FALANDO EM UNIVERSIDADES PELO MUNDO
UNIVERSIDADE AL AZHAR
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O que é?
Principal centro de estudos árabes e islâmicos do mundo, foi criada a partir de uma mesquita homônima, no Cairo
Ano de fundação
972
Total de alunos
Cerca de 400 mil, que vieram de mais de 96 países, inclusive do Brasil
Religião
Muçulmana sunita
Cursos
Além de estudos islâmicos e literatura árabe, a universidade tem, desde os anos 1960, cursos de medicina, engenharia, agricultura, economia e farmácia, entre outros
Outros campi
Cidade de Gaza, na faixa de Gaza
Doha, no Qatar
CURIOSIDADES
1 - Seu principal imame (sacerdote) é considerado uma espécie de papa no mundo muçulmano
2 - Sua biblioteca é considerada a segunda mais importante do Egito, perdendo apenas para a Biblioteca Nacional egípcia
3 - Mulheres só puderam entrar na universidade a partir de 1962. Hoje em dia, há cursos exclusivos para mulheres
4 - Entre os ex-alunos famosos da universidade estão Hassan al Banna, fundador da Irmandade Muçulmana, o xeque Ahmed Yassin, fundador do Hamas que foi assassinado pelo Exército israelense em 2004, e Akhtar Raza Khan, grão-múfti da Índia
Fonte: Folha de S.Paulo – 23/12/12.
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MENSAGENS DE NOSSOS LEITORES E COLABORADORES
TELEFONEFOBIA
Tenho percebido que entre os profissionais há certa resistência, para não dizer aversão, à velha conversa olho no olho ou mesmo por telefone.
Nos últimos meses, noto que quando tento trazer a discussão de algum tópico do e-mail para o telefone o processo desanda, é evitado ou continua por mensagens eletrônicas.
Vivemos em um momento paradoxal. As pessoas estão teclando mais do que falando. Teclar mais não melhora a comunicação verbal. O mercado valoriza quem se expressa bem verbalmente, com clareza, objetividade, segurança.
Em sala de aula, fazer apresentações é um terror. Sofrimento, relatado por alguns, como sendo capaz de tirar o sono por dias. Dificuldades para se comunicar verbalmente limitam até mesmo o crescimento profissional.
É fácil de entender que o computador nos coloca em situação confortável, pois não é preciso responder no momento, pode-se elaborar as respostas, ganha-se tempo e, além de tudo, ninguém o vê.
Porém, em função da perda de sinais, como a expressão facial, a postura e o tom da voz, aumentam as más interpretações.
Fiz um treinamento em uma empresa para otimizar o trabalho e identifiquei que um dos "devoradores de tempo" e vilões da produtividade era justamente o uso em excesso do SMS e do e-mail ineficaz (aquele em que se copia uma multidão na mensagem, mas o problema não é resolvido). Por telefone, falar com o responsável seria mais rápido e eficaz, reduzindo o tempo para solucionar problemas, mas quase ninguém fazia isso.
Não é porque falamos que nos comunicamos bem. Para melhorar essa competência só existe um caminho: a prática. Aproveite as oportunidades em sala de aula, as reuniões com colegas ou colaboradores e exercite-se.
A fluência e a segurança só virão com a prática. Falar ao telefone pode parecer antigo, mas pode ser mais eficaz do que as mensagens de texto, além de ser mais humano.
Adriana Gomes é coordenadora do Núcleo de Estudos e Negócios em Desenvolvimento de Pessoas na ESPM. Fonte: Folha de S.Paulo – 23/12/12.
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