CAMPANHA ESTRANHA
NEGRO COM INTERIOR BRANCO
English:
http://www.digitaljournal.com/article/269557
http://www.nationalpost.com/related/topics/story.html?id=1412263
Na RĂșssia, campanha publicitĂĄria cita "negro com interior branco" para vender sorvete de chocolate e baunilha.
Folha de S.Paulo - 21/03/09.
Leia mais:
http://comunicadores.info/2009/03/19/duet-ice-cream-obama-um-anuncio-racista/
OBAMA X LULA - DIFERENĂAS DENTRO DO SALĂO OVAL
No primeiro encontro de Lula e Obama, apareceram diferenças entre os dois presidentes, quando deram entrevista no Salão Oval da Casa Branca. Eis algumas:
âą Enquanto Lula fala, Obama olha-o fixamente. Quando Obama fala, Lula olha para o teto, a plateia, o chĂŁo, o tradutor â para qualquer coisa, menos para o interlocutor.
âą Obama entende algumas palavras em portuguĂȘs, anuindo com a cabeça antes que o tradutor entre em ação. Ou finge entender. Lula nĂŁo pesca nada de inglĂȘs. Ou finge nĂŁo pescar.
⹠Lula e Obama gostam de descontrair o ambiente. Lula expressa sua informalidade em gracejos e piadas. Obama acompanha, mas sua descontração estå na linguagem corporal.
⹠Atenção, atenção, itamaratecas de punhos de renda: os sapatos pretos de Obama brilhavam mais que os sapatos pretos de Lula.
Panorama - Radar - Lauro Jardim - Fonte: Veja - Edição 2105.
FAZENDO âISCOLAâ
Lula e a Carla Perez tĂŁo fazendo ISCOLA! Olha a faixa de protesto de estudantes em Vila Velha (ES) contra o aumento da carga horĂĄria: "Por que a carga horĂĄria ALMENTAR?!" E ainda perguntam por quĂȘ? Pra almamentar as antas! RararĂĄ!
E essa: "O Recife pediu e a prefeitura tĂĄ COMPRINDO". Eu pensei que tivesse encurtando! Pior, a placa fica na rua ACADĂMICO HĂ©lio Ramos na Cidade UniversitĂĄria! E a placa na estrada: "AquĂ mais uma obra do governo federal". Aqui com acento: AQUĂ! Ă pra frisar bem: AQUĂ, Ă! Mais uma obra AQUĂ! E a crise?!
José Simão (http://www2.uol.com.br/josesimao/) - Fonte: Folha de S.Paulo - 26/03/09.
ENTENDENDO A CRISE DE UMA FORMA DIFERENTE...
A melhor analogia para esta nova etapa da crise financeira Ă© uma casa de swing:
Em uma casa de swing lotada, todo mundo estĂĄ recebendo e/ou cedendo para todo mundo. A mĂșsica tĂĄ rolando alto, whisky, cervejas, vodkas e viagras Ă vontade... AtĂ© que determinada pessoa no meio da sacanagem grita bem alto: "EU TENHO AIDS!!!".
Pronto: ninguĂ©m sabe se recebeu e/ou cedeu para esta pessoa (e pior... se recebeu e/ou cedeu foi com ou sem camisinha). Quem estava recebendo e/ou cedendo irĂĄ parar de receber e/ou ceder porque nĂŁo sabe se a pessoa de quem estĂĄ recebendo e/ou cedendo naquele exato momento recebeu e/ou cedeu para a pessoa que gritou que tem AIDS. Todos avaliam o risco de sua situação e, Ă© certo, nĂŁo vĂŁo mais receber e/ou ceder para ninguĂ©m mais por um bom tempo (ao menos atĂ© saberem se tĂȘm ou nĂŁo AIDS). E quem tinha acabado de chegar na casa de swing e ia começar a recebere e/ou ceder feito coelho nĂŁo vai mais receber e/ou ceder.
à esta crise de confiança que abalou a casa de swing que atualmente abala o mercado financeiro: quem estava investindo não investe mais; e quem pensava em começar a investir não investirå mais. A analogia entre a casa de swing e o mercado financeiro é mesmo a mais adequada, afinal, no frigir dos ovos, é tudo a mesma coisa: uma grande sacanagem!!!
(Colaboração: Washington de Jesus)
âĂRTIMASâ POLĂTICAS
amigo meu quer uma vaguinha de diretor do $enado! Nem que seja diretor de fazimento de guarda-chuvinha pra coquetel tropical ou diretor do impacto socioambiental na retirada do trema da linguiça. E diz que o governo Lula devia se chamar Governo Bula: pra cada problema, tem um monte de explicação! E diz que o Lula sonhou que tava trabalhando e acordou EXAUSTO!!!
José Simão (http://www2.uol.com.br/josesimao/) - Fonte: Folha de S.Paulo - 26/03/09.
MAROLINHA QUE VIROU TSUNAMI
Tinha razĂŁo nosso presidente quando disse que a crise financeira mundial chegaria ao Brasil suavemente e seria transitĂłria. EstĂĄvamos construindo um cĂrculo virtuoso de crescimento baseado no aumento de emprego e de salĂĄrios, acompanhado de elevação na produtividade, desenvolvendo um dinamismo baseado na expansĂŁo do mercado interno. Mas a incapacidade de diagnosticar e a excessiva cautela das autoridades monetĂĄrias fizeram a marolinha virar tsunami. O FMI estimou a queda do PIB global no quarto trimestre de 2008 em 5% (taxa anualizada), 6% nos EUA e na zona do euro e 13% no JapĂŁo. Pelo mesmo critĂ©rio, a queda do PIB no Brasil, no mesmo perĂodo, foi de 15,2% -o paĂs foi um dos que sofreram maior redução na produção e no emprego, e queda de 45,3% nos investimentos! Dada essa queda, vamos amargar recessĂŁo neste ano, e, se as respostas na ĂĄrea monetĂĄria e creditĂcia continuarem tĂmidas como a Ășltima decisĂŁo do Copom, nĂŁo demoramos a concluir que o PIB poderĂĄ ter contração, que poderĂĄ superar quatro pontos percentuais.
No agregado, pelo canal do comĂ©rcio, a crise chegou ao Brasil como uma marolinha. Numa economia fechada como a nossa, a queda nas exportaçÔes e nos preços das commodities teve impacto mĂnimo na contração da demanda agregada porque as importaçÔes sofreram forte desaceleração. Pelo canal da destruição de riqueza, com queda nas Bolsas, prejuĂzos nos fundos de investimento e aplicaçÔes em derivativos tĂłxicos, o impacto tambĂ©m nĂŁo foi grande. O canal da desalavancagem ficou circunscrito a poucas empresas -as que apostaram em derivativos exĂłticos- e a pequenos bancos.
Foi pelo canal do crĂ©dito e da incerteza que a crise chegou ao Brasil. Enquanto todos os demais BCs reagiam prontamente, expandindo fortemente o crĂ©dito domĂ©stico e reduzindo os juros para contrabalançar a restrição no crĂ©dito externo, o nosso reagiu timidamente. Argumentou-se que o crĂ©dito externo representava pequena parcela do crĂ©dito bancĂĄrio total e que o problema de liquidez estava restrito a pequenos bancos. Esqueceram do efeito multiplicador de crĂ©dito e que houve parada total no fluxo de recursos que vinha pelo mercado de capitais. As reduçÔes no depĂłsito compulsĂłrio tiveram pouco impacto num ambiente de incerteza aguda em que o prĂłprio BC, pagando 13,75% ao ano para aplicaçÔes no over, criava alternativa Ăłbvia de aplicação. E, como previsto, as medidas nĂŁo conseguiram compensar o crĂ©dito externo. Assim, a contração brusca de crĂ©dito para as empresas foi brutal, gerando um quase pĂąnico, levando-os a paralisar os investimentos, a cancelar os pedidos e a frear a produção preventivamente, jĂĄ que a demanda nĂŁo havia caĂdo, como as vendas do comĂ©rcio comprovam, a nĂŁo ser naqueles setores diretamente afetados pelo crĂ©dito, como o automobilĂstico.
O erro grosseiro do BC jĂĄ custou 800 mil postos de trabalho. Em mais dois ou trĂȘs meses, aqueles que perderam o emprego vĂŁo reduzir a demanda, provocando queda na produção e gerando novas demissĂ”es. Infelizmente, o erro de polĂtica monetĂĄria obrigarĂĄ o governo a acionar mais ativamente a polĂtica fiscal, que, aliĂĄs, nĂŁo tem muito espaço.
Yoshiaki Nakano (http://www.fapesp.br/materia/1286/conselho-superior-cs/yoshiaki-nakano.htm), 64, diretor da Escola de Economia de SĂŁo Paulo, da FGV, foi secretĂĄrio da Fazenda do Estado de SĂŁo Paulo no governo Mario Covas (1995-2001). Fonte: Folha de S.Paulo - 22/03/09.
Escola de Economia de SĂŁo Paulo, da FGV - http://www.eesp.fgv.br/
VENEZUELA - ESTĂTUA DE COLOMBO Ă RETIRADA
Caracas. O presidente da Venezuela, Hugo ChĂĄvez, aplaudiu a remoção de uma estĂĄtua centenĂĄria do navegante CristĂłvĂŁo Colombo (1437-1506), descobridor das AmĂ©ricas, a quem o mandatĂĄrio venezuelano qualificou no passado como "o chefe do maior genocĂdio do qual se tem lembrança na histĂłria". A estĂĄtua de Colombo em Caracas tinha lugar de destaque no agora inseguro parque de El Calvario, em uma colina prĂłxima ao palĂĄcio presidencial. "CristovĂŁo Colombo foi o chefe da invasĂŁo que produziu o genocĂdio", disse ChĂĄvez em discurso transmitido pela televisĂŁo estatal da Venezuela. A estĂĄtua foi instalada em 1898.
Fonte: O Tempo - 28/03/09.
E NĂIS QUE PENSAVA QUE NUNCA ERRAVA!
CONTINUAMOS ERRANDO PROPOSITALMENTE...! HERRAR Ă UMANO!
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