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Para wikimaníacos. Já pensou ter o conteúdo da Wikipedia em qualquer lugar, mesmo sem internet? Este gadget leva na memória todos os 3 milhões de verbetes da Wikipedia (em inglês). Seu conteúdo é atualizado a cada 6 meses. Nos EUA: R$ 170.
Fonte: Super Interessante - Edição 274.
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MENSAGENS DE NOSSOS LEITORES E COLABORADORES
"Adorei receber a edição do Faculdade Mental em Lisboa para matar a saudade" FM: Valeu Claudião! Sucesso para você aí em Lisboa.
"Parabéns FM e Feliz Ano Novo!!!" FM: Muito obrigado. Desejamos o mesmo a você e todos os nossos leitores. Feliz 2010!
"O que você verá no vídeo do You Tube aconteceu agora dia 23 de dezembro. Foi programado por duas companhias aéreas portuguesas para brindar os passageiros que esperavam para embarcar. Veja, pois foi muito legal!!! http://www.youtube.com/watch?v=rWjZX57QQDY&feature=related. (Colaboração: A.M.B.)" FM: Valeu!!!
"A Lei Terezoca foi 'feita' para possibilitar a tutela de menor, no caso filha de uma amante de 'Chatô'. Sua citação, em relação a casamento/divórcio é errada." FM: Sempre aprendendo... Referência ao Fazendo Direito de junho de 2007 (http://www.faculdademental.com.br/fazendoDireito2.php?not_id=0000877). Gratos.
HERBERT RICHERS
"Herbert Richers transformou nossa linguagem. Ele revogou todas as regras que constrangiam nossa fala. Em particular, ele nos libertou da estapafúrdia necessidade de expressar um sentido"
A morte de Herbert Richers foi o acontecimento mais marcante de 2009. O mais marcante e, desoladoramente, o mais negligenciado. Herbert Richers montou seu estúdio de dublagem em 1950. Em seis décadas de trabalho, adaptando filmes, seriados de TV e desenhos animados, ele contribuiu de maneira decisiva para moldar e disseminar o dialeto tapuio com o qual passamos a nos comunicar.
Se a língua portuguesa teve Camões – com seus latinismos, com seus volteios eruditos, com sua sonoridade épica –, o patoá nacional teve Herbert Richers – com seus estrangeirismos, com seus falsos cognatos, com sua sonoridade de locutor de rádio. De dublagem em dublagem, Herbert Richers transformou nossa linguagem. Violentando predicados, pervertendo complementos, corrompendo particípios, ele revogou todas as regras que constrangiam nossa fala. Em particular, ele nos libertou da estapafúrdia necessidade de expressar um sentido. Mas ele foi mais longe do que isso. Além de revolucionar nossa linguagem, Herbert Richers revolucionou também nossa moral. Quando Jack Lemmon, numa comédia de Billy Wilder, tem a mesma voz e, principalmente, os mesmos atributos estéticos de Salsicha, num episódio do desenho animado Scooby-Doo (ambos – Jack Lemmon e Salsicha – dublados por Mário Monjardim), o resultado só pode ser uma sociedade como a nossa, em que todos os valores se equivalem e, portanto, se anulam.
No Brasil, atualmente, Dilma Rousseff é quem melhor encarna a reviravolta moral e linguística realizada por Herbert Richers. Ela é o epígono ideal de Carlos Campanile (dublador de Clint Eastwood, Al Pacino, Robert de Niro e Thor dos Cavaleiros do Zodíaco), de Garcia Neto (dublador de Gregory Peck e do Homem-Fera) e de Sumara Louise (dubladora do desenho Gasparzinho e de Meryl Streep). Se alguém lhe pergunta por que as obras do programa Minha Casa, Minha Vida continuam paradas, Dilma Rousseff responde como um médico-legista, num filme estrelado por Bruce Willis (ambos – Dilma Rousseff e Bruce Willis – dublados por Newton da Matta): "Olha, não é isso que nós estamos vendo. Não é isso que a gente está vendo e eu vou te falar a partir do que. Hoje, já tem mais de 400 projetos apresentados para a Caixa, dominantemente naquela distribuição em que zero a três é o pessoal que faz a moradia para renda de zero a três salários mínimos, é a grande maioria".
Sim, a morte de Herbert Richers, ocorrida dois meses atrás, foi o acontecimento mais marcante de 2009. Mas ele estará sempre presente em 2010.
Diogo Mainardi - Fonte: Veja - Edição 2147.
HOMENAGEM A SÃO PAULO
No aniversário de São Paulo, Orquestra Grupo Pão de Açúcar faz espetáculo no Museu da Casa Brasileira
Em homenagem ao aniversário da cidade de São Paulo, a Orquestra Grupo Pão de Açúcar faz uma apresentação no dia 25 de janeiro, às 11h, no Museu da Casa Brasileira (MCB), instituição vinculada à Secretaria de Estado da Cultura. Sob a regência do maestro Daniel Misiuk e direção artística de Renata Jaffé, a orquestra formada por 40 jovens com idades entre 10 e 21 anos vai mostrar como a música aparece como o elo maior entre professores, alunos e colegas, e que transforma a comunidade em que estão inseridos e onde são os protagonistas em igual importância.
O repertório da apresentação reúne músicas dos principais grupos de imigrantes de São Paulo, como italianos, japoneses, judeus, e também ritmos regionais, nordestino e sertanejo. Programa: Abertura da Sinfonia Paulistana (Billy Blanco); Czardas (Vittorio Monti); Gabriel's Oboe (Enio Morricone) ; Hava Nagila (canção folclórica hebraica); Io Che Amo Solo Te (Sergio Endrigo); Atrás do Trio Elétrico (Caetano Veloso); Leilão (Cesar Menotti e Fabiano); Brasileirinho (Waldir Azevedo).
Os jovens participantes tiveram o início do aprendizado musical no Programa de Música do Instituto Grupo Pão de Açúcar, que há 10 anos mantém o Método Jaffé de Ensino Coletivo de Cordas como base de seu Programa Social de Desenvolvimento Humano. O princípio é dar ao jovem das comunidades de São Paulo a oportunidade de exercer a cidadania plena, trabalhando em equipe, valorizando semelhanças e aceitando as diferenças.
Eles ganham uma ferramenta importante para seu futuro, que é o conhecimento, precursor da liberdade e da ascensão social.
Os jovens participantes tiveram o início do aprendizado musical no Programa de Música do Grupo Pão de Açúcar, que há dez anos mantém o Método Jaffé de Ensino Coletivo de Cordas como base de seu Programa Social de Desenvolvimento Humano. O princípio é dar ao jovem das comunidades carentes de São Paulo a oportunidade de exercer a cidadania plena, trabalhando em equipe, valorizando semelhanças e aceitando as diferenças.
Eles ganham uma ferramenta importante para seu futuro, que é o conhecimento, precursor da liberdade e da ascensão social.
Mais de 8.000 jovens já passaram pelo Programa de Música do Grupo Pão de Açúcar, sob a orientação da professora Renata Jaffé e sua equipe. Em dez anos de atuação, alguns de seus ex-alunos já alcançaram a maioridade e tornaram-se profissionais na música, ou em outras atividades para as quais as lições aprendidas nos anos de vivência do curso foram fundamentais.
Este espetáculo não faz parte do projeto Música no Museu, realizado aos domingos, às 11h, de março a dezembro, que se consolidou na agenda de São Paulo como uma alternativa de lazer que reúne música de qualidade em um cenário agradável: o terraço do MCB, em frente ao seu jardim de 6.600 metros quadrados.
Maestro Daniel Misiuk - Iniciou sua carreira musical como trompista, atuando solo com grupos de câmara, e como professor de orquestra. Há 15 anos desenvolve excelente trabalho como regente, iniciado nos Estados Unidos e depois na Itália. De volta ao Brasil, o maestro Misiuk desenvolveu um intenso trabalho de concertos didáticos e de formação de público na prefeitura de São Paulo, quando criou e desenvolveu o Projeto Teatro Municipal Visita, que levava a cada mês 45 grupos sinfônicos e de câmara do Teatro Municipal às casas de cultura, bibliotecas, teatros de bairro de São Paulo, além de atuar como maestro na Orquestra Sinfônica Municipal nos Concertos Didáticos do Teatro Municipal de São Paulo. Com o Método Jaffé, o maestro já preparou e apresentou mais de 100 turmas de ensino, e desenvolve o trabalho com as orquestras formadas a partir do método em Santos e São Paulo.
Renata Jaffé - Iniciou seus estudos de violino com seu pai, Alberto Jaffé, tendo sido também aluna do violinista Claudio Cruz. Em1982 mudou-se para Champaign - Urbana, em Illinois, Estados Unidos, continuando seus estudos na National Academy of Arts. Foi também violinista das Orquestras Sinfônica Municipal de São Paulo e Jazz Sinfônica do Estado de São Paulo.
É professora de violino desde 1986, e foi professora de violino do Pensacola Christian College - Florida, em 1994/95, época em que também começou a desenvolver o trabalho coletivo com o Método Jaffé, ainda nos Estados Unidos.
Serviço
Música no Museu - "Orquestra Grupo Pão de Açúcar"
Segunda-feira, 25 de janeiro, às 11h Entrada franca
Duração: 60 min
Capacidade: 230 lugares
Local: Museu da Casa Brasileira - Terraço - Av. Brig. Faria Lima, 2705
Tel. 3032-3727 Jardim Paulistano Site: www.mcb.org.br
Estacionamento: R$ 10,00
Visitação: o MCB estará aberto das 10h às 18h, expecionalmente, em homenagem ao aniversário da cidade de São Paulo
Ingresso: R$ 4,00 Estudantes R$ 2,00 Gratuito domingos e feriados
Acesso para pessoas com deficiência.
Visitas monitoradas: 3032-2564
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