FALANDO EM TURISMO
SÃO PAULO FREE WALKING TOUR
English:
Folha.uol.com.br/english-at-downtown-sp
More details:
http://www.saopaulofreewalkingtour.com/
https://www.facebook.com/spfreewalkingtour
Tour em inglês pelo centro de SP atrai estrangeiros e brasileiros que querem treinar o idioma.
Em cinco minutos, Rafael Freitas, 27, resume a história do Brasil -do descobrimento às recentes manifestações- em inglês para um grupo de 29 pessoas na tarde de uma quarta-feira.
Na plateia, filipinos, alemães, americanos e espanhóis. A explanação é parte do São Paulo Free Walking Tour, passeio a pé de quatro horas pelo centro velho, sempre no idioma estrangeiro.
Grátis, o tour é patrocinado por estabelecimentos da região. Em meio à explicação sobre o Copan ("Two thousand people live here, guys! Can you imagine?" ou "Duas mil pessoas moram aqui, gente! Vocês acreditam?"), Freitas indica o Varanda Copan. Em troca, esse e outros restaurantes bancam um mapa distribuído aos turistas.
Para participar, basta aparecer no ponto de encontro. O formato foi copiado de iniciativas em cidades turísticas como Berlim, Nova York e Paris.
Formado em comunicação audiovisual, o guia -que também faz a visita na avenida Paulista- conta com uma equipe de seis pessoas para ajudá-lo.
Única do tipo, já que as outras são em português, a caminhada também atrai brasileiros. Rafael Trigo Ferreira, 20, apareceu para treinar o inglês. A tática não é exclusiva. Escolas de inglês já levaram alunos, mas, depois de alguns episódios, Freitas passou a cobrar. "Faço edições particulares para quem quer trazer grupos. Senão tumultua."
O passeio é disputado. Aos fins de semana, recebe até 50 pessoas.
Há gente de todas as idades. A americana Judy Zanchi, 51, cujo marido veio ao Brasil a trabalho, diz ter achado o guia muito simpático e informativo. "É uma boa opção para conhecer a história da cidade, já que São Paulo não tem os ônibus turísticos comuns em outros lugares."
As filipinas Sheila Amanda, 25, Mitiko Tandok, 19, e Grace Emily, 23, aproveitaram para passear sem se perder. "É mais seguro em grupo", diz Mitiko.
SP Free Walking Tour Ponto de encontro: pça. da República, s/ nº, ao lado do guichê de informações turísticas do metrô República, s/ tel. Old Downtown: qua. e sáb.: 11h30. Passeio em inglês c/ 4 h de duração. Não há necessidade de agendamento -basta chegar 15 min. antes. Grátis (gorjetas são bem-vindas).
Letícia Mori – Fonte: Folha de S.Paulo – 22/09/13.
Mais detalhes:
http://www.saopaulofreewalkingtour.com/
https://www.facebook.com/spfreewalkingtour
MENSAGENS DE NOSSOS LEITORES E COLABORADORES
SOBRE PALAVRAS: ALUNO
A palavra aluno veio do latim “alumnus”, “criança de peito, lactente, menino” e, por extensão de sentido, “discípulo”. O verbo ao qual se liga é “alere”, “fazer aumentar, nutrir, alimentar”.
Leia mais:
http://veja.abril.com.br/blog/sobre-palavras/lendo-a-lenda/aluno-nao-quer-dizer-sem-luz-sem-luz-e-quem-diz-isso/
Sérgio Rodrigues – Fonte: Veja – Edição 2341.
BATALHA PROFISSIONAL
De tempos em tempos o mercado busca terminologias vindas de diversas áreas do conhecimento para aplicar em gestão de pessoas. Foi assim, por exemplo, com "resiliência", conceito oriundo da física, que se refere à propriedade de alguns materiais, de acumular energia quando exigidos e submetidos a estresse sem ocorrer ruptura.
Nas últimas semanas, participando de fóruns na área de pessoas o termo engajamento foi a bola da vez. O que faz do engajamento algo tão diferente de envolvimento e motivação, atitudes desde sempre desejadas e valorizadas por empregadores?
Nos dicionários, um dos significados de engajar é alistar-se nas Forças Armadas, empenhar-se em uma luta e tomar posição em face das questões políticas e sociais.
Há casos em que é definido como o estado de envolvimento ou comprometimento emocional e intelectual do funcionário quer gera mudança no comportamento.
Ou seja, o mercado espera dos profissionais, além de uma lista sem fim de competências técnicas e comportamentais, muitas vezes incompatíveis com a função que a pessoa desempenha, também certa disposição para enfrentar as situações organizacionais como se estivesse em uma guerra.
Até aceito que a comparação do campo organizacional com o campo de batalhas, guardada as devidas proporções, é bem verdadeira, mas muitas questões ficam abertas para mim quando o termo é utilizado indiscriminadamente. Ele perde o valor e confunde.
O engajamento terá na ponta o seu preço, pois, no mercado de trabalho, quem se engaja quer salário, status, reconhecimento, promoções e ser aceito e admirado.
Tudo como antes, quando só se falava em motivação e comprometimento.
Não importa o nome que se dê, estamos falando das mesmas coisas: brilho nos olhos, paixão, gosto, prazer. A pessoa tem que comprar, por assim dizer, a ideia -- o trabalho tem que fazer sentido, estar atrelado a algum valor pessoal.
Só assim essa condição acontece verdadeiramente e isso não é fácil. Fica o desafio.
Organograma – Adriana Gomes é coordenadora do Núcleo de Estudos e Negócios em Desenvolvimento de Pessoas na ESPM. Escreve quinzenalmente, aos domingos, neste espaço - Fonte: Folha de S.Paulo – 29/09/13.
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