FALANDO EM INFORMAÇÃO VIRTUAL
TELA PODE REFORÇAR A REALIDADE URBANA
English: http://www.nytimes.com/2009/07/12/business/12proto.html?_r=1
Video: http://www.youtube.com/watch?v=b64_16K2e08
Layar: http://layar.com/
No campo da informática chamado realidade aumentada, o mundo real é entremeado com informação virtual. Antes material da ficção científica, hoje ela chegou aos smartphones -os telefones inteligentes.
As pessoas em Amsterdã que baixam em seu celulares um aplicativo grátis chamado Layar podem olhar através da câmera e ver informações sobre restaurantes próximos, caixas automáticos e empregos disponíveis mostrados na frente dos prédios que os abrigam.
Essa informação é fornecida por empresas como Hyves, site de relacionamento social holandês, e a companhia de serviços financeiros ING. As empresas pagam uma taxa à SPRXmobile, desenvolvedora do Layar.
O programa está disponível nos Países Baixos para telefones que funcionam com o sistema operacional Android, desenvolvido pela Google. Maarten Lens-FitzGerald, cofundador da SPRXmobile, diz que ele será comercializado no final deste ano em EUA, Alemanha e Reino Unido.
Um produto semelhante para telefones Android, chamado Wikitude.me, oferece informação sobre 800 mil pontos de interesse em todo o mundo. Grande parte desse conteúdo vem da Wikipédia.
No mais recente torneio de Wimbledon, a Mobilizy e a IBM apresentaram um aplicativo para o telefone T-Mobile G1 que exibia informação em tempo real sobre os jogos de tênis em andamento, além de opções de transporte e restaurantes aos torcedores.
Aplicativos como esses, assim como projetos em fase de pesquisa na Nokia, usam a tecnologia de posicionamento global do telefone para determinar a localização de uma pessoa e usam a bússola do telefone para identificar a direção para a qual o equipamento está apontado. Então, o aplicativo recolhe informação sobre os pontos de interesse naquela linha de visão e os exibe sobre a visão da câmera.
Para que esses aplicativos sejam usados em grande escala, precisam acessar vastas quantidades de dados rotulados com informação sobre sua localização, disse Blair MacIntyre, diretor do Laboratório de Ambientes Aumentados do Instituto de Tecnologia da Geórgia (EUA). "Idealmente, eles querem utilizar os mesmos bancos de dados do Google Maps", disse.
Essa informação rotulada também pode vir dos usuários. Recentemente, por exemplo, a Mobilizy lançou uma função que permite que as pessoas acrescentem seu próprio conteúdo ao Wikitude.me.
A realidade aumentada vai "reinventar" muitas indústrias, incluindo tratamentos de saúde e treinamento, previu Ori Inbar, cofundador de duas empresas de realidade aumentada: Arballoon, em Tel Aviv, e Ogmento, com escritórios nos EUA.
Pesquisadores da Universidade Técnica de Munique, na Alemanha, já procuram maneiras de exibir leituras de raios-X e ultrassom diretamente sobre o corpo do paciente. Um projeto de pesquisa da BMW explora como uma visão de realidade aumentada sob o capô poderia ajudar os mecânicos de automóveis a diagnosticar problemas e efetuar consertos.
Em curto prazo, a indústria que pode ter mais a ganhar é a de games. Os jogos de realidade aumentada poderão "envolver as pessoas no mundo real de uma maneira diferente", disse Daniel Sánchez-Crespo, líder de projeto da Novarama, firma desenvolvedora de jogos baseada em Barcelona. "Eles encontram um novo significado para o espaço. O balcão da sua cozinha não é apenas onde você prepara o jantar; pode ser uma pista virtual para uma corrida de carros."
Leslie Berlin é historiadora dos Arquivos do Vale do Silício na Universidade Stanford. Fonte: Folha de S.Paulo – 28/09/09.
Reportagem original em inglês: http://www.nytimes.com/2009/07/12/business/12proto.html?_r=1
Vídeo: http://www.youtube.com/watch?v=b64_16K2e08
Layar: http://layar.com/
MENSAGENS DE NOSSOS LEITORES E COLABORADORES
"Olá FM, espero que estejam todos muito bem. Vi a chamada de vocês para "Crônicas da Mooca - com a benção de San Gennaro" e lembrei que no mês de abril, respondendo ao pedido de um morador daquele bairro, com quem estudo italiano, escrevi uma crônica sobre a Móoca. Pesquisei um pouco sobre o assunto e obtive tantas informações e coisas interessantes e pitorescas, que foi muito difícil resumir tanta riqueza numa única folha. Gostaria de compartilhar com vocês este meu trabalho. O título "Não moro, namoro" deve-se ao fato de eu frequentar semanalmente o bairro, gostar e curti-lo muito, mas não ser um típico mooquense. Por isso namoro a Móoca, mas não moro lá. Um super abraço. P.S. Carinha... Jack, onde quer que esteja, está em paz e plena de luz, pois de amor e carinho repleta com o que vivia, permanece na sua última morada. E espera alegremente pelo dia em que a distância entre vocês e ela seja um nada. Por enquanto é somente uma estrada, cujo final ela tocou primeiro, mas o tempo ainda que longo, rápido passa e possibilitará de novo uma doação por inteiro." FM: A crônica "Não moro, namoro" está disponibilizada na coluna "Marilene Carolina". Parabéns, Eribaldo e obrigado por suas palavras. A Jack era uma boxer da família Carinha que foi para o céu. Valeu!
"O Editorial de vocês dessa semana foi informativo, pois não sabia o que era equinócio, mas também para muita reflexão: ou paramos um pouco em busca de equilíbrio ou será realmente o fim do mundo. Abraços." FM: Sempre em busca do equilíbrio. Abraços.
"DIREITOS DO CONSUMIDOR... PROCON é coisa do passado. A Revista Exame do dia 15/07 traz uma reportagem sobre um site chamado "Reclame Aqui". A idéia é que seja um mural (ESPÉCIE DE MURO DAS LAMENTAÇÕES) onde as pessoas expõem suas queixas sobre serviços ou produtos, visível a todos que acessarem o site. O interessante é que, sem burocracia, os problemas são solucionados com mais rapidez. Quando um consumidor reclama de um produto de alguma empresa, essa empresa recebe um e-mail dessa queixa. E como a empresa preza por sua imagem, ela tende a ser eficiente na solução, que será aberta ao público. O que tem dado muito certo, já que 70% dos casos são resolvidos! E o tempo médio é de menos de uma semana, diferente do PROCON que tem a média em 120 dias. Lá vai o site: http://www.reclameaqui.com.br/. DIVULGUEM (Colaboração: A.M.B.)" FM: Devidamente divulgado. Reclamem aqui!!!
"Dica: A google lançou um novo site de busca na internet, chamado eco4planet, com a mesma tecnologia e qualidade de busca. As novidades: - A cada 50.000 consultas uma árvore será plantada, e fica disponível no portal o número de mudas atingido. - O fundo preto da tela, que a princípio gera estranhamento, acaba por descansar os olhos e economizar 20% da energia do monitor (as práticas responsáveis quase sempre acumulam vantagens). A iniciativa é nova (a contagem das árvores começou mês passado), e vale a pena divulgar. http://www.eco4planet.com/pt/. Abraços (Colaboração: Sueli Olinto)" FM: Realmente vale a pena divulgar. Abraços.
“Os números que escrevemos são formados por algarismos (1, 2, 3, 4, etc) chamados de algarismos arábicos, para distinguí-los dos algarismos romanos (I; II; III; IV; etc.). Os árabes popularizaram esses algarismos, mas sua origem remonta aos tempos mercadores fenícios que os utilizavam para contar e para fazer a contabilidade comercial. Você já se perguntou alguma vez, por que 1 é “um”, 2 é “dois”, 3 é “três.......? (Colaboração: Markão)”. FM: Muito interessante. Vale conferir http://www.lumiarprojetos.com.br/imagens/n%C3%BAmeros.pps.
RUMO A COPENHAGUE
Em Dezembro o mundo estará de olho na capital da Dinamarca. Mias de 200 países - inclusive o Brasil - lá estarão para discutir o que cada um pode fazer para reduzir as emissões de CO2 e o aquecimento global.
As decisões serão de extrema importância para definir que planeta queremos para nós e para as futuras gerações.
Fique por dentro do que vai acontecer em Copenhague em http://www.planetasustentavel.com.br/especiais/cop15 e participe seguindo no http://www.twitter.com/psustentavel.
CONCURSO LEVA A NOVA YORK
Que tal fazer uma prova? Ruim, né. Mas e se for em Nova York? Os cinco finalistas do concurso "I Think New York", para teens de 13 a 17 anos, vão para a cidade americana fazer um teste, e quem for melhor nele ganha um mês de curso em NY ou em Londres. As provas são de conhecimentos gerais, e a primeira está no site http://ithinknewyork.com.br/.
Fonte: Folha de S.Paulo – 28/09/09.
A ARTE DA COMUNICAÇÃO
Pense, observe, ouça e só então fale, para não se arrepender depois.
A arte da comunicação consiste em entender, inicialmente, o posicionamento do principal órgão de comunicação do corpo humano - a cabeça. Ocupando posição destacada, em cima dos ombros, ela é um invólucro seguro par aa máquina mais sofisticada do mundo: o cérebro.
Ganhamos também um par de olhos, que se combinam perfeitamente com nosso cérebro, reforçando ainda mais a lógica natural: depois de pensar, observe. Observe seu interlocutor, sua plateia, o ambiente, o momento e a linguagem corporal sua de de seus interlocutores.
Para não deixar dúvidas, fomos premiados com um par de ouvidos. A mensagem é clara: depois de pensar e observar, é o momento de ouvir duplamente, não apenas por termos duas orelhas, mas para ouvir as vozes externas e, principalmente, as nossas vozes internas - os sentimentos, a sabedoria, a intuição e a nossa verdade.
E, por último, falar.
Em vez de seguir o que seria natural - pensar, observar, ouvir e depois falar -, o que se percebe em reuniões de diretorias, em entrevistas de emprego ou em discussões em família é, antes de qualquer coisa, o quanto as pessoas falam. Elas extravasam as palavras, muitas vezes sem filtro algum, para depois ouvir o que não querem ouvir, observar as indignadas reações e, por último, pensar na besteira que falaram ou nas consequências das próprias palavras. Exatamente na sequência contrária do que deveria acontecer.
Existe um ditado chinês que se encaixa perfeitamente nestas situações: "Você é senhor do que não diz, e escravo do que diz." Sábias palavras.
Robert Wong - CEO da Robert Wong Consultoria Executiva (http://www.robertwong.com.br/).
Fonte: Tam nas Nuvens - Ano 2 - Número 21.
MCB E IMS - RETROSPECTIVA DO FOTÓGRAFO ROBERT POLIDORI
Abertura: 6 de outubro, 19h30
Visitação: 7 de outubro a 12 de novembro
A exposição Robert Polidori. Fotografias, que esteve no Instituto Moreira Salles (IMS) do Rio de Janeiro, estréia no Museu da Casa Brasileira (MCB), instituição vinculada à Secretaria de Estado da Cultura de São Paulo, no dia 6 de outubro, às 19h30. Trata-se de uma retrospectiva do artista e apresenta seus principais ensaios realizados desde os anos 1980, tais como as séries sobre as cidades de Pripyat e Chernobyl (foto acima), quinze anos após o acidente nuclear ocorrido em 1986; Havana; Beirute e Nova Orleans devastada pelo furacão Katrina, em 2006.
Traz também cenas urbanas de Alexandria (Egito), Varanasi (Índia) e Amã (Jordânia), que enfocam a construção civil e ruas comerciais desses lugares, além de três exemplos do ensaio realizado por Polidori em Nova York, nos anos 1980, quando registrou o interior de apartamentos atacados por vândalos. Naquela época, grupos de jovens costumavam invadir e depredar apartamentos em que o morador, quase sempre um idoso solitário, havia recentemente morrido. Essa situação foi a primeira a despertar no artista a vontade de registrar com sistemática os resultados materiais de um acontecimento violento. São as únicas imagens da exposição mostrando a cidade de Nova York, onde Polidori vive e trabalha, no entanto revelam de maneira exemplar os interesses que envolvem seu trabalho.
Com uma impressionante riqueza de detalhes, em livros extensos e imagens quase sempre de grande porte, Robert Polidori trata de grandes desastres naturais ou sociais que marcam a história contemporânea. Como nos registros de vandalismo em Nova York, ele registra cidades, interiores ou fachadas, que sofreram alguma espécie de violência ou abandono. Os espaços são registrados após o acontecimento, seja uma guerra ou um furacão, e são mostrados quase sempre vazios. Sem aderir a ideologias específicas, Polidori cria um comentário ácido sobre as conseqüências de diferentes políticas internacionais. Sua forma de olhar e investigar o mundo faz com que as paredes esburacadas por rajadas de balas no Líbano se pareçam com a decadência das fachadas de casas cubanas, faz com que Chernobyl se pareça com Cuba ou Nova Orleans.
Robert Polidori nos mostra nestas 39 fotografias expostas como o mundo destroçado pode ser belo, sem, no entanto, deixar de causar um profundo mal estar. Os mesmos detalhes que criam imagens de uma beleza estonteante, mas que em nenhum momento é apaziguadora, registram em nossa memória o porquê dessas diferentes tragédias.
Nascido em Montreal, Canadá, em 1951, Robert Polidori vive e trabalha em Nova York. Nos anos 1970, atuou como assistente de Jonas Mekas no Anthology Film Archives, em Nova York, e realizou diversos filmes experimentais. Em 1979, concluiu mestrado na State University of New York, em Buffalo, passando a se dedicar integralmente à fotografia still. Entre 1998 e 2007, trabalhou como fotógrafo da revista The New Yorker, colaborando regularmente também para publicações como Geo, Architectural Digest Germany, Nest Magazine, Newsweek e Vanity Fair. Polidori realizou diversas exposições coletivas e individuais, entre as quais se destaca New Orleans after the Flood, no Metropolitan Museum of Art, Nova York, em 2006.
A mostra, realização do Instituto Moreira Salles e do MCB, foi elaborada por Robert Polidori em parceria com Heloisa Espada, da equipe de curadores do IMS. Antes dela, Polidori participou de duas exposições coletivas no Brasil, nas quais mostrou um número reduzido de trabalhos: em 2000, integrou a mostra Brasília de 0 a 40 anos e, em 2008, a mostra Brasil: desFocos (O Olho de Fora).
Leia mais sobre Robert Polidori em:
1. The New York Review of Books - texto de John Updike:
http://www.nybooks.com/articles/19650
2. Matérias no The New York Times:
http://www.nytimes.com/2006/09/22/arts/design/22floo.html?_r=1&scp=1&sq=robert%20polidori&st=cse
http://www.nytimes.com/2001/08/23/garden/the-art-of-memory-what-rooms-reveal.html?scp=2&sq=robert%20polidori&st=cse
Serviço:
Exposição: "Robert Polidori. Fotografias"
Abertura: 6 de outubro
Visitação: 7 de outubro a 12 de novembro, de terça a domingo, das 10h às 18h
Site: www.mcb.org.br
Local: Museu da Casa Brasileira - Av. Faria Lima, 2705 - Tel. 11 3032-3727 Jardim Paulistano São Paulo
Ingresso: R$ 4,00 - Estudantes: R$ 2,00 Gratuito domingos e feriados
Acesso para pessoas com deficiência.
Visitas orientadas: 3032-2564 agendamento@mcb.org.br
Estacionamento: R$ 12,00 no dia da abertura; de terça a sábado até 30 min. grátis, até 2 horas R$ 8,00, demais horas R$ 2,00. Domingo: preço único de R$ 10,00.
Classificação indicativa: livre
Informações para a imprensa:
MCB
Menezes Comunicação Tel. 11 3815-1243 3815-0381
Letânia Menezes cel. 9983-5946; Silvana Santana
e-mail: menezescom@uol.com.br
IMS-SP:
Letícia Nascimento imprensa@ims.com.br
(0 xx 11) 3371-4404
Nathalia Pazini nathalia.pazini@ims.com.br
(0 xx 11) 3371-4490
Silvana Santana
Menezes Comunicação
Av. Pedroso de Moraes, 631 cj 93
05419-000 - São Paulo - SP
tels. 11 3815-1243/0381
silvana.menezescom@uol.com.br
Não deixem de enviar suas mensagens através do “Fale Conosco” do site.
http://www.faculdademental.com.br/fale.php