FM - Faculdade Mental

FALOU NO FM? TÃ FALADO! - 22/04/2011

FALANDO EM ESPONTANEIDADE

FLASH MOBS

English:
http://columbianewsservice.com/2011/04/flash-mobs-start-rehearsing-spontaneity/
AÃ§Ãµes pÃºblicas e instantÃ¢neas de pessoas que surgiram para entreter estÃ£o sendo apropriadas por marqueteiros... A nova onda dos flash mobs...
"Aleluia"! Ecoou a voz de uma mulher em uma praÃ§a de alimentaÃ§Ã£o lotada em OntÃ¡rio. Ela estava conversando em seu telefone poucos segundos antes, e ainda segurando o aparelho em seu ouvido, sua voz soprano vibrou as primeiras linhas do refrÃ£o de "Aleluia", de Handel, enquanto os clientes, surpresos, olhavam atentamente. Quando ela terminou o verso, um homem subiu em uma cadeira e comeÃ§ou a cantar o prÃ³ximo. Ele foi acompanhado por outros, que levantaram de seus assentos ou largaram suas vassouras atÃ© que, jÃ¡ no fim, o coro de centenas de vozes encerrou a surpresa musical com a Ãºltima "Aleluia". Vieram os aplausos dos compradores desavisados. E isso foi capturado em vÃdeo, em uma cena que foi vista mais de 32 milhÃµes de vezes no YouTube.
Chamado de Christmas Food Court Flash Mob, ele foi organizado pela Alphabet Photography, que contratou cantores para criarem um momento aparentemente improvisado. Tal "espontaneidade" planejada estÃ¡ no coraÃ§Ã£o do flash mob, um termo que inicialmente se referia Ã montagem repentina de um grupo que entÃ£o faz uma apresentaÃ§Ã£o aparentemente sem propÃ³sito, mas divertida, antes dos participantes se dispersarem. Essas montagens sÃ£o geralmente organizadas por e-mail ou rede social.
O boom do flash mob Ã© ilustrado mais claramente pelo "Mobbed", um novo programa de televisÃ£o do canal Fox que estreou em marÃ§o. Inicialmente planejado como um programa especial que passaria sÃ³ uma vez, ele foi incluÃdo na programaÃ§Ã£o da emissora depois de ter atraÃdo quase 11 milhÃµes de visitantes.
VÃ¡rias pessoas afirmam ter inventado o conceito de flash mob, mas o jornalista Bill Wasik organizou o primeiro e mais conhecido deles em 2003 como uma experiÃªncia social. Ao descrevÃª-lo em um artigo de 2006 da "Harpers Bazzar", "My Crowd, ou Fase 5: uma reportagem do inventor do Flash Mob", ele se revelou como o anÃ´nimo "Bill" atrÃ¡s de uma sÃ©rie de flash mobs. O primeiro envolveu 200 pessoas que invadiram uma seÃ§Ã£o de tapeÃ§aria de uma loja de Nova York dizendo aos vendedores que eles viviam em uma comunidade e que estavam na loja em busca de um "amor tapete".
Profissionais. O projeto, escreveu Wasik, tinha a intenÃ§Ã£o de ser "pura cena" - o que significava que a â€˜cenaâ€™ seria o ponto central da aÃ§Ã£o e, por si sÃ³, constituiria o trabalho. Mas, como previu Wasik, os flash mobs agora fazem parte das campanhas de marketing corporativos, jÃ¡ que as empresas listadas na "Fortune 500" contratam artistas profissionais para criarem um evento para que elas sejam vistas no YouTube. A T-Mobile, por exemplo, criou um nÃºmero de danÃ§a bem elaborado na estaÃ§Ã£o de metrÃ´ de Londres em 2009. Embora o nÃºmero tenha atraÃdo a atenÃ§Ã£o dos transeuntes, o verdadeiro motivo do comercial sÃ£o os quase 8 milhÃµes de visitas do vÃdeo no YouTube . Esse tipo de comercial atrativo que se auto-perpetua Ã© o nirvana de um publicitÃ¡rio.
No entanto, alguns flash mobs ainda se mantÃªm presos Ã s raÃzes originais. Como, por exemplo, o Improv Everywhere, um grupo de Nova York que organiza brincadeiras pÃºblicas bem-humoradas grandes e pequenas. O grupo evita deliberadamente o termo, como explica o seu site, "Com o passar dos anos, o termo `flash mobÂ´ foi espancado atÃ© a morte pela mÃdia e cooptado pelos marqueteiros".
Na montagem mais vista de Improv Everywhere, em uma manhÃ£ de sÃ¡bado de 2008, 200 pessoas pararam, simultaneamente, no meio do movimento, no terminal da Grand Central. Um homem ajoelha imÃ³vel enquanto amarra seu sapato; uma mulher com o telefone no ouvido e a boca aberta no meio de uma fala; um grupo de pessoas parado enquanto debruÃ§a sobre um mapa. Espectadores curiosos vagueiam em torno das pessoas imÃ³veis, tentando entender a cena. "Eles nÃ£o estÃ£o se movendo. Eu nÃ£o posso andar com o meu carrinho", reclama um funcionÃ¡rio da MTA em seu rÃ¡dio, preso atrÃ¡s de um monte de pessoas imÃ³veis. ApÃ³s ficarem estÃ¡ticos por cinco minutos, os participantes se mexem e continuam como se nada tivesse acontecido. Fortes aplausos surgem dos observadores. Esse vÃdeo do YouTube tem mais de 25 milhÃµes de visitas.
Empresa jÃ¡ se especializou em criar flash mobs
Mas e se um flash mob Ã© formado e ninguÃ©m posta no YouTube, conta? Dificilmente. Principalmente para os publicitÃ¡rios que adotaram o modelo flash mob. Charlie Todd, ator e fundador do Improv Everwhere, disse: "Marcas sempre virÃ£o a mim achando que eu possa fornecer a eles centenas de atores para alguma ideia capenga de flash mob que eles tiveram, mas eu nunca usarei o meu mailing, meu site, Twitter, etc., para contratar participantes para o comercial de alguÃ©m". Mas Todd irÃ¡ dar consultoria para as empresas em suas campanhas do tipo flash mob, e, recentemente, ele lanÃ§ou o livro "Causando uma Cena".
Todd diz que muitas empresas plagiaram o modus operandi de seu grupo para propÃ³sitos comerciais. "Existem dÃºzias de exemplos de marcas usando nossas ideias ou, pelo menos, usando nossas tÃ¡ticas e do nosso estilo de marketing", afirmou.
Isso ficou evidente em uma terÃ§a-feira chuvosa de abril, quando mais de cem pessoas, carregando sombrinhas vermelhas se agruparam por volta do meio-dia na Times Square, comeÃ§aram a cantar e danÃ§ar em unÃssono. Enquanto eles danÃ§avam, cantavam uma mÃºsica, cuja letra pedia, ao final, que comessem na Arbyâ€™s (rede de fast food norte-americana).
As pessoas que passavam por lÃ¡ pararam e ficaram olhando, enquanto pegavam seus telefones para registrar o evento. Um telÃ£o mostrava fotos de sanduÃches de carne assada junto com a letra da mÃºsica.
Eles foram contratados pela Flash Mob America, uma firma que os co-fundadores Staci Lawrence e Conroe Brookes descrevem como "uma empresa de serviÃ§os de flash mob completa". O negÃ³cio comeÃ§ou em 2009 e garante ter encontrado um nicho crescente. "NÃ³s estamos, literalmente, fazendo intervalos para comer e dormir", diz Lawrence.
A empresa contrata cantores profissionais e amadores, danÃ§arinos e atores para participarem do que ela chama de "alegria atravÃ©s da surpresa". Eles tambÃ©m fornecem aos clientes coreÃ³grafos, produtores, filmagem e ediÃ§Ã£o. O comercial "The call for the Arby" pedia artistas nova-iorquinos ou turistas que estariam no meio do grupo de cantores. Eles entrariam e surpreenderiam o pÃºblico como se tivessem acabado de â€˜decidirâ€™ se juntar a eles e cantar. O pagamento: US$ 75.
Depois do comercial, os cantores comeÃ§aram a se dispersar, mas, na verdade, foram redirecionados para um estÃºdio para regravar a canÃ§Ã£o. Essa Ã© a espontaneidade.
Veja alguns flash mobs:
http://www.youtube.com/watch?v=SXh7JR9oKVE
http://www.youtube.com/watch?v=SXh7JR9oKVE
http://www.youtube.com/watch?v=1aSbKvm_mKA
Magazine - Alysia Santo - Traduzido por Ana Paula Siqueira - Fonte: O Tempo - 18/04/11.
VÃdeo (click nas letras em vermelho):
http://columbianewsservice.com/2011/04/flash-mobs-start-rehearsing-spontaneity/

MENSAGENS DE NOSSOS LEITORES E COLABORADORES

"Morreu Jose de Alencar 29/03/2011. VocÃªs precisam de 10 minutos para ver esta entrevista: http://www.youtube.com/watch?v=ZT-BOPO33MU. (ColaboraÃ§Ã£o: Waldeyr EstevÃ£o)" FM: Vale a pena conferir.

"Quanto vale uma inspiraÃ§Ã£o, ter persistÃªncia e para se capacitar... Quantos de nÃ³s nÃ£o terÃamos desistido? Confira! http://ca.news.yahoo.com/blogs/good-news/chinese-girl-no-fingers-one-hand-wows-piano-20110316-133233-487.html. Fonte: Francisco Lanna Leal. (ColaboraÃ§Ã£o: A.M.B.)" FM: LiÃ§Ã£o de vida.

INTERNET - GOOGLE TRADUZ FRASES DITAS AO MICROFONE
O novo recurso do Google Tradutor reconhece comando de voz. Por enquanto, a funÃ§Ã£o estÃ¡ disponÃvel sÃ³ em inglÃªs. Para usar o recurso, basta ir ao site e clicar no botÃ£o em forma de microfone. O serviÃ§o transcreverÃ¡ o que for dito, e a frase serÃ¡ traduzida para um dos idiomas disponÃveis.
Fonte: Folha de S.Paulo - 17/04/11.

PROGRAMA ELIMINA SPOILERS DE FILMES
Desenvolvido pela Universidade da VirgÃnia, nos EUA, o programa aplica o conteÃºdo de pÃ¡ginas da internet e identifica a presenÃ§a dos chamados spoilers - informaÃ§Ãµes que revelam o final de algum filme (tipo "o assassino Ã© o mordomo" ou "o cachorro morre no final"). Os spoilers podem entÃ£o ser bloqueados, evitando que a pessoa leia o que nÃ£o queria. Os criadores do software, que por enquanto sÃ³ funciona com textos em inglÃªs, pretendem oferecÃª-los a sites especializados em cinema.
SuperNovas - Fonte: Super Interessante - EdiÃ§Ã£o 290.
Universidade da VirgÃnia - http://www.virginia.edu/

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