FALANDO DE SEXO
KAMASUTRA PÓS-INFARTO
English:
Heart.org/Sex-After-Stroke
American Heart Association –
Heart.org
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Circulation –
http://circ.ahajournals.org/
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Novo manual da Associação Americana do Coração pede que médicos falem com seus pacientes sobre sexo e traz as melhores posições para quem tem uma doença cardíaca.
Um manual com recomendações sobre o retorno à vida sexual após uma doença cardiovascular foi lançado pela primeira vez por uma associação médica para incentivar cardiologistas a tocar no assunto com seus pacientes.
Sim, o tema ainda é tabu --tanto para médicos como para pacientes. Estudos já mostraram que os cardiologistas reconhecem a importância e necessidade de falar a respeito, mas muitos não sabem que conselhos dar ou se sentem constrangidos.
A vergonha também pode tomar conta de pacientes e seus parceiros, que costumam ter ansiedade e uma lista de medos nessas situações. Os problemas podem ter impacto na autoestima e nos relacionamentos.
Uma das preocupações é sobre uma eventual parada cardíaca durante o ato sexual --coisa rara, já que o sexo como gatilho de um infarto só ocorre em 0,9% dos casos.
É o tipo de informação que poderia ser repassada aos pacientes para tranquilizá-los, segundo as diretrizes publicadas recentemente na revista "Circulation" pela Associação Americana do Coração e pelo Conselho de Enfermagem Cardiovascular e Profissões Aliadas da Sociedade Europeia de Cardiologia.
"Por incrível que pareça, no século 21 esse é um tema difícil de abordar", diz Abrão Cury Jr, supervisor de clínica médica do HCor (Hospital do Coração). "A publicação tira o assunto da penumbra. Tem médico que não sabe se fala sobre sexo com o paciente, mas o manual incentiva e facilita essa abordagem."
Segundo o manual, é o próprio profissional que deve tomar a dianteira.
"Se o médico toca no assunto, facilita muito porque ele abre um canal de comunicação. Claro que isso também pode gerar um constrangimento, mas o médico deve sempre perguntar se o paciente tem dúvidas, dizer quando a atividade sexual poderá ser feita. Todos querem saber, mas poucos questionam", diz Carlos Costa Magalhães, presidente da Socesp (Sociedade de Cardiologia do Estado de São Paulo).
Quando o bancário aposentado Edson Saraiva, 63, teve um infarto e precisou colocar três pontes de safena aos 39 anos, foi dele a iniciativa de falar sobre sexo.
"No início, nem pensava no assunto, mas, passado o perigo, queria retomar a vida de antes e perguntei se podia. Depois de uma cirurgia dessa a gente fica com medo de tudo e, se o médico não disser que pode, não vai fazer."
No primeiro retorno, um mês depois, ouviu do médico que estava liberado, mas que no começo precisaria fazer menos esforço físico e ser mais passivo.
Isso significa ficar em posições confortáveis que requerem menor gasto de energia, de preferência com a pessoa que sofreu o problema cardíaco deitada.
DICAS
O documento da Associação Americana do Coração também recomenda que os casais avancem aos poucos, começando por beijos e carícias, para que o paciente vá ganhando confiança e perca o medo. Sexo em lugares familiares com o parceiro usual também gera menos estresse para o coração.
Outra preocupação é em relação aos remédios prescritos para pacientes cardíacos. Alguns deles, como os betabloqueadores e diuréticos, podem causar perda de libido e disfunção sexual, e o ideal é conversar com o médico a respeito para que ele considere trocar a classe das drogas ou reduzir as doses.
Já os remédios para disfunção erétil são contraindicados para os homens que tomam drogas vasodilatadoras à base de nitrato.
As recomendações, é claro, devem ser individualizadas e dependem das condições clínicas de cada paciente. E, se o médico não falar no retorno à vida sexual, o paciente deve tocar no assunto e também relatar quaisquer sintomas que possam aparecer durante a relação sexual.
"A pessoa não pode sair do consultório com dúvidas. E o médico tem que mostrar que existe, sim, vida sexual após um infarto. Do que adianta manter o paciente vivo sem qualidade de vida?", questiona Carlos Alberto Machado, diretor da Sociedade Brasileira de Cardiologia.
Mariana Versolato – Fonte: Folha de S.Paulo – 01/09/13.
Mais detalhes:
Heart.org/Sex-After-Stroke
Associação Americana do Coração –
Heart.org
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Revista “Circulation” –
http://circ.ahajournals.org/
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ORIGEM DA EXPRESSÃO: DAR BOLA
Como pode-se imaginar, vem do esporte o termo equivalente a “importar-se”, “dar atenção”. Mais precisamente, do futebol. Assim como a expressão “pisar na bola”, tem a ver com a atitude dentro do campo, já que os jogadores em colocações mais privilegiadas recebem o passe dos companheiros. Além do Brasil, a expressão é usada em vários países latino-americanos de língua espanhola.
Fonte: Almanaque Brasil – Ano 15 – Número 173 – Setembro 2013.
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