FALANDO EM COMIDA
IMPRESSORA DE COMIDA: FAB @HOME
English:
http://creativemachines.cornell.edu/papers/RPJ07_Malone.pdf
https://sites.google.com/a/cornell.edu/fahteam/home
http://www.bbc.co.uk/news/technology-12069495
http://money.cnn.com/2011/01/24/technology/3D_food_printer/index.htm
The site:
http://www.fabathome.org/
Video:
http://www.youtube.com/watch?v=sy3Oy5mmMiA
Cornell University - http://www.cornell.edu/
Pesquisadores de universidade americana desenvolvem equipamento capaz de fabricar alimentos com um simples apertar de botão.
Daqui a cinco anos, caso bata aquela vontade de fazer um lanche de madrugada, não será necessário colocar roupa, pegar o carro e ir a um posto 24 horas. Bastará apertar o botão de uma impressora para que uma porção de fritas e uma barra de chocolate se materializem na cozinha. As batatinhas podem ter textura de torrada, e o chocolate pode assumir as formas da Scarlett Johansson. Isso é o que prometem os pesquisadores da Faculdade de Engenharia da Computação da Universidade Cornell, nos Estados Unidos. Eles são responsáveis pela impressora tridimensional Fab@Home – expressão que significa “fabrique em casa”.
Quando iniciaram o projeto, há quatro anos, os cientistas planejavam criar um robô capaz de fabricar as peças do seu próprio corpo e substituí-las na medida em que fossem vencidas pela fadiga. O projeto seria uma bênção para a Nasa, dona dos robôs atualmente mais distantes das oficinas. Os homens de Cornell não chegaram lá, mas tiveram um momento iluminado. Entediados por ver a Fab@Home gerar peças de xadrez e miniaturas de carro, tiveram a ideia de, em vez de plástico ou metal, abastecer o aparelho com chocolate derretido. Nascia a impressora de alimentos.
A máquina veio à luz com algumas limitações. Suas seringas funcionam como os cartuchos das impressoras convencionais, o que obriga a matéria-prima a ter consistência próxima à das tintas ou, no máximo, em ponto de purê. Na velocidade atual de suas seringas, a produção de um singelo biscoito decorado pode levar horas. Superadas essas questões, tudo o que a máquina provoca é uma fornada de perspectivas animadoras. A começar pelos ingredientes, que, liquefeitos, ocupam menos espaço na cozinha. Qualquer mortal terá acesso a feitos gastronômicos dignos dos maiores chefs. Por fim, boa parte do desperdício envolvido com a confecção de comida desaparecerá, muita louça permanecerá limpa e o custo de transportar alimentos irá despencar.
Como é projeto de uma universidade, ele é totalmente aberto. Na internet é possível encontrar esquemas para montar a sua própria impressora. Um kit com as peças sai por US$ 2.400 lá fora. A empresa nextfabstore.com vende uma versão já montada por preços que começam em US$ 3.300. “Essa tecnologia permite imaginar um futuro em que você baixa receitas na internet, aperta um botão e a impressora prepara um banquete”, diz Hod Lipson, um dos responsáveis pelo projeto. Só resta a questão final: o sabor é bom? Para tentar tornar a resposta afirmativa, a universidade se associou ao Instituto de Culinária da França. Se a impressora de fato vingar, pelo menos um homem vai ficar chateado. Depois de revolucionar a cozinha passando horas esferizando e espumando alimentos, o chef catalão Ferran Adrià terá uma concorrente que fará isso brincando.
Edson Franco - Fonte: Isto É - Edição 2184.
O site:
http://www.fabathome.org/
Detalhes:
http://creativemachines.cornell.edu/papers/RPJ07_Malone.pdf
https://sites.google.com/a/cornell.edu/fahteam/home
Vídeo:
http://www.youtube.com/watch?v=sy3Oy5mmMiA
Universidade Cornell - http://www.cornell.edu/
MENSAGENS DE NOSSOS LEITORES E COLABORADORES
A RIQUEZA DEPOIS DOS 40...
Leia e se conscientize de sua riqueza!
"Nunca pensei que a partir dos 40 pudéssemos ter uma riqueza tão grande!!! Prata nos cabelos. Ouro nos dentes. Pedras nos rins. Açúcar no sangue. Chumbo nos pés. Ferro nas articulações. Catarata nos olhos. E uma fonte inesgotável de gás natural..."
(Colaboração: Fábio Diniz)
A FRASE DO SÉCULO
Simplesmente BRILHANTE!
"Já que colocam fotos de gente morta nos maços de cigarros, por que não colocar também de gente obesa em pacotes de batata frita, de animais torturados nos cosméticos, de acidentes de trânsito nas garrafas e latas de bebidas alcoólicas, de gente sem teto nas contas de água e luz, e de políticos corruptos nas guias de recolhimento de impostos?"
(Colaboração: Mazim Zuppo)
E-COMMERCE: NAS CABEÇAS
Um dos maiores eventos do comércio eletrônico do planeta, o Shop.org Annual Summit encerrado no dia 14 de setembro em Boston, EUA, mostrou a força do Brasil. Ao contrário das outras edições, todas as palestras foram traduzidas simultaneamente para o português e a maior delegação estrangeira foi verde-amarela. Além disso, estudo exibido lá pôs nosso país em terceiro no mundo em crescimento do e-commerce, atrás só dos EUA e da Inglaterra.
Ricardo Boechat - Fonte: Isto É - Edição 2184.
Shop.org Annual Summit - http://www.shop.org/summit11
FÓRUM DAS LETRAS
O Fórum das Letras de Ouro Preto deu início à divulgação dos primeiros nomes do evento que será realizado entre os dias 11 e 15 de novembro. Acabam de ser confirmadas as participações da portuguesa Lídia Jorge e do togolês Kangni Alem, entre os nomes internacionais. O evento prima pelo intercâmbio das nações que se encontram na origem da cultura brasileira, como é o caso de Portugal e dos países da África.
Lupa - Fonte: O Tempo - 18/09/11.
Detalhes:
http://www.forumdasletras.ufop.br/
É CEDO PARA CELEBRAR AVANÇOS NA ALFABETIZAÇÃO
A Prova ABC, cujos resultados foram divulgados no fim de agosto, chama atenção a um problema bastante conhecido e nada surpreendente: 4,5 crianças em cada dez, ao final do terceiro ano, não têm os conhecimentos necessários em leitura e escrita.
No que tange à matemática, o quadro é mais grave: 56% dos alunos não atingiram os níveis esperados. São enormes as diferenças observadas e mais impressionantes ainda as desigualdades entre o desempenho das escolas públicas e o das particulares.
Não é novidade que o adequado processo de alfabetização, em língua portuguesa e em matemática, deve ser garantido nos anos iniciais do ensino fundamental. Esse é o pressuposto básico para assegurar às crianças o direito de continuarem aprendendo sem acumular deficit que dificultarão seu desenvolvimento cognitivo e emocional.
Trata-se, portanto, do princípio de equidade que deve ser a base do sistema educacional do país. No entanto, a nova avaliação prova o perverso círculo da desigualdade desde o primeiro ano na escola.
A boa noticia é que a média obtida pelos alunos do terceiro ano na Prova ABC em leitura (185,8) é ligeiramente maior do que a média do quinto ano aferida na Prova Brasil 2009 (184,3). Isso significa que, provavelmente, esses alunos chegarão ao final dos anos iniciais mais preparados.
Além disso, as médias obtidas nas regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste se aproximam da meta de 200 pontos -estabelecida pelo movimento Todos Pela Educação- a ser atingida ao final do quinto ano.
São dados que sinalizam tendências de melhora, sobretudo nas redes municipais, que concentram mais de 70% das matrículas nessa etapa. O grande problema continua sendo a falta de equidade dos resultados.
Como obter resultados melhores e mais equânimes se, desde o início, as crianças mais pobres, oriundas de famílias com pouca ou nenhuma escolaridade, já são vítimas de um sistema ineficiente e incapaz de compensar as desigualdades socioeconômicas na etapa essencial para o sucesso escolar? Como reduzir a defasagem sem uma política firme de atenção à primeira infância, de acesso universal à pré-escola de qualidade e sem um sistema competente de alfabetização?
Está nas mãos dos mais de 5.000 municípios a grande missão de construir o futuro do Brasil. Cabe a eles dar consistência às ações voltadas à primeira infância e garantir a qualidade da pré-escola, além de não poupar investimentos no ensino fundamental.
E, para isso, é indispensável consolidar um efetivo regime de colaboração capaz de articular políticas que promovam o fortalecimento técnico e institucional das redes municipais.
Se de fato estamos de acordo sobre a qualidade da educação como prioridade nacional, precisamos construir um acordo estratégico para atingir os objetivos.
Esse acordo passa obrigatoriamente por uma articulação entre Estados e municípios, por políticas educacionais continuadas, por uma completa revisão dos programas de formação de professores, por uma definição das expectativas de aprendizagem e do currículo e por um mapeamento completo das iniciativas locais bem-sucedida -que, aliás, não são poucas e envolvem entidades públicas, privadas e ONGs.
Não há dúvida de que houve avanços na educação brasileira, mas ainda é cedo para comemorar.
A próxima agenda de políticas é complexa, menos visível, não dá voto e nos coloca diante do dilema: é educação ou educação!
Maria Helena Guimarães, ex-secretária de Educação de São Paulo e ex-presidente do Inep, é coordenadora da ONG Parceiros da Educação. - Fonte: Folha de S.Paulo - 15/09/11.
Inep - http://www.inep.gov.br/
ONG Parceiros da Educação - http://www.parceirosdaeducacao.org.br/
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