FM - Faculdade Mental

FALOU NO FM? TÃ FALADO! - 18/12/2011

FALANDO EM BANIMENTO

O FILTRO DAS PALAVRAS
English:
http://globalvoicesonline.org/2011/11/23/pakistan-pta-plans-to-filter-around-1500-words-in-sms-communication/
http://tribune.com.pk/story/294788/deadline-looms-on-pakistan-obscene-text-message-ban/
1695 palavras estÃ£o numa lista de termos que autoridades do PaquistÃ£o querem banir das mensagens de texto no paÃs - entre eles "camisinha" e "Jesus Cristo". O controle, que deverÃ¡ ser feito pelas operadoras, supostamente visa a diminuir os spams via celular.
Fonte: Super Interessante - EdiÃ§Ã£o 299.
Mais detalhes:
http://globalvoicesonline.org/2011/11/23/pakistan-pta-plans-to-filter-around-1500-words-in-sms-communication/
http://tribune.com.pk/story/294788/deadline-looms-on-pakistan-obscene-text-message-ban/

MENSAGENS DE NOSSOS LEITORES E COLABORADORES

TOCA AQUI
Aperto de mÃ£o Ã© um antigo gesto ritualÃstico ainda em voga.
HierÃ³glifos egÃpcios sÃ£o as mais antigas inscriÃ§Ãµes que registram o aperto de mÃ£o. Era representado como a maneira que um Deus concedia seu poder ao faraÃ³, sua representaÃ§Ã£o na Terra. Os hierÃ³glifos significam o verbo "dar". Apertar a mÃ£o direita de outra pessoa Ã© um ritual contemporÃ¢neo. Como Ã© praticado o tempo todo, de certa forma perdeu o sentido de uniÃ£o entre duas pessoas por um propÃ³sito comum. Mas ainda significa respeito, consideraÃ§Ã£o e amizade.
Na GrÃ©cia antiga, por volta do sÃ©culo 5 a.C., era tradiÃ§Ã£o, pouco antes dos Jogos OlÃmpicos, um emissÃ¡rio percorrer as cidades anunciando a "ekcheiria" (o "aperto de mÃ£o"), ou trÃ©gua, um momento sagrado em que mesmo os que estivessem em guerra deveriam guardar as armas para competir pacificamente no esporte. E as guerras de fato eram interrompidas. No ImpÃ©rio Romano, tornou-se tÃ£o popular o hÃ¡bito de esconder um punhal na manga que se desenvolveu uma saudaÃ§Ã£o precavida, na qual as mÃ£oes apertavam o pulso do outro. Tornou-se a saudaÃ§Ã£o-padrÃ£o do ImpÃ©rio.
Apertos de mÃ£o codificados sÃ£o uma maneira de reconhecer outro integrante de uma sociedade secreta. Ao estender a mÃ£o, os maÃ§ons, por exemplo, tocam o pulso do companheiro com o indicador. "No mundo moderno, a saudaÃ§Ã£o por aperto de mÃ£oes tornou-se universal pelo domÃnio da cultura do Ocidente", diz o antropÃ³logo da Unicamp Pedro Paulo Funari. A mais comum das saudaÃ§Ãµes do Oriente consiste em curvar-se ao cumprimentado. Ainda hoje, entre radicais islÃ¢micos, Ã© proibido o aperto de mÃ£os entre homens e mulheres que nÃ£o tÃªm parentesco sanguÃneo, sob a puniÃ§Ã£o de flagelaÃ§Ã£o em praÃ§a pÃºblica.
Tratados importantes foram selados com a saudaÃ§Ã£o, como o acordo de paz entre o primeiro-ministro de Israel Yitzhak Rabin e o lÃder palestino Yasser Arafat, em 1993, sob o olhar do presidente americano Bill Clinton, em Camp David. E criou situaÃ§Ãµes inusitadas e constrangedoras, como o caloroso aperto de mÃ£o que o venezuelano Hugo ChÃ¡vez deu em Barack Obama em 2009. Â´
Fonte: Aventuras na HistÃ³ria - EdiÃ§Ã£o 101.

ORIGEM DA EXPRESSÃƒO: VÃ SE QUEIXAR AO BISPO
No sÃ©culo 17, ter filhos no Brasil era algo primordial. A Igreja atÃ© incentivava que as moÃ§as ficassem grÃ¡vidas antes de subir ao altar, para comprovar que o homem era fÃ©rtil â€“ desde que depois o casamento se consumasse. O que acontecia, porÃ©m, Ã© que muitos homens sumiam apÃ³s os primeiros namoros. E as mulheres, o que faziam? Iam se queixar ao bispo, que mandava alguÃ©m atrÃ¡s do noivo fujÃ£o. Da prÃ¡tica teria nascido a expressÃ£o usada atÃ© hoje.
Fonte: Almanaque Brasil (http://www.almanaquebrasil.com.br/).

MADAME NATASHA

Madame Natasha zela pelas relaÃ§Ãµes do idioma com os bons modos e intrigou-se com a quantidade de mensagens eletrÃ´nicas vindas de pessoas que jamais viu, convidando-a para fazer isso ou aquilo, com um terrÃvel fecho:

"Aguardo retorno".

A senhora crÃª que esse tom imperativo sÃ³ se justifica quando o remetente tem uma relaÃ§Ã£o de superioridade hierÃ¡rquica com o destinatÃ¡rio, maus modos e maus bofes.

Natasha sugere:

"AgradeÃ§o seu retorno".

NÃ£o custa ser gentil.

Elio Gaspari - Fonte: Folha de S.Paulo - 18/12/11.

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