FALANDO EM PRESERVAÇÃO
OS RINOCERANTES DA ÁFRICA
English:
http://www.thesun.co.uk/sol/homepage/news/4078195/Horns-removed-to-save-wild-rhinos-from-poachers.html
Chifres são retirados para tentar evitar o tráfico...
Alegando o objetivo de proteger rinocerontes dos massacres de caçadores em busca de seus chifres de marfim, especialistas estão estudando remover os elementos nos animais da África do Sul. Segundo publicado pelo jornal "The Sun", no ano passado, 448 rinocerontes foram mortos no país em função da procura pelos chifres, que são vendidos no mercado negro na China e no Vietnã. Nesses países, há uma crença de que ingerir o pó do chifre é uma forma de curar ou prevenir o câncer. O valor de mercado dos chifres de rinoceronte é cerca de US$ 65 mil por quilo. A África do Sul possui a maior população de rinocerontes do mundo - cercad de 80% de 25 mil.
Interessa - Etc - Fon: O Tempo - 24/01/12.
Mais detalhes:
http://www.thesun.co.uk/sol/homepage/news/4078195/Horns-removed-to-save-wild-rhinos-from-poachers.html
MENSAGENS DE NOSSOS LEITORES E COLABORADORES
DITO E FEITO: GROGUE
Alguém grogue pode estar bêbado ou ter tomado um belo soco. Um boxeador que apanha fica grogue. E a origem da palavra, de fato, evoca um golpe baixo, desferido pelo almirante Edward Vernon em todos os integrantes da Marinha Real britânica. Em 1740, preocupado com o grau de alcoolismo dentro dos navios do Reino Unido, que ele chamava de "o dragão da bebedeira", Vernon tomou uma atitude temerária. Mandou diluir a ração diária de 1 litro de rum em 200 ml de água - nenhum almirante antes dele teve coragem de mexer na quantidade da bebida distribuída a bordo. O contra-ataque da marujada veio depressa. O almirante usava um casaco grosso de gorgorão e por isso tinha o apelido de "Old Grog" (em inglês, gorgorão é "grosgrain"). O nome da bebida diluída oferecida aos marinheiros virou "grogue" - em "homenagem" a Vernon. A tradição de servir álcool nos navios da Marinha britânica só acabou em 1970. No Brasil, grogue, no sentido de tonto ou bêbado, é palavra que existe desde 1887, de acordo com o Dicionário Houaiss.
Fonte: Aventuras na História - Edição 102.
FALOU? TÁ FALADO!
Bem lembrado pelo amigo Marcos Bahia: "Na hora de ajudar as vítimas das chuvas, todos doam quilos e quilos de alimentos não perecíveis, mas se esquecem que esses alimentos têm que ser preparados".
Paulo Navarro (http://www.paulonavarro.com.br/) - Fonte: O Tempo - 21/01/12.
AS ESTATÍSTICAS E A MISÉRIA DO MUNDO
Em artigo com o título "A fome não pode esperar" publicado na "Folha de S.Paulo" de 1.1.2012, o diretor geral da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura (FAO), José Graziano da Silva, diz que um bilhão de seres humanos sofrem de subnutrição, projetando um programa para reduzir esse número pela metade até 2015.
Todo ano eu vejo esse filme, recheado de estatísticas e índices alarmantes. Os mecanismos de aferição dos fenômenos sociais são tão sofisticados que permitiram determinar que o bebê de número 7 bilhões nasceu no dia 31 de outubro. No mesmo dia, nasceram mais 500 mil, sendo que 100 mil estão marcados para morrer ainda jovens ou para viver na miséria.
A miséria prospera no mundo na mesma proporção dos investimentos na análise da miséria. Parece uma alegação absurda, mas os números originados dos próprios estudos indicam a evidência desse fenômeno. O que faz entender que existe um descompasso entre o interesse de se conhecer o grau da miséria e a vontade efetiva de reduzi-la ou eliminá-la.
Foram investidos em 2010 cerca de US$ 50 bilhões pela ONU, governos, fundações, universidades, ONGs e outros organismos, exclusivamente com o objetivo de medir e qualificar a evolução da miséria no mundo. Tal qual as condições meteorológicas, a miséria é medida diariamente.
Cerca de 100 mil sociólogos, economistas, demógrafos, antropólogos, sanitaristas e outros cientistas, vinculados a mais de 2.000 instituições, estão diariamente medindo a miséria do mundo ou atualizando números sobre os nossos irmãos deserdados.
O preciosismo demonstra a qualificação dos técnicos. Hoje já se pode saber, por exemplo, na África Oriental, como estão os índices de desnutrição, mortalidade infantil, deficiência sanitária, epidemias, analfabetismo, criminalidade, mobilidade social, desemprego e outras misérias menores.
Milhares de pessoas nascem, vivem e morrem em campos de refugiados, sem saber o que é a liberdade e uma vida digna. A última divulgação do IDH em diversos países e regiões do mundo mostra que alguns índices sociais ainda são medíocres, principalmente no aspecto sanitário, com carências absolutas no fornecimento de água potável e no atendimento médico.
Não cabe negar a necessidade da pesquisa. Ela tem substância analítica e acadêmica e se constitui na fonte criadora de teorias que são, em seguida, metamorfoseadas e que se tornam matéria para novas teorias.
Fica a pergunta: por que tanto empenho em pesquisas e tão pouco esforço no combate efetivo da miséria? A resposta pode estar na crença na impossibilidade de se resolver a miséria ou na certeza de que a sua análise é indispensável para a inteligência acadêmica. Os miseráveis estão morrendo de inanição; em compensação, estão sendo rigorosamente dimensionados e qualificados com os melhores instrumentos sociológicos.
Nacib Hetti - Advogado - diretor da ACMinas - Fonte: O Tempo - 27/01/12.
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