FALANDO NAS ALTURAS
CARRO VOADOR PARAJET SKYCAR
English: http://news.bbc.co.uk/2/hi/africa/7821979.stm
Reino Unido - O carro voador Parajet Skycar realiza vôo de apresentação em Londres. O veículo comporta duas pessoas e foi desenvolvido pelo inventor britânico Gilo Cardozo. Ele será utilizado por um grupo de aventureiros britânicos que parte esta semana da cidade para uma viagem de 6,4 mil km com destino a Timbuktu, no Mali.
Fonte: Terra - 12/01/09.
Leia mais:
http://tecnologia.terra.com.br/interna/0,,OI3442021-EI4799,00-Aventureiros+vao+percorrer+mil+km+em+carro+voador.html
MENSAGENS DE NOSSOS LEITORES E COLABORADORES
"Curso Introdutório de Psicoterapia Infantil no Enfoque Fenomenológico-Existencial. Clique aqui - http://www.psicoexistencial.com.br/web/detalhes.asp?cod_menu=118&cod_tbl_texto=1517 (Colaboração: Maria Marcondes)". FM: Agradecemos pela contribuição. Abraços.
"Muito propício o Editorial "Insensibilidade". Ao que tudo indica é o interesse econômico prevalencendo mais uma vez diante das questões humanitárias. Lamentável!" FM: Realmente, Lamentável! Um abraço.
"Contrato de 2009. Quero notificá-los que o nosso "Contrato de amizade" foi renovado para o novo ano de 2009. Um abraço (Colaboração: Patrícia Costa". FM: É isso aí, renovação automática. Outro abraço!
"Na arte de viver, o relacionamento entre pessoas é a mola que impulsiona esta arte. (A.M.Borges)". FM: Valeu, mais uma vez, professor!
PROTOCOLOS CORPORATIVOS
>> Esteja aberto a aprender. É impossível conhecer todos os protocolos das culturas. Inevitavelmente haverá gafes
>> Quando começar um novo projeto, faça uma reunião com todos os membros para que se apresentem e descrevam suas funções
>> Estabeleça protocolos para a comunicação eletrônica, como quem deve ser copiado nos e-mails e o tamanho máximo da mensagem
>> Determine o que é urgente e em quanto tempo isso deve ser resolvido, considerando a diferença de fuso
>> Faça reuniões periódicas para assegurar que todos estejam alinhados
>> Detalhe projetos por escrito
>> Decida qual é o meio de comunicação mais eficaz em cada momento. Programas de mensagem instantânea, como o MSN, são úteis para esclarecer dúvidas pontuais
Fontes: "Working in Global Teams", de Melanie Doulton; "The Virtual Hand- shake", de David Teten e Scott Allen (ambos sem tradução para o português); e especialistas
Fonte: Folha de S.Paulo - 11/01/09.
FALANDO DE LÍNGUA
I Estão falando muito de língua, agora. Como se ortografia fosse língua! Mas, falar nisso, dizem que foi ao escritor Fernando Sabino que Jânio pronunciou a frase: "Fi-lo porque qui-lo". Assim, escutada por um mineiro, a frase logo ecoaria, com toda a maledicência semântica, pelo Salão Intelectual do Otto Lara Resende, e por todas as minas gerais. Mas Jânio, professor emérito de português e dominador de todas as re-entrâncias de verbos, hifens, crases, hipérbatos e cognatos, negava. Vi-lo e ouvi-lo negar isso no programa da Marília (a Gabriela).
Me acompanhem. Acompanharam? Tudo bem. Jânio, candidato a prefeito de São Paulo, depois de ter chutado pra córner a Presidência da assim chamada República, esperava sua entrada no programa da Gabi. Usava um chapeuzinho tipo Sherlock – ele amava a Inglaterra vitoriana – e exibia um ridículo cavanhaque branco. Cinco late-hippies, ou seja, punks, também esperavam.
Pra mim o mais punk ali era o Jânio. Pois só acredito em punk em movimento, na dinâmica, até mesmo na porrada. Entre punk comportado e o Jânio, sou mais Jânio.
Encurtando. No meio do programa a Marília perguntou: "Presidente, é verdade que o senhor disse ‘Fi-lo porque qui-lo’?". Ao que o Jânio fulminou, fingindo uma irritação que nunca teve: "Não, senhora, jamais O disse! Porque, se O dissesse, sei muito bem que o pronome relativo que, incluso na conjunção, atrai a partícula pronominal. Teria dito:
‘Fi-lO. Porque O quis!’".
II Mudando de assunto e ficando no mesmo: desafio dirigido a qualquer desses promulgadores da nossa undécima reforma ortográfica. Mostro a ele uma página – trinta linhas, 2 978 toques – de texto, contendo algumas das inovações ortográficas feitas ou endoçadas (endossadas? Vê aí, correção) por ele mesmo. Se errar menos de dez vezes, é um gênio da antiortografia (com hífen ou sem hifen).
III Nesse negócio de língua tem-se (!) que tomar muito cuidado. Eu, para exemplo, antes de fazer qualquer afirmativa linguística, consulto sempre meu guru lexicográfico, o deputado Aldo Rebelo.
IV Falar em língua. E o factoide, do qual Cesar Maia se apossou? Como ninguém sabe tudo (mais fácil do que não saber nada), o Aurélio cita a palavra como brasileirismo, a abonação vindo de uma nota do GLOBO, de 1996! É pouco.
O Houaiss nem se toca. Nunca ouviu falar.
Mas o Random House, de 1966, já dá factoid. Como "algo fictício ou não comprovado, apresentado como fato, para efeito de propaganda, e é aceito como fato por constante repetição".
Saudade do Goebbels, inventor da intrusão domiciliar (via rádio).
V Falar em Maia. Saiu do governo, todo mundo de "pau-nele!", mas deixando a Cidade da Música, que o consagrará pra posteridade. Não estou justificando dinheiros gastos nem pregando devassidão pública. Mas o que são 200 ou 300 milhões gastos a mais numa obra genial dessas, comparados com os 150 milhões afanados pelo Juiz Lalau na construção de um tribunalzinho regional que a gente nem sabe onde fica?
Vê só, ô meu! As grandes obras do mundo não são feitas por caras bonzinhos, honestinhos, feito você e eu, impertérrito leitor. Tudo foi feito por caras que não távão nem aí pra tua ou pra minha opinião, nem mesmo pra do Eduardo Paes. Quanto custou, ou custaram, o tão famoso Taj Mahal, as pirâmides do Egito (qualquer uma),
a Catedral de Notre-Dame? Ah, e Brasília?
VI OBAMA é a glória e redenção negra, a liberação americana, a simpatia e esperança universais.
Tudo bem. Louvemo-lo. Esperancemo-lo.
Mas, anos antes, ainda na era P.O. (pré-Obama),
os negros americanos já tinham atingido muitas alturas – nas artes, na literatura, no cinema. Na política.
Só um exemplo. A Califórnia, um dos Estados mais importantes dos que formam o Unidos, já tinha eleito um negro como Governador. Mas não se contentou, a Califórnia, no seu liberalismo hollywoodiano, em eleger
um negro. Elegeu um negro preto, Schwarz Negger.
Que, nascido na Áustria, nem afroamerican é.
É austroamerican.
Com ifen!
Millôr - Fonte: Veja - Edição 2095.
MUSEU DA CASA BRASILEIRA HOMENAGEIA O ANIVERSÁRIO DE SÃO PAULO COM VISITAS GUIADAS ÀS OBRAS DE OSCAR NIEMEYER NA CIDADE
Nos dias 24 e 25 de janeiro, o Museu da Casa Brasileira (MCB) e a Secretaria de Estado da Cultura realizam visitas guiadas às obras de Oscar Niemeyer na cidade em homenagem ao aniversário de São Paulo. As visitas serão gratuitas, com direito a um exemplar do guia em edição bilíngüe português/inglês Roteiros MCB/100 Obras de Arquitetura em São Paulo, de autoria de Ruth Verde Zein, professora doutora da FAU-Mackenzie.
Os microônibus partirão do MCB com destino às obras paulistanas de Niemeyer.
As inscrições estão abertas e podem ser feitas pelo telefone 3032-2499.
As visitas terão o acompanhamento de monitores especializados. Haverá duas opções de roteiro: Centro e Parque Ibirapuera.
Roteiro 1 Centro
Edifício Montreal, 1950
Conjunto Copan, 1951
Edifício Califórnia, 1951
Edifício Eiffel, 1953
Edifício Triângulo, 1955
Datas: 24 de janeiro, às 10h e às 15h
25 de janeiro, às 10h e às 15h
Roteiro 2 Parque do Ibirapuera
Parque do Ibirapuera, 1951-53 / 2002
Marquise
Palácio das Nações (Museu Afro Brasil)
Palácio dos Estados (Prodam)
Palácio das Artes (Oca)
Palácio das Indústrias (Bienal)
Palácio da Agricultura (Detran)
Auditório Ibirapuera
Datas: 24 de janeiro, às 14h
25 de janeiro, às 14h
Ao criar o projeto Roteiros MCB: cem obras de arquitetura em São Paulo, o objetivo do Museu da Casa Brasileira, único do país especializado em arquitetura e design, é fazer visitas pela cidade com a sinalização de obras arquitetonicamente relevantes. A iniciativa atende a um amplo público de leigos e especialistas, reforçando a atuação do MCB como centro de reflexão, documentação e memória. Também é uma importante contribuição para formar um inventário visual das questões relativas à arquitetura e ao design.
Serviço
Roteiros MCB - "Três momentos de Oscar Niemeyer" em São Paulo
Visitas guiadas: 24 e 25 de janeiro Gratuito
Inscrições para as visitas: de segunda à sexta-feira, das 10h às 18h, pelo telefone 3032-2499.
Site: www.mcb.sp.gov.br
Local de saída e chegada: Museu da Casa Brasileira - Av. Faria Lima, 2705
Duração: aproximadamente 3 horas
Número de vagas por visita: 20
Estacionamento: de terça a sábado até 2 horas R$ 6,00; 3ª hora R$ 2,00; demais horas R$ 1,00 Domingo: preço único R$ 10,00
Informações para a imprensa
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