FALAR OU PENSAR, EIS A QUESTÃO!
FALAR VOCÊ ATÉ PODE, MAS FUJA DO FLAGRANTE
Confira a foto!
(Colaboração: Tadeu)
"Oi colegas. Segue algumas piadinhas para publicação. Um abraço e Sucessos para vocês.". FM: Valeu! Estão lá no "Cantinho do Humor". Confiram!
"Caros amigos, não poderia deixar de registrar meus elogios ao editorial 115. Coerente, só poderia ser escrito por pessoas de salutar sapiência.". FM: Valeu pela força. Abração!
"Muito legal o editorial!!! Absorvi é claro o de melhor: 'Para quem está começando, uma dica: Participe intensamente dos trabalhos em grupo, das reuniões e decisões em equipe. Vai chegar um momento, que você vai ter que fazer um trabalho sozinho e aí, suas dificuldades, provavelmente, serão imensas, pois vai faltar “experiência”.'. Me tornei fã do site! Parabéns pela experiência transmitida neste editorial. É, cês têm a manha!!! Abraço". FM: Agradecemos sua participação e contamos com suas constantes visitas ao nosso site, pois toda semana está atualizado. Abraços.
"Recebo o FM toda semana e acompanho as novidades. Quanto ao editorial, eu adorei, é tudo que estou passando no momento na faculdade que por sinal é muuuito díficil, mas como vocês mesmos dizem está chegando ao final, falta muito pouco. Um abraço e parabéns.". FM: Obrigado pelas palavras e muito sucesso para você nessa reta final.
"Caros, leiam a mensagem abaixo, isso acontece muito no nosso cotidiano. Abraços a todos.". FM: Ok! "A personalidade do Gerante" está diponibilizado na coluna "Formandos & Formados".
"Olá. Com respeito ao Outdoor em NY que saiu na coluna 'rapidinhas', repasso a vocês o texto abaixo para que possam perceber que existem mulheres e mulheres com diferentes formas de pensar". FM: Devidamente notado e disponibilizado logo abaixo.
UM EXEMPLO DE GRANDEZA E AMOR VERDADEIRO
Texto de Danielle Miterrand, esposa do ex-presidente François Miterrand, ao povo francês, após ter recebido críticas impiedosas por ter permitido a presença da amante do marido e de sua filha, Mazarine, na cerimônia fúnebre.
"Antes de mais nada devo deixar claro que não é um pedido de desculpas. Muito menos um enunciado de justificativas vãs,comum aos covardes ou àqueles que vivem preocupados em excesso com a opinião dos outros. Aos 71 anos, vivendo a hora do balanço de uma existência que é um sulco bem traçado e profundo, já não mais preciso, e nem devo, correr atrás de possíveis enganos. Vivo o momento em que as sombras já esclarecem e que as ausências são lindas expressões de perenidade e criação. Sombras e ausências podem ser tudo, ao passo que luzes e presenças confundem os mais precipitados,os mais jovens. Vivi com François 51 anos; estive com ele em muito desse tempo e me coloquei sempre. Há mulheres que não se colocam, embora estejam; que não se situam embora componham o cenário da situação presumível. Uma vida de altos e baixos. Na época da Resistência nunca sabíamos onde iríamos passar a noite - se na cama, na prisão, nos bosques ou estendidos por toda a eternidade. Quando se vive assim em comum, cria-se uma solda e a consciência de que é preciso viver depressa. Concentrar talvez seja a palavra. Por isso tentei entendê-lo, relacionar-me com sua complexidade, com as variações de sua pessoa e não de seu caráter... Quem entende ou, pelo menos luta para compreender as variações do outro, o ama realmente. E nunca poderá dizer que foi enganada ou que jamais enganou. Não nos enganamos, nos confundimos quando nos perdemos da identidade vital do parceiro, familiar ou irmão. Ou jamais os conhecemos, o eu também, não é um engano. Quem não conhece, não tem enganos. Nas variações do outro, não cabe o apaziguador que destrói tudo antes do tempo em forma de tranqüilidade. Uma relação a dois não deve ser apaziguada, mas vibrante, apaixonada, e não, enfastiada. Nessa complexidade vi que meu marido era tão meu amante quanto da política. Vi, também, que como um homem sensível poderia se enamorar, se encantar com outras pessoas, sem deixar de me amar. Achar que somos feitos para um único e fiel amor é hipocrisia, conformismo. É preciso admitir docemente que um ser humano é capaz de amar apaixonadamente alguém e depois, com o passar dos anos, amar de forma diferente. Não somos o centro amorável do mundo do outro. É preciso aceitar, também, outros amores que passam a fazer parte desse amor como mais uma gota d'água que se incorpora ao nosso lago. Simone de Beauvoir dizia bem que temos amores necessários e amores contingentes ao longo da vida. Aceitei a filha de meu marido e hoje recebo mensagens do mundo inteiro de filhos angustiados que me dizem Obrigado por ter aberto um caminho. Meu pai vai morrer, mas eu não poderia ir ao enterro porque a mulher dele não aceitava". É preciso viver sem mesquinhez, sem um sentido pequeno, lamacento, comum aos moralistas, aos caluniadores e aos paranóicos azedos que teimam em sujar tudo. Espero que as pessoas sejam generosas e amplas para compreender e amar seus parceiros em suas dúvidas, fragilidades, divisões e pequenas paixões. Isso é amar por inteiro e ter confiança em si mesmo".
(Colaboração: Raul)
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