o a legislar sobre o tema, autoridades estaduais tÃªm as mesmas ambiÃ§Ãµes de criar regras sobre o que pode e o que nÃ£o pode ser dito. O estado do ParanÃ¡, por exemplo, acaba de proibir que seja exposta em seu territÃ³rio qualquer peÃ§a de propaganda com palavras em idioma estrangeiro, a menos que esteja acompanhada de traduÃ§Ã£o. A decisÃ£o, desde logo, causa algumas sÃ©rias dificuldades de ordem prÃ¡tica. Como faz, por exemplo, um comerciante de computadores que precisa utilizar a palavra software num cartaz a ser colocado em sua vitrine? O texto da lei nÃ£o apresenta nenhuma sugestÃ£o a respeito do procedimento a seguir.
O bonito, no caso, Ã© que a prÃ³pria lei que cria a proibiÃ§Ã£o utiliza, logo no seu artigo 1Âº, uma palavra em idioma estrangeiro, caput, e nÃ£o faz traduÃ§Ã£o nenhuma, o que, tecnicamente, deveria sujeitar o governo estadual a uma multa de 5 000 reais â€“ ou atÃ© 10 000, talvez, se for considerado que o caso Ã© de reincidÃªncia. Ã‰ para lÃ¡ de esquisita, tambÃ©m, a sintaxe utilizada na redaÃ§Ã£o da lei. "A traduÃ§Ã£o", escreve-se ali, "deve ser do mesmo tamanho que as palavras em outro idioma expostas na propaganda" â€“ ou seja, o governo do ParanÃ¡, tÃ£o preocupado com as lÃnguas estrangeiras, nÃ£o notou que seu principal problema, por enquanto, Ã© mesmo com a lÃngua portuguesa.
Tudo isso fica menos cÃ´mico quando se considera que a cada medida desse tipo a autoridade pÃºblica nÃ£o apenas vem encher a paciÃªncia do brasileiro com mais uma interferÃªncia inÃºtil em seu cotidiano; comete, igualmente, uma agressÃ£o contra a liberdade de expressÃ£o. Ã‰ inevitÃ¡vel. Todas as vezes que se escreve alguma lei sobre questÃµes nas quais a liberdade de expressÃ£o estÃ¡ envolvida, o cidadÃ£o fica menos livre para se exprimir; nÃ£o se conhece, na experiÃªncia humana, nenhum episÃ³dio em que tenha acontecido o contrÃ¡rio. Outra consequÃªncia dessas tentativas de regular cada vez mais coisas Ã© a criaÃ§Ã£o de uma teia de obrigaÃ§Ãµes na qual jÃ¡ nÃ£o basta que o indivÃduo obedeÃ§a Ã lei comum e respeite os direitos dos outros â€“ ele precisa, tambÃ©m, levar uma vida considerada virtuosa e ser protegido de si prÃ³prio. Deve consumir alimentos com a quantidade correta de nutrientes e, de preferÃªncia, orgÃ¢nicos. NÃ£o deve andar de automÃ³vel. Deve considerar que vegetais como uma Ã¡rvore, por exemplo, sÃ£o titulares de direitos. NÃ£o deve tomar banhos com duraÃ§Ã£o superior a trÃªs minutos, para nÃ£o esgotar as reservas de Ã¡gua doce do planeta. Deve beber com moderaÃ§Ã£o. NÃ£o deve assistir a programas de televisÃ£o (ou ler livros, ver filmes, ouvir mÃºsicas) que visem Ã obtenÃ§Ã£o de lucros comerciais. Deve, ao fim da linha, morrer no peso ideal.
Trata-se de um mundo cada vez mais correto, no papel â€“ e cada vez mais chato, na vida real.
J.R. Guzzo - Fonte: Veja - EdiÃ§Ã£o 2124.

E NÃ“IS QUE PENSAVA QUE NUNCA ERRAVA!
CONTINUAMOS ERRANDO PROPOSITALMENTE...! HERRAR Ã‰ UMANO!

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