FALANDO DO ESPAÇO
BIG BROTHER SIDERAL
The site:
http://spacestationlive.jsc.nasa.gov/
"Salve, salve, tripulantes da Nave Curiosa!" Pedro Bial foi profético: agora existe um Big Brother numa nave mesmo. A Nasa começou a transmitir ao vivo o dia a dia dos astronautas da Estação Espacial. A coisa está em fase de testes - tem falhas. Mas "vale uma espiadinha".
O site:
http://spacestationlive.jsc.nasa.gov/.
Super Novas - Fonte: Super Interessante - Edição 297.
MENSAGENS DE NOSSOS LEITORES E COLABORADORES
A LINGUAGEM DOS QUADRINHOS COMO PRÁTICA SOCIAL
O Grupo de Estudo e Trabalho em História e Linguagem (GETHL), da Fafich/UFMG, promove, entre 30 de novembro e 1º de dezembro, a oficina A Linguagem dos Quadrinhos como Prática Social, com o intuito de compreender melhor a linguagem das HQs. O projeto é aberto a todos os interessados e as inscrições custam R$ 20. Mais informações em www.fafich.ufmg.br/hist_lingua/oficina.html.
Lupa - Fonte: O Tempo - 20/11/11.
SIMPLICISSIMUS
Os alemães têm senso de humor. Ou pelo menos tinham, como mostra a revista "Simplicissimus", que circulou entre 1896 e 1944 e que, como fez "O Pasquim" durante a ditadura militar brasileira, satirizava a política com ilustrações humoradas e textos ácidos. Cada edição pode ser baixada gratuitamente pelo site http://www.simplicissimus.info/, que reúne o acervo digital completo do semanário. Pela revista passou a nata dos ilustradores alemães, como Heinrich Zille e George Grosz, artistas como Käthe Kollwitz e escritores como Hermann Hesse e Thomas Mann. Em sua época de ouro, entre 1896 e 1914, a revista tinha como alvos favoritos o militarismo prussiano e as diferenças de classe. Após a Primeira Guerra Mundial (1914-18), o ataque passou a ser contra o extremismo político que ameaçava a República de Weimar. Com a ascensão dos nazistas ao poder, em 1933, a revista passou a seguir a linha do governo. A produção cessou em 1944. Tentativas de ressuscitá-la foram feitas depois da guerra, mas sem sucesso.
Fonte: Folha de S.Paulo - 20/11/11.
+LÍNGUAS
O aprendizado de uma segunda língua traz vantagens que vão além do benefício mais óbvio de permitir a comunicação em outro idioma.
Novas pesquisas mostram que pessoas bilíngues têm, em média, maior capacidade de concentração quando jovens e menos sintomas de demência ao envelhecer.
Esses estudos, muitos deles inspirados em experimentos da linguista canadense Ellen Bialystok, têm aliviado a consciência de pais que receiam expor as crianças a ambientes com duas línguas.
Nos Estados Unidos, por exemplo, é comum imigrantes "esconderem" dos filhos sua língua natal, para que as crianças aprendam o inglês mais rapidamente.
Um dos estudos mais recentes do grupo de Bialystok revela, porém, que jovens nutridos num ambiente bilíngue se saem melhor em tarefas que exigem atenção, memória rápida, capacidade analítica e flexibilidade de ideias.
"Não é que se tornem mais inteligentes. A diferença é que pessoas bilíngues desenvolvem capacidade de concentrar sua atenção em um objetivo imediato sem se deixar incomodar por ruídos ou outras informações que as distraiam", diz Gigi Luk, linguista da Universidade Harvard, de Cambridge (EUA).
Esse benefício, afirmam os linguistas, acaba se mostrando de uma forma inesperada. Como o segundo idioma dá às crianças uma consciência maior sobre estrutura linguística, algumas delas passam a dominar melhor a gramática da primeira língua.
Barbara Pearson, linguista que realizou boa parte de seus trabalhos em Miami -cidade onde o espanhol é moeda corrente ao lado do inglês- afirma que "crianças que crescem em ambientes bilíngues passam a enxergar antes dos monolíngues as propriedades formais e estruturais da língua, como o fato de que palavras consistem de sílabas e sons".
Isso, segundo ela, dá às crianças uma importante ferramenta para desenvolver suas habilidades de raciocínio.
DA MENTE AO CÉREBRO
Para alguns pesquisadores, os benefícios da exposição à segunda língua ocorrem ainda mais cedo.
Barbara Conboy, linguista da Universidade de Redlands (EUA), realizou neste ano um experimento para medir a capacidade de discernimento entre fonemas de inglês, monitorando a atividade cerebral de bebês.
"Durante um período de dois meses antes e depois dos testes, os cérebros dos bebês se tornaram mais eficientes em processar inglês."
Luk, que participou de vários dos experimentos de Bialystok, investiga o efeito do bilinguismo mapeando o cérebro de voluntários.
Usando uma máquina de ressonância magnética, ela diz estar conseguindo enxergar que o bilinguismo ajuda adultos mais velhos a preservar estruturas de "matéria branca", o tecido responsável por manter as conexões entre neurônios.
Em um estudo que ainda não foi publicado, Luk reúne evidências físicas de um efeito que vem sendo mostrado pelas pesquisas de Bialystok desde 2004.
Investigando a literatura médica, a cientista descobriu que idosos bilíngues conseguem adiar o aparecimento de sintomas do mal de Alzheimer em cinco ou seis anos.
Rafael Garcia - Fonte: Folha de S.Paulo - 21/11/11.
Universidade Harvard - http://www.harvard.edu/
Universidade de Redlands - http://www.redlands.edu/
Não deixem de enviar suas mensagens através do “Fale Conosco” do site.
http://www.faculdademental.com.br/fale.php